Subestima a minha Inteligencia
Queria saber se pensa em mim
Tanto quanto eu penso em você
Queria saber se sente tanto a minha falta
Como eu sinto a sua
Sinto falta do seu cheiro
De olhar em seus lindos olhos azuis
De poder te abraçar e me sentir em casa
Sinto falta do calor do seu corpo
Sinto falta do seu sorriso
Sinto falta de tomar banho com você
Sinto falta de dormir no seu sofá
Sinto falta de ouvir com você as suas músicas horríveis
Sinto falta de vê-lo tocar guitarra
Sinto falta de dormir e acordar com você
Sinto falta das brincadeiras idiotas
Iury sinto falta de Tudo em você
Carta 26.09.17
O susto ( trecho de poesia de minha autoria )
Hoje me assombrei contigo,
Fiquei estatelado de espanto,
Quase morri solta a alma do corpo,
Louco alucinante, quase vacilante.
Olhei e pouco vi seu rosto
O que vi nao lembro parecia um vacuo.
Um vazio des-sonhado e tosco,
Como se dentro de ti fosse um buraco.
Nao me parecia no inicio
Que sua alma fosse tao escura,
Entao rebentou-se em mim o fragil anelo
Como rosa bela que com espinhos fura...
REVERÊNCIA
minha tristura
saúda a lágrima
e nesta usura
a vida é estima
na ternura
se em baixa ou em cima
saúdo a loucura...
no silêncio, um covil
solidão
tudo é funil
só amor é coração
e possível
com emoção...
O resto falível!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Caça à palavra
repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.
"Acho que depois de tanto refletir eu finalmente entendi que a minha maior prisão não é o meu quarto, e sim minha mente".
TEMPORAIS
Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão
São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão
Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais
INCAUTO
Minha santa ordem quase sem mãe
Que jamais permita com teus poderes
Carcomer as pétalas das tuas flores
Depois fingir infinitamente apiedado
Chorar copioso as tuas dores
Deixar borrar os aventais de giz
Mofar os rituais dentro do peito
Decompor as ferramentas de aprendiz
Tornar impuras as brandas mãos
Obsoletas inférteis comprometidas
As ideias discorridas dos ideais
Por negar-me a mim diante do espelho
Trincado de ingratidão
Não quero ser mais um, um aluno, um robô, minha corda está pendurada, minha arma está carregada, minha faca está apontada, para mim, estou desapontado comigo, e a escola não quer ensinar, sim avaliar, somente querem resultados, não aguento mais ser cobrado, eles me sufocam daqui e de lá, eu quero apenas descansar, será que é para a morte que tenho que apelar?
Falsa miragem, falsa alegria, alegria que instantânea, feito pelos outros, não por mim, preciso respirar, enxergar, este mar escuro está a me sufocar, não quero mas também quero me afogar, mano... o que penso não faço, o que faço não importa, eles não vêem seu esforço, mas quando verem seu pescoço marcado, vão se perguntar o que fizeram de errado? Rimando ou não, isso só é um desabafo.
Ouve minha voz no Céu negro de estrelas e racha a Terra desnuda de amor com tua partida repentina. Que tão louco ser, há de ter te chamado para o infinito, sabendo que ficaríamos todos órfãos da certeza de suas sábias e doces palavras? Tão audacioso tirar-te de perto dos meus protetores olhos já que não irei cessar a ira de minhas lamentações até que os meus próprios olhos se fechem para a eternidade.
Já dizia a minha mãe, a sábia Dona Cotinha: “Dinheiro ganho honestamente, sempre traz bem-estar e tranquilidade e, isso, é um pouco de felicidade; porém dinheiro que vem de atividades fraudulentas, sempre nos traz dissabores, não importa onde você esteja"!!!
Perdido
Eu te encontrei no maior descaso da minha vida
Eu estava perdido, sem nenhum sentido
Você abriu meus olhos e me mostrou o caminho
Caminho esse que eu não encontraria
Sem nenhum motivo você foi o meu alívio.
Náufrago
Estou naufragado em minha própria ambição
Ambição que me leva a loucura do estado mental
Não sei se vou conseguir continuar
Eu me sinto preparado para parti
Estou sozinho e eu não posso fugir.
O engano está presente
dentro do meu coração
Quando o amor desmoronou
eu decide viver a minha vida
Porque o meu amor próprio
me fez seguir em frente!
Shirlei Miriam de Souza
A PRIMEIRA POESIA
(12/10/2019)
Minha vida se conecta
Com a sua, neste vasto mundo!
E suplica por lábios teus que,
Nada pedi, só o sabor das manhãs.
Entro em exaustão, por conta da luz!
Uma luminosidade, vinda sei lá de onde,
Mas conduz os meus olhos até a noite.
Alma pertinente, viva, transparente,
Transferi os sintomas de amor,
Para os anos experimental de mim.
Hoje, se estabelece os dias...
Assim, as respostas da realidade,
Convidam a ver o sol e sentir a lua.
Numa loucura da primeira poesia,
Sustento todas as essências das outras.
Terminando com a lembrança dos mistérios,
Doravante, enraizado no coração eterno.
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