Sou uma Filha da Natureza

Cerca de 12638 frases e pensamentos: Sou uma Filha da Natureza

Nossa história sempre foi linda, e não importava o cenário, ela sempre foi única, e é dentro do seu pequeno abraço que me sinto especial, é seu sorriso que seca minhas lágrimas, é seu olhar que me acalma, é sua voz que me anima, é o seu silêncio que me encoraja, é a sua presença que me transforma.

Mamãe te ama para sempre!

Inserida por KarlaAquino

Conselhos para uma vida inteira. Suporte, ainda que pareça insuportável, pois é o persistir que lhe difere tanto da maioria, é o acreditar, o crer, que lhe faz mais forte, não se entregue ao torpor ou ao descontentamento, sua vida é melhor do que parece e pior aos olhos dos teus inimigos, que voam como fragatas ao redor dos peixes, tentando abocanhar qualquer deslize teu, amai com cautela, proteja-se dos seus pensamentos negativos e viverás como quem nasceu novamente, com toda graça e cautela da última chance, seja feliz, é uma obrigação! Te amo filho.

Inserida por GrazielaSterque

A Budiudiuca

Chegou no início da tarde e acomodou-se ali no último compartimento da minha prateleira que ficava encostada no meu tanque de lavar roupa. Sequer me pediu licença. Decerto já sabedora da minha paixão por seus iguais. Para ser mais exata, de minha enorme paixão por todas as criaturas do Uno.
A princípio arredia. Bastava que ela ouvisse minhas passadas para cair no mundo como se só a minha presença a colocasse em perigo real. À medida que eu fui me aproximando sem fazer barulho, pé ante pé, de mansinho, passinhos sonoros para não assustá-la, ela foi se assentando e aceitando a minha presença. Não me evitava mais. E eu, de minha parte tentava fazer o menor ruído possível ali na área de serviço. Não sacudia mais, depois de lavadas, minhas sacolas plásticas para não levantar suspeita de perigo na minha inquilina.
No entanto, ela só aceitava a mim. Bastava que chegasse visita para ela fugir em vôo disparado. E, assim, foi ficando, foi ficando e um belo dia ouviu-se o ruído denunciador da minha condição de avó. Haviam nascido dois.
Minha mãe com experiência na área sentenciou, assim os viu:
— São macho e fêmea.
— Por que sabe? Fiquei curiosa
— O macho é maior e mais forte.
Batizei-os de Leo e Léia.
O que mais me encantava naquela família era a dedicação total da recém-mamãe.
Saia logo cedo e após uma hora mais ou menos voltava com o papo cheio de comida para os filhotes. E ficava lá em cima deles esquentando-os, o restante do dia.
Porém, um dia, saiu e não voltou. Só comecei a me preocupar por volta do meio dia. Disse para minha mãe que aquilo não estava certo, ela havia abandonado os filhotes que ainda não voavam.
Eu olhava ao redor, em cima da casa, no arvoredo próximo e nada da mãe fujona.
Afligi-me com aquela traição e fui para a internet ver o que podia fazer. Que comida dar para os filhotes, enfim, eu tinha de suprir, como avó, a ausência da mãe desnaturada.
Encontrei, para meu espanto, vários relatos de abandono de ninhos pelas mamães rolinhas:
São ‘levianas’, pensei de pronto. Muito magoada e com um enorme dó dos dois pequerruchos despenados, considerei seguir um dos conselhos de um tratador de filhotes órfãos: mingau de fubá sem sal. Quando a papa ficou pronta minha mãe recomendou;
— Coloque bem perto deles, pois eles não vão deixar você pegá-los para colocar goela abaixo.
Assim que me aproximei qual não foi meu espanto quando eles assustados, ensaiaram um voo e caíram desajeitados no chão com grande estardalhaço e por mais que eu tentasse não conseguia pegá-los. Rápidos eles se escondiam entre as bacias e baldes e quando eu conseguia retirar o que me estorvava alcançá-los, eles pulavam para debaixo de outra vasilha. Ficamos lá nessa luta inglória muito tempo, até que desisti e deixei a comida no chão bem à mostra de seus olhares famintos assim que eles resolvessem sair do esconderijo, por conta da fome.
Sai para resolver uns problemas no banco e quando regressei encontrei a mãe andando pelo quintal, vagarosamente como se carregasse o peso do mundo.
Fiquei catatônica.
— Como assim, você não havia sumido?
Ela me olhou demoradamente e eu li naquele olhar a pergunta?
— O que você fez com meus filhotes?
— Eu tentei alimentá-los e eles fugiram, estão por aí debaixo das coisas. Respondi amargurada.
Ela ficou por ali muito tempo e nada de localizá-los. Então resolvi procurá-los para mostrar pra ela que eles estavam ali mesmo escondidos.
Não os localizando, chorei.
— Perdoe-me. Pedi aflita para a mãe. Será que você consegue me perdoar? Implorei para aquele olhar postado em mim doloridamente.
Após vários minutos ela desistiu e partiu. E eu fiquei remoendo a minha dor de haver interferido na didática de ensino da ave. Certamente ela saíra para dar aos filhotes a oportunidade de se virarem sozinhos. Era um meio de forçá-los a saírem para o primeiro vôo a demora do retorno.
Passei o restante do dia moída de remorso. Até pareceu-me que eu tinha declarado a terceira guerra mundial e estava à beira de acabar com toda a vida do planeta terra, tal era a minha dor.
À noitinha saí para dar mais uma olhadela em torno da extensa casa, comprida a perder de vista, e para minha surpresa, avistei o macho, em cima do telhado da cozinha, bem rente à cumeeira de separação com a sala de jantar. Gritei de alegria.
— Léo, você voltou pra vovó.
Ainda em estado de êxtase supliquei esperançosa.
São Francisco de Assis, protetor dos animais, me ajude a encontrar a Leia.
Ele me atendeu prontamente. Léia saiu debaixo do tanque dando saltinhos miúdos, sinal da sua fraqueza por falta de alimentos. Consegui pegá-la desta vez e depois de alimentá-la com uma pequena colher boca a baixo, joguei-a para cima em direção ao telhado. Ela ensaiou um meio voo e parou em cima da casa.
— Léo, cuide da sua irmã até sua mãe voltar, por favor, querido.
Eu tinha certeza que a Budiudiuca voltaria para resgatar os filhos, e ali em cima do telhado era mais fácil avistá-los.
De vez em quando eu saia ao terreiro para ver como eles estavam se saindo. Lá pelas tantas da noite, não conseguindo dormir, voltei ao terreiro e fiquei demasiadamente comovida: eles estavam tão próximos um do outro como se tentassem suprir um pro outro a falta da mamãe.
— São Francisco, por que a Budiudiuca ainda não veio cuidar deles? Perdoe-me a insistência, mas eu preciso que ela volte, a culpa foi minha. Ou então faça com eles arrisquem um voo e sejam vitoriosos.
Fui dormir depois da minha oração muito esperançosa, tenho muita fé no Santo protetor dos meninos irracionais (ou não)? Confesso que ainda alimento muitas dúvidas a esse respeito. Acho que eles pensam e amam como nós humanos, só não desenvolveram a linguagem de palavras.
Ao acordar, corri para vê-los e fui presenteada com uma maravilhosa surpresa: no ninho, que eu não tinha tido a coragem de desfazê-lo, encontravam-se mãe e filha. Ela aconchegada debaixo das asas, só se via a sua pequena cabecinha. A mãe me olhava fixamente. Chorei desta vez de alegria.
— Eu te amo São Francisco. Preciso dizer que beijo teus pés e tua boca, se puder, claro.
Léo não estava lá. Mas a mãe me olhou tão calmamente que eu compreendi o que ela me dizia.
— Meu filho agora é dono do espaço, ele se foi.
Corri a contar para minha mãe que sentenciou:
—Léo voltará, fique tranquila.
Minha irmã não concordou.
— É claro que não volta, ele é novo e não tem noção de rumo, de espaço. Ele se foi pra sempre.
Nós três, eu e as duas aves fêmeas, ficamos num namoro demorado e apaixonado durante a manhã toda. De vez em quando eu ia vê-las e lá no meio do dia em um dos meus regressos no quintal, não as vi, elas não estavam mais lá.
— Foram embora. Nunca mais vou ver nenhum dos três. Fiquei aliviada e feliz pelo desfecho, só que eu teria uma alegria ainda maior...
À tardezinha, fui recolher minhas roupas que já haviam secado e me deparei com a cena mais bela de toda a minha vida. Estavam os três em cima do telhado e em vôos curtos e rápidos, mas numa bela coreografia ensaiada.
Estão se despedindo de mim. Tive a certeza disso e gritei.
—Sejam felizes e se cuidem. O céu é o limite. Amo vocês do fundo do meu coração.
Decorridos três dias, ela voltou passeando pelo chão, deu a volta no quintal todo e de vez em quando me olhava.
— Desmamei-os. Eles agora são donos de suas vidas.
No dia seguinte, apareceu com um galho no bico. Eu a toquei desta vez.
— Vamos nos mudar pequena, não posso deixar a prateleira pra você. Procure outro lugar pro seu ninho, me perdoe.
No dia mudança, eu fiquei pra trás aguardando o caminhão enquanto eles colocavam a mobília no baú e então, ela chegou.
Ficou em cima do muro do outro lado da rua, andando de um lado para o outro, parava e me olhava, muitos, muitos minutos.
— Vou sentir muita saudade Budiudiuca. Acho que desta vez não nos veremos mais. Você não saberá pra casa eu fui e eu não tenho como te levar não é mesmo?
Ela veio para a árvore defronte a casa e pousou no galho mais baixo. Ficou lá até o caminhão sair.
— Meu coração é seu, pequerrucha.
O caminhão foi embora e eu saí, também, olhando pra trás. Ela ficou lá no galho quieta como se com isso fizesse com que eu mudasse de idéia de partir.
Embora, talvez ninguém acredite nisso, eu posso provar. Minha mãe e minha irmã são testemunhas vivas desse meu caso de amor.
Depois de vários meses na residência nova, minha mãe me chamou.
— Vem ver quem está aqui.
Minha amada filha Budiudiuca e seu companheiro. Eu soube assim que a vi. Meu coração a reconheceu. Eles estavam em cima do muro nos fundos da casa e fui lá conversar com ela.
— Minha casa é muito pequena agora e a prateira está cheia de louças que não couberam na cozinha minúscula. Não tem espaço pro seu ninho aqui, mas você tem um vasto mundo pra isso e não ficará com raiva da mamãe, não é mesmo?
Após alguns minutos eles se foram, mas de vez em quando ela volta e o nosso namoro de mãe e filha continua.

Inserida por elenimariana

A adolescente rebelde, que reclama da mãe. — Personagem freqüente em minhas viagens, ela vai contando toda sua intimidade, não só para seus amigos, mas para todo o ônibus (exceto para os que estão de fone). Diz, e aqui cito suas próprias palavras, que a mãe é “caluniosa”. Acusa a progenitora de ter feito uma festa lindíssima de quinze anos para ela, a filha, somente para se gabar perante a família. Chega ao hediondo de, com a voz esganiçada, levantar a única suspeita que não se levanta a mulher alguma: a da infidelidade. E 'contra' o próprio pai! [...]
São todas iguais: brancas, magras, de nariz afilado e cabelos lisos. Casará aos vinte e três, após um namoro de cinco anos, e não derramará uma lágrima sequer sobre o corpo daquela que lhe deu a vida.

Inserida por profvaler14

Para Isa a Bella...
(Nilo Ribeiro)

Meu coração está entrecortado
por viver um fato inusitado,
minha filha foi à escolinha
após soprar a sua 4ª velinha,
me senti um pai assustado

o que se sente
ao deixar aquele pingo de gente
em um lugar bem diferente
é de doer,
faz sofrer

à porta da escola,
a despedida me consola,

- "papai depois venha me buscar,
porque muitos beijos quero lhe dar,
e Deus vai nos abençoar"

ali está minha vida
na filha querida,
como posso viver
sem meu lindo bebê,
sem amar você...???

no meu coração há uma janela
de onde vejo minha filha Bella,
minha querida Isabella

Deus que é luz,
ao bom caminho lhe conduz,
tenha paz em seu coração,
é para você minha oração

Isabella...!!!
a filha,
a família,
a santa,
a esperança...

Inserida por NILOCRIBEIRO

Fecho os olhos sem dormir

Ouvindo a vida lá fora

Sentindo que ela não faz parte de mim

Passo dias sem sorrir

aqui ainda não é o meu lugar

Sou uma filha sem pátria

Acreditando na dor que sinto

Fazendo tudo para errar

Desistindo do amor

Insistindo nessa dor

Desprezo o calor

Cruzo os braços diante ao abraço

Viro o rosto para o beijo da morte

Me cansei do carinho invisível

Não encontrei a tal outra metade

E quanto mais fundo penetro em mim

Maior parece o vazio

A hipocrisia me alimenta

Como se me aproximasse do fim.

Inserida por irisalves

Ser pai de menina é se apaixonar pela mesma mulher todos os dias, mesmo estando longe! ❤️

Inserida por Lozinho

Esses teus olhos, profundamente me lendo, percebendo em mim cada movimento, cada gesto, cada palavra.
Esses teus olhos, que quando choram derrama rios de lágrimas sinceras, lágrimas verdadeiras.
Esses teus olhos são o motivo pelo qual eu acordo toda manhã
Esses teus olhos, esses teus olhos, filha.
Esses teus olhos...
Te amo!

Inserida por elivelton_macedo_ii

Enquanto eu te balanço na rede e sua mãe lava as louças do café, tento escrever e descrever todos os meus sinceros sentimentos, que por mais que eu tente, nunca irão transmitir, todo e imensurável amor que sinto por você.
Minha filha!

Inserida por elivelton_macedo_ii

" Sou a sua canção de Amor, mais bonita..."

Inserida por hevelynvillani

FINITO - À Mariana.

Da janela do meu quarto, entendo ser finito
Além do céu cinzento, um inerte monolito
E nada estanca a lágrima corrente no meu rosto
Tempo parado, pela dor que sinto e trago tão aflito

A vontade de esquecer, nunca esteve comigo
E se tentei estar atento, foi só pra ter contigo
Os bons intentos preservados nos momentos de um sonho
Mas da janela do meu quarto, um retrato do meu grito

Queria só te ver
Pra talvez compreender
O que não cabe mais em mim
Queria só viver
O tanto a mais pra ver
O que não cabe mais em mim
De amor

Inserida por RaymeSoares

E da palavra paterna se fará eterna, toda vez que minha boca falar. O meu verdadeiro, eu te amo sempre teu será. Filha mais que amada, minha Laura.

Inserida por Alison_Silva

Filhos, o bem mais precioso que Deus confia aos nossos cuidados.

Inserida por rodrigopipa

Com a alma quieta
Pensamentos vagando
Vou navegando
na pureza dos meus
versos ou
na inquietude
dos meus insanos.

Poeta ...
Por vezes
intensa
inquieta e
avessa
Filha da lua
e do carbono
Escrava fiel dos sonhos
ventanias e devaneios .
Assim sou !

Mas inda que lá fora
meus olhos
não enxerguem
a vastidão do que seja
perfeito , manso ou bonito ...

Aqui dentro
serena e silente
Consigo desenhar
meu próprio paraíso !

Inserida por Paulamonteiro

Ser...

Ser-humano
Ser imperfeito
Ser incompleto
Ser carente
Ser incompreendido
Ser apaixonado
Ser amado
Ser correspondido
Ser abandonado
Ser confuso
Ser compreensivo
Ser egoísta
Se ciumento
Ser amavel
Ser solidário
Ser completo
Ser abençoado
Ser iluminado
Ser aprendiz
Ser ensinador
Ser caloroso
Ser ancioso
Ser impaciente
Ser capaz
Ser honesto
Ser irmão
Ser amante
Ser amado
Ser próximo
Ser coerente
Ser sutil
Ser constante
Ser presente
Ser conquistado
Ser conquistador
Ser vitorioso
Ser tudo
Ser bom
Ser certo
Ser pai
Ser mãe
Ser filho
Ser filha
Ser amor
Ser sempre...
17.02.2015.

Inserida por sandraodj

Nunca ter sido um pai ou uma mãe faltosos não quer dizer que vocês não sejam ou que não serão um dia.
A vigilância é para sempre, e ainda assim poderá não ser suficiente.

Inserida por fernandoguifer

Todos nascemos com o HD zerado, pois é como se fôssemos um computador novo que ainda não tem qualquer programa instalado. Ao longo da vida, portanto, é papel dos pais acrescentar programas para moldar a "máquina" de acordo com os valores que acharem mais adequados.

Inserida por fernandoguifer

Quando bebê ou criança, a personalidade, as características, os valores, os erros ou os acertos devem SIM estar sob os olhares dos pais, que não devem, sob nenhuma hipótese, terceirizar essa responsabilidade ou permitir que "vizinhos" tomem para si a criação de seu filho.

Inserida por fernandoguifer

A Peneira do Tempo

Agudas lembranças: cheiros de ruas, praças, marés, brinquedos.
Lembrança de ter sido herói, filho, menino-pai e pai-menino, é o que fica
Pra ter teu passo, pra andar junto e, sendo feliz, não pousar. Fortalecem-se as asas
O tempo não deixa esmaecer o que houve de significância, cravando nos atos
As nossas graças, a nossa infância e a nossa maturidade
Porque na peneira do tempo nem turvo, nem maldade
Revele-se infinitamente, resplandecentemente, felicidade

Sobre Juliana.

Inserida por RaymeSoares

Procurei por muitos amores e encontrei em você o maior deles.

Inserida por paulo_seixas