Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos
A verdadeira essência das pessoas está em seu modo único de ser... Portanto não se compare, não se sinta mal por pessoas que falam sem ao menos te conhecer, seja transparente. E quando olhar para o lado verá que as pessoas que lá estiverem, serão as que realmente te amam, por você ser exatamente como é!
As 5 coisas coisas que uma mulher deve ter!
2ª - Toda mulher deve ter seu diferencial, não queira ser igual as outras, queira ser diferente!
Vai ser no peso, ou querem dar uma olhada no cardápio? - perguntou a cafetina à porta de seu estabelecimento.
Eu nao sinto mais vontade de dormir e sonhar, porque minha vida acordado e ao seu lado te amando já é melhor do que qualquer sonho que eu possa ter.
Prefiro viver apenas mais um minuto ao seu lado e morrer, do que ter mais cem anos de vida sem você.
Faça de contas que ela está
Entre em seu quarto
E abra a janela
Está um dia lindo
Faça de contas que ela está
Ela já se levantou
Se vestiu, foi para a rua
Na hora do almoço ela volta...
Ela pegou suas coisas
Penteou os cabelos
e foi para o lugar combinado
Esperar a van que a leva para a faculdade
Acho que mais ou menos à essa hora
Ela deva estar no intervalo
Conversando animada com as amigas
Ou tirando fotos no celular
Já é tarde
E ela deve estar dormindo
Seu quarto não é vazio
Seu leito não é frio
Seu corpo não jaz noutro lugar
Ela dorme abraçada ao travesseiro
Faça de contas que a ouviu se levantar
Que ouviu seus passos na cozinha
Deve ter sentido sede
Por algo salgado que comeu antes de ir dormir...
Parece que está tocando sua música favorita
E você até pode imaginar ela dançando
Fazendo pose em frente do espelho
Olha, ela está se arrumando
Vai à uma festa com seu namorado
Ele deve estar tão bonito
E ter exagerado no perfume ou no gel de cabelo
Acene, diga boa noite
Peça que volte logo
que se cuide
E não se esqueça de dizer que a ama
E que sempre vai amar...
Faça de contas que ela está aqui
Faça de contas que ela vai estar para sempre
E assim vai ser mais fácil
Suportar a sua ausência...
( para Márcia Couto )
Eu estava só
E vi o seu rosto
Achei bonito aquele rosto
Perdido numa multidão
de outros rostos...
De repente
O seu rosto falou
E eu prestei atenção
E o seu rosto
Fez a multidão sumir...
Pra ser feliz você tem que fazer o que o seu coração se sente em paz, se sente bem, tranquilo e acima de tudo desapegado. E onde sua felicidade está, seja na pessoa ou no lugar, é onde você deve ir... A felicidade verdadeira é rara, só quem sabe fazer bem suas escolhas sabe vai desfrutar da felicidade verdadeira!!!
“Faz tanto tempo que eu não te vejo, ainda ouço a sua voz… Tenho as suas cartas procuro seu sorriso, e sinto falta de nós dois. Falar baixinho é coisa de quem tá com medo, ou tem segredo. Eu preciso te contar que a noite nem disfarça, sente falta de nós dois. A lua me perguntou cadê você, pra onde foi o meu amor? Aonde está você, o sonho que sonhei? Preciso te dizer, te amo! Eu quero te encontrar agora, eu estou sentindo tanta falta. Só quero te amar, mais nada
Goste de você a cada dia,
Sempre.
Goste do seu corpo,
Goste da sua voz,Goste dos seus silêncios...
Ame até aquilo que lhe doi...
Goste do seu próprio jeito de existir!
Afinal de contas,
Se Deus teve tanto trabalho em criar você,
é porque sua pessoa vale apena!
Se cada sorriso fosse igual ao seu
O mundo seria muito mais bonito.
Se cada olhar fosse igual ao meu
O mundo seria mais colorido.
Se cada casal fosse do jeito que a gente é
O mundo seria mais feliz
E se tudo isso fosse mentira
Eu tornaria realidade, com você.
B.
Não adianta você querer desistir agora do seu sentimento, pois ele já tomou conta do seu coração e fácil será mentir para você mesma, agora difícil será mentir para o seu coração.
Sonho de um domingo só meu e seu. Simples, mas completo.
Simples por ser como os meus, e completo por ter você e eu.
Entre o céu,e entre o mar
Resolvi me apaixonar
Bem na noite de luar
O luar estava lindo
O seus olhos a brilhar
Sua boca ela é tao linda
Que me fas querer beijar
Sua pele tão macia
Que me fas querer tocar
Com você eu quero estar
Sempre que eu acordar
Quero poder lhe mostrar
Toda manha ao acordar
O quanto posso te amar!!!
Magister in libris
O escritor é, por definição de sua própria ocupação, do seu próprio fazer, um praticante do magistério. Desempenha essas duas ocupações de maneira tão complementar que é comum observar, em obras literárias, a presença de mestres-personagens. De certa maneira, uma espécie de projeção, em muitos casos. Arnaldo Niskier, por exemplo, é um professor na vocação e um escritor na convicção. Um papel que Gabriela Mistral assumiu, na vida e na arte, com maestria - para usar uma licença poética.
Alguns professores são quase icônicos, na literatura. A professora no magistral conto de Lygia Fagundes Telles, em "Papoulas em feltro negro", por exemplo. Todo o seu caráter e a sua dedicação profissional nos são apresentados pela narradora, perdida nas suas memórias e questionamentos de mocinha insegura. Mas há outra professora, na literatura brasileira, que chama a atenção, principalmente pelo que foi impedida de realizar.
No denso romance "São Bernardo", Graciliano Ramos põe o personagem Paulo Honório a narrar a sua vida em perspectiva. Começou a vida como guia de cego e, à custa de desonestidade e de uma solidão absoluta, torna-se o dono da Fazenda São Bernardo. A obra trata, por vias tortas, de felicidade. Justamente pelo oposto. Paulo Honório é um homem infeliz. A certa altura da vida ele só queria um herdeiro, e acaba escolhendo, para exercer o papel de mãe, a loura professora Madalena. O fazendeiro sombrio imagina poder subjugar Madalena, mas a moça tem os apanágios da profissão: é solidária, humanitária, e caridosa. Ela não concorda com a exploração a que o marido submete os empregados, humilhando-os pela força e pela opressão financeira. Madalena nunca se rendeu à dominação de Paulo Honório, a tal ponto que prefere a morte a colaborar com a posição desumana do marido. Este, no fim da vida, ao lembrar a perda da mulher que amava, mas que não respeitava, diria: "A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste." E isto era o que Madalena, a professora tinha de sobra: alma.
Madalena viveu como professora. E, a despeito de ter sido uma personagem criada em 1934, traz os fundamentos da pedagogia contemporânea. Ensinou pelo exemplo, estudou, buscou, contestou. Superou as vicissitudes pela transcendência simbólica da morte. E deixou legado, mesmo a pessoas que não foram formalmente aprendizes seus. Tanto que, depois de sua morte, os empregados assumem a sua posição revolucionária e vão abandonar Paulo Honório, que enfim enfrenta a decadência, ele que não aprendeu a viver. Não conheceu o prazer de aprender.
Cecília Meirelles, ela também uma professora nos escritos, sintetizou numa frase o pensamento da moderna pedagogia: "Ensinar é acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação - mas por uma contemplação poética afetuosa e participante."
E voltamos ao princípio basilar do magistério na literatura. O escritor e o professor trabalham com três premissas: afeto, solidariedade e compreensão. Há muitas formas de desenvolver conhecimento, mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor. A educação se realiza na sala de aula, em casa, na rua, em qualquer lugar onde haja convívio, principalmente quando se consegue fazer a intertextualidade das cenas da vida com as cenas trabalhadas na literatura. Os professores do cotidiano têm desafios enormes. Têm de conhecer a matéria que terão de trabalhar com maestria e inovação. Isto porque o aluno mudou e já não aceita ser a parte passiva da relação ensino-aprendizagem. Os alunos estão mais inquietos e menos concentrados. O desafio, assim, é ser um problematizador, não um facilitador do processo de aprendizagem. Mas, além da nova didática, o professor precisa de outro conhecimento - o conjunto dos sonhos, aspirações, traumas e bloqueios do seu aluno.
O professor disputa com a família desagregada, que não educa e que muitas vezes nem tem essa preocupação. Eis que educar não é fácil; mas é um trabalho que, bem feito, dignifica.
Há premissas indispensáveis que devem ser observadas pelo professor: o aluno não é mau, embora possa ser ou estar disperso ou indisciplinado; o aluno não é uma tabula rasa; o conhecimento é prazeroso. Ele, o professor, é o líder desse processo. Seja nas páginas da literatura, nas ruas ou nas salas de aula deste gigantesco Brasil. Nossa homenagem aos mestres de ontem, de hoje e de sempre. Oxalá o Brasil volte a valorizar seus professores. A geração que virá depois agradece.
(Artigo publicado no Jornal de Letras, edição de novembro de 2007)
Adeus Chico.
Chico recebeu um aviso
convite do Menestrel
pra que o brilho do seu sorriso
Venha iluminar o céu.
Por uma educação poética
Em seu poema "Belo Belo", publicado na obra Lira dos cinqüent'anos, o poeta Manuel Bandeira dispara: "Não quero amar,/Não quero ser amado./Não quero combater,/Não quero ser soldado/. - Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples/. Por meio do discurso dessa autoridade incontestável da seara das letras, impregnado de uma sabedoria que a maioria de nós busca alcançar, nos sentimos propensos a refletir sobre a grandeza existente nas coisas singelas e a forma como elas conduzem nossos corações e mentes para o caminho do que é realmente importante à existência humana. Possibilitar essa visão apurada da vida é contribuir para o entendimento de que a felicidade é composta pelas ações e sensações presentes nas coisas mais corriqueiras. Esse aprendizado deve ser, ou pelo menos deveria, um dos objetivos primeiros da educação. Nas disciplinas do currículo regular, na abordagem dos temas transversais, nas numerosas atividades que devem configurar o ano letivo das escolas - semanas culturais, gincanas, passeios, comemorações cívicas -, é necessário que os educadores propiciem aos seus aprendizes a consciência do que é o bem, o bom e o belo. Até porque essa tríade, capaz de dotar o espírito e a mente humana do viço e da energia essenciais à edificação de ideais nobres, cria um círculo virtuoso fundamental à convivência social pacífica, ao desenvolvimento do caráter ético e ao fortalecimento de valores como: honestidade, lealdade, respeito, civilidade, fraternidade, solidariedade e senso de justiça. Essas e tantas outras percepções e virtudes provêm do aprendizado adquirido na família e também das influências recebidas pelo meio. É aí que entra o papel da escola e o trabalho sensível dos educadores. Mestres são também maestros. Regentes cuja missão é ensinar aos músicos/aprendizes a ler as partituras da vida equilibrando razão e emoção, competência técnica e amor. Para isso, há que se despertar os educandos para o singelo, para a verdade e para a beleza essencial de todas as coisas. Em seus versos irretocáveis, Manuel Bandeira sintetiza parte dos conceitos filosóficos descritos por Platão a respeito do belo, tanto em seu texto Fedro, quanto em República. No primeiro, o filósofo nos diz: " (...) na beleza e no amor que ela suscita, o homem encontra o ponto de partida para a recordação ou a contemplação das substâncias ideais". Já em sua República, Platão compara o bem ao Sol, que dá aos objetos não apenas a possibilidade de serem vistos, como também a de serem gerados, de crescerem e de nutrir-se. O pensamento filosófico e a poesia não oferecem mapas ou guias para a felicidade. Muito melhor do que isso, apontam caminhos para que possamos ter o prazer de encontrá-la pelos nossos próprios esforços. Assim deve ocorrer também com a educação, cujo compromisso maior precisa ser o de proporcionar escolhas, opções de rota, além de fornecer aos seres em formação os instrumentos básicos para as suas jornadas pessoais. Mestres e aprendizes têm de compartilhar a fascinante aventura da troca e da descoberta, de modo que, juntos, ampliem a capacidade de olhar as paisagens da vida com os olhos de ver... Carlos Drummond de Andrade - outro mestre sagrado da poesia - já falava sobre isso em seu belíssimo poema "A flor e a náusea", do livro A rosa do povo: "Uma flor nasceu na rua!/(...)Uma flor ainda desbotada/ilude a polícia, rompe o asfalto./Façam completo silêncio, paralisem os negócios,/garanto que uma flor nasceu./(...)É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio/." Essa visão privilegiada dos poeta, dos grandes visionários e filósofos tem de estar no cerne das propostas educacionais. Seja nas instituições de ensino superior, seja nas escolas da rede pública ou privada, nos colégios da periferia, quiosques, cabanas e ocas em que a educação transcende as carências de infra-estrutura física e material e se dá por meio do altruísmo de milhares de mestres que habitam os mais variados rincões do País.... É preciso utilizar uma pedagogia que revele o bom, o bem e o belo em sua essência primeva. No ensaio "Inquietudes na poesia de Drummond", do livro Vários Escritos, o professor Antonio Candido discorre sobre o que chama de "função redentora da poesia". É esse o alerta e o norte necessário à educação de excelência. No dia-a-dia da sala de aula, no vaivém do processo ensino-aprendizagem, no ritmo alucinante da busca pelo saber, é necessário encontrar um tempo para ler, reler e resgatar, enfim, os dizeres dos grandes filósofos e poetas, de modo que possamos nos educar e educar aos demais para olhar o asfalto e, ainda assim, poder enxergar a flor.
Publicado na Folha de S. Paulo
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