Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
Dessa vez quem
por aqui vai cantar
a Toada sou eu,
Para te colocar
bem solto para dançar
a Dança do Pinicapau,
Você daqui para frente
não vai mais esquecer,
vai adorar e nunca
mais vai querer parar.
Nas mãos do Maracatu
dos nossos destinos
sou o poético Agogô
feito para reunir o povo
de nosso Amado Senhor,
e assim quem sabe trazer
para perto o seu amor.
Na sua pele quero ser
a poética Wanglo tatuada,
no coração e na sua
mente sou eu a sua amada.
De nós só espero mesmo
o mútuo compromisso
em manter viva a chama
do nosso encantamento.
Merecemos sempre o melhor
da vida e da glória do amor,
porque de nós temos o pendor.
Não haverá nada que irá
nos impedir porque tudo
o quê vem por aí irá nos encaixar.
Não travo guerras,
não embalo desafios,
tampouco sou Musa,
e sim apenas anseios
de um Doce Novembro
que se possa celebrar
o florescimento
do Angico-vermelho.
Desta nossa absoluta Grande Pátria
para a nossa amorosa Pátria Grande,
Sou a aquela que é feita da poesia
universal para as três Américas.
Celestial é este solo que abriga
o Ipê-Amarelo que é Sol terrenal
que o Universo perene sempre rege,
e a inspiração Sul Global ergue.
Nasci de origem ancestral Bororó,
Ameríndia que hoje é Brasileira,
assim sou eu: queira ou não queira.
É profunda e extensa é a conexão
que tenho nas veias com este chão;
e Latino-americana é a minha Nação.
Sei que sou a dama
das tuas doidas fantasias
mais picantes e divertidas,
Nas tuas mãos serei
absoluta mais do que
uma obra prima de da Vinci,
Sou convencida que és
a maior prova de que o amor existe.
Temos mais de pássaros
do que nós imaginamos,
Assumo que não sou
diferente de um Alma-de-Mestre,
Quando está Sol nem
que seja espiritualmente
voo para o mar,
E quando vem a tempestade
fico com os meus pés na terra,
Assim tem sido o meu voo de poeta,
é o que dizem aqueles
que se veem como pescadores.
Na Atô do destino
sou a oração
do Malê encarnada
para que nada
desapareça com a memória
ancestral que por
alguns continua injustiçada.
Sem perceber
sou o próprio Mamulengo,
sou que nem Babau
com o bloco na rua
com a minha cara de pau
para mostrar o quê
eu quero é porque
você também está querendo.
Neste Bambaquerê
no início da Tirana
decidi ter você,
Sou um coração
que ama,
E qualquer gesto
teu uma pele que gama.
De todas as versões que já fui, a que sou hoje é a que mais me inspira. Não porque tudo esteja no lugar, mas porque finalmente estou. Aprendi que os recomeços nem sempre fazem barulho. Às vezes, eles surgem em momentos corajosos, como dizer "não" quando antes me anulava. Como não mendigar o que mereço receber por inteiro. Vamos aprendendo a permanecer somente onde nossa presença é valorizada, nos sentindo em casa, onde nos acolhem com boas intenções. E perdendo a necessidade de impressionar quem não enxerga a nossa essência. Hoje, sou o meu próprio abrigo. Sou a calma depois do vendaval, a certeza da minha força depois de tudo que passei. E não é que tudo esteja perfeito. Mas agora não fujo das imperfeições, eu as acolho, pois sei que fazem parte da vida. Eu me olho com honestidade. Me cuido com intenção. Posso dizer que a minha versão atual é a mais resiliente depois de tudo que aconteceu.
Sou o pedaço de uma saudade
Uma gota de algumas lagrimas
Um conforto pós confrontos
Eu sou a composição de tudo que
me decompos
O quadro, não suas tintas.
O amor, não suas vítimas
Jamais escrevi ou escreverei
uma carta ao General
porque sou estrangeira,
quem o prendeu injustamente
é partidário do absurdo:
Para que não haja mais
nenhum novo abuso
resolvi que nunca com
ele irei me comunicar,...
Por isso escrevo épicos
poemas da minha total
responsabilidade
para que da tropa,
de civis e dele como
preso de consciência
ninguém se esqueça;
E sem seletividade
alguém a mão à cada
um deles estenda,
do nada resolvi ser
voz para clamar,...
O General foi preso no dia
treze de março do ano
de dois mil e dezoito,
no meio de uma reunião pacífica,
de uma mentira ele tem sido
há mais de dois anos vítima,
não teve acesso ao sol da justiça,
No meio desta pandemia
ninguém sabe como ele está
na prisão em Fuerte Tiuna
que não deixam mais a comida,
roupas limpasà ele entregar,
só água de vez em quando pode entrar,
e assim tenho sido voz a reclamar...
Desde este distante
e meu enfadonho
isolamento social
sou testemunha
ainda viva
de um toque de
recolher na Bolívia
sem nenhum
auxílio alimentar,...
Onde falta bravura
sobra covardia,
o Exército que
ao povo deveria
proteger se colocou
em enfrentamento
na fronteira em Pisiga;
Os abusos contra
a filha mais
frágil de Bolívar
só aumentam todo dia,
há repressão até
para quem ao povo
tenta dar comida,
Abram as páginas
dos jornais e vão
ver que não é mentira,...
Falo por humanidade,
sobre o quê um
vírus foi capaz
de mostrar quem é
gente de verdade;
na pele sinto a dor
daqueles que não
deixam regressar
e dos que foram
surpreendidos e tiveram
a expectativa traída
por todo o lugar
onde deveriam amparar;
Sofrendo por tudo
o quê se passa
nesta Abya Yala,
só não vejo sinais
de vida há mais
de três semanas
da tropa e do General
que está aprisionado
injustamente há
mais de dois anos
por uma grande
miséria existencial
de quem não quer
se reconciliar
e conhecida desgraça.
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