Sou Igual a minha Irma
Não sou o que deveria ser-sim,quão imperfeito e falho!
Não sou o que desejo ser-detesto o que é mal e quero me apegar ao
que é bom!Não sou o que espero ser- em breve- em breve me
despirei da mortalidade e, com ela, de todo pecado e imperfeição.
No entanto, embora eu não seja o que deveria ser, nem o que desejo ser,
nem o que quero ser, posso dizer verdadeiramente:Não sou o que era antes-um escravo do pecado e de Satanás.
Posso me unir de coração com o apóstolo
e reconhecer: "Pela graça de Deus, eu sou o que sou".
Sou eu e você, e todos aqueles dias. Aquelas promessas, aqueles sorrisos. Os seus sorrisos doces e tua alma pura. Era aquela rede, aquela música, aquela cama, o som do mar e a praia. E os figurantes em volta, todas aquelas pessoas ofuscadas pela tua beleza, nenhuma delas me importava. Só você. Éramos nós e agora só restou o vazio. A rede vazia, a praia vazia. Eu.
...E eu me pergunto o que é que eu sou, vai ver eu não sou mesmo nada.
E eu me pergunto o que é que eu fiz, vai ver eu não fiz mesmo nada...
Eu penso tanto em desistir, mas afinal, não ganhei nada.
Não sei se sou fraco, ilimitado e medroso, porque não sei até onde posso ser forte, até onde vai o meu limite e nem até onde vai minha coragem.
Não me resumas a consoantes e vogais
Não sou enigma,nem mistério
Sou um pouco mais que qualquer palavra
ou sussurro possa exprimir
Só eu, sei de mim
o outro, jamais
Eu sou composto de luz e trevas; não existe meios termos. Ou brilho ou não brilho, as meias estações em mim tem pouca duração!.
FAVELÁRIO NACIONAL
Quem sou eu para te cantar, favela,
Que cantas em mim e para ninguém
a noite inteira de sexta-feira
e a noite inteira de sábado
E nos desconheces, como igualmente não te conhecemos?
Sei apenas do teu mau cheiro:
Baixou em mim na viração,
direto, rápido, telegrama nasal
anunciando morte... melhor, tua vida.
...
Aqui só vive gente, bicho nenhum
tem essa coragem.
...
Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte
Na coxa flava do Rio de Janeiro.
Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver
nem de tua manha nem de teu olhar.
Medo de que sintas como sou culpado
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade.
Custa ser irmão,
custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
da justa igualdade.
Somos desiguais
e queremos ser
sempre desiguais.
E queremos ser
bonzinhos benévolos
comedidamente
sociologicamente
mui bem comportados.
Mas, favela, ciao,
que este nosso papo
está ficando tão desagradável.
vês que perdi o tom e a empáfia do começo?
...
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Natureza...
Há dias que sou assim,
escrevo somente nas entrelinhas
porque a poesia por onde ando
é a natureza quem digita
e fica tão bonita
que seria pecado escrever ali.
by/erotildes vittoria
Sou errôneo.
E só porque eu cai de joelhos
Não significa que o eu verdadeiro
Irá manchar de sangue esse chão.
E só porque eu sofro calado
Não significa que apaguei o passado
Do meu retalhado coração.
Sou simples, mas sou verdadeiro
De tão pouco meu ser é herdeiro
Mas carrego a saudade e a solidão.
Sou errôneo, mas sei pra onde ir
Meus amigos não me deixam cair
Afinal, os verdadeiros eu sei quem são.
Torto, sem jeito.
Uma nuvem que pode passar.
Sou tristeza versos solidão. Um meio pedaço de melancolia. Um meio todo de você.
Desculpa pelas vezes difíceis, mas e se tudo for pior? Se sou parte de lado ou outro, qualquer.
Nem toda essa parte de mãos me via em tudo. Tem que ser assim, meio partido. Meio errado.
RISADAS...
Talvez eu seja mesmo um louco sonhador...mas eu existo, grito e sinto dor!
Sou diferente de muitos que vegetam, ficam em silencioso e mascaram suas dores com falsos sorrisos, e como heróis covardes não sabem o que é o verdadeiro amor, amor pelo próximo, e não amar somente os próximos que estão a lhe falsamente servir...
Nene Policia
Não estou preparada para o futuro, não estou pronta para escolhas, ainda sou uma frágil criança que chora a noite, e implora por colo! Ainda sou pequena demais, para tomar decisões!
Eu sou estranha, só consigo sentir algo quando sou desprezada, quando tenho atenção, não sinto nada.
Sou marginal da vida
Filho de dois loucos que deram certo
Projeto mal feito que ainda vive
Em meio aos torvos desta geração
Sou máquina de escrever sem algumas teclas
Ando curvo com a coluna ereta
Filho de deus
Corrompido pelo pecado
Sou dívida que não se paga com dinheiro
Suspiro frente à nefasta morte
Que ávida me espera
Mas ainda não me alcança
Salto o abismo sem asas
Não voo, mas sei nadar
Se me afogar foi de tristeza
Por não entender o que é amar.
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