Sou Igual a minha Irma
Flor que não mendiga Sol
Nem sempre sou escolha, sou só presença quieta,
esperando ser lembrança e virando espera.
Te dou tanto, e recebo tão pouco,
como quem grita num quarto sem eco.
Mas eu me volto pra mim, me recolho inteira,
faço do meu afeto um jardim sem porteira.
Não mendigo espaço, não imploro lugar,
sou amor que transborda, e não vai se apagar.
Se não me quiser, tudo bem… vou partir,
pra onde me queiram ficar e florir.
SimoneCruvinel
Pensamentos mais comuns...
No fim, sou só mais um, nada demais.
Nem chego a ser comparado com os demais.
Dinheiro de menos,
E eu nem tenho ao menos algo a mais.
Escolhi não ser comum: sou poliglota por vocação, autodidata por paixão, penso o mundo com lucidez e manifesto o divino com intenção.
Sou verbo que transcende — poliglota do espírito, autodidata da verdade, pensamento em expansão e centelha do divino.
O Poema e o Poeta
Por: Gilvan Olliveira
Estou tentando me convencer de que sou poeta.
Mas a luta é árdua, pois o meu EU sempre busca a porta aberta.
A arte, em si, requer do artista um sinal de alerta.
Para escrever o que sente, a mente há de ser desperta.
Na escrita da arte, sempre há a palavra certa.
Na dança da caneta,
O pensar se manifesta.
Toma forma e faz sentido, mesmo sendo bem modesta.
Diante dos desafios, a escrita é o que nos resta.
Para nascer um poema, tem que nascer um poeta.
A grande dúvida é: ser sem arte, ser quem sou ou ser poeta?
O que sou? Será que sou o que penso ou será que penso que sou?
Hoje a única certeza que tenho é do presente, e disso grato sou.
Eu não me apaixono fácil. Não sou de me encantar com sorrisos bonitos ou palavras bem ensaiadas. Posso contar nos dedos de uma mão quem realmente mexeu comigo… e em um único dedo quem me tirou o ar, o sono e a sanidade. Porque quando eu gosto, é raro. Quando eu sinto, é de verdade. E quando me entrego… não tem meio-termo. Ou é tudo, ou não é nada. Quem me teve de verdade, teve o meu melhor. E isso… quase ninguém teve.
Linha Tênue
Sou do 93, tu do 92,
um abismo entre os dígitos,
mas no eco da noite, tua ausência soa.
Espero.
Pelo toque frio do telefone,
pela faísca da notificação.
Mas não vem.
Só o silêncio, que sussurra teu nome
como uma praga ou uma prece.
E eu me perco,
na paranoia dos teus sinais invisíveis,
na ilusão de que teus olhos
passeiam por minhas mensagens apagadas.
Romance ou delírio?
Eu já não sei.
Os teus sussurros habitam as paredes do meu quarto,
teu cheiro, um espectro entre os lençóis.
Cada vibração no bolso é um coração que para.
Cada número desconhecido, tua sombra que escapa.
Serás real, ou fruto da febre?
Diz-me, és mulher ou miragem?
Meu amor é uma fogueira que devora,
minha sanidade, uma chama que dança.
Do 93 ao 92,
não há distância maior que o medo,
nem paranoia mais doce
que esperar por aquilo que talvez nunca venha.
"TERAPIA"
Eu sou de uma guerreira geração
que tinha de enfrentar, com garra, a vida
se ousasse ter a meta pretendida
que desse amor e paz ao coração!
Os traumas, qualquer marca recebida
por erros dados de uma educação,
tratávamos com fé, com comunhão
de amigos numa prosa concedida.
Porem tem-se, hoje, à mão, a terapia,
recursos dados na psiquiatria,
que ajudam a vencer tão triste estado…
Mas veja com quem abres teu segredo
que é bem comum, na escrita desse enredo,
ficar, da terapia, apaixonado!...
Perfil felino
Sou mais felina do que dama.
Aquela que vai lenta, mas persiste.
Que dispara frente à caça e não domina.
Espreguiça ... ... ...
Mulher que, na busca de espaço e do seu canto,
Vai, por meio do aprendizado diário
da observação de gatos e de humanos,
À procura de:
. Brigar só em caso de autodefesa e proteção do outro;
. Ser confidente com abraço e ouvinte atenciosa;
. Acarinhar sem (a)parecer;
. Ser distante como forma de aconchego - dando espaço.
. E ainda, fugindo do perfil felino, ser
Amante fiel como forma de respeito!
Junho/ 2024
Antes bailava ao vento turbulento
Hoje sou eu o vento que se deixa arrastar
Perdida no abismo procuro resnascer
Como fénix me deixar queimar para viver
Sentir! Ai a batida da vida que vem depois que as chamas vazam ao esquecimento.
você é fogo ele diz
eu respondo
eu sou vulcão
sou sua dona e você é meu cão
sou sua escrava e você é meu não
você é o poeta eu sou o poema
esse amor meu alimento
meu suspiro é seu lamento
sem você eu não vivo
sem teus olhos eu não penso
se não sou eu pois
ninguém te leu mais que eu
Cruel
Não sou veneno, sou verdade crua,
te encaro firme enquanto recua.
Sua máscara cai, sua pose falha,
seu império desaba na própria migalha.
Finge ser lobo, mas late como cão,
no jogo da vida, é só mais um peão.
Quer respeito? Começa sendo real.
Crueldade? Só devolvo o que é natural.
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