Sou Besta com a Falsidade de uns
Sou totalmente o contrário de forte. Eu tento ser, todos os dias. Me esforço bastante, mas essas questões do coração não são meu forte. Algumas vezes penso que nasci com alguma anomalia emocional, mas outras vezes penso que só nasci para amar demais, para sentir demais. Sentir sentimentos verdadeiros, intensos, reais. E de alguma forma ainda acredito no amor, no romantismo e ainda valorizo meus princípios, mesmo depois de ter quebrado a cara e de ter partido o coração um milhão de vezes. Afinal, quantas vezes um coração aguenta ser partido? Cada vez que se parte nos sentimos perdidos, desorientados. Sentimos que somos incapazes de esquecer tudo o que aconteceu e tudo o que já passou, e sentimos que não conseguiremos superar, que não suportar a dor e que mais do que nunca a felicidade está distante. E é assim por um tempo, ás vezes por um longo tempo. Não existe vontade de nada, queremos apenas ficar quietos, sozinhos com a nossa tristeza, resgatando os pedaços do coração. Não vou afirmar que a recuperação é 100%, pois sabemos não é. Mesmo juntando todos os pedacinhos, remendando e colando, o coração já não é mais o mesmo. Já não sente como antes, já não bate como antes e já não vê o mundo como antes. Algo que marca a nossa vida de uma forma tão forte e profunda simplesmente não desaparece dela assim. Sempre haverá uma lembrança, um sorriso, uma música, uma conversa, um perfume, a única diferença é que com o tempo irá parar de doer. Com o tempo se torna suportável. Com o tempo você ainda vai sentir saudade, mas a falta vai ser menor. A dor não irá mais incomodar tanto assim. A sua felicidade não dependerá mais exclusivamente do que ou quem partiu seu coração, na verdade nunca dependeu. Você era feliz antes, a diferença é que apareceu em sua vida e você se acostumou a ser feliz com ele na sua vida e se esqueceu como é ser feliz sem ele na sua vida. Aos poucos vamos saindo da “bolha de proteção” que nós mesmos criamos para nos proteger do mundo lá fora e percebemos que se tudo tivesse continuado do jeito que tava, talvez a ferida seria ainda maior. E seguimos vivendo a vida. Um dia de cada vez. Sem pressa, sem ansiedade, sem querer fazer as coisas antes da hora certa e sem tentar ser o que não somos. Com o tempo recuperamos a rotina, a nossa vida, o nosso coração e o mais importante: a nós mesmos.
É que sou toda ao avesso , eu não me dou bem com situações que seriam fáceis ao resto do mundo , como um encontro por exemplo. Pode rir de meu nervosismo exagerado se quiser , eu mesma riria se pudesse. É que eu odeio essa falta de controle que há em relacionamentos reais, quando não se pode controlar gestos , falas e pensamentos das pessoas como em um livro . Eu sou toda feita de teoria e praticidade me aterroriza, me assusta, me assombra, porque é algo com o qual não estou habituada.
Minha mulher falou que de todos os canalhas desse mundo, eu sou o único que vale a pena, e olha que eu nunca ouvi falar nessa vida que canalhas valem a pena.
PLANTAR, REGAR E CRESCER
Eu plantei.
Eu reguei.
Mas nada sou.
Agora ELE dará o crescimento.
ELE é tudo em todos.
DELE, por ELE e para ELE.
DELE é o querer e o efetuar.
Inúmeras sementes semeadas.
Não retirarei as minhas mãos.
Afinal, não atentei para o vento.
O que semeia chorando.
Colherá sorrindo.
Bendito o fruto da tua terra.
Sou o doce entardecer de fim de tarde, mas também o inquieto sopro do vento a noite. Sou aroma suave de limão e alecrim ao folhear velhos livros, mas também fina estampa e pura essência. Sou como bala perdida ao meio de guerras por paz, e também como a lágrima que escorre após uma guerra interna. Mas de qualquer forma leve, muito leve .. de um jeito doce e amargo de ser.
Intensa...
Sou o tipo de pessoa que pequenos gestos de ternura me emocionam, falo de amor sem constrangimento, digo o que sinto sem medo, beijo até perder o fôlego, abraço de olhos fechados pra sentir todas as vibrações da alma, rio alto por que minha risada é espontânea. Estar viva que causa uma sensação indescritível. Acho-me linda, apesar de todos os meus defeitos. Tiro o vento pra dançar, faço dueto com a lua e beijo o sol pela manhã. Quando magoada choro horrores, até sentir o peito esvaziar. Mas quando estou alegre, minha felicidade alcança níveis estratosféricos. Nasci assim: exagerada e dramática. Pertenço ao clã dos intensos.
nas ondas do asfalto sou mais um na multidão
os pensamentos são presságios de solidão,
as variações dos meus pensamentos são trevor
as pessoas são sombras ambíguas
nas vertigens o horizonte vazio por mais sonho.
ninguém parece notar minha existência,
mesmo no meio da multidão sou vento,
que paira sobre as sombras do medo da minha alma,
o frio ao longe abandonado no solitude
de tantos pesares apenas o julgo esparso
e abandonado por ser distinto...
abadia que floresceu num mar do apogeu.
"SOU OU TALVEZ NÃO SOU"
Sou como sou mais nada
Sou ou talvez não sou
Sou endiabradamente sossegada
Não sei ser conformada
Sou exigente comigo
Não sei calar-me
Sou calmamente apressada
Não sei ficar quieta
Sou efusivamente tímida
Não sou possessiva
Sou terrivelmente doce
Não sou amargurada
Sou duramente sensível
Não consigo deixar os outros sofrer
Sou o que sou, feliz mais nada
Sou ou não sou, como sou mais nada.
Quem sou eu? Quem é você? Quem é o bom homem? Eu, você, nós. O homem bom está no coração daquele que deixa a bondade de Deus entrar em sua vida. “Bom homem é aquele que tem em sua vida a essência da bondade suprema: DEUS”.
Eu não abro mão de ser quem sou, mas todos os dias eu me transformo, existir é renascer todos os dias.
Não use seu olhar raso pra julgar minhas ações. Sou profunda como o mar, nem eu própria cheguei ao fundo.
FIGUEIRA DA VIDA
Eu nada sou, para lá desta dor
Recolho os pedaços, fio das lembranças
Gritos na alma dos meus contos
Que são quadras de amor, de dor
Recomeço na figueira da vida
Já não tenho tempo para ilusões
Sei que a figueira que plantei
Olha-me entre as ramagens das suas folhas
Observa-me nesta minha quietude
Quietude onde agradeço todas as decepções
Em cada dificuldade e nos tombos dados
Que tive ao longo da minha vida
Sei que a figueira que plantei
Alberga agora um ninho de pássaros
Que as folhas veem-me entre os livros
Desfolham-se nas asas em lágrimas de pedra
Resguardo sem destino de sol e chuva
Envolto de nevoeiro nas palavras
Orvalho nos lábios das folhas da figueira
Que plantei com o recomeço sem ilusões.
SAUDADE DAQUELE TEMPO
Saudade daquele tempo.Tempo de menino. Está rindo do quê?
Sou garota sim mas, brincava com eles, deliciosa. Jogava bola de gude e armava com varetas as pipas de papel. Carregava meu carrinho de rolimã e subia a ladeira esperando a hora.Amava catar jabuticaba e fingia caçar, com estilingue, para comer as carambolas.
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