Sou aquela
AOS NÃO DECENTES
Eu sou aquela não só de momento
Escreverei poesias maledicentes
Corrupção, engodo, envolvimento...
Verbetes considerados indecentes.
Escrevo mais uma vez, uma poesia
Assuntos iguais ou até divergentes
Assunto que não me causa alegria
Éris, chefe da discórdia e seus agentes.
Curupira pedira que proliferasse com clichê
De centro-oeste, nordeste, norte, sudeste, sul
Jatobá, carnaúba, seringueira, mogno, ipê...
Festival em cores verde, amarela, branca, azul...
Nenhum momento excetua o calar
Sonhe e levante-se do divã,
Porque sua atuação há de se espalhar
E acordar o zagal Tupã.
Será? Sou tipo o Boca do Inferno?
Minha essência predomina o falar?
Escreverei até conceito que e/ou externo
É o que posso fazer para não calar...
Vivo em um mundo de valores
Seguindo mandamento divino,
Preconceitos, conceitos não inovadores
Sem manual, nem destino.
Metade de nós, perfeita
Repleta de virtude
A outra metade imperfeita
Maldade em plenitude.
Sou resquício da era que não fala
Sabendo da situação do país em tormenta
Que prende, acusa, banaliza, cala,
Chora, lastima e se atormenta.
Sonho e dou asas à fantasia
Um representante honesto,
Incorrupto, sem hipocrisia
E na política experto.
Escolho o político velho, impuro
Cheio de artimanhas e vícios
Escolho o político novo, imaturo
Nas entranhas, cheios de artifícios.
Qualquer verbete faz boca
Enfatiza que todo político é ladrão
Qualquer oportunidade na biboca
Compra sem nota e não perde ocasião.
Sou guardiã de certo preceito
Dona da verdade, cheia de atitude
Na entranha nenhum conceito
Abuso de almas com e, sem virtude.
Em cada fresta um olheiro
Que sabe a vida do vizinho
Pesquisa, escuta, espreita ligeiro
Para informar certinho.
Um anjo, um projeto de santo
Verdadeira besta ciranda
Espalhando desencanto
Adeptos de igreja, umbanda...
Quantas falcatruas expostas no jornal,
Que usam garfos de cinco unhas,
Estampadas propinas, em rede nacional
Com sobrenomes tradicionais e alcunhas.
Acredito em alienígena
Herdei telhado de palha
Sou de ascendência indígena
Portanto não acendo fornalha.
Somos ascendentes de Adão
Que comeu a maçã pelo desejo
Enganado por Eva cheia de sedução.
Saúde, segurança, educação... Almejo.
De cada região um representante
Que compõe qualquer regra, norma ou preceito
E que interpreta palavra dissonante
Nem analisa morfologicamente o conceito.
O tempo passa... Previdência.
Previdência?... Em berço esplêndido.
O que esperar? Divina providência.
Nosso investimento? No paraíso escondido.
Sisudos da tecnologia não têm alegria?
Não sabes tocar, cantar? Então dance...
Sabes sonhar? Transforme em poesia...
Plante uma árvore e faça até um romance.
Não sou aquela que clama amor
Não sou aquela que pede compreensão
Não sou aquela que veste fragilidade
Sou mistério na medida das minhas reservas
Sou calor acolhedor e sincero
Enquanto mulher, sou mulher de verdade
Sou piração, não insensatez
Sou emoção, não inocência
Sou transparência, de verdades ocultas
E quer saber mais?!?!
Não direi nem mais um pio
Serei seu desafio
E você serás clemência.
"Eu sou essa Mulher...
Eu sou aquela Mulher!
Que busca viver, ser
Mais do que estar,
Vão profundo
Eu sou uma, eu sou mil
Buscando equidade,
Expressão de liberdade
Sinto cada parte de mim
Em todo tempo do mundo
Luto para desarmar
Cada dor, cada desamor
Eu sou todas..."
Que saudade
Como me dói a sua partida,
Quanto partido está meu coração
Eu sou aquela bagagem
Que não coube dentro do busão
Eu sou aquela que não vai fugir, não vai ficar, mas vai enfrentar. Porque, se eu for a última, então eu sou a Humanidade. E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha.
Eu acho que sou aquela névoa do serrado...destinada a trazer as gotas de orvalho que matam a sede do manacá e ajuda a colorir suas lindas flores...Talvez a minha missão seja ajudar o mundo a descobrir beleza na simplicidade de um sorriso solto ...A liberdade de ser como a brisa se deixando levar pelo vento...
Eu sou aquela mancha na roupa colorida, aquela gota gelada em um banho quente, aquele fio rebelde de cabelo que insiste em ficar em pé... Solitária em tantos termos, por muitas vezes me senti assim... sozinha, me julguei e me culpei e ás vezes ainda me culpo. Mas será mesmo que a culpa é minha? Amar sozinha, ser amiga sozinha...
"Eu sou aquela mulher que vive além de sobreviver."
Já escalei abismos com profundidades absurdas. Já juntei meus cacos e me refis.
Já briguei comigo e com os comigos de mim; pra libertar meus próprios pensamentos.
Já gritei em silêncio; chorei no chuveiro e lavei minha alma prá recomeçar novamente.
Com tudo isso fui trocando sementes, semeando fortemente e hoje enraizada nos girassóis da minha alma; me encontro novamente!
Ora luz;
Ora escuridão;
"Só não perco esse meu jeito de encarar minha missão, estou aqui para viver e não só para sobreviver."
A vida é como uma luz;
Ora acende;
Ora apaga;
São os momentos que fazem dela; tão linda e singela.
#Autora #Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados 23/09/2018 às 17:20
Eu sou aquela que sonhei ser quando menina
Mas cada parte de mim carrega muito mais do que você pode ver
Minha história vai além de laços desfeitos
E no caminho encontrei mais pedras do que as que você contou
Meu nome foi dito mais vezes do que você ouviu
E eu chorei muito sem que ninguém ouvisse
Hoje coleciono histórias, e não seria nada sem elas
De menina trago apenas o caráter dos meus avós e meia duzia de parentes
Compreendi que não preciso ser compreendida
E nem preciso da aprovação de ninguém para ser eu mesma.
Hoje sou mais feliz porque tudo que o tempo levou, a vida me trouxe em dobro.
Sou aquela mesma mulher que conheceu a tempos atrás,
nem tão triste, nem alegre demais...
Sou doce, inocente, meio amarga por vezes..
Não carrego nos ombros ódio, rancor, nem "tamanha" tristeza,
desses fiz confetes e soprei ao vento,
ele que leve para bem longe esses tipos de "tormento".
Sou aquela mesma mulher que agarra a vida
com unhas e dentes, sei que não é tão difícil
conseguir algo, se lutarmos bravamente,
mas bem sei que não se consegue nada,
assim..tão facilmente.
Sou aquela mesma mulher que ainda olha com ternura,
mesmo em dias nublados e frios, onde perco o sono e
lembranças teimam em vagar na minha mente.
Aprendi a lutar contra "pesadelos", eles podem até vir,
mas sei que o "sol" também virá amanhã
e sorrirá para mim novamente.
Já não sou aquela criança que corria livre pelas ruas da minha cidade. Na verdade estou bem longe do meu mágico lugar de infância. Mas ainda conservo minha imaginação. Ainda busco aventuras em castelos, princesas em torres e espreito nas casas abandonadas.
Eu sou aquela semente,
Que o vento não levou,
Que o pássaro não se interessou,
E mesmo assim...
Germinou entre as pedras
Somente para te
Amparar um dia!
Amor
Sou do tipo de pessoa que, mesmo em pedaços, sabe a hora de partir...mas também sou aquela pessoa que não fecha a porta totalmente para quem merece algo de mim, afinal talvez a minha missão de vida seja ajudar as pessoas...e isso me faz bem...mesmo que quem eu ajude depois de as costas e nem olhe para trás..mas eu sei, que bem ou mal, eu fiz a minha parte.
-Sou aquela menina imperfeita,aquela que xinga,briga,aquela q parece ser forte,suporta o mundo nas costas sem deixar cair,Mas q la no fundo,não e tao forte assim,sofre,chora,tem medo de amar,medo de se machucar,aquela desastrada,boba,ciumenta,chata,grossa e fria...*-*
Eu, por mim mesma:
Sou aquela que sempre que vê um helicóptero sobrevoando minha casa tenho a certeza de que receberei chuvas de pétalas de um homem apaixonado;
Aquela que acha que o Sedex legitima sua criação só para me entregar mimos;
Aquela que espera uma música que lhe fale as palavras certas;
Aquela que espera o poema mais simples mas o mais repleto de amor;
Sou aquela que espera o resgate de um cavaleiro andante que venha me raptar sem o mínimo desejo de me deixar voltar.
Sou romântica, uma mulher à moda antiga...
Sou aquela árvore do fundo do quintal, fico um pouco distante das outras e longe das vistas dos donos do solo onde estou plantada e despercebida pelas visitas que vêm até aqui. O jardineiro nos dá água e nutrientes, mas ando sentindo falta de algo mais para saciar a sede e a fome, ando querendo palavras, músicas e o calor das amizades além do calor do sol. Ei, quem sabe recebo esse presente de primavera?
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