Sou Apaixonada pelo meu Namorado
Eu sou calmaria, as vezes furacão.
Sou chuva serena, as vezes tempestade.
Sou brisa leve, as vezes tornado.
Sou mar calmo, as vezes revolto.
Minhas oscilações são como os fenômenos da natureza que ocorrem na maior parte das vezes sem um aviso prévio. Deixam marcas, mas sempre trazem algo de bom consigo.
CIGANA
Sou andarilho...
Caminho ao vento sem rumo,
O Sol queima o rosto,
Adoro a brisa que vem do mar.
Também quero ser cigana andarilha,
Com a saia rodada, rodar e rodar,
Quero em qualquer trilha andar e andar...
Correr descalça na a beira mar
Quero ser cigana,
Cheia de luz e magia,
Ser doce como o mel,
Com encanto dançar,
Vou ser andarilha,
Como tu és,
Vou dançar nas noites ao redor da fogueira,
Quando a lua brilhar,
Vou colocar você nos meus sonhos de amor,
Livre vou ser é meu coração deixar seguir,
Com muita emoção,
Vou seguir meus instintos,
Vem andarilho, estou te esperando,
De saia rodada, com flor no cabelo, de pés no chão...
Cigana já sou...
Vivendo caminhos, dançando e rodando,
Minha saia estampada, minha blusa cigana,
Com ombros de fora,
Cigana feiticeira, lançando feitiço em qualquer lugar,
Uso rosa vermelha nos cabelos longos,
Revoltosos ao vento,
Cigano andarilho...
Veja meus encantos,
Com mãos de violonista,
Me toque em sinfonia,
Ao redor da fogueira,
À luz do luar...
ᕈOṈΓO DE ҒUGΔ
A minha objetiva sobre o mundo...
É a do agora.
E agora sou tudo o que me rodeia.
Enquanto vejo o que me rodeia,
A minha consciência rasa,
Extravasa,
Rasga,
E a minha recompensa
Não me é mais recompensada!
A meia-vida não se atinge
E a dose mínima,
É SUB dosada!
- Porque te cinges resignada?
Enquanto não atinjo respostas,
A recompensa jamais será recompensada.
A forma fora de estado,
Transforma-se num gume fino,
Para aqueles que odeiam estar em nenhum lado.
O gume fino não se coíbe,
Do que lhe cabe,
Da pressão que sabe,
Nem do sabor que vive!
A voz não diz!
Vive muda nesse estado.
O gume fino,
Aproveita deste lado,
Para esventrar o ego e tudo o que o vicia.
Atravessa a dura-máter
E acontece algo que eu não queria!
Leva-me o escalpe para servir de assas
E faz voar a fantasia.
Perspetiva renascentista,
Na tábua rasa,
Sem locomotiva que lhe resista!
Sou o humano a olhar para mim.
Nádir chamado pelo zénite.
Equinócio de outono enquanto o dia chega ao fim.
Sobrado plano sem louvor,
Derramado no ofuscante branco,
Sem vida nem amor.
Milmiun, onde um braço estendido e forte,
Aguarda pela minha sangrenta morte.
Explosão de plasma,
Luz que pasma,
Ao som da escuridão!
Lírico poético, quê cético,
De uma morte perpetrada sem razão.
Faço uma viagem ao contrário,
Vejo a granulometria da areia
E atravesso o ferro do pilar pra meu calvário!
A gravilha da estrada,
Outrora calcário sedimentado,
Mora agora no sobrado,
E nas fistulas do betão curado.
E eu só...
Sem que alguém tenha dó,
Sinto-me purgado.
Dos males de mim!
Dos bens de mim!
Tal como o malmequer depois de desfolhado.
Sou despido de tudo o que me rodeia.
Ser humano sem sentimento... desnudado.
Fotão de luz em busca do passado.
Vejo partir o que me rodeia.
Das pétalas sou afastado!
Livre do pecado e da maldade,
Sinto que a vizinha de cima,
Não me viu passar, ainda assim sei
Que lhe perturbei o fumo exalado.
Que lhe apaguei o cigarro,
Que ela ainda não tinha acabado!
Vou deixando este mundo,
Pra viver num mergulho profundo!
Agora que não sinto,
Nem o mundo é só o que me rodeia.
Já não são apenas as paredes do meu quarto,
Nem o enxergão de palha em que me deito farto!
Deixo de ver o segundo
E nesta vista altiva,
Sou a perspetiva estendida,
Sou o corpo de massa zero,
Mínimo, mero, não mais tenho o que quero.
Vejo tudo o que temi!
Vejo tudo o que um dia vivi!
Vejo o elefante morto!
Vejo o homem que o matou!
Vejo a indignação de quem o viu morrer!
Vejo quantos o julgaram!
Mas já não vejo maldade.
E quanto mais longe estou,
Menos vejo a desigualdade.
Não mais sinto o desejo,
De mudar a realidade.
Viajo na espiral do vácuo,
Sem que o meu sangue entre em ebulição.
Sei que ele ficou derramado no sobrado,
Onde já não estou, onde de tão longe nem vejo.
Mas não deixo de sentir a sensação,
Do cordão que me liga à Mãe,
Que dança em orbita com o gigante Pai...
Uma valsa equante!
Da qual eu sou cada vez mais longe...
Menos cavalgante…
Mais distante…
Mas não de pensar.
Ainda há existência em mim!
Ainda há um subconsciente no vácuo sem fim!
Só não sinto mais as fronteiras que nos protegem,
Nem sentimentos de ódio de quem mal me quer.
Não deixo de amar todos aqueles que nos regem,
Os iguais a eu...
Continuo a sentir o púlpito de vida!
A cultura!
Inflação!
A subida!
O bordão!
Porque não sei pra onde vou...
Porque não sei onde estou, nem o que diga!
Continuo a crer na menina escura.
Brilhantes iris sem deferente no oposto equante,
No Ser Humano sem agrura.
Continuo a crer!...
Que não há Humanidade sem transumância,
Que não há bom nem mal,
Nem mundos sem distância.
E daqui do longinco celestial,
Mais perto do zénite,
Do escuro do dia que chega ao fim,
Perto do ofuscante branco
E do braço forte que espera por mim,
Recordo as palavras do épico.
Pragmático poético também ele.
"quê cético"
Longe da jornada de onde eu vim
TU és o outro universo, verso do inverso
dentro do verso que há mim!
And I see the "Pale Blue Dot"
Nesse instante sou capaz de sentir a própria distância retraindo-se para longe desse dia que reflete um amarelo em faíscas, involuntariamente. Seu rosto me chega como aquelas nuvens que agora aproximam a vontade de ficar mais um pouco e, de repente, são nos seus olhos que eu paraliso, são seus olhos que trazem a tranquilidade do dia e me exterioriza para perto de você. Vamos ver se alcançamos o tempo e pegamos a distância distraída, assim devassamos essa saudade e vislumbraremos os domingos futuros. Vou sair na chuva e cantar aquela canção para você me ouvir e quando abrir as janelas para o dia entrar feche os olhos, pois te mando fogo no vento, te mando esse amarelo em círculos dourados para alegrar o seu dia.
Eu sou feia sou estrago as coisas sou ridícula iludida meninos machucam meus sentimentos sou uma péssima filha pessima amiga péssima Ficante choro quase todo dia descobri que fui corna meu Ficante que eu amava tanto pego minha amiga quando estava comigo sou uma pessoa isolada
Às vezes sinto que eu sou um barco sinuoso... balançando para o mar negro infinito. afastando-se de quem eu sou.
Sou aventureiro e, descobri que a maior distância não é aquela que já fiz, mas a que vou fazer, pois, 1 metro por percorrer doe mais que 999 metros já percorridos.
O teu sorriso é o que me faz feliz
Eu sei que eu não sou essas coisas
Mas eu posso ser o cara que cê sempre quis
…
Eu sei que eu sou só um rapaz
Que usa um boné pra trás, sem qualidade ainda
Fiz essa letra pra te alegrar
Eu quero ver feliz, não quero ver chorar
Essa menina que eu acho linda, tão linda!
"Você pensa que mulher só serve para ser dona de casa, para de pensar assim agora!
Não sou, não somos e nunca deixaremos vocês acharem que só por quê somos jovens que temos que seguir a sociedade e se casar cedo, de perder a virgindade com o cara que vocês definem como o certo. Que temos que depender do dinheiro dos homens. Homens são homens, são amigos, companheiros... Não nossos pais que têm a obrigação de pagar a conta dos lugares que frequentamos. O que custa "rachar" a conta? Nada demais! Meu bem, tem homens que são de um cavalheirismo difícil de dizer bora. Não precisa!
Em compensação, de outros, que batalham dias até semanas para convidar você, uma amiga, a tua inimiga para um lanche na praça ou em um restaurante chique desse que vocês acham é sempre obrigação do homem pagar. Não é, não acho... Às vezes é necessário sim, porque você é a convidada. Mas conversa antes, marca direitinho... Sabe? Porque mulher nenhuma merece ser vista como interesseira quando não é... Ou vulgar quando se é UM MULHERÃO DA POHA! Tem muito dos jovens hoje em dia que precisamos bater palma de pé. Sabia? ENTENDAM UMA COISA: Na maioria das vezes por trás de uma tela de celular demonstram-se ser o que não é. Com um sorriso, com um olhar brilhante!"
Autora: Maria Luiza Brasil de Medeiros
Sei que não sou perfeito, sei que não sou entre os, cara mais bonito que você ficou, sei que tenho muito defeitos, e essas minhas falhas me trazem inseguranças, não sou confiante, muito pouco alto estima, tenho ansiedade, princípio de depressão, como alguém como eu, tem chance com você? Eu não tenho nem coragem de te dizer isso, e olha que sou seu melhor amigo, como uma menina que é especial, uma menina que nem o mais perfeito dicionário tem palavras para te descreve, uma menina além de ser bela pela aparência, é bela no gênero literário, uma menina que com sorriso alegra o dia mais triste de alguém, onde a capacidade da maturidade supera os limites, onde um abraço cura ferida, e um olhar sereno onde você se encontra e alcança um nível de percepção, uma menina que um toque na mão sente a alegria, uma menina que com sorriso inocente que não guarda rancor nem raiva, mas a capacidade de amar todo, uma menina com um avançando de inteligência que poucos acompanha, onde uma pessoa como eu tenho coragem de dizer? Como é possível? Tudo que me resta é desejar felicidade com futuro namorado e futuro esposo.
Me perdoe pela minha pouca confiança, me perdoe por falta de coragem, mas não é porque quis, é por que você é uma pessoa maravilhosa e eu tô longe.
Ela é flor
E eu sou o beijaflor
Te trago beijos e amor
Ela não precisa se esforçar pra me agradar
É só ser flor...
Aventureiro
Subo degraus
Com medo.
Sou o vento,
Perdido
Num ambiente fechado.
Carrego peso
Do passado lasso,
Em minhas mãos.
Não posso ser aquilo que eu não sou
Não posso ver o caminho se eu não souber por onde ir
Não posso ter aquilo que eu não vi
Da terra sagrada eu olho pro céu
Procuro conexão
Eu quero pra sempre
Eu quero mais longe
Eu quero mais alto
Alcançar as estrelas e todo o infinito
Eu quero sentir o vento em minhas asas
A vida é tão frágil, o tempo é tão curto
Eu quero tudo.
“Todo o pragmatismo em que sou calcado, Quando ela se aproxima, repentinamente, mesmo sem querer, se esvai perante meus olhos”.