Sorriso sem Graca
Nem todos são bem vindos, é evidente, enquanto que alguns já estão mais do que convidados, podem ficar à vontade, outros ficarão apenas assistindo de longe, principalmente, aqueles que tanto duvidaram, entretanto, o mais importante é que, emocionalmente, ela está em festa, num momento singular profundamente admirável que está só começando.
O justo celebrar da sua resiliência, do seu amor próprio, um contentamento bem farto, satisfatório para sua essência que é feita de sentimentos calorosos, verdadeiros, diálogos profundos, descontraídos, um fervor grandioso que deixa o seu espírito muito alegre, o seu mundo cada vez mais colorido, pois assim, o seu sorriso grato floresce, o mais belo possível.
Então, este tipo de festividade no qual se encontra é bastante justificado, considerando que esperou e lutou muito para chegar nesta fase, as vezes que seu coração ficou aflito, que seu choro triste foi derramado, além dos sacrifícios que a maioria desconhece, portanto, uma bênção de Deus que merece ser festejada, um fôlego para continuar lutando e seguindo na sua jornada.
A vida não é o sonho negro
de uma manhã cinzenta.
A vida é uma flor que floriu
à chuva de um sorriso.
A vida não é nenhuma dor
sem cura, sem remédio…
A vida é uma esperança
que a morte não consegue vencer.
A vida tem olhos e asas
de pontas douradas com que
refaz o caminho do seu céu.
A vida é só e uma só
oportunidade, aproveita a tua
orgulha de ti a tua própria terra criadora.
E•N•C•O•N•T•R•O A•S•T•R•A•L
Hoje, ao despertar,
voltei de uma viagem sem igual,
um sopro de outra vida,
um encontro astral.
Sem ar, perdida no desconhecido,
as palavras eram sombras, sem sentido.
Um vazio imenso me envolveu,
e o mundo, por instantes, emudeceu.
Mas então, te vi.
Teu olhar encontrou o meu,
e num sorriso, o tempo cedeu.
Tudo voltou, num fluxo infinito,
as vidas que um dia vivemos,
no amor mais bonito.
A realidade me puxou de volta,
te afastando para longe de mim.
Sem entender por que te perdi,
fiz uma prece, sussurrei ao fim:
que o destino, em sua dança,
te traga novamente para mim.
Debaixo de um céu ensolarado, sorriso grato estampado no rosto, um banho refrescante de entusiasmo em um momento raro que vale ouro, cercado por uma natureza exuberante, tipo de lugar naturalmente memorável, cativante, caloroso, onde me sinto mais seguro, confiante, deslumbrado, que destaca o capricho de Deus de um jeito abundante, profusamente, admirável.
Ela é um mistério impressionante
Ela carrega coisas dentro dela que ninguém ainda tem de entender
Ela é um oceano
Sempre entrega as coisas boas primeiro
Ai está o seu sorriso,ai esta o detalhe que vale a pena amar
Ela eventualmente fecha os olhos,os seus cabelos,o seus lábios tem cheiro de mar
Ela é Arte
A vezes colorida,as vezes aborrecida
As vezes com olhos brilhantes e esperançosos
As vezes só preto e branco.
O Sorriso de Paúba
a chuva havia dado uma trégua em Paúba, trazendo aquele cheiro de terra molhada misturado ao sal do mar. o céu, ainda carregado de nuvens cinzentas, parecia hesitar entre a melancolia do temporal e o brilho de um sol tímido, que tentava se infiltrar entre as frestas das nuvens. foi nesse cenário que ela surgiu, caminhando pela areia úmida como se o próprio dia se inclinasse para saudá-la.
seu sorriso era um farol. não era daqueles espalhafatosos, que exigem atenção em qualquer multidão. não, o dela era outro tipo de magia. ele surgia suave, mas de uma maneira que parecia dançar no ritmo da brisa marítima. não era um sorriso para ser apenas visto, mas sentido. e eu senti.
sentados à mesma distância do mar, mas em mundos diferentes. eu, com meu caderno no colo, rabiscava palavras que ainda buscavam algum sentido. ela, com os pés descalços, parecia não escrever, mas caminhar entre histórias com sua escultura de gravetos. seus olhos capturavam o horizonte, como se o vasto azul escondesse respostas que só ela sabia interpretar.
"Parece que o mar quer nos empurrar um pouco mais perto dele," disse, com aquela voz que já carregava a melodia de quem sabe acolher.
conversamos sobre o clichê e a poesia dos dias nublados. ela falava com a sabedoria de quem já havia enfrentado tempestades, mas sabia que cada uma trazia uma promessa de arco-íris. perguntou-me o que eu rabiscava, e quando mostrei os versos inacabados, seu olhar brilhou. "Você escreve o que sente ou sente o que escreve?" perguntou, me deixando sem resposta e completamente fascinado.
mais tarde, o sol finalmente venceu a batalha contra as nuvens. o céu ganhou cores vibrantes, e Paúba, antes melancólica, se transformou num quadro vivo de tons dourados e alaranjados. ela olhou para aquele espetáculo natural e comentou, quase sussurrando: "Tem coisas que a gente só entende quando para pra olhar."
aquele sorriso, que não era farto nem escandaloso, era na medida para impactar qualquer coração que carecia de um pouco de luz, me deu adeus. nos abraçamos, e foi ali, naquele instante, que entendi o poder da conexão coração com coração, bantendo no mesmo tom. era como se ela tivesse a chave para reorganizar qualquer desalinho do meu dia.
ao vê-la partir, percebi que não perguntei seu nome, mas também não precisava. pessoas assim não precisam de títulos ou etiquetas. elas são o momento, o instante de renovação. quando voltei para meu caderno, as palavras pareciam fluir com mais clareza. e no meio daquelas linhas, escrevi: "Ela tem um sorriso que é remédio, um raio de sol que aquece até os dias mais tempestuosos."
Paúba nunca mais foi a mesma para mim. e eu nunca mais fui o mesmo para o papel.
@19 de setembro de 2011
Provavelmente, não faço parte das suas "Pessoas específicas", presentes no teu universo, mas mando o meu abraço ao teu encontro, torcendo para que ele seja bem recebido e cumpra o propósito de melhorar o seu dia, causando em ti pelo menos, um sorriso a ler a viveza da minha poesia.
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