Sonho Perdido
Sem os instintos que orientam os animais, o ser humano vive perdido, desamparado nas incertezas do próprio destino.
Vestígios de um amor perdido
As lembranças de um amor perdido são como cicatrizes que nunca cicatrizam por completo. Cada brisa, cada cheiro, cada canto, tudo a remete para aqueles momentos intensos ao lado de seu amado. A saudade é uma constante companheira, e a dor de não mais ter seu abraço, seu beijo e sua companhia é insuportável. A vida segue, mas os vestígios daquele amor permanecem, tatuados em sua alma, como um lembrete eterno de um amor que se foi.
como dói o meu peito ao contemplar o tempo perdido em tua companhia! Temo que fui apenas um peão em teus ardilosos desígnios, manipulado por tuas mãos, não para amor ou afeição, mas tão somente para que lograsses o que teu coração ambicionava.
"Um coração perdido não precisa de direção, apenas de um lugar onde possa sentir-se em casa novamente.
E a cada pensamento ainda que distante me leva a ti.
Um vazio na alma que só o teu sorriso pode preencher
Ainda que eu tente, sua palavra amigo, me faz ficar ainda mais perdido no que sinto pensando em você"
02 out 2023
Havia perdido a esperança...
E qualquer pensamento e ação, me levavam a ruína.
Com o passar dos anos, aprendi a enxergar de uma maneira diferente todo o caos que em mim habita.
Logo se tornou mais fácil suportar..
Não, de fato não há esperanças
Pelo menos não no mundo atual
Só que isso fez de mim um objeto inabalável..
Não há dor, perda ou medo.
Não a nada além de tempo vivo.
Escuta
Ó Deus, escuta o clamor do meu ser,
Um grito perdido que insiste em doer.
Que fiz nesta vida ou em tempos passados,
Pra caminhar só, pelos vales calados?
O véu da escuridão cobre o meu olhar,
E tudo é vazio, é difícil enxergar.
Sem rumo, sem fé, sem mão que me guie,
Por que, ó Senhor, minha alma se oprime?
Será que errei sem saber o caminho,
Ou pagam meus passos um preço sozinho?
Ó vida insana, ó dor que persiste,
Por que tua essência se mostra tão triste?
Clamo ao silêncio, ao tempo, ao além,
Que tragam sentido pra dor que me tem.
E, mesmo na sombra, persisto a buscar,
Um sopro de luz que me faça voltar.
A.C
Relações Objetais Em 2025
Nos dias de hoje, muitas relações parecem ter perdido algo essencial: o reconhecimento do outro como alguém único, com história, sentimentos e valor intrínseco. Em vez disso, é comum vermos pessoas sendo tratadas como ferramentas — úteis enquanto servem a um propósito, mas descartáveis assim que deixam de ser convenientes.
Esse comportamento de "usar e descartar" não surge do nada. Vivemos em uma época em que tudo acontece rápido, e as conexões também parecem ter se adaptado a essa velocidade. É mais fácil passar para a próxima pessoa, para o próximo relacionamento, do que enfrentar o desconforto de lidar com as imperfeições ou as dificuldades de se conectar profundamente. Mas, no fundo, isso nos deixa mais isolados, mais vazios.
Talvez esse movimento também tenha a ver com medo. Conectar-se de verdade exige vulnerabilidade, exige abrir mão do controle e aceitar o outro como ele é — com falhas, com dúvidas, com fraquezas. Para muitos, é mais fácil manter uma relação superficial, onde o outro é apenas um reflexo do que se espera ou deseja, do que correr o risco de se ferir ou ser rejeitado.
Ainda assim, algo em nós anseia por mais. Desejamos relações que nos preencham, que nos desafiem, que sejam capazes de nos transformar. Não é fácil sair desse ciclo de descartar e seguir em frente, mas talvez o primeiro passo seja simples: olhar para o outro como uma pessoa completa, única, com uma história tão valiosa quanto a nossa. Esse gesto, por mais pequeno que pareça, já é profundamente humano e capaz de transformar a maneira como nos relacionamos.
No fim, ninguém quer ser descartado. Queremos ser vistos, reconhecidos e, acima de tudo, amados, não pelo que podemos oferecer, mas pelo que somos. E essa é uma mudança que começa em cada um de nós.
"Buscando a Imperfeição
Suspira fundo, engole seco, coloca a mão no queixo. Olhar perdido.
Puxa nas lembranças. Pés batendo na parede. Lábios secos.
Quando eu falhei? Fui eu? Magina, eu?
Lidar com aquilo que mexe no nosso íntimo.
Escutar o que não queremos ouvir.
Não conseguir entregar um projeto no prazo.
Não dizer aquilo que está entalado na garganta.
Tudo isso fala sobre as imperfeições, as faltas, as lacunas.
Algo grita em mim, mas eu peço silêncio. Por que eu?
O que precisa ser trocado ou apenas lapidado?
Todos desejam o copo cheio.
Eu era uma dessas pessoas. Sou? Não sei...
Para mim, lidar com as imperfeições sempre foi como o fim do mundo.
Falar isso de mim? Não gostar de mim? O que eu fiz? Quero entender melhor!
São várias exclamações e pontos finais, mas nenhuma vírgula.
As vírgulas falam sobre continuidade: uma pausa para respirar, identificar e agir.
As imperfeições são lindas.
A construção — e a reconstrução — exige coragem."
Jardim. 🍃
Sei que se sente perdido e incerto com os dias,
Não vê mais alegria nas coisas que fazia.
Os filmes, as plantas, o cuidado de antes,
Hoje parecem tão distantes.
Talvez o tempo tenha roubado teu brilho,
Ou as dúvidas tenham erguido seu trilho.
Mas quero que saiba: o que há em você
Ainda é mais forte do que pode crer.
A dor que te envolve não é o teu fim,
É só o inverno antes do jardim.
Sei que um dia, em um novo pensar,
Haverá um jardim para o amor você cultivar.
E enquanto tudo segue o seu rumo,
Torço para que teu mundo seja iluminado.
Pois em cada passo que escolher seguir,
Há sempre um motivo para persistir.
No vazio da noite, a alma questiona,
O sentido perdido, a vida que abandona.
Caminhos sem luz, escolhas sem razão,
A liberdade pesa, é fardo na mão.
A busca incessante por um eu verdadeiro,
Entre máscaras e sombras, sou prisioneiro.
O ser e o nada, dançam em conflito,
Na busca de um lar, no eco do grito.
A vida é um ato, um teatro sem cena,
Onde cada instante é a própria condena.
Mas na angústia e no medo, há beleza sutil,
Na liberdade de ser, no amor que é febril.
Às vezes, me pego perdido em meio aos meus pensamentos, questionando "como posso me encontrar?". Um lado de mim tenta imaginar que com o amor encontrarei meu caminho, mas surge a pergunta "e se" eu não me encontrar?
Meu outro lado, com toda sua maldade, me faz indagar se com a violência encontrei minha "paz". Afinal, o que não me mata, me faz mais vivo.
Contudo, se "o que não me mata, me faz mais vivo", qual o sentido de viver sem a tranquilidade do amor? Em meus pensamentos compartilhados, sempre cito o amor, pois como posso dizer que a vida não é amor? Grandes filósofos proclamam que não precisamos do amor para viver, no entanto, muitos deles tiraram a própria vida, e outros enlouqueceram.
Querido leitor, se o amor não é vida, então o que é a vida?
@poeta_poracaso
Vagando pela vida, perdido em um oceano de desilusões. As lágrimas são a tinta que colore minha existência, e a melancolia é a trilha sonora que ecoa em meu coração quebrado. Em um mundo de sombras, busco a luz que se perdeu nas sombras da minha própria tristeza.
O estranho
Verso 1:
Quem é aquele que anda sozinho?
Que sempre parece estar perdido
Ninguém sabe de onde veio
O estranho, sempre esquecido
Refrão:
O estranho, o diferente
Caminha sem rumo aparente
Busca um lugar para chamar de lar
O estranho, sempre a vagar
Verso 2:
Ele observa o mundo de longe
Sempre distante, nunca se encaixa
Mas por baixo dessa aparente estranheza
Há um coração que anseia por um abraça
Refrão:
O estranho, o diferente
Caminha sem rumo aparente
Busca um lugar para chamar de lar
O estranho, sempre a vagar
Ponte:
Talvez o estranho só precise de amor
De alguém que o escute, que lhe dê valor
Não julgue pela aparência ou pela voz
Pois por dentro, todos são feitos de dores e nós
Refrão:
O estranho, o diferente
Caminha sem rumo aparente
Busca um lugar para chamar de lar
O estranho, sempre a vagar
Final:
Pois por mais estranho que possa parecer
Todos estamos em busca de um lugar para viver
Então estenda a mão para o estranho que encontrar
Pois no final, todos queremos apenas amar.
Este ano, o Natal parece ter perdido o seu espírito natalício, com a comercialização excessiva e a falta de conexão emocional nas celebrações.
em um momento de reflexão
Revejo meu passado
Me questiono
Se havia te perdido
Ou se nunca te possuí
