Soneto da Saudade
Soneto : lamento
Com tudo meu amor eu lamento
Nosso amor foi pouco é não intenso
Aguentei o tempo necessário em detrimento
Do meu sonho, um desejo fervoroso
Não guardei nenhum ressentimento
Um breve amor, que um dia tentei
Não tenho mais você no pensamento
Minha alma esta leve, eu aceitei
As vezes o desejo de encontrar
A pessoa certa, dá tudo errado
No entanto, tudo é um aprendizado
Tentar Quantas vezes for possível
Para um sonhador com fervor
Com coragem e desejo de um grande amor
@zeni.poeta
O Soneto de Jaci
No jardim da paixão, tu floresces,
Seus olhos, estrelas que brilham à noite,
Seu sorriso, doce mel que me aquece,
Em seu abraço, o mundo se faz perfeito.
És musa dos meus versos ardentes,
Teço rimas e sonhos em teu nome,
Cada sílaba é um beijo que me mente,
E a poesia flui como um rio sem fome.
Nossos corações, entrelaçados na dança,
Como folhas ao vento, girando sem fim,
E nas noites serenas, sob a lua que avança,
Tu és a inspiração que me faz assim.
Que este soneto alcance teu coração,
E que nosso amor floresça em perfeição.
Soneto De Infância
Infância é uma flor que ainda não desabrochou
Criança é um amor que ainda não amou
Sua ingenuidade é aprender sem saber
Feliz é quem cresce sem nunca crescer.
Brincar, sem nunca cansar.
Começar, para nunca cessar.
Descobrir, mas nunca omitir.
Viver a vida leve e a sorrir.
Então o mar da vida se apresenta, furioso
Esperando encontrar um marinheiro corajoso
Disposto a enfrentar as tempestades da vida.
Corajoso, porque vive a infância eternamente,
Sem medo de errar e ser julgado pela gente
Porque vive uma vida colorida, infantil e divertida.
Pequenos Gestos
(Soneto Wagneriano)
Saiba como é importante para mim;
Que tu faças um gesto, emita um som.
É o mesmo que dizer sim;
É mesmo muito bom.
Eu preciso...
De um pequeno suspiro,
De um simples olhar, de um simples sorriso;
Eu realmente admiro.
Suas palavras são iguais;
Sempre do mesmo tom;
Como símbolo da paz;
Sobressai do seu dom.
Por isso só posso sorrir.
Não posso dispensar.
Não posso zurzir.
Soneto
Numa pequena aldeia de um lugar qualquer
Um pequeno velho camponês me indagou
O sentido de uma boa vida , sabe qual é?
Respondi , não sei , não senhor
Uma boa vida não pode existir sem amor
Uma boa vida não pode existir sem lagrimas
Uma boa vida não foge das batalhas que travou
O amor te mantem em pé mesmo quando tiver traumas
Viver em todo tempo sem exageros
Encontrar as saídas no desespero
Encarar de frente todos seus medos
Comtemple suas fraquezas, e nela se reconstrua
Pessoas fracas não entendem o que é a boa vida
Os fortes são forjados numa vida dura
Soneto da ABCP
Das ruas, perdido e sem direção
Assim é o adicto que luta pela vida
Ansiando encontrar uma saída
Desesperado buscando recuperação
E mesmo diande de sua solidão
Quando as causas estavam perdidas
E as almas estavam partidas
A igreja se dobrava em oração
ABCP foi criada para o povo
E nos acolhe com carinho e amor
Quando o erro nos pega denovo
E quebra todo nosso interior
Para nós, que em silêncio sofremos
Posso dizer que juntos vencemos!
Soneto da Felicidade
Há quem diga que para ser feliz,
Precisa-se de algo ou alguém,
Mas sabedoria é saber que o que diz
É que sempre precisamos de alguém ou algo, também.
Eu digo que tenho ambos, com certeza,
Mas felicidade é mais do que isso,
É ter em mente que cada beleza,
Está nas coisas simples do dia a dia, no seu puro sorriso.
Felicidade é ter domingos fartos,
De boas conversas e risadas sem fim,
De amigos por todos os cantos,
E de momentos de paz dentro de mim.
Ela também está nos cantos e choros,
Nas brigas que nos fortalecem,
E no consolo que encontramos no amor,
Felicidade é estar presente em tudo que desejamos e merecemos.
ETÉREO AMOR {Soneto}
O amor que não questiona nada, somente - É -
A vida aconteceu num sopro e aos ouvidos ma deu:
Viva! A palavra se tornou em decreto porque é o que - É -
Na essência do ser foi como se deu e onde se esqueceu
Porque não se olha para a formiga e diz:
Por que és tão pequena? Por que não foi ser grande?
Não se perturba o elefante perguntado sobre seu tamanho
Isso não se questiona! É a natureza do bicho - elefante -
Natureza intima de todas as coisas
Assim se firmou tudo na terra e céu - assim é o que é -
Nada obscuro quando se tira o véu
Natureza intima de todas as coisas
Amor é só o amor. O que é o amor? - amor é o que é -
Etéreo obedecer da natureza com primor.
Poeta_sabedoro
Soneto 63º aniversário de Brasília
O quadradinho visto em sonho
Riquezas ocultas entre os montes
De um ponto a outro, suponho
Tesouros de abundantes fontes.
Santo Bosco a ouvir amiúde:
Quão grande é a Prometida!
Oh! veluda voz não me ilude
Leite e mel jorrarão toda vida.
Nos graus 15 e 20 deságua,
Posto que cercada por espelhos d’água,
Reflete riquezas inconcebíveis.
De Colômbia a Sul da Argentina
Guiado por vozes audíveis
Dom Bosco viu a Terra de Brasília.
O melhor motivo - Soneto
Cores entrelaçam minha aquarela,
em traços vivos, dou vida ao meu imaginar,
vejo chuva batendo em alguma janela,
água, que o vento não pode secar,
e vivo, vivo de um inverno a outro inverno,
aquecendo-me na estação sonhar,
meu silêncio, não será eterno,
na garganta um nó carrego, para o tempo desatar,
e sigo, vivo minha infinita tempestade,
e em cada segundo que vivo,
sei que és o meu melhor e único motivo.
Contudo, ó insensibilidade,
somos partes de algo escondido.
Somos e vivemos à sombra, de um tempo perdido.
Soneto ao Amor
Amo assim amar, calado.
Amo perto, distante, ao luar.
Intenso, inculpado,
amo assim, amo assim amar.
Inteiro, amo em pedaços,
amo, até queimar.
No calor, oculto meus passos,
aluado, fujo, céu e mar.
Amo o que faço por amor.
Amo não expor,
mas amo o vento, amor soprar.
Amo, com ou sem nenhum pudor,
tímido, amador.
Amo assim amar.
Encanto teus - Soneto
Encantos teus, minha alma sem demora,
busca-os nos poucos momentos de lembrança,
nas doces memórias dos verões de outrora,
que por eles, cantou minha alma, um cântico de esperança.
Invadiram o meu vazio, a minha solidão,
fizeram-me de amor por ti, transbordar,
sentir a leveza da tua grandeza, o prazer da tua imensidão.
Ó amada, que minha alma dos teus encantos, não venha se afastar,
pois são para mim, como jóias raras e bem guardadas,
beleza indiscutível, impossível de ser ignorada,
essências perfumadas, aguçando o meu sonhar,
florescendo nos campos da saudade,
brotam como desejos, dos tempos de felicidade.
Encantos teus, perfeitos, deixam-me fora do ar.
Soneto da Unificação Cósmica
Escrevo sobre a essência da existência,
Em versos forjo a nova cosmogonia,
Unifico a matéria e a consciência,
No altar do tempo, numa eterna sinfonia.
Múltiplas dimensões, numa oculta ciência,
De piramidais segredos em harmonia,
Ergo-me entre o sentir e a transcendência,
Na coletiva mente da minha utopia.
Átomos dançam sob o olhar divino,
Invisíveis laços a turbilhonar com o destino,
Numa interdimensional realidade que defino.
Na vanguardista maquina do despertar,
A consciência se expande ao singular,
Que humanidade sonha em desvendar.
SONETO ETERNO
(A Heloiza Fernanda)
Alma de minha vida! Filha do meu amor
Que me enfeita o coração, eternizado!
Dentre o céu, nos meus ais, ao meu fulgor,
Estarás nos meus rosais imaculados.
Para sempre na minha lida sem quer dor
Serão tuas vontades, meu eterno fado...
O meu caminho, mesmo torto, no esplendor
Do jardim dos teus florais serei brocado!
Alma de minha vida! Infante é o teu viver...
Sentimento, ainda não sabe amar...
Paixão grandiosa, um dia, haverá de ter...
Por tudo serei por ti, mesmo absorto...
Aos teus olhos de sorte, meu som, meu ar
Estarás por ti sentir, eu mesmo morto...
Soneto da Existência Dicotômica
No rastro da vida, um dilema se esconde,
Por ouro e por sombra, em dúvida me perco.
Nas curvas do ser, o destino que arremesso,
Vale a pena o viver, ou é fardo que responde?
Verdades se ocultam em fé não contida,
Na pressa da vida, a eterna busca insana,
Cada curva, um desafio, na estrada que emana,
Onde a mente batalha, na jornada sofrida.
Mas na sinfonia da vida, um regente persiste,
Talento e decência, em harmonia tão rara,
Na dualidade do ser, a escolha declara,
Na ética e na luta, o caráter insiste.
E ao final, na busca incessante do ser,
Nos versos da vida, a essência revela:
Na força do sonho, a alma anseia e apela,
Por um mundo que, em dualidades, devemos percorrer.
Soneto das Recordações Imaginárias
Nas festas só de memórias imaginadas,
Vivo eu, limitado em existencialismo.
Caprichos meus, fantasias aladas,
Loucura e ingenuidade em abismo.
Serpente sou, em harpas melódicas tocadas,
Nobiliárquico em desgraças, sem otimismo.
Das sensações humanas, já fatigadas,
Nas veredas antigas, encontro o cinismo.
Meus deuses, iníquos, tecem a fábula da vida,
Onde cada ato é farsa, cada dor é conhecida,
E a verdade se esconde, velada e esquecida.
Em minha alma, ecoam vozes, perdidas,
Nesse palco de sonhos, onde a fé é partida,
Sou espectro vagando, em jornadas extintas.
Soneto da Redenção
No derradeiro ato do nosso drama,
Dissolvem-se os laços, a dor se acama.
Palavras singulares, raras no intento,
Decifram o fim, o triste desprendimento.
Desfeito o enlace, risos desbotados,
Recomeço ansioso, corações alados.
Vagam pelo espaço, sem fardos antigos,Palavras raras, como raios abrigos.
Entre lágrimas, versos raros traço,
Escrevo no peito, sem medo do cansaço.
Relevo o passado, cinzas derramadas.
No palco da vida, uma nova cena,
Com palavras pouco usadas, serena,
A esperança brota, renasce renovada.
Soneto Cruel - A Ferocidade da Verdade Humana
No olhar infecto, a turba ignóbil rasteja,
Afogando-se na podridão sem rumo;
Vãos são seus gritos, seus gemidos sumo,
Na selvageria humana, onde viceja.
Riem-se a ciência e a filosofia insana,
Enquanto o mundo, em seu delírio, padece;
E a multidão ignorante se esquece
Da alma em trevas, da agonia taciturna.
Vertem-se visões de sangue e desespero,
Em vastidão de almas em decomposição;
Ecos abafados de um grito último e sincero.
Desperta, consciência, e enfrenta a provação!
Pois somente tuas chamas refulgem
Neste reino grotesco de bestas e ilusão.
Soneto das Bestas Humanas
No abismo das almas vãs e lúridas, prossigo,
Contemplando a miséria, ao ouro encoberta,
Do humano coração, qual leopardo, a berta,
Sob o peso do urso, em seu marchar antigo.
Entre visões e dúvidas, a razão fustigo,
A filosofia e ciência, em guerra aberta,
Com o olhar dos infectos, a boca desperta,
Um socorro angustiado, do abismo, mendigo.
O mundo a girar, em sua rota impura,
Com excrementos, musgos, cobrindo a lisura,
Das almas que clamam por paz e entendimento.
Nas veias do destino, o sangue escorre e verte,
E a consciência, afinal, desperta e se faz forte,
Na batalha contra o vil e torpe sofrimento.
SONETO AO VASCO DA GAMA
Sou vascaíno pelo meu avô
Carrego a cruz de malta pelo meu pai
Sou vascaíno pelo que o Vasco foi
Navego na caravela para aonde vai.
Amar este clube é...
Vasco da Gama é uma paixão...
Mas uma paixão indelével
Eterno como o Vasco é.
O Vasco de hoje é o mesmo de 1898
Alegrias incontáveis traz ao torcedor
Que por amor
Veste o coração com manto bajoujo.
Sou vascaíno pelo que sou
Serei vascaíno pelo que o Vasco é.