Soneto da Paixao
Soneto de esperança
Quando pego a caneta pela mão
E eu risco a esmo em um livro de poesia
Não sei que pensamento me alucina
Rabisco inconsciente “Amadeus”. Não!
Recuso a ti em mente, se te recuso
E volto ao meu recluso pensamento
Mais grita e se expande o sentimento
Já me vejo diante do teu vulto.
Balanço as mãos ao vento e só me admira
Que esteja em frente a mim sempre mais nítido
No espelho do banheiro em que me via
Amadeus não é o amor de uma vida
É um consolo para um semblante aflito
A espargir água santa na cortina.
E que ressoe o vento
Ao suave assovio
Em seus cabelos
Um ressoar em melodia
Um soneto de amor
Escrito nas curvas
Sublime do teu corpo
Na valsa sem pressa
No ritmo sincronizado
Do meu corpo no seu
O mais perfeito encontro
De prazer,suado,molhado...
Simetricamente assim...
O nosso mais louco
Momento de amar
Soneto
Um menino está brincando
Solitário no quintal
Todo dia para ele
é sempre igual
Faz brinquedos com as tralhas
Que vai juntando pela vida
Nunca foi primeiro em nada
E nem nunca teve nada de primeira
Nunca teve segredos
Mas guardou no coração o medo
de viver na eterna solidão
Encontrou somente a companhia
Quem lhe atirasse as migalhas
Que houvessem restado ao fim do dia
Soneto de Páscoa
O sofrimento pelo caminho
Do peso que carregou,
Da coroa a cada espinho
Quantas lágrimas não chorou.
A dor suportou sozinho
Dos membros que a cruz pregou,
Mas como a água que virou vinho
Jesus Cristo ressuscitou.
A Mãe recolheu o pranto,
Irrompeu de seu peito o manto
Que abriga todo sofredor
E olhou para o céu enquanto
Agradecia ao Espírito Santo
O retorno do Redentor.
Boa noite... um soneto de amor
Tarde demais
Ao te rever depois de um tempo
Em minha mente voltou tantas cenas
Que mexeram com meus sentimentos,
Mas, agora é tarde; que pena.
Tive você sempre em meus braços
Por muitas vezes, meu ombro te afagou
Sentindo sua ternura em nossos abraços;
Só percebi que era amor quando acabou.
Em vários momentos fui seu confidente
Sem desconfiar que eram indiretas
Que me dava constantemente.
Agora ao te ver tudo voltou
Bateu em mim uma imensa dor
Só agora enxerguei este amor.
SONETO DA OBSERVAÇÃO AUTÊNTICA
(para dar um jeito na falação egocêntrica)
Para o bom entendimento de certas ocorrências
deve ser preciso ficar à distância necessária
de quem tem um intento de fazer maledicências...
Ter juízo é abdicar da arrogância sectária!
Todo sectarismo atrapalha uma pesquisa imparcial,
recusa um manifesto da ponderação analítica,
tem revanchismo canalha, não prioriza o essencial
e abusa do dialeto de uma acusação inverídica.
O necessário julgamento do fato observado,
além de ser indiscutivelmente mais criterioso,
é solidário e isento de um desacato aloprado.
O bem convincente Poder da Paz é vitorioso
ao combater a falação egocêntrica
e promover a observação autêntica.
SONETO DA COMPAIXÃO
(Para quem tem feito traição)
Existe esperança para alguém readquirir aquela
forte credibilidade que outrora chegou a ter?
Uma triste desconfiança que vem destruir a bela
cumplicidade pode ir embora sem retroceder?
Quem já desconfiou algum dia permanece desconfiando
da ocorrência traiçoeira e da versão falsificada?
Quem aconselhou: "confia e esquece", estaria estimulando
uma reincidência da primeira traição praticada?
Como um ser traído deve atuar diante do impasse
causado por qualquer uma espécie de traição?
É permitido chorar bastante, mantendo a classe.
Quem assim tem chorado, sentirá sentirá compaixão
pelo que fez a criatura causadora de tanto choro.
Eis a postura consoladora para quem tem decoro.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 17/03/2015
(01 hora 17 minutos)
SONETO DO CURSO EVOLUTIVO INSUBORNÁVEL
A pessoa incompetente imagina que avacalha
a inspiração correta e o poder que tem
toda boa gente que nem se amofina e trabalha
com a intenção honesta de viver bem.
Quem sabe manter uma necessidade verídica,
faz (com fé) o que estiver ao alcance da cidadania,
mas é incapaz de dar qualquer chance à hipocrisia,
até que se acabe o "prazer" da maldade política.
Se alguém consegue ver além da aparência externa
realmente não se ilude com imagem fugaz
de quem renegue o poder e o bem da essência eterna.
A deficiente visão da rude politicagem é capaz
de se apaixonar pelo abuso permissivo deplorável,
antes de vislumbrar o curso evolutivo insubornável.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 16 032015
(22 horas 23 minutos)
Não era um verso
Um soneto
Um contratempo...
Não era uma partida
Uma historia,uma saudade
Quem sabe seria um sorriso
Um beijo,detalhes....
Eram simplesmente nada
Mais que momentos
Eternizados entre eu e você
Soneto a um amor perdido
Sempre tão intocável
Meu amor por ti seria
Algo de sublime existência
Um fogo que ao cego ardia.
Equivoquei-me
E em minhas decisões, falhei.
Contentei-me
Com o simples fato de sangrar.
A dor que senti
Ensinou-me a amar
Mas não o mesmo alguém.
Sempre chegará
Outra pessoa
Até o verdadeiro amor encontrar.
Soneto a quem se foi
Sinto medo
Medo que você não entenda
O porque do meu choro
Tão incessante ser.
Sei que errei
E perdão eu peço
Mas já não estás aqui
Para me perdoar.
Quero encontrar-te
Abraçar-te
E falar tudo que guardei.
Perdoa-me por minha falta de amor
Por este ardor que conservo em meu peito
Por em teu leito, ignorar-te.
Soneto III
Dor,
Arde em meu peito
E escorre pela boca
Gosto que ao fel mais amargo.
Ardor que não se sente
Nem se vê
Contraditório
Tornei-me você.
Deixei de ser quem era,
De verão à primavera,
De mim ao sofrer.
Paradoxalmente,
Estou tão preso quanto liberto
A este mundo de incertezas.
Soneto IV
Não sei o que sinto
Insisto, desisto?
Persisto.
Todo o ocorrido
Há de se esvair
Com palavras bonitas
Hei de te perdoar.
Insisto, pois em ti
Achei minha salvação
E é meu dever, salvar-te.
Persisto, pois esta fase há de passar,
a ti devo minha vida,
E à tua vida, a minha devo dar.
Soneto V
Devemos desistir dos nosso sonhos?
E se forem tão inalcançáveis?
Tão distantes, que em mil anos
Seriam pouco para conquistá-lo?
Ao contrário do que dizem,
Nem tudo vale a pena
Principalmente se a pena for forte
E a vontade fraca.
Mas, se ambos forem fortes?
Diria "talvez"?
Negaria a ti mesmo a possibilidade?
E se ambos forem fracos?
Neste caso, "talvez" não existiria
Pois fraco, somente tu serias.
Anti-Soneto da Não-Materia
Na não-matéria agora estou, e existo
O pensamento pensa o pensamento
A ostra pensa a pérola por dentro
Sou meu reverso espelho e me contristo.
Na não-matéria, muitas vezes, tento
Em ser matéria pura, ou ser um misto
Na não-matéria não consigo isto,
e já que não consigo, falo, invento.
E finjo ser figura e sombra e luz
E finjo pro meu povo que sou pus,
que sou um resto puro de alvorada.
Na não-matéria não se loga, é triste!
E a gente fica sendo, porque existe,
Vaga ilusão de ser, não sendo nada.
ar frio no coração
soneto de tristeza
esquecimento...
seja um portal
sempre desvinculado...
dor sem valor,
sentido desnuda
apos todos sonhos mortos,
momentos pesados,
porque tudo sempre
soa assim...
desespero infinito
num copo de absinto,
só mais uma magoa...
em todos ressentimentos
trevas num momento,
a opressão desnuda,
se da mais e mais
sem palavras...
solidão se transforma
em puro doce veneno que
deixa melhor
nos horizontes
sendo tudo translucido
amor fervendo
maldizente sobre o além...
cada dor
num espasmo...
diluvio sem questão...
morte de todos sentimentos...
desfigurado,
processo atroz,
doença que se expressa,
no mar de cinquenta cores de cinza,
absoluta ador...
para aquele que tenha afinidade,
infecção da alma,
parente da morte,
reféns do tempo,
conselhos amargos,
fel sem sentido.
primor máximo
nos ares da escuridão...
sussurros minha alma...
um pedaço de pão.
tristeza frieza do teu coração.
Aos 15 poesia para mim era versos de soneto, tinha que rimar:
Teu sorriso é um encanto
Que encantou meu coração
Descobri num clima de amor,
Que tornou-se em paixão.
(olha a contrariedade) A ilusão era tão doce que a ter um clima de amor preferia paixão.
Soneto do ...
E depois entre Nós; Os laços tornaram-se Nós.
No embaraço do dia a dia
Nos espasmos, na correria
Esqueci de cuidar de ti,
Já era tarde quando percebi,
Que tu não se encaixava mais em
mim...E depois, até teu cheiro mudou!
Mas ainda assim eu teimo dou
Tudo de mim, mas percebo, é o ....
Foi eterno enquanto durou
Foi preciso acabar.
Obrigado por tudo.
Adeus, querido All Star...
Esperança. (soneto).
Mulher na vida e nas sombras frementes
Que habitas em terras com liberdade total
Tuas mãos labutam entre o bem e o mal,
Mas tua boca profere palavras inocentes.
O Teu coração queima em desejos ardentes
Sobre a cama desnuda-se um corpo angelical,
Tua pele morna, macia, doce, de sabor sul real,
Faz escancarar teus sonhos mais inconsequentes.
(Não és minha porque habitei outros Arraiais).
Mas, na tua vida e na tua alma quero residir,
Como um pássaro que busca o seu ninhal.
Neste meu abandono silencioso, sepulcral,
Deposito minha esperança no meu redimir,
Só assim meu coração não sofrera mais.
SONETO á uma MUSA
Óóóó MUSA encantadora, teu sinônimo ativa meu sonhar
És a estrela mor de meu firmamento
És coadjuvante de meu viver
Contigo brilho, sem sou um ofusco apenado...
Te busco incessantemente ou pereço
Você energiza meu viver
Dedico a você o meu EU
Já polido pelo continuo esforço de ti buscar...
Com você sou vida
Sem me ofereço ao cortejo funesto,
Ao negro sombrio dos inválidos...
Sua recusa me ofende e ofendido me entrego
Por ti doaria meu corpo dilacerado a cova de faminto leões
Estou partindo, tão simplesmente, ADEUS...
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