Soneto da Mulher Perfeita
'SONETO REALIDADE'
Laborioso é acreditar no amor,
Amar com tanto louvor e fervor,
Após tanto engano, desengano
Descarte num canto do abandono.
Dói no peito e arde na alma
Daquele que foi deixado pra traz,
Ainda é preciso seguir com calma
Pois para quem deixou tanto faz.
Melhores dias virão a trazer felicidade
Sem perder o encanto pela vida
Dentro da realidade
Nesses versos me descrevo com esperança,
Nesse chão que me criei tenho fé
Sou guerreira sem espada , sou mulher !
Maria Francisca Leite ...✍️
Direitos autorais reservados sob a
lei - 9.610/98
SONETO NATUREZA
E Quando eu olho pela minha janela,
Maravilhada Avisto o céu, terra e mar.
É linda, esplêndida vista airosa, bela;
Preciosa, no vasto horizonte a brilhar .
Sim, a natureza de Deus é perfeita !
Aliando tudo em seu devido lugar;
Benditos olhos, a admirar tal feita;
A natureza digna de contemplar !
- O homem a desmatar florestas,
Um mundo cada vez mais inseguro,
Imaginar que Deus o criou tão puro !
Ainda é tempo ; busque cuidar da natureza
Olhe o expendido horizonte pela sua janela
Respire o ar fresco com cheiro de alecrim e canela !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei -9.610/98
SONETO- EXPLOSÃO DE AMOR
fico a sonhar como eu queria que você viesse,
Novamente a fazer morada em meu coração;
Devaneios, Como queria que você quisesse ,
Até o infinito Viver comigo, uma eterna paixão !
Não imaginas como eu queria ver o teu sorriso ,
A fazer morada eternamente no meu paraíso;
Ver brilho de teus olhos novamente regressar
E infinitamente dentro de minh'alma adentrar !
E se um dia você resolver voltar: realmente vier ,Juntos dormindo no mesmo espaço na cama ,
E nos alimentarmos no mesmo prato e talher.
Mas é tão só, um sonho meu , uma pura ilusão;
Onde o corpo clama, pede e minh'alma quer ampla ,sublime explosão de amor, sevocê vier
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a Lei - 9/.610/98
SONETO NO EMBALO DA CANÇÃO CANÇAO
Ouvindo uma sublime, linda canção
Eu Te encontro em minha imaginação
ao fechar os olhos levo você comigo.
Quero teus braços para o meu abrigo
*
sinto seus braços me envolverem;
O teu calor deixa- me extasiada
Como num sonho e desse sonho
Nunca mais quero ser acordada .
*
No embalo de uma canção, tu me envolves
Com desejos tresloucado; tudo que mais
Anseio no embalo da canção é ter você ao meu lado !
Dentro de meus sonhos, meu mundo imaginário; Acredite se quiser, é especial,
Simplesmente Um lugar extraordinário !
*
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
SONETO: CORTINAS DA ALMA
Quando eu Olho para o triste passado,
Mesmo Com os meus olhos fechados ,
Eu me atrevi, abri uma pequena brecha,
e vi minh'alma a caminhar com pressa.
Ela quer sorrir, e que nada lhe impeça,
apresentar no teatro da vida; tal peça,
Ainda ouço seu descontentamento,
Triste a chorar, instantes em silêncio.
Mesmo com os meu olhos fechados,
Ou que estejam eles semi abertos,
Escuto o ruído da alegria a rondar por perto !
Com amor em demasiada calma,
Sem saber para onde ir,
Abro as cortinas da alma só pra vê-la sorrir !
Soneto da Eternidade
Em cada passo, escrevo a minha história,
Gravando marcas pelo chão da vida,
Se o tempo apaga rastros na memória,
Meu nome fica, voz jamais contida.
Não busco glórias vãs que o vento leva,
Mas sim legado feito em chama ardente,
Quebrando as sombras, rasgo a noite em treva,
Pois sou farol em mar de alma descrente.
Se a morte um dia vier me desafiar,
Que leve o corpo, nunca o que forjei,
Pois quem constrói com fé há de ficar.
E assim, quando outros lerem o que eu sei,
Serei eterno em tudo o que criar,
E em cada mente livre, viverei.
Soneto a Railene
Renova-se minh’alma em vosso vulto,
Ó luz formosa, olhar de doce alento,
Que, sendo simples, torna-se absoluto
E em mim derrama amor e encantamento.
Vossa morena tez, qual ouro oculto,
É chama que consome o pensamento;
Vosso corpo gentil, tão livre e culto,
É meu desejo e meu contentamento.
Se é vedado o amor que vos dedico,
Não há, porém, poder que o desfaleça,
Pois nele encontro o lume e o perigo.
Railene, vós sois minha fortaleza,
E ainda que me falte o bem mais rico,
Basta-me a vossa voz por natureza.
"Soneto do Amor Sem Medidas"
Amo-te assim, sem tempo e sem medida,
como a maré que se entrega à lua cheia.
Em teu silêncio, minha voz vagueia,
e, em teu olhar, vejo a luz da minha vida.
Sou teu no vento, na manhã erguida,
na rosa que, do inverno, ainda semeia.
És minha sede, a fonte que clareia
os becos escuros dessa alma ferida.
Não te amo como quem deseja posse ou nome,
mas como quem respira, sente e some
nas mãos daquilo que não se explica.
Amor que arde sem queimar o peito,
mas faz do mundo um verso mais perfeito,
onde o teu ser, no meu amor, habita.
"Soneto breve à força"
Não te rendas à dor, amor meu,
nem ao peso sombrio das horas vazias.
Dentro de ti, arde um coração de fogo,
e nenhum inverno será capaz de extingui-lo.
Mesmo que a noite se feche sobre teus olhos,
e as pedras sangrem os teus pés cansados,
sê rio, sê raiz, sê espada, sê flor:
não te rendas, amor, não te rendas.
"SONETO DA REPARAÇÃO"
Tentei, eu, reparar o acontecido
e consertar os erros do passado
mas acho que eu estava equivocado
e o que passou, passou! Fui, pois, vencido!
O tempo encarregou-se em ver lavado
os meus percalços, falhas, o ocorrido,
e viu-me o tanto que já padecido
no espaço do remorso consumado.
Reparação se fez sem minha ajuda
quando a poesia pura, aqui desnuda,
juntou-se a ele pra falar de amor…
O acontecido, reparar bem quis
pra ser, um pouco mais aqui, feliz
mas, para tal, o tempo é que é senhor!
" PERDIDO "
Nem sempre falarei, aqui, de amor
por meio de um soneto me inspirado!
Às vezes é melhor ficar calado
pra não colher encrenca e dissabor!
Contraditório, o amor! É bom de um lado
e, de outro, a mais completa confusão
que se perfaz, num tempo, de paixão
e nos remete, após, a triste estado.
Mas a poesia é feita dele e, assim,
eu tenho aqui por conta que ele, enfim,
precisa ser, melhor, é compreendido…
Não falarei de amor nalgum soneto,
se é ruim, se é bom, se branco ou preto,
mas se dele calar-me, estou perdido!
Soneto de carinho
No segundo perfeito
entregarei meu peito
ao seu lindo rosto,
pétalas do meu jasmim.
E que seja um encosto
ou apoio ás suas lágrimas,
mas que jamais sejam
derramadas por mim
Pois te quero feliz
E que eu seja uma página
desta sua literatura
que eu já decorei
mas que não amei
apenas por um triz.
Soneto da Vida Que Prossegue
De súbito, me vi sem forma ou chão,
Soltei o corpo, e a dor ficou pra trás.
Na paz sem voz, brilhou revelação:
Sou mais que a carne — sou essência e paz.
O tempo se desfez num só instante,
E vi a vida inteira, em luz, pulsar.
Os medos se calaram, tão distantes,
E o que era vão deixou de importar.
Mas voltei. E a vida me chamou.
Com nova fé, caminho o que é terreno,
Pois cada luta mostra o que sou,
E o amor que guia tudo é sempre pleno.
A vida segue — e sigo com firmeza:
Sou chama eterna em veste de beleza.
SONETO PARA MEU AMOR
O amor entrou assim em minha vida
Naturalmente de maneira enternecida
Foi como balsamo seu afeto, seu carinho
De ramo e flor construímos nosso ninho.
Alimentamos um ao outro todo dia
Com vinho doce e com o pão da empatia
Tudo lá fora pode até desmoronar
Mas aqui dentro temos a calma pra lutar.
Contra a desordem deste mundo em desamor
Somos pequenos neste vasto universo
Onde escrevemos um poema vencedor.
De verso em verso somos hoje uma odisseia
Fonte de luz e de esperança
Pra quem esperar VIVER um grande amor
Soneto da distância
Minha amada vive muito longe de mim
No mais alto monte da saudade
Tão distante deste mar sem piedade
Onde habito sem sossego até fim
Onde vivo e morro de desejo
Não suporto sofrer tão mal assim
Nunca pude sequer lhe dar um beijo
Para ter seu corpo quente junto a mim
Dois amantes que a sorte condenou
Ao destino fatal do abandono
A distância se impôs e ordenou
Que jamais pudessem se encontrar
Nesta estrada sem rumo sul ou norte
Onde o amor se consome até a morte.
Soneto para Shakespeare
Enquanto sirvo-te, vives a me agredir
Para ti não passo de alguém estranho
Como um cão fiel persisto em te seguir
Tua vil ofensa pra mim é doce ganho.
Assumo as faltas, não oculto o inferno
Dei tudo de mim em troca de migalhas
Fui imaturo, mas sempre amável e terno
Meu amor é puro, como são as falhas.
E que lucro eu tiro deste árduo ofício?
Sendo humilhado em troca de nada
O bem que te faço é arte de suplício.
Um dia eu me canso de tanto repetir
Terás saudades de uma alma cansada
Em pé à tua porta, querendo dividir
Soneto ao vinho
Entre os espinhos dessa vida agreste
O vinho nos conforta a dor do peito
Um cálice, um brinde ao amor celeste
Que acalma e nos traz paz em seu deleite
Em nosso ninho, aconchego e carinho
Onde o amor floresce como trigo
Em noites frias, ao som do pinho
Aconchega e aquece nosso abrigo
E assim, entre espinhos e flores
A vida segue seu curso sem temores
Ainda temos fé para amainar os dissabores
E que o vento esteja ao norte e a favor
Que em nosso ninho habite luz e calor
E que a vida seja sempre um brinde ao amor
Soneto para Brasília
Brasília, capital do meu coração,
Tão jovem e tão cheia de história,
Com sua arquitetura inovadora,
Símbolo de uma nação em construção.
Nas tuas ruas largas e avenidas,
És palco de tanta diversidade,
Culturas e povos que se unem aqui,
Numa mistura de paz e igualdade.
Teu céu é um espetáculo à parte,
Com cores únicas que encantam,
E o sol nasce majestoso no horizonte.
Brasília, és orgulho desta terra,
E mesmo com o passar dos anos,
Continuas sendo um sonho realizado.
Soneto amor além da vida
Meu coração, por certo, palpita
Ao te ver tão graciosa e gentil.
Que nenhuma outra mulher, acredita,
Pode rivalizar com o teu perfil.
Tu és o sol que ilumina o meu caminho
E a brisa suave que refresca a minha alma,
Meu amor, minha musa, meu carinho,
Me faz sentir completo e em paz, em calma.
E quando a noite chega, meu amor,
E o céu se enche de estrelas e luar,
Nós dois juntos, sob a luz do amor,
Nos entregamos numa paixão sem par.
Te amarei além da vida, além da morte
Pois és meu sol, minha estrela, minha sorte
Por enquanto te amo, nesta poesia,
Neste soneto feito com carinho,
Onde minha paixão extravasa
Todo o amor que tenho e meu destino.
Céu azulado, sem nuvens passando,
Mas meu coração cheio de saudade,
Pensando em ti, esta paixão inflamando,
Me faz lembrar a nossa intimidade.
Somos como as folhas da mesma árvore,
Nossas vidas se entrelaçam na beleza,
Juntos somos fortes, somos imortais.
E assim, meu amor, eu nunca me esqueço,
Que mesmo longe, te amo com certeza,
E esta paixão nunca se extinguirá.
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