Soneto 18
Amor bonito
Ah! Já posso dizer-te sobre o amor!
Amor, amor, amorzinho, amorzão,
amor grande, grande amor, só amor,
amor, amor, amor com definição!
Definição de coração no amor bonito
tem olhos de amor sublime e límpido,
corpos de amor vibram, sempre junto,
e o tudo é lindo e o tudo se faz rindo!
Neste tudo cabe o tudo e tudo mais,
mas tudo também é vida de razão,
em que um mais um são dois...
e...depois, e depois, e depois, depois?
Depois mais nada além de só os dois,
só os dois no universo, só os dois!
Sendo... até a luz do dia!
Uiva... mas que sussurro a dor brada
Sofrer desperta.... Que rumor na treva
A solidão, que no avançar da noite leva
Presa, suspirando, na triste madrugada?
É a paixão! Agita a poesia enamorada
Palpita, e a saudade nos versos eleva
E da melancolia nas rimas, tão peva
Vai sacudindo o sono e a ideia calada
Perturbas... nas trovas, o teu cheiro
Soltos na memória, e ei-los, doendo
Doidejantes, no pensamento inteiro
Pinica a inspiração, provoca arrelia
Vê os sonhos pelo desejo correndo
[...] abordo sendo... até a luz do dia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/02/2020, 05’12” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Abraça - me simplesmente
Não me abraces, se ser só preferes
Nesta vida viverei eu descontente
Já que amor por mim não sentes
Serei nesta vida plenamente triste.
Se um dia eu seu coração partistes
Memória de mim não te consentes,
Esquecestes do meu amor ardente,
Que um dia ainda eu amor encontre.
Possa eu neste amor merecer - te
Se algum amor por mim em ti restou
Esqueça eu e tu sofrer plenamente.
Porque se o amor no tempo ficou
Permita Deus tão logo abraçar - te
E deste abraço viver eternamente!
O que afeta é a ditadura
Há à inércia apática da felicidade, a crença
Há à emoção da sensação, à paz felicidade
Há à isso regras ou leis e ditos espirituais
que seguem, insistentemente no desapego!
O que desapegar flutuará e será de quem?
De certo que ficará liberto no firmamento,
aberto feito a redoma limitada da sombrinha,
que desapegada de suas mãos irão em vão!
A inércia de seu reflexo te emoldura em ato,
em fato, em quadro quadrado ou bola redonda,
mas o triângulo é que tem ponta e aponta Deus!
Deus é o sol na ponta, o sangue na direita...
e o petróleo à esquerda, está aí trinidade
e a ditadura seguirá sobre o que afeta!
Só sabem explorar o povo
Enquanto isso a reforma continua
porque o nióbio é um tesouro
que o Brasil dá como carne crua
à aqueles que sabem que é ouro!
Se a tecnologia não existe
sabemos que foi inventada
mas, o Brasil persiste
em tratar todos feito boiada!
O incentivo que dá ao povo
é liberdade que põe couro...
para chicoteá - lo de novo!
Porque a tradição é a exploração
do povo é do trabalho duro!
Explorar a terra, não sabem não!
22/07/2018
Hoje peguei a moldura da minha santinha,
que a muito tempo não via.
Já que a fé e esperança de tanto pedir e sofrer,
tinha ficado pra traz,
Foi então que percebi de relance;
Sua face serena tal qual como em luz,
E tendo às mãos a santa cruz de Jesus,
me fez compreender e amar.
Disse à ela com voz pesarosa de dor,
mirando neste interior de coração pecador:
Me deixe também carregar esta cruz do Senhor!
A voz de alívio, então, se fez ouvir;
Pois, foi aceitando o peso da dor.
Que meu coração, enfim, desabrochou para o amor!
(Dedicação à irmã Teresinha do Menino Jesus)
05/08/2018
Bom Dia Anjo de amor e luz
O dia pede alegria, siga seu dia esbanjando simpatia.
Isso com certeza tem energia e muito irradia
o que todos desejam: muita harmonia.
Há que ser assim, curtindo a vida
Embora nem sempre o sorriso acompanhe a lida.
Não liga pra isso, siga, vá em frente.
Apressadinhusss porque atrás vem gente.
Olhe o sol, a chuva e o que vier na bandeja
Com certeza encontrará o que deseja.
Vento, amor e muito humor.
Dia sim, dia não, dia vai, dia vem.
Trocando em miúdos...
Se o dia não veio como deseja, aceite como convém!
* * * * * * * * * * * *
"Dedos que digitam mensagens também afagam o coração"
28/08/2018
No rumo da linha quero andar
Para no prumo do dia bem ficar
Seja feito o que pede a vida
Sem desdenhar da própria lida.
Seja pelo sim ou pelo não
Venho sempre agradecer com gratidão
Embora nem sempre a vida em vão,
me agracia com poder de seu perdão.
O dia me chama para sair
Não posso, ainda estou a dormir.
Avise os compromisso que não devo demorar
Minha barba está de molho
Nela estou sempre de olho
E é em dia de valsa que desejo bem sambar
My parallel universe
No caos do dia a dia,
Você me abraça e não me aflijo,
Meu peito anseia por teu Beijo.
Você é a melhor companhia.
Para mim é imenso privilégio
Ter você ao meu lado,
Sentir meu corpo no teu colado,
Distante de qualquer tédio.
O teu olhar me convida
A sussurros noturnos,
Amar e curtir a vida.
Ao teu lado tudo é belo,
Tudo se encaixa.
Você é meu universo paralelo.
Quando eu te vi chegar
Quando eu te vi chegar
E tomar um café com a gente,
Senti algo diferente,
Boas vibrações no ar.
Então, fique um pouco mais?
A gente faz um macarrão,
Eu seguro a tua mão
E a gente fica em paz.
Uma prosa boa sobre vários assuntos.
Deixa a noite passar,
Amanhã vamos perder a hora juntos.
Deixa que fale, o povo.
Vamos rindo pelo caminho,
A tarde a gente se vê de novo...
Não me chame de 'seu'
Pego no colo
Coloco os na cama
Acendo abajures celestial
Cometas ilumina o infinito
Cadentes saltitando
Mirra penetra a narina
Arpa dos anjos
Soneto uma canção
Sussurro as escrituras
De uma a dez
Cravejo em ti o saber
Nino até adormecer
Querubins ao derredor
Velo o sono
Sopro de ventilador
Graveteio a lareira
Aquece o coração
Alvejo sua alma
Esquadrinho seu sonho
Redesenho o caminho
Ânimo te dou
O dia começa
Eterna seja ela
Não te abandonarei
Não te esqueças
Não me chame de 'seu'
Sou teu Deus
Meu filho
O meu mundo
Sou um mundo de idiossincrasias
Que nas raízes dos meus desejos
Expressando-se em lampejos
Surgem minhas manias
Na imensidão do meu céu
Onde vagueiam pensamentos
habitantes inquietos ao léu
Arquitetos dos sentimentos
Chegue, entre, sente, se apresente
Olhe as formas das estrelas
Veja um universo diferente
Com poesia ao fundo
E um amor insistente
Eis o meu mundo
Pista da vaidade
Por qual caminho vou,
pra deixar meu rastro?
Se a via me encantou
e nela me alastro...
De certo que se vejo,
é real ou será montagem!
Por meu real desejo
torço que não tenham coragem...
de tanto engano de vista,
fica como espanto em verdade,
pois, se há gosto, há conquista!
Nestes termos assim a vaidade,
pode ser da própria pista,
porque põe rastro na liberdade!
Bodas de Prata
Nesta data tão festiva
os anos nem passou...
ainda ontem eu a noiva,
que contigo se casou!
Mas, já são vinte e cinco
e nossas bodas chegou...
mas, perece que são cinco
porque o tempo não passou,
pois amor puro e verdadeiro
não envelhece, solidifica...
e um e o outro se tornam únicos!
No casamento há desentendimento,
ás vezes, rola até uma briguinha...
mas, se é puro, o amor fica no peito!
II
E é assim que o amor vence!
Companheirismo, respeito
é um elo que no dia a dia se tece,
e a paixão, o fogo acende no leito...
A compreensão é fundamental;
A cumplicidade é consequência
da união e do amor entre o casal,
regado com carinho e paciência!
Afinal casamento é compromisso
de um casal que se ama muito
e nos amamos e sabemos disso!
Não precisamos vangloriar no peito,
tentado provar e mostrando tudo isso,
pois, no amor, temos o nosso jeito!
Ao meu esposo com amor
Meu esposo é único e verdadeiro amor,
que a todo momento está comigo,
me protegendo, me amando com ardor
e sendo também sempre meu amigo...
Todos os dias me enche de carinho,
mima- me de cuidados e respeito,
mas em se tratando de amor no "ninho"
ama-me másculo, no ímpeto perfeito!
Nesta Bodas de Prata tudo se ata
pois, nossa união é todo esse tempo
porque o laço entre nós nunca desata!
Nossa união é envolta de verdade
e nosso filho tudo isso completa,
pois, o filho é o elo desta felicidade!
O ser dividido,
Aos quinze de Junho,
Chegou cisudo, cindido;
Sem choro e aturdido.
Pois cabia-lhe ser indeciso;
Buscou em coisas díspares: sentido.
Ergueu um mundo nos ares,
Com silêncio, palavras, riso.
Caminhou pela vida,
Entre rimas desenxabidas;
Versos trôpegos, frases mínimas.
O ser dividido,
Alçou seu grito;
Cingiu-se de versos rotos, mancos, cerzidos.
É primavera
É primavera então deixe florir,
que as pétalas abrochem...
para desabrochar e colorir
mudando assim toda paisagem!
Flores são sorrisos da natureza
e a primavera uma gargalhada!
E é nesta felicidade da beleza,
que a vida se vê orvalhada!
Então, que as flores vire canção
e a alegria sempre floresça
não somente numa estação,
mas, no inverno de um coração
porque o frio é apenas uma peça
e a flor um amor a florir na estação!
"Ultimamente minha mente tem se fechado
Não consigo expressar minha arte
Talvez seja saudade dela
Ou até mesmo a vontade de esquece-la.
Tenho me isolado de todo mundo
Uma tristesa me assomba todos os dias
Talvez seja o desejo de ter ela ao meu lado
Ou medo de não ser amado.
Ela sempre viaja em meus pensamentos
Como um passaro livre sem preocupações
Fugindo do meu amor.
Tentarei esquecer você enquanto me mato aos poucos
E minha mente tentará tirar você da minha cabeça
Mas enquanto não consigo sigo sofrendo."
Câncer de mama
Um câncer se chega é triste
porque destrói as células
e se alastrando persiste
até tomar suas mamas!
O auto exame pode prevenir,
é bem simples e fácil fazer
mas, ao médico você deve ir
para ele te dar o parecer!
Mulheres se cuidem!
Homens também,
uns podem até rirem...
Mas, o câncer não escolhe!
Então, não custa prevenirem
e suas mamas examinem e olhem!
PS. Hoje estou indo trabalhar vestida de rosa. Nossa escola está promovendo o dia D contra o câncer de mama.
DIAMANTES DE AMANTES
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 27-12-2018 | 15:30
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O encanto do amor
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Em um dia de outono, de manhã até a tarde
Nasce o amor entre dois pássaros que no bater de suas asas
E no bater de seus corações
Encontram o mesmo compasso
E voando como que no círculo feito por um compasso
E não o deixa de ser
No compasso de dois pequenos diamantes de amantes coração
E voando juntos, bailando no ar, as suas emoção
É como mirar ao horizonte o mar
Tão longe e tão cheio
Mas que de cheio não transborda, apesar de os rios irem pra lá
Uma valsa no ar para os dois jamais esquecerem desse valsar
E num humilde ninho o acasalamento
Que se transformará em acalanto quando os ovinhos à chocar
