Somos aquilo que fazemos quando Ninguem nos Ve
Não me vê? Bênção.
Me aceita? Sabedoria.
Me rejeita? Morra na praia da liberdade, da ilha mais deserta.
Ass.: Controle
O tempo pode passar
A distância pode chegar
Seja lá o que for
Aconteça o que acontecer
O amor verdadeiro, para sempre, há de ficar!
Helda Almeida
ESSA ÁGUA
Cuidado João...
Vê se não se afoga com essa água
que um dia, pessoas com ela molhada
teve n'ela, a sua alma batizada
e consagrou-se, no banho do amor.
Hoje, em meio a tanto respaldas...
Essa água, permeando por tanto má
arrastando, poluição, horror e terra
banha rumores, podridão e guerra
soterra, rios e nascentes da vida...
e vai desaguar, no meio do mar...
Cuidado João...
Com essa água, que um dia foi tanta!
Batizou n'ela, cristo e todas as santas
mas hoje, essa água raza, tem que filtrar!
porque assim, desse jeito natural...
Essa água, não afaga, e nem dá para tomar.
Antonio Montes
Onde a maioria vê o banal
O poeta estremece
O poeta vibra
O poeta enlouquece
A função do poeta?
É viver!
Fazendo do seu fardo
brincadeira sem querer
O poeta carrega a angústia
abençoada angústia
De enxergar demais
de querer explodir
Com cada ato do mundo
De não saber calcular
O que é raso ou profundo
Espera da vida, um momento só
de cada vez, como pedaços
do bolo, que um dia se vai
por inteiro, mas
fez cada mordida ser um
pedaço do belo e do desespero
de não saber se poderá provar
mais uma vez, cada tempero.
As vezes estamos só e de tanto isso a carência ascende e feito chama alumeia a floresta que se vê, bosques de sorrisos, e voltamos pra casa.
Vivendo a vida
É assim que se vive a vida
Viver é coisa tão simples
Que a gente não vê
Em qual altura da vida
O viver se tornou complicado
A vida nada explica
Apenas fica
Viver a vida
É dar tudo que tem
Pra quem
Faz festa e nem te convida
Vivendo a vida a gente vê
Que nesta vida
A gente chega sem nada
E fica
Aos poucos
Tudo complica
E
Ao que tudo indica
Um dia a vista enfraquece
A cabeça passa a esquecer
O quanto a vida esqueceu a gente
Então
Simplesmente se vive
E se erra tudo novamente
E vai vivendo na marra esta vida
Tempo perdido
Dedicado a fazer
E vai fazendo por ser lembrado
Tendo ao lado
A vida
Esquecida e complicada
da qual
Um dia a gente sai
E quando vai
Não leva nada.
Edson Ricardo Paiva
Meus pés na terra úmida
As mãos sujas de barros
Misturando a terra
O ar húmido e cheiroso
Do verde, das flores
O sol nos ombros a bronzear
Sentindo seu calor sem queimar
As abelhas que zunem para lá e para cá
Procurando do néctar
As borboletas que pairam no ar
Desafiando o vento
Meu respirar parece entrar em harmonia
Formando um conjunto de seres
Tudo isso só me faz lembrar de uma coisa!
Seu amor continua em mim
Se assim não fosse
Como perceberia tanta beleza ainda na vida.
BCP-14/07/2016
Por teu olhar
Até hoje não parei de escrever.
Todo o poema se faz cantor
Na poesia de todos os versos
Há um verbo
Conjugo a ti o bem querer
Passado, presente e futuro
Terra, Céu e mar
O verbo mais-que-perfeito
Amar
Sou como uma melodia que se espalha e ao olhar não se vê mais se sente, como uma brisa que cai sobre seu rosto.
Estou longe da perfeição, mas procuro deixar o melhor de mim por onde passo. Se sou amiga, sou de verdade; se amo, amo de verdade. Da mesma forma que entro sei sair caso algo não esteja dando certo. Além do mais, ninguém precisa ouvir o meu choro; se está dando certo, ninguém precisa ouvir meu sorriso alto, alguns entendem como afronta. O melhor de tudo é deixar marcas positivas, na alma e no coração de alguém.
“Achar que tudo ia ser mais fácil, mas dai você olhar pra trás e vê que está mesmo acontecendo, que você está agora com uma lista de planos na mão que já nem tem mais como seguir.”
O sorriso se forma só de pensar em estar na tua presença
O coração explode em cores ao vê-la chegar.
Sem maquiagem e toda descabelada,
e mesmo assim, estás encantadora.
Como és bela.
E é uma pena que a inocência não dure a vida inteira,
nem o desejo, e bem rapidinho a boa companhia
pode chegar ao fim.
Mesmo assim continuo minha canção.
Conte sempre comigo,
e esse sempre será sempre MESMO.
Sentir o que se vê e sentir o que se lê, não implica uma organização rítmica dos sentidos para se absorver a pura poesia da vida. O seu significado está em cada um de nós, na nossa sensibilidade individual e na nossa posição relacional com o mundo. Entre o tudo e o nada do universo real, as palavras também amam. Muito para além do simples existir, feitas bálsamo e sabendo a mel, elas germinam a suave harmonia do estar e a plenitude intrínseca do ser. Algures, no infinito, algo estremece e tonifica o espírito. Algures, no horizonte, algo recita um poema de sol e de chuva que pulsa num doce encanto e com uma certa e inegável ternura.
O que une as pessoas é uma energia que não se vê, pois ela vem da mente e do coração ao mesmo tempo, assim formando o amor que é pouco vivenciado hoje em dia.
O aroma intenso das flores do campo entrou-lhe pelas narinas e ela sorveu-o como se fosse vida. O vento, no embalo do cabelo desalinhado, fustigou o chapéu de palha para longe, como ave em voo picado.
Entre um eu nascido com ela e um eu forjado pela vida dela, desceu as pálpebras num suspiro lento, como se o deslizar dos cílios doesse.
Eu não te quero mais. Eu não te quero porque eu te quis como uma criança que vê um brinquedo e implora pra mãe e, você achou que eu estaria sempre aqui. Mas ouça quando eu digo:
- Eu não estou. Não mais.
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