Sombrio
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
Não se aflija tanto com seu lado sombrio. Sempre existirão sombras onde houver luz – somos energia e matéria, sombra e luz.
Dia lindo dia bonito
Dia de abraçar o novo
Dia sombrio como todo
Dia iluminado em partes
Dia de viver? Eu anseio!
Afinal de contas, como?
O que é viver, nessa realidade?
Tô sem ânimo, sem amor próprio
Quer saber? to cansado de viver!
Mas não tanto quanto de sofrer!
O que sobra é lutar e lutar…
Um dia, dois, até o infinito e talvez além
Será que vale a pena lutar?
Talvez haja uma paz que não enxergo
Eu sinto que há, só não consigo alcançar.
DESCONEXOS
Me atenho em saber do que devo ser,
como me sentir perante ao sucinto sombrio.
Sentir nunca foi privilégio meu,
se foi, me fui privado de tal bem.
Te perceber em mim me custou,
Abster-me de ti não me curou.
Ganho cada vez mais cenas involuntárias,
pairando meu consciente,
te sinto fortemente pensando em meus devaneios.
A julgar por meus poemas desestruturados,
minhas frases desconexas;
que só fazem sentido se lidos silenciosamente,
seria taxado com um tolo desesperado por sentir um tanto de afeto que me foi prometido a centenas de anos atrás.
Por me ater em saber o que devo ser,
confesso;
Me perdi no que diz respeito a saber quem fui antes de você.
Não diminua a intensidade da sua luz para acompanhar o lado obscuro ou sombrio de alguém ou de algo...
Lil Nan - Me Salve
Olá, desse lado sombrio
alguém aqui quer ser meu amigo?
tô cansado de ter que fingir que estou bem
quando na verdade sempre estou fingindo
me diga quando tudo isso vai passar
procuro tentar me ajudar, mais todos os dias o que eu faço é sempre me matar
Então me salve
Antes que eu morra
Então me salve
Eu não quero ficar sozinho
Então me salve
Antes que eu morra
Então me salve (salve me)
Eu não quero ficar sozinho...
ECOS DA LIBERDADE
No palco da vida, um ato sombrio,
Alguém se ergue, com gesto vazio.
Negando o voto, a voz popular,
Espalha mentiras, busca enganar, semeando destruição.
Nas redes sociais, a trama se tece,
Organizações surgem, a verdade esquece.
À porta dos quartéis, a massa se agita,
como marionetes, sua liberdade é manipulada,uma nova ordem é programada.
No alto escalão
um jogo de poder é orquestrado, jogadas calculadas.
Grupos se formam com intenção letal,
Atentando à vida de um sonho plural.
A democracia ferida clama por paz
em defesa das instituições, em busca de justiça e verdade que nunca se faz.
Quem persegue os eleitos com mão de ferro
Merece a cadeia e o justo desterro.
Que ecoe a voz do povo unido e forte,
Defendendo seu direito em um só movimento , com grito forte, traçado o norte.
A liberdade não pode se calar, a esperança renasce ao se reerguer e lutar.
A nova primavera ninguém poderá calar.
“No sombrio desconhecimento não há liberdade de espírito, não há criatividade, não há amor pelo que faz, não há plantar - não há colher”
Metrô
Uma Odisséia Urbana
No ventre sombrio da terra, a multidão se acotovela
Corpos exaustos, almas inertes, a esperança que se revela
Nos rostos, a marca do cansaço, do tempo que se arrasta
E a melodia do silêncio que nos basta
Nos vagões, a solidão se agiganta
Cada um em seu canto, perdido em suas fantasias
Olhares vazios, palavras sussurradas
E a sensação de que a vida nos ignora e nos distancia
Nos túneis, a escuridão nos engole
E a voz do abandono ecoa
Somos sombras errantes, perdidas no labirinto
Buscando um fio de luz, uma razão, direções
Nas estações, o tempo se suspende
E a multidão se transforma em um mar de rostos
Em cada um, uma história, um drama
E a certeza de que a vida nos prega tantos gostos
Mas, no meio do caos, a esperança renasce
No metrô
A vida pulsa
E a poesia
Floresce
Paredes
Quarto sombrio
paredes frias,
imaginando o futuro
com medo de tudo.
O silêncio abraça
e tranca a porta.
A saudade invade e
na alma se acomoda.
Quanto grita
as minhas paredes?!
Sem luz, sem brio ,
a alma tem sede.
O silêncio fala,
a luz se apaga.
Quantas tristezas das
paredes exalam?!
Nessa hora
não há corajoso,
todos choram, ninguém vê,
só as paredes, mas
não podem dizer.
Num pequeno espaço,
a conversa é longa,
as dores flutuam e
a alma descansa.
As vezes é bom
ter alguém para ouvir,
mesmo que seja,
quem não pode repetir.
Nesse mundo cheio
de pessoas alienadas, que
buscam o outro, por
interesses e mais nada.
É melhor ser confidente
das paredes, que nos ouvem,
nos encaram e não nos mentem.
Há conversas que
só precisam ficar com a gente,
as paredes podem ouvir
e só Deus pode nos acolher.
"O lema é, engula o choro,
e continue, continue."
Poema de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/05/2019 às 10:30 horas
Mesmo que o caminho seja escuro, frio e sombrio não desista, sempre pensa que atrás das nuvens cinza há uma luz de um novo dia.
"Se tudo a sua volta te parece incomodo e sombrio, é que você está opaca. Deixe a luz de Cristo brilhar através de você ao ponto de resplandecer de glória e incomodar o inferno."
—By Coelhinha
Você é como uma droga e, nesse lado sombrio e repleto de desejos, sei que posso estar arriscando uma viagem ao inferno. No entanto, todo viciado deve ter a liberdade de escolher como deseja morrer.
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