Som
O som do silêncio é tudo!!! É o som das falas vegetais... O som de uma folha caindo... do voo de um pássaro... o som da nossa respiração... do palpitar dos nossos corações... é a essência da vida. O som do silêncio é o verdadeiro som de DEUS!!!
A vida é movimento e som, é dança e música. “Educar é viver”, “viver é conviver”, “viver é aprender”.
Aprender a aprender. Aprender por meio de tudo que dá prazer, acreditando que é possível uma educação mais humana, mais sensível, que olha para o outro e o compreenda como uma pessoa realmente dotada de amor, emoção, sensibilidade, som e movimento.
É... Não é fácil ser professor, mas alguém disse que era? Não importa, o que importa é não perder mesmo quando bate o cansaço, o prazer, o sorriso, as lágrimas, a vontade de brincar, cantar, dançar, fazer poesia, de despertar o imaginário, a criatividade, aprender a amar, a sonhar, a construir os próprios caminhos, a descobrir novas formas de ver, ouvir, sentir e refletir, aceitando os desafios da vida, da profissão, dos caminhos no mundo.
Viver dessa maneira, só mesmo sendo PROFESSOR!
PARABÉNS PELO SEU DIA!
E de repente, tudo parece ir se encaixando, até que como um furacão, brlluuuu...Desmorona, ficam somente ruínas, surpresa?
Talvez, ou seja, nem sempre é assim, pois muitas vezes nos vemos parados na direção do furacão, e por uma fraqueza, não sei, ali permanecemos deixando que ele(furacão) nos acerte, mas em outros casos somos surpreendidos pela tempestade, perdemos o chão e em mais um momento de fraqueza, mais uma vez, falhamos, pois agimos nesses momentos pela emoção, naquele momento nossa mente parece ter sido formatada e nos esquecemos de tudo mais precioso que já aprendemos, amor, perdão, confiança, tudo... E nos deixamos ser levados por desejos momentâneos, da carne, do ego, do ódio... Uma empolgação... e algumas vezes chegamos a cometer erros que podem não ter mais volta, ainda assim, na maioria das vezes clamamos por uma ajuda, quem sabe mais uma chance... Bom, às vezes estamos tão acostumados com essa mediocridade que nem ao menos pedimos ajuda... Mas mesmo sendo assim, falhos, pecadores, impuros, imperfeitos como somos, ainda sim somos alcançados pela missericórdia do Senhor, ou antes, somos amados por Ele, o Deus altíssimo, o Criador, que mais uma vez se volta em favor da criatura, que Ele mesmo modelou, Ele mesmo deu vida, isso tudo sem que o menos uma, uma prova de amor fosse demonstrada de nossa parte, quanta ingratidão de uma só espécie, o que era para ser perfeito, simplesmente deixa de "existi", e não há nada, nada, definitivamente nada que nos faz existi, senão a misericórdia do Pai.
Quão difícil é abrir mão mesmo sendo uma falsa ilusão. O que parece bom mas corrói por dentro, e somente o tempo é capaz de desatar os nós emaranhados de emoção que machucam o coração.
Quão difícil é entender que nem tudo é como parece ser. Os olhos enxergam o querem ver e se deixam enganar sem nem mesmo perceber.
Quão difícil é aceitar e deixar voar aquele que quer partir. Libertar-se da prisão enganada pela sensação de ter, de pertencer, de possuir.
Para todo fim há um recomeço, aliado ao tempo que se faz necessário nessa louca reconstrução chamada vida. Pensamentos se vão, sentimentos se renovarão e tudo volta ao início trazendo na bagagem uma boa dose de sabedoria para os próximos dias.
Pensar é entender que o sentimento
Tem som
E tem voz
Voz que acalma
Som que abraça
E que nutri a alma
Por aqui ando escutando
O som do mar
A melodia dos pássaros
O pousar do alento
O tilintar do vento
O primaveril das auroras
A imensidão do agora
O cheirinho da leveza de Deus !
Por aqui ando desenhando
Poesias
Eternidades
Silêncios e
Nuances de paz
num imenso Mar de
bem querer
me Amar .
O silêncio não é ausência de som, é presença de sentido.
Nele, a alma se escuta.
As respostas não chegam de fora, mas de dentro.
Quanto mais barulho, menos clareza.
A sabedoria não grita, sussurra.
E só quem se aquieta a ouve.
E no profundo silêncio, lágrimas mesclavam-se com a escuridão... apenas um som: o seu coração. Esboçou um leve sorriso. Ainda viva, apesar do imenso amor... apesar de imensa dor... Ainda viva, bem viva.
Não se cala o som do choro, o corpo é abrigo cansado, seca com os soluços.
Virão gritos, danos, o gosto amargo da perda.
É suportar o vazio onde antes havia um beijo.
Antes era: “Que seja infinito enquanto dure.”
A despedida não aceita poesia: ela é o fim do poema.
O vento que batia
nos tijolinhos desnudos
produzia
um som estranho.
Num gargalhar tacanho,
sussuros por trás dos muros,
de arrepiar.
Pareciam almas penadas
caminhando pelas madrugadas
tentando se comunicar.
Será que há um lugar
para as almas condenadas?
De olhos fechados,eu tremia
enquanto minha mãe roncava.
Ela não se importava,
enquanto eu rezava.
Dizia que seu medo era dos vivos.
Do bicho papão que subia as escadas
para nos pegar.
Sua força e coragem me instigaram
a ser melhor,ter fé e acreditar.
"Que seja feita a vossa vontade"
e não a minha,nesse momento de dor.
Esta oração dolorosa vem carregada
de amor.E aceitação.
Que Jesus ampare e guie
seu espírito
nestes novos caminhos,
ficamos aqui
apenas memória e recordações
guardadas no coração.
Andréa
Autismo : Almas de som azul
“As Almas de Som Azul não nasceram para se destacar nasceram para harmonizar o mundo.”
O sol se inclina no horizonte,
e a Base de Santa Cruz silencia por um instante...
Não é o som das armas que domina o ar,
mas o pulsar de dois corações que escolheram caminhar juntos.
Hoje, diante dos irmãos e irmãs de farda,
somos testemunhas de algo que nenhuma patente explica:
o amor força que nenhuma guerra vence, e nenhum comando apaga.
Loba Hanson e Ravenna Leatrice...
duas almas forjadas na disciplina,
lapidadas na dor,
e elevadas pela coragem.
Hoje não há hierarquia entre vocês.
Não há posto, nem comando
apenas o sagrado laço de duas vidas que se reconhecem.
O amor é o mais nobre dos pactos,
e esta cerimônia não marca o início de uma caminhada,
mas o reencontro de duas almas que sempre pertenceram uma à outra.
Loba — que carrega em si a bravura e o instinto de proteção.
Ravenna — que traz na alma a sabedoria e a chama serena.
Juntas, formam o equilíbrio perfeito entre força e ternura,
razão e sentimento,
guerra e paz.
Que este laço seja luz nos dias escuros,
escudo nas horas de batalha,
e abrigo quando o mundo lá fora se tornar frio demais.
Bênção poética
Então que o vento leve o nome de vocês
para além dos muros da Base,
e que os céus de Santa Cruz testemunhem esta união.
Que as estrelas desta noite guardem suas promessas,
e que, onde houver escuridão,
seja o amor de vocês a primeira luz que se acende.
Pelo poder que me é confiado,
sob o olhar do Alto Comando e sob a benção do próprio destino,
declaro:
Loba Hanson e Ravenna Leatrice unidas pelo amor, seladas pela coragem, e eternas sob o símbolo de Santa Cruz.
🕊️✨
Que viva o amor, e que jamais falte honra ao coração que escolhe amar.
Dom Romanov, pseudônimo de Gustavo de Paula em OneState.
Teatro da vida
E se nossos dias
For apenas um roteiro
E cada detalhe já foi escrito
E nós somos só atores que
Tem que ser fiel ao roteiro?
E se formos atores que não
Sabe que só está cumprindo
O roteiro e nosso personagem
E falas já fossem inserido em
Nós.
E se um dos autores do roteiro
Quisesse que adquirimos
Consciência que só estamos
Em roteiro, e que tem um autor
Que quer nossa destruição
Condenação e morte no final do roteiro.
E se um autor que é bom,
Justo, misericordioso, e quer
Que sejamos felizes
Quer que vivamos o
Presente e quer nos
Dar o maior presente
Quer que falar conosco
Durante esse teatro.
Então podemos dizer
Eis me aqui senhor
Que teus planos e sua
Vontade seja feita.
E então por um momento
Vivemos o presente mais
Vivo e Vivemos um
Momento eterno.
E um dia sairemos desse teatro
E viveremos com esse autor
Bom ,justo, para sempre.
Dia
Fisga no peito o som da concha,
Serpenteia o ser na aurora.
Da fuga – desespero;
Da fisgada – refúgio;
Da penumbra – assombro;
Do escombro – reencontro.
Lá fora a chuva e o girassol
No olhar o brilho do sol
E todo um amarelo de náusea.
No óculos gotículas de lágrimas
E todo um papel vazio.
Sem poema,
Sem prosa…
O nada.
"Orquestrada é sua voz
E como os acordes do amor
O som mais belo e puro
Que tal rio corre a me levar
Rumo ao teu oceano
Onde me deságua o amor
Venha, mergulhe fundo em mim
E descubra as nossas riquezas
Nas carícias molhadas dos teus corais
Eu sou teu descobridor
O teu leito eu estou
Sou como os peixes que só podem respirar
No seu mar do amor
Sim, beijo em você como um coração
Que encontra um refúgio pra bater latente
Como se gritasse o amor dentro da tua alma
Eu moro, só assim existo
Como dois sendo um
E sem você eu nem existiria
Afinal, toda existência pra mim
É você quem cria
Não há mais divisão, corpos separados
Almas distintas, agora somos
Uma fusão de só amor
Não há mais nada além de mim e você
Sim, encontrei você
Não posso te perder
Ou deixaria de existir
Se te perder, eu me perderia
Seja em mim o que o amor tem de melhor
Pra nós oferecer, então que seja
Em mim e em você, um
Pra sempre, pra sempre
Transcendendo a realidade
Que nunca nos alcança
Além do tempo, que não existe
Nosso amor não pode ser explicado
Só nos resta experimentá-lo"
Este poema foi composto por
Marcio melo e a inteligência artificial
Meta ai(carinhosamente)
Ressonância
Não sei por que te amo, o seu nome. O nome é um som Tu és o silêncio que vem depois. É uma pergunta que se faz ao escuro, e o escuro, em vez de responder, acende uma lâmpada quente no peito.
Amo-te como se ama o mistério de uma porta entreaberta. Amo-te com a força de uma coisa que não precisa de nome para ser. É um amor anterior à palavra, um animal quieto e vasto que dorme no centro de mim.
É inenarrável. Como narrar o sabor da água? Como descrever o peso da luz na tarde? Tento pegar esse sentimento com as mãos, mas ele escorre por entre os dedos, líquido e vivo. É um pulsar contínuo, um sim primordial que meu corpo diz sem minha permissão.
Minha força de meu amor não é um furacão. É a gravidade: invisível, inevitável, sustentando os mundos em seus lugares. Sustentando-me em teu eixo.
Não te amo por razão. Te amo por ser. Como se respira. É um estado de graça involuntário, um acidente belo e necessário da vida que se torna maravilhosa.
Seu nome. O nome é um som.Tu és a ressonância e eu apenas o reverberar...
Um sopro atravessa a sala,
sem som, sem pressa,
como quem toca sem tocar.
A luz muda de tom.
Nem laranja, nem ouro —
apenas o que resta quando o dia
esquece de terminar.
As paredes não dizem,
mas sentem.
O relógio não marca,
mas para.
Por vinte minutos,
algo maior do que o tempo
resolveu ficar.
Venceu a etapa de quando dois ventos sopravam dentro de ti —
um a busca, outro um sussurro,
divididos entre desejo e vazio.
Venceu.
Minha força é chama viva: não queima, apenas ilumina —
e assim, dissolve o que não encontra raízes.
Ares que vieram, regidos pela leveza e pela dualidade,
ressentidos em dança, curiosos, sem fundação, também logo se foram.
Mas eu — inteiro, com mil facetas convergindo —
sou o eixo que o vento não pôde partir.
Temos mar dentro do peito,
íntimo, sussurrante, lento.
Nessa maré que nunca se cansa,
há compaixão, há dádiva, há dom.
Não existe solidão tanto quanto
a paisagem seca de quem desconhece o mar —
e contempla isto em silêncio.
Observa, mas não compreende.
Tenta tocar, mas a água escapa.
