Som
Ao som do ijexa que Ologunedé alivia minha dor
Me transmite seu encanto, encantador
Locy Locy Olowao eu grito sem pudor
Menino sim... Mas respeitado.
Das matas herdou a força
Dos rios a delicadeza
Eita menino encantado e de muita beleza
Me embala com seu amor
Senhor,
Menino caçador.
"Que bom que não perdi a fé!", falei baixo ainda curvado ao estrondoso som dos aplausos. Os gritos e assovios daquela multidão ecoaram meio a minhas lembranças. Se hoje estou aqui, é graças a minha fé, a minha luta diária em busca da realização de um sonho que neste exato momento se finda. Eu o conclui. Devo graças também a bons amigos e a minha família. Presenciaram momentos em que duvidei da minha capacidade, me frustrei com alguns caminhos que tive de trilhar, pensei em voltar, em desistir e quando convicto do retorno, olhei para trás... Eles estavam lá, formando uma muralha, todos apontavam para frente gritando um a um: "Vai lá você consegue", "Não desista, estamos com você", "Filho, mantenha o foco, amo você", "Vai lá cara, arrebenta"... Todo aquele carinho, aqueles olhinhos acreditando em mim. Como pude duvidar? Meu coração se exaltou, meu rosto explodiu em lágrimas, acendeu minha esperança, voltei à face adiante e fui. Estive nos bastidores muito tempo. Acomodado. Percebi o quanto é difícil subir ao palco. E quando me perguntaram: “Há coragem suficiente?” Subi o mais alto que pude e dei o meu show. Porque é isso que a vida quer de nós, um show. O melhor dos shows que podemos dar.
O som parece um banda tocando em rua estreita, exageradamente, é como meu amor que sobejo por ti, amor jogado e só sobras, há uma estruição de meu amor e você ainda rir...
Na calada da noite me deparo com o som que se chama vazio. Vazio como o vento ecoando no ar. Hoje parece uma noite em que eu vou dormir de olhos fechados. A cada dia eu escrevo a uma nova história para mim. Deus no meu coração me disse que feliz é aquele que supera tudo sem perder a fé na felicidade. Boa noite.
A realidade é essa, estamos imersas em uma cultura predominantemente machista, onde nós mulheres somos ensinadas, alias programadas, desde o nosso nascimento a obedecer e servir, a compreender, apoiar, suportar, persistir e não desistir nunca.
Da janela do meu quarto eu vejo o mar, . . hoje vou dormir ouvindo o som das ondas . . . Mas estou só pelo amanhecer para ver o sol nascer. . . .
Eu estou bem
Até que passa o vulto
E o som avulta
Parece algo avulso
A imagem é distorcida
As palavras são nítidas
Eu tento focar em qualquer coisa que não seja isso, mas estou estonteado
Eu tento olhar fixamente para algum ponto
Mas as memórias me prendem a cada peça do
Quebra-cabeças que ainda não formei
E agora vejo caindo desordenadamente como chuva diante dos meus olhos
Então me acerta e me faz perder o equilíbrio
Eu viajo, eu perco o foco
Parece assunto esquecido, mas está lá para ser reavido
Empilhando peso a minha mente
Se existe hora certa pra isso talvez hoje seja jamais
A cena fica trêmula, parece que vou cair
Sinto a nuância
Tento me apoiar
Estou sendo esbofeteado
Não sei ao certo de que lado vem
Não estou mais no meu lugar
Eu não tenho parada fixa
Sou levado pelo âmago da situação
Retomo o horizonte do olhar incisivo
Mas está tudo embaçado
Quando virei, apanhei do outro lado
Estou sendo esbofeteado e só quero um tempo pra respirar
No meu olhar, lágrimas rolam
E as frestas da janela marcam meu rosto com o sol das 5 horas
É difícil acreditar
Com toda a poeira e pedaços em volta
Não cessa a sede
E não morre a esperança de voltar a brilhar
A dor é tamanha como o poço mais fundo, mas em um segundo, tudo pode mudar.
Me escuta
Ouves o som que vem do vento, lento
Ouves meus versos, tristes lamentos
Ouves meu pranto, grande tormento
Ouves o som do meu coração, oração
Ouves a canção do meu corpo, paixão
Então, pare de fingir que não me escuta
Ah, por favor...Me escuta, Ah!
Floricultura
Mais cachorros que pessoas passando na calçada, bicicletas, o som das jovens vozes no ginásio da outra quadra. A orquídea que perfuma tudo pra chamar atenção, o vento, a brisa calma: vão fazer falta no verão.
Da porta vejo escadas, no alto, janelas refletoras de sonhos...
Uma promoção, um suco gelado, uma vontade de falar com alguém.
O telefone toca, uma voz amiga do outro lado do mundo - Que vontade de chorar. Queria ser pássaro, pássaro não, vento: pra chegar mais rápido.
Vou conhecendo a pequena floricultura com a chegada do sol, com a promessa da primavera - Piso num chão de sombras de folhas douradas...
Tudo na cidadezinha é devagar, o tempo, o homem, o olhar, o sorriso. Quando se pensa em sorrir, a vida já deu dois passos, e uma parte de mim nunca olha pra trás.
Vendo flores, vasos, sonhos, uns sorrisos, surpresas, amores e contentamento.
O quase perfume de criar um jardim entre quatro paredes de concreto.
Nada num jardim é concreto, nada permanece, mesmo as esculturas de pedra.
Esse é um desses negócios que além da beleza e do prazer vende renovação, nutrição, recomeço... Algumas recomendações, o desejo que vinga, o cuidado de um novo alguém, um novo lar, e se ninguém cuidar?
As tardes de conversa jogada fora com insetos e folhas... Entre podas drásticas ou carinhosas, percebo que preciso de espaço. Um escritório debaixo do pé de caju, quem sabe?
Alguns metros quadrados a mais pra cultivar as flores de vento, borboletas!
O caminho não é mais o mesmo, ainda tem um campo de girassóis antes de chegar em casa, ainda tem o mar, a vila, mas é o barquinho azul, parado na lembrança que ensina a olhar pro que se quer mesmo quando não se quer nada.
Os dias de sol trazem coragem, os de céu branco ditam o ritmo da espera.
Vou pintar o vento no tronco de uma árvore...
A musica é a arte que consegue fazer do mais simples som uma orquestra, e da mais simples palavra uma declaração.
"Diante do altíssimo todo som perde a importância, todo meu vocabulário perde o tamanho, pois todo adjetivo perde propriedade.
Enquanto aguardo suas demoras procuro dar a ele o que tenho de mais puro na esperança de, quem sabe, ouvir um pouco do que ele tem pra mim. Mesmo não sabendo orar o bom Deus aceita meus silêncios como frases de oração."
Até a Samsung tá querendo dar pitaco na vida minha vida, pediu para eu abaixar o volume do som pra evitar problemas fururos.
De vez em quando eu escuto
O som dos silêncios falando entre si
Talvez, se fosse assim
Desde o começo
Hoje, não seria esse o preço
Se a gente soubesse viver
Sorriria o sorriso que nos cabe
Hoje eu ouvi do silêncio
Que nem sorrir a gente sabe.
Edson Ricardo Paiva.
Ó Criador, ajuda-nos para que possamos compreender que som que sai do coração é sempre mais alto que as nossas palavras.
Diante de grandes cenários tais como o mar, belas florestas, as palavras perdem o som, torna-se real a frase, ``Estou sem palavras´´,
Suas mãos acompanha compassos,
Dedilhando ao som do violão,
Seu instrumento combate a tristeza,
Pois é mais que hobby, é paixão!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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