Solidão e Silêncio

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Às vezes prefiro a solidão, o silêncio de minha companhia.

Já que, num mundo tão cheio de gente, com tanta informação rolando solta, não conversamos mais, não dialogamos entre nós.
O que acontece é um vômito de ideias unilaterais, de fotos, de momentos isolados cheios de nosso ego, que recém aprendeu a fazer a roda e quer mostrar a todos o quanto é um ser humano digno de atenção e likes.

Mas por quê? Me digam vocês o porquê? Preferem estranhos comentando sua vida, dando-lhes migalhas com corações vermelhos e vazios, ao invés de compartilhar seus momentos com quem já lhe é tão íntimo, sejam eles bons ou ruins? Têm medo da crítica, do confronto, da verdade dos corações honestos e amigos? Têm medo da própria vulnerabilidade?

Se não o fiz antes, permito que sejam o que vocês são. Bons, maus, sorridentes, egocêntricos, ingênuos. Só não se escondam atrás do morno, do monótono, do tanto faz. Isso mata qualquer relacionamento, distancia qualquer coração. E ao invés de tentar ressucitá-lo mais uma vez, tenho preferido deixá-lo morrer.

E é por isso que tenho preferido a minha companhia ao invés das relações superficiais. Pois, estando comigo reconheço quem sou, o meu lado bom e o meu nem tanto, e dou aprovação e espaço para que exista e se expresse.

E finalmente, compreendo que quem permanece, quem ainda se abre pra trocar e agregar a meu ser na verdade foi a minha essência quem os escolheu para aqui permanecer.

Mas meu coração sempre bateu pelo efêmero..

⁠Na noite encontro com minhas forças,o silêncio me leva a me corrigir.
A solidão me dá forças para não desistir.

⁠No silêncio da noite a solidão me abraça.
Sussurra no meu ouvido respostas para perguntas que eu mesmo crio.
Me lembra que ser sozinho é desafio e
faz companhia quando me sinto só e vazio.
Essa noite não acaba? A sensação sempre volta e me desaba. Um dia vai passar. Vai sim, a luz retornará, o dia irá brilhar. O autor acordará. Tudo recomeçará.

Mãos vazias

As mãos vazias
Caminham em silêncio!
Não o silêncio mórbido dá solidão
Ou pela dor de quem perdeu alguém.
Caminham em silêncio pela paz
De quem sabe que venceu mais um dia.

Mãos sujas e carrancudas
Que, alegremente, se banham em águas frias
Para retornar ao lar.
E em silêncios se aquecerem nos bolsos
Do velho jeans azul desbotado.

E quando chegam ao lar
Se entrelaçam em outras mãos
Mais graciosas e aquecidas
E o silêncio se perpetua naquele abraço
De dedos, unhas, mãos e almas.

⁠Na solidão da noite, a alma a sofrer,
A depressão me faz gemer em segredo,
Grito em silêncio, ninguém pode entender,
A dor profunda que carrego, sem enredo.
No eco vazio, minhas lágrimas caem,
Como gotas perdidas, sem destino ou abrigo,
Ninguém ouve meu pranto, os sonhos se desfazem,
Na escuridão da alma, onde me perco e persigo.

Mas há luz na escuridão, ainda posso crer,
Que um dia, alguém irá me entender,
A depressão cederá, e o sorriso irá renascer,
E finalmente, a esperança florescerá no meu ser.

No silêncio da noite, o coração chora,
Lembranças de um amor que se foi embora.
A solidão é a companhia mais fiel,
Enquanto a saudade corta como um punhal cruel.

As lágrimas rolam, amargas como o adeus,
Ecoam no vazio, sem esperança nos olhos meus.
O amor que era tudo, agora é apenas dor,
Um sentimento perdido, sem rumo, sem calor.

Mas no peito ainda resta uma chama a queimar,
A esperança teimosa que insiste em não se apagar.
Mesmo na tristeza, há beleza em sentir,
Pois o amor verdadeiro nunca deixa de existir.

⁠Na solidão do silêncio, ecoam meus passos, sob o manto da noite onde os sonhos se desfaçam. No vazio do espaço, onde a alma se enlaça, a solidão me abraça, em seu eterno abraço.
É como se o mundo, num súbito suspiro, se recolhesse em si mesmo, deixando apenas o eco dos próprios pensamentos para fazer companhia.
É nesses momentos de quietude que os pensamentos se tornam companheiros indesejados, sussurrando segredos dolorosos e memória esquecidas .

eleitos
no silêncio, predestinação, na solidão
desígnios dos sentimentos estreitos
o mistério do coração
feitos, leitos, imperfeitos...

eu não te aguardava mais
estava sentado no barranco do cerrado
calado, as entranhas prostradas no cais
do fado, e cá nossos olhares acordado
suspirando os mesmos sensos reias
que já a muito sepultado...
e agora fatais.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de outubro de 2019
Cerrado goiano

⁠Espera

Oh estrela solitária
Na noite de solidão
Porque o silêncio fala
Se, silente o coração
Tudo cala, taciturnidade
Na vazia inspiração
Não brada nada!
Na poesia na emoção
Vou deitar a saudade
No colo da deserção
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Espreitarei oportunidade

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12/07/2015 - Cerrado goiano

Solidão

Em meu silêncio
Caminho pela estrada
Perdido na escuridão...

Vivo uma vida de promessas
Cansado de olhar o tempo
Passando o passado a luz da lua.

Deixo o vento me guiar
Lembrando de momentos esquecidos
Nossa historia agora é jamais.

Chego a pensar de tanto cansar
Meu espaço perdeus o compasso.
De tanto esperar por você.

Acreditei em cada palavra
Tudo era tão pra sempre no inicio.
Como se estivéssemos vivendo...

Hoje quando ligo o radio
Nossa canção não toca mais
Foi tudo tão bom...uma pena...

Me sinto sozinho
em meu quarto choro
Sem nenhuma esperança.

Acreditei realmente que ia...
Novamente lhe ter, mas não foi assim.
Sonhos nem sempre se realizam.

Inserida por Carlos4828

Ouvir o silêncio da própria sombra, consegue-se escutar o ruído da solidão.

Inserida por JoniBaltar

NO SILÊNCIO DA NOITE
NO VENTO SOPRANDO SUAVE
NA ESCURIDÃO QUE COBRE OS CÉUS
A SOLIDÃO É MINHA ÚNICA COMPANHEIRA

Inserida por MauricioVianna

O silencio gritante da solidão, faz o coração chorar.

Inserida por clecianoSantos

Sofro no meu silêncio, choro na minha solidão, penso está entre milhares mas estou só, vejo ao meu redor centenas de pessoas, grito, suplico, ninguém me vê nem me escuta, Jesus está à porta e bate.

Inserida por MARIANOJR

"Penso na madruga como um silencio que me ouve, um barulho que me respeita, uma solidão que me cabe. Um escuro que me submete a pensar, a refletir."

Inserida por DriuKilberg

''Na rua do meu silêncio''

Canto já só em minha solidão,
Na quietude desta minha rua,
Onde amores passam corridos
Como pássaros perdidos,
Acalentados pelo brilho da lua
Que os abraça em nuvens d'algodão

Na rua do meu silêncio,
Passam figuras risonhas
Do passado à que pertenço,
Contando histórias tristonhas.

Conservo no olhar uma tristeza incomum
Que veio de não sei de onde,
Mas que me é um grande tormento,
Sento-me nas calçadas do sofrimento,
Procurando a minha sombra que se esconde
Dentro de mim não indo a lugar nenhum.

Na rua do meu silêncio,
Há vozes que ecoam pelo ar,
Pensando que me convenço
De que devo um dia falar.

Inserida por lucasantana

O silêncio, é a solidão das palavras.

Inserida por Ttbarreto

É difícil e nobre ser advogado. Fazer sua a solidão da pessoa que defende. Fazer voz ao silêncio de quem não consegue falar diante de uma injustiça. Quando tudo e todos estão contra alguém, é a mão do advogado que vai ser estendida para dizer: a partir de agora seu interesse é meu. Essa é a beleza e o altruísmo da advocacia: não a defesa do seu interesse, mas a defesa do interesse do outro, como se seu fosse

Inserida por sebastianbam

Solidão a Dois

Pensamentos frustrados
Na penúmbra do quarto...
Do silêncio o clamor.
Sonhos despedaçados
O ressentimento é farto,
Já não existe amor.

Nas amarras do cinismo
Fenecem os sentimentos,
Cada vez mais escassos.
Aprisionados no abismo,
Entre dolosos lamentos
Resumem tal fracasso.

Esta solidão a dois
Disfarçada alegria,
Já não satisfaz a alma.
Fica tudo pra depois...
Foi embora a fantasia,
É sofrer que não acalma.

Inserida por SoniaRipoll

O Silêncio

Fala mais,
presente
solidão impaciente.

Inserida por PaolaRhoden