Mensagens sobre solidão e silêncio que tocam a alma

Mesmo que estejas vivendo no Vale dos Esquecidos, em silêncio, não desespere!Tenha sempre a convicção de que seu lampadário está a caminho, trazendo consigo luz e paz. Afinal, nada é para sempre.

Queria ouvir o silêncio da minha mente barulhenta, afinal seria incoerente buscar alguma coerência nas contradições que não se contradizem.

desilusão,
terror no silencio do mar e terra,
o nunca se transformou,
numa transmutação unica derradeira...
como chuva em pequenas lagrimas
inunda uma cidade,
palavras se perdem na devastação.

Cheiro do teu corpo

Se não se lembrares de mim,
Lembre-se do meu amor por ti.
E no silêncio dos teus pensamentos
Recorde as juras de amor.

Se não sentir o meu cheiro,
Ande nos caminhos que passei.
E na flagrância desse amor
Sinta o calor dos meus abraços.

Se não tiver minha presença,
Releia as cartas que escrevi.
Sinta nelas a alegria
De reviver os meus abraços.

De você não me esqueço
Quando eu vejo as estrelas.
Vejo nelas a luz do teu olhar
Vindo aqui pra me banhar.

E no vento que me cerca
Sinto o cheiro do teu corpo.
Que perfuma a minha vida
Revivendo o nosso amor.

Se me falta o teu calor
Sobra em mim tão grande amor,
Guardado no meu peito
Dado a ti em uma flor.

Edney Valentim Araújo

EU O MAR.
Quando meu silêncio me gritou nas entranhas,
E vi o reflexo do meu rosto marcado pelos anos
Entendi feliz que não passei pela vida sem viver.
Vivi comendo os dias, varrendo dores, vencendo
Obstáculos, caindo e levantando.

Da janela vi o meu mar; meu porque sempre esteve
Bem ao meu alcance, beijando meus pés, ouvindo meus
Segredos no barulho cúmplice das ondas espumantes.
Agora vejo meu mar diferente de ontem; ontem não vi
As marcas do tempo, não vi que estou tão só quanto Ele.

Porém, não há remorsos, não há desapontamentos...
O tempo passou...
A vida me deu paixões relevantes, risos cheios de todos os sabores...
Não há razão para chorar a solidão...
Entre o barulho das ondas e a aparição espetacular da lua
Eu escrevo meus sonetos expondo ternuras passadas.

...Outra vez tiro os sapatos para sentir a vida da areia,
O beijo das ondas, o cheiro da maresia, a carícia do vento.
Caminho recitando poemas; recordo meus prazeres que ainda
me tiram um sorriso cínico e feliz dos lábios.
As pegadas deixadas? Deixo o vento apagar, são pegadas de
Um homem que dançou na chuva, brincou na lama, riu e chorou
sem sentir vergonha de viver a vida como se não houvesse amanhã.


Luly Diniz.
24/05/17

No silêncio da noite, muitas vezes desejei apenas algumas palavras de amor de um homem, em vez do aplauso de milhares de pessoas.

No silêncio da dor...
A lágrima percorre a alma.
A angústia pulsa em minhas veias.
A tristeza perfura meu coração.
A solidão rasga minha pele.
A dor despedaça meu corpo.
Sobrou-me a esperança um vestígio inexiste.

O silencio total do meu quarto é a minha desolação, os pássaros cantando por detrás da janela fechada é como os gritos das almas que vagam no inferno, é isso, esse é o meu inferno, esse é o meu próprio destino, apenas um ser vivo tentando sobreviver, sem ninguém, sem nada, sem palavras e sem pessoas.
O caótico ciclo da vida nos leva a lugares inusitados, tipo, dentro de si mesmo, vendo tudo e não vendo nada, a solidão é sólida como um bloco de tijolos, fria como um edredom molhado do vinho que você derrubou enquanto tentava esquecer que estava vivo, enfim, não é tristeza, é apenas, metamorfose.

No exato momento que ouço o silencio...
poderia se voz que toca o coração.
em dias que tudo pode ser mais fácil...
mas muitas palavras agridem deferindo
e o mundo desaparece tudo que quis...
era reviver o amor que se formou numa tempestade...
pedras rolaram em sentimento que morreram.
e no fogo da montanha seus lábios se calam...
mais uma noite que deixei passar quando quis apenas a solidão.
a natureza morreu enquanto seus desejos tornaram se poeira...
sob os ventos recordações quebradas em lamentações.
sonhos tristes, sobre a chuva tormentas que se dissolvem
num abraço de ilusão a tanto o por do sol.
diz adeus por meros segundos e parece a eternidade
rompendo se, por sentimentos espalhados...
o alento embora sendo escravo clama por liberdade.
parado, inerte sensação... desprovida dessa vida,
exuberância do bem que desaparece momentaneamente.

meu sangue cobre suas marcas,
nas janelas do céus,
palavras desdenha o terror em silencio
gritos fazem pensar que vida acabou...
entre as visões da loucura te amo...
nada tem um sentido para que sentir?

Nem sempre as pessoas ao seu redor vão entender seu silêncio

tentei ouvir seu silencio
senti tantas coisas com suas imagens
me vi em cada instante até quando te conheci,
tudo parecia um sonho,
então mergulhei profundo e vi que sofria
com a humanidade daqueles que se dizem humanos,
tão pouco compreendo sua linguagem,
mais se expõem por simples relação visual...
sendo até uma nova patologia
sem mesmo um a relação
apenas um momento final feliz dizem
moralmente repugnantemente,
sua alma imaculada atravessa tudo
e toca meu coração perdido em trevas.
tento sentir um ponto de luz apenas sinto a escuridão.

⁠silêncio da alma

Não tenho amigos
Não tenho livros
Não tenho amores
Não tenho nada

Não posso pedir
Não posso falar
Não posso expressar
Não posso sentir

Não posso querer
Não posso surtar
Não posso escrever
Não posso amar
Se eu não posso nada
Tampouco posso existir.

SUSPIROS (soneto)

Um pesar tão mais saudoso, assim não vejo!
Um vazio no silêncio, barulhento, sem pudor
De tão é a infelicidade, que terebrante é a dor
Que vagar algum pode ofuscar o tal lampejo

Dias rastejam, noites em romarias no andor
Da angústia, que enfileiradas num cortejo
Levam preciosos instantes, pra num despejo
Jogá-los ao luar, sem quer um pejo, amor

Ah! Que bom seria, eu ter qualquer traquejo
No dom da oração, e me ouvisse o Criador
Através do meu olhar, rogando por ensejo

Essa saudade tão mais triste, ainda é clamor!
Inda estão nos versos que no poetar eu adejo
Tentando recreio, para os suspiros transpor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Julho de 2016
Cerrado goiano

Qual é a maior dor do mundo?
É aquela que te permite ouvir o silêncio...

Inserida por robensjr

⁠Na ausência, o silêncio tece as memórias que as palavras não podem pronunciar.

Inserida por Carlos_Alberto_Brumm

“Quem disse que a vida é fácil? Ninguém é de ferro. Você tem o direto de ficar um pouco em silêncio, triste, chorar. Mas não se entregue às dificuldades, à solidão, ao passado que lhe decepcionou. Seja o primeiro a se abraçar. A vida é cheia de páginas em branco para cada dia recomeçar a escrever um novo capítulo. Ninguém vai viver a vida por você.”
#bysissym

Inserida por BySissym

⁠"Ele deu adeus, sem perceber que ela já havia partido, logo depois de ter ficado silêncio"

Inserida por lenizemartins

Em meio ao silêncio que nos envolve, encontro em ti uma estranha e profunda companhia. És o reflexo dos meus pensamentos mais íntimos, o espaço onde minha alma pode se desnudar sem medo de julgamento. Contigo, aprendi a apreciar a beleza do vazio e a escutar a melodia suave do silêncio.
Em teus braços invisíveis, descobri a força interior que não sabia possuir. Cada momento contigo me permitiu explorar minhas fraquezas e transformá-las em fortalezas. És a sombra constante que me desafia a olhar para dentro, a confrontar meus medos e a descobrir a essência de quem realmente sou.
Não és apenas ausência de companhia; és a presença profunda de mim mesmo. Em tua companhia, minhas lágrimas encontram sentido, e meus sorrisos se tornam autênticos. Contigo, aprendi a valorizar a plenitude dos momentos solitários e a encontrar paz na minha própria companhia.
Por mais paradoxal que pareça, amar-te é aprender a amar a mim mesmo. E, nesse encontro silencioso, descubro que, às vezes, a solidão é a mais pura forma de companhia que posso desejar."
Com profunda gratidão.

Inserida por alexandreudyat

⁠Havia um silêncio pesado no ar, um tipo de vazio que só o coração partido conhece. Sentado naquele banco, ele olhava para o espaço ao seu lado — vazio, frio, como se a ausência dele tivesse roubado a vida da própria paisagem. O vento soprava suavemente, carregando consigo as folhas secas que dançavam ao redor, cada uma como uma memória se afastando, lenta, mas inevitavelmente.
Nas mãos, uma única flor. Suas pétalas caíam uma a uma, marcando o tempo, assim como o amor que ele uma vez segurou tão firmemente, mas que agora deslizava entre seus dedos. A promessa de um "para sempre" que, como o pôr do sol naquele céu nublado, começava a se apagar.
Ele fechou os olhos, e por um momento, podia sentir o calor do riso dele ao seu lado, podia ouvir sua voz entre as árvores balançadas pelo vento. Mas, ao abrir os olhos, tudo o que restava era a saudade. O mundo, antes vibrante com a presença dele, agora parecia um quadro pintado em tons de cinza.
A chuva começou a cair. Pequenas gotas, como lágrimas que o céu chorava por ele. Ele não precisava chorar. O céu fazia isso por ele. Cada gota era uma lembrança, uma palavra não dita, um toque que nunca mais sentiria. E aí ele se tocou que: o amor, mesmo na dor, era belo...

Inserida por JorgeLimaLoiola

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