Solidão
Ó Deuses e Deusas, a se distrair com tudo que é humano,
Me vigiam? Me vigiam?
Meu coração está doendo. Devem rir enquanto eu choro.
Pobre de mim? Ou sou desgraçada?
Há alguém entre vós ao meu lado?
Alguém torce para que meu sonho se realize?
Ou estou sozinha?
Também contra todos os Deuses?
Há alguém no Céu? Um único Ser que apostou que eu não desistiria?
Há alguém no Céu que acreditou em mim?
Ou estou só com a minha teimosia?
Eu acreditei em mim...
Mas acreditar sozinha é tão triste.
Meus olhos são catadupas que embaçam minha vista e sentidos.
Sou cascata...
Sou sozinha...
Há um único Ser Celestial sequer que acreditou que eu não desistiria?
Me ajude.
Miro meus olhos e meu coração a Ti, estrela pequenina.
Estrela que há tanto não vejo de minha janela...
Estrela que me viu sonhar desde menina...
Sim! Eu te amei mais do que a Lua e ainda te amo.
Te amei mais do que a todos os planetas.
Apostaste em mim, Estrela preferida?
Por que eu não desisto?
Alguém além de mim acreditou que eu conseguiria?
Sim, eu sou suficiente.
Mas acreditar sozinha em mim mesma é tão triste.
Alguém apostou que eu conseguiria?
Meu coração está doendo.
Me deem forças. Me animem.
É estando sozinha que a gente aprende coisas sobre nós mesmas que estando no "barulho" da multidão jamais aprenderiamos.
Começamos a morrer quando já poucos sentem a nossa falta, porque os que nos amavam já partiram, levando com eles um pedaço de nós.
Começamos a morrer quando nos olhamos no espelho e já não nos reconhecemos mais, mas sobretudo quando deixamos de nos sentir amados, quando se riem dos nossos sonhos mais básicos, inclusive banais, e tudo à nossa volta se torna imenso, vazio, denso e insignificante.
Porque amar você é apostar tudo no improvável, é arriscar o coração mesmo sabendo que ele pode partir. E ainda assim, cada instante ao seu lado vale mais do que qualquer eternidade vazia. Eu prefiro mil vezes o caos do amor ao conforto da solidão, porque em cada segundo com você, eu encontro um motivo para viver. Eu te amo, e nada é maior do que isso.
Não me sinto pertencente a nenhum meio, sempre que senti desalojado, sem entendimento do meu meio, sem reconhecimento que mereço e sem o sucesso que almejo, me sinto muito cansado de tudo, porque sei que infelizmente só eu me compreendo.
Quem às vezes se sente assim?
Sou eu, rodado pelo tempo,
Sem casa, sem chão, nem firmamento.
Caminho em estradas que o vento apaga,
Sem saber se sigo ou se volto à saga.
Não há onde pousar meu cansaço,
Nem braços abertos, nenhum abraço.
Sou eu, sem rota, perdido na estrada,
Só o silêncio, minha jornada.
Será que o destino me esqueceu,
Ou fui eu que de mim me perdeu?
Mas sigo, sem rumo, sem me encontrar,
Quem sabe, um dia, eu aprenda a ficar.
Sombras do Amor Perdido
Em meio à tempestade, meu arco-íris se esconde,
Pintando o vazio com cores que só o coração vê.
O céu, antes claro, agora está triste,
Mostrando a sombra da falta que a dor faz acontecer.
Talvez eu viva assim, mesmo antes do fim prevalecer
Pois o nada sem ti, começou existir, logo depois de você.
Entre trovões e nuvens pesadas, meu arco-íris se refugia,
Colorindo o vazio com tons que só o coração entende.
O céu, que antes brilhava, agora veste a roupa da saudade,
Revelando na escuridão a marca de um amor inconsequente.
Eloquente em meio ao coração de um homem lunático,
Que se apaixonou sozinho, mais na alma que na mente.
E, embora o lápis continue a desenhar memórias de um amor perdido,
Nem a maior das borrachas pode apagar o que o tempo levou.
As cicatrizes ficam, como um traço profundo,
Gravando na alma uma história lembrada pela dor.
Iludida pela árvore dos sentimentos,
Resolveu se apegar demais ao amor.
Ficar sozinho se torna um vício, pois nos acostumamos com a paz que encontramos em nossa própria companhia, onde o silêncio fala mais alto e a serenidade nos fortalece.
Olá, dor, minha antiga aliada,
Hoje, mais uma vez, você está aqui sentada.
Não veio com aviso, nem trouxe razão,
Apenas se instalou, silenciosa, no coração.
Ando por ruas que parecem desertas,
Onde as almas, invisíveis, estão descobertas.
Carrego nos ombros o amor do mundo,
Mas ele é um fardo, um grito profundo.
Eu vejo rostos que não enxergam,
Ouço vozes que em silêncio pregam.
Tento estender as mãos, mas elas não alcançam,
Minhas palavras ecoam, mas logo se cansam.
O altruísmo me corrói por dentro,
Ser empático é viver no vento.
Sinto a dor que não é minha,
Sinto o peso que nunca termina.
E mesmo por quem me fere, ainda choro,
Como se cada lágrima fosse um tesouro.
Me perco no som do silêncio,
Onde a alma grita em silêncio denso.
Mas por que o coração dói sem motivo?
Por que amar se torna tão corrosivo?
O vazio responde com seu abraço,
E o silêncio, se torna um eterno laço.
Sigo caminhando, sem destino certo,
No caos do mundo, meu peito aberto.
E o som do silêncio me envolve,
Como uma canção que não se resolve.
O CARENTE
Entre as sombras dos desejos alheios,
Dança o carente em laços de vento,
Tateia sonhos de afeto, em gotas de orvalho, borda devaneios,
Em busca de um toque, de um abraço, de um consentimento.
Na penumbra suave de olhos que o negam,
Ele curva-se e molda-se na espera que é vã,
Não vê que a dor que o cerca e cega
É o reflexo frio da alma afã.
E o manipulador, maestro de silêncios,
Toca subtil as cordas do medo e da solidão,
Tece promessas que, como véus de incenso,
Dissipam-se no ar, sem forma ou direção.
O carente, perdido na fúria que calafrios lhe faz,
Não percebe que a prisão é leve, feita de ar,
Que no abandono é o outro que lhe rouba a paz,
Esta ironia amarga e silenciosa,
Onde o espelho engana os olhos marejados
Quem procura aprovação tão ansiosa,
Encontra um eco de corações fechados.
O amor próprio, joia oculta em si,
É o farol esquecido num porto de amor,
Enquanto se ajoelha a quem não quer ouví-lo,
A liberdade jaz, oculta em seu valor.
E o manipulador, ávido devorador de almas,
Sacia-se da fragilidade de quem amor lhe implora,
Mas, no fundo, a sua fome que aos demais causa traumas,
É de um parasita que tudo devora.
Doce tragédia de vultos entrelaçados,
Num teatro de sombras e desatino,
Onde a dor é cantada em fados,
E brincar com os sentimentos do outro, um perpétuo destino.
E assim dançam, como folhas ao vento,
O carente e o que o controla em segredo,
Até que o despertar seja um lamento,
E as correntes se desfaçam, sem dó nem medo.
Mas há uma força, latente, escondida,
Quando o carente por fim se olha
ao espelho,
A rejeição não é mais ferida renhida,
mas sim, o voo final, o adeus ao velho.
Então ele ergue-se, sem nunca mais se curvar,
Agora a sua busca não é por rostos, nem gestos vazios...
No brilho dos olhos que acabam de despertar,
Vê-se a liberdade, num coração que não é mais dos gentios.
E assim o jogo termina, não com gritos,
Mas com o silêncio da alma sabia, que por fim aprendeu,
Que a verdadeira luta não está nos conflitos,
Está em aceitar-se o que se é,
E não chorar o que se perdeu.
E no fim, o manipulador, solitário ao espelho,
Vê apenas o vazio que ele próprio bordou,
Sua arte, pintada num traço vermelho,
Nada construiu, apenas se desfez, e então... se finou...
T. M. GRACE
Um dos grandes equívocos da população é querer uma solução definitiva para frustração, rejeição, solidão...
" hoje eu te esperei, esperei, até cair no sono e dormir" foi ai que eu percebi que não tenho o seu amor "
"Te procurei por tanto tempo, em todos os lugares, em todos os olhares, sorrisos... quando desisti de procurar, de buscar, te encontrei, dentro de mim. Você ultrapassou barreiras do meu coração e o dilacerou sem piedade, foi quando tive certeza que não era apenas uma simples admiração... Eu já te amava sem nem saber o quanto... Por que tinha que ser você? Luciana Morais _ LM.
Férias chegando!!!
Mais uma viagem solo!!
Solitude é o que temos!!!
Erro?! Acerto?! Não sei!!
Mas a solitude já está cansando.!!!
Sair para curtir à noite, de forma solo…
É.. já foi bom!! Hoje nem tanto!!
Logo mais estará um tanto ruim..
Viagem solo.. já foi bom!!!
Hoje.. me faz pensar..
Mas é o que tenho…
É o que me ocorreu..
Erro?! Acerto?! Não sei!!
Dúvidas profissionais e de escolhas na vida!!
Vem e vão!!
Férias chegando!!!
Mais uma viagem solo!!
Solitude é o que temos!!!
Aproveitar para colocar a cabeça em ordem.. e avaliar possíveis decisões!!
Se faz necessário!!
Erro?! Acerto?! Não sei!!
Solitude é o que temos!!
(By Rodger)
Certos pensamentos meus são amantesda madrugada, apreciam o seu silêncio,quando o risco de serem interrompidos é consideravelmente menor,tendo em vista que são bastante expressivos, insistentes, alguns são agradáveis, outros nem tanto, uns são surpreendentes,todos carentes da minha atenção, motivados pelos meus sentimentos, pela minha razão, meu subconsciente inquieto, solidão e solitude, às vezes, o deleite de alguma inspiração e quanto a minha reação, esta é imprevisível, posso ficar inspirado, reflexivo, grato, aflito, algo complexo que nem sempre apresenta um motivo claro, objetivo, mas também uma parte que é inexplicável, pelo menos, desabafo em versos, tenho outros pontos de equilíbrio e principalmente, converso com O Senhor, encontro Nele, um forte abrigo, provo felizmente do seu vívido amor.
"Às vezes, parece que estou errado ao expressar meu verdadeiro eu. Se eu sempre ceder, não transmitirei ensinamentos. Embora tudo aparente estar bem, a realidade é que nem tudo está tão perfeito assim. Talvez para você, pois estou agindo exatamente como deseja. Equivoquei-me ao pensar que você era mais resiliente do que eu."
Refletiu em seus olhos o mar e as estrelas; lua prateada nasce sobre sua cabeça com digníssima beleza.
Seu olhar era o meu céu, o brilho neles provindo dos cosmos; quem entenderá o coração que veem com estranhos olhos?
Águas perturbadas, não cries ondas, sejas calma; meu amor por ti é brilhoso, da magnitude solar, e seu conforto, não que eu esteja errado, é frio e gracioso, ó lua nas espelhadas águas portentoso.
Tal como a água, que varre a terra, forte e impetuosa, me vens e vai-te quando retorna; foi-se também aquele olhar, a beleza que meus olhos desabam em pesar agora.
Ondas turbulentas, doces como és, por que me fazes sentir o salgado das lágrimas? Seca-me os lábios, alegra-me a face.
Noite após noite, seu espelho sereno me revela, brilha as estrelas, a lua, e nas águas, ela me será eterna.
"Silenciosa
Vem a noite fria
Que lentamente habita em meu âmago
E reclama um verso!
‒ Que pena! Não te tenho rimas.
Sou apenas miragem de uma vida!
Rindo… uma vez outra chorando!
Às vezes de um sonho
De uma canção
Ou de um gemido a devorar-me!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Meu suor foi sangue ‒ tu nunca viste?
Meus sorrisos ‒ lágrimas ardentes!
Meu último abraço se faz remoto!
E aquele beijo ‒ eu já cuspi!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
