Solidão
O mais difícil não é ter
que dormir sozinha,
mas sim, acordar e ver
que terei que passar
outro dia sem ter você!
Babhina
uns se fazendo de coitado aqui, outros se lamentando lá. e eu? bem, eu não posso reclamar, se não sou dramática,chata, irritante... por isso fico calada. é melhor. ou não...
A razão pela qual eu não te dou uma segunda chance depende muito do motivo pelo qual eu te dei a primeira chance. Se esta foi por solidão ou carência, e você a desperdiçou, as suas chances realmente se acabaram por aí.
Na vida existe somente duas coisas piores que viver amando alguém é não ser correspondido, a morte ou continuar vivendo.
Apaixone-se! Mas apaixone-se muito! Apaixone-se pelo reflexo no espelho, apaixone-se por pequenas coisas, por grandes coisas. Procure paixão. Ache paixão. E logo não precisará mais de um alguém que retribua esse sentimento.
As pessoas julgam mal o que não entendem. Eu sou mais humilde que qualquer cristão. O que me define é o que faço quando não tem ninguém olhando. Eu não consigo ser falso. Eu não tenho interesse material. Eu me sacrifico se for uma causa nobre. E mesmo assim eu tenho que me esconder, porque vi a fábrica de monstros que a religião e o Estado criaram.
Não estar sozinho vai muito além de ter alguém ao lado. Há solidões que resistem à presença humana. Quando falo em não estar só, refiro-me à alma sem Deus, porque a ausência d'Ele é a mais profunda forma de vazio que se pode experimentar.
O Peso do Instante
O que é o tempo, senão um espelho
Que nunca reflete o que somos agora?
Um fio invisível, sutura e conselho,
Que une o nunca ao que já foi embora.
Caminhamos sobre um chão de incerteza,
Embora firme como vento.
Somos fragmentos, poeira e beleza,
Ecoando o silêncio do pensamento.
Perguntas nascem antes da fala,
Respostas se perdem depois do porquê.
A vida não grita, apenas sussurra:
"Ser é o risco de não entender."
Nós pisamos em um abismo,
Com olhos famintos de eternidade
Pois mesmo o nada, quando olhado de frente,
É matéria crua da realidade.
Mãe, você consegue ouvir a minha voz?
Chamando, através do denso ruído branco.
Eu tenho perseguido sonhos e estrelas,
Em um longo caminho pra não perder meu coração.
Se eu me sentar sozinha,
Ainda às vezes, eu posso sentir você aqui
Onde as ruas me levam de volta para onde estou presa;
– Na saudade tua.
Era uma vez um homem que acreditava caminhar só... não por falta de passos ao redor, mas porque havia se tornado prisioneiro de muros erguidos dentro de si. Vivia entre palavras guardadas, olhares desviados e silêncios pesados como correntes. Até que um dia, como um raio de sol que ousa atravessar as frestas da cela, apareceu ela: uma amiga que não se intimidava com o seu estranho jeito de existir.
Ela o chamou de amigo, mesmo quando ele dizia que não sabia ser. Disse que ficaria, mesmo que o mundo partisse. E prometeu que, se um dia os dois se encontrassem sós no destino, ficariam sozinhos... juntos.
Ele a questionou, como quem duvida da própria liberdade, e ela o respondeu com leveza, como quem não tem medo de cuidar... nem de se deixar ser cuidado. Entre perguntas e provocações, entre o medo do amor e a esperança do abrigo, os dois descobriram que talvez a verdadeira fuga da solidão não estivesse no mundo lá fora, mas nos olhos de quem vê a alma e ainda assim decide ficar.
E assim, entre prisões internas e promessas eternas, nasceu uma história onde dois corações, marcados por feridas, aprenderam que não há maior liberdade do que encontrar repouso um no outro.
E viveram... como sabem viver os que ainda acreditam no amor que se escreve devagar.
"TUDO BEM?"
Não, não está tudo bem, não sei o que aconteceu com a minha vida mas mudou, algo que eu não sei nem explicar para mim mesmo. Eu tenho que parar de achar que alguém vai me amar, vai estar comigo nos piores momentos nos bons momentos. Eu tenho aquele vontade de pedir para Deus me levar daqui, ou eu mesma faço isso. Chega uma hora que vc não tem mais motivo algum para viver!! chega uma hora que vc morre por dentro, e pede mto para que isso aconteça por fora. Eu não vejo mais nenhum motivo de eu conseguir prosseguir com tudo isso... que eu já passei... Então caso você não consiga lidar cmg não pergunte se eu estou bem, algo do tipo. Só me faça uma coisa, me deixe feliz, me mostre algo novo, algo que eu possa levar para a minha vida inteira, não deixe eu triste com besteira, brincadeiras de mau gosto, vc não sabe tudo o que eu estou passando. E com muita calma, eu vou conhecer alguém que me faça feliz, que não me faça chorar, por besteira, que não me iludi, que não me deixa no vácuo quando quer, que realmente se preocupa comigo, mostre
o verdadeiro ele.
- Keys Henry (foi o que ele me disse antes de partir)
As coisas que ficam
O dia começa sem pedir permissão.
A luz entra pelas frestas
como um pensamento antigo que retorna
sem ser chamado.
O chão continua firme,
mas o tempo escapa por entre as coisas paradas.
O som do mundo é sutil.
Mesmo o que se move faz silêncio.
As marcas ficam mais na memória
do que nos objetos.
O relógio não compreende o que mede.
Segue seu curso
alheio ao peso que certas horas carregam.
Nem tudo que passa termina.
Nem tudo que permanece continua.
Há coisas que não se explicam,
e ainda assim persistem.
O cheiro do pão,
uma página dobrada,
a forma exata de uma ausência
que nunca deixou de ocupar espaço.
As pessoas não querem saber quem você é...preferem a superficialidade do deduzir e o veneno de quem difama.
Diante das tribulações, é preciso que a fé seja o alicerce da alma — ou o mundo, aos poucos, há de perder suas cores.
Eu me sinto um lixo
sempre escolho atalhos
pra não encarar o erro.
Gosto do silêncio,
porque eu falhei no barulho das relações.
Quando a dor aperta,
eu me escondo em comprimidos.
Se aperta demais,
eu penso em ir embora de vez.
Me saboto
sou meu inimigo íntimo,
que só quer me deixar sem saída.
E penso:
se eu sumir, talvez seja um alívio.
Pra mim.
Pra eles.
Pra todo mundo que ainda se importa
(mais do que eu mereço).
Às vezes, a única forma de encontrar paz é nos encerrar em uma caixa invisível, onde as sombras de nossas inseguranças se tornam nosso abrigo; ali, entre os ecos de um mundo que não compreende, buscamos consolo na solidão, reconhecendo que, ao nos esconder, encontramos um espaço seguro para refletir sobre o que somos, falamos e agimos.
O peso do silêncio
Dizem que nascemos sozinhos e morremos sozinhos. Dizem isso como se fosse uma verdade fria, científica, quase um aviso. E talvez seja. O que ninguém diz, ou talvez finjam não perceber, é que, entre o começo e o fim, a solidão também aparece. E não é aquela que se resolve com companhia, é outra, a que mora dentro.
Chega uma hora em que o tempo desacelera. As visitas ficam mais raras, os telefonemas cessam, e a casa vai ficando grande demais para quem já viveu nela cheia de vida. Os móveis guardam mais memórias do que utilidade, e a alma, essa danada, começa a tropeçar em lembranças que insistem em não morrer.
Sinto-me como um velho pilão esquecido no canto de uma varanda. Já fui força, já fui utilidade, já fui indispensável. Hoje sou história que quase ninguém pergunta, silêncio que quase ninguém ouve.
As mãos tremem, a visão falha, a juventude se foi, mas o que mais dói é o espaço vazio na rotina, como se o mundo seguisse em frente e eu tivesse ficado preso em algum ontem que não volta.
Conto os dias, sim. Não com tristeza, mas com certa dignidade de quem sabe que ainda está aqui. E se ainda posso escrever, lembrar e sentir, então ainda sou. Mesmo que meio apagado, mesmo que decorativo, ainda sou.
E quem ainda é, ainda pode ser. Nem que seja só abrigo para uma saudade, ou um canto sereno onde a vida, mesmo em silêncio, continua a respirar.
Perdido Dentro De Mim
Perdido dentro de mim, sem vela, sem norte,
caminho em espelhos que sangram a sorte.
Meu peito é um bosque de névoa e vazio,
onde a alma se esconde, chorando em frio.
As vozes que escuto são minhas, e não são,
sussurros antigos de outra versão.
Amores que tive — ou apenas sonhei —
flutuam no escuro, mas nunca os toquei.
Meu coração grita num canto fechado,
ecoando memórias de um tempo apagado.
O amor que me resta é sombra e punhal,
um beijo que corta, silêncio fatal.
E quando me busco, não sei o que vejo:
um vulto cansado, sem luz, sem desejo.
Se volto ao meu corpo, não sei se é meu fim.
Pois sigo perdido, perdido dentro de mim.
Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉izaiasmsilva
