Sociedade Consumo
Eficiência energética é tão somente a utilização racional de energia. É um assunto que deveria ser disciplina obrigatória nas escolas, tamanha é a necessidade de mantermos o uso inteligente dos recursos. Mas nossa preocupação principal neste momento, em nosso roteiro, é a eficiência energética nas empresas, as grandes vilãs do alto consumo de energia.
"É março, mês das mulheres. Infelizmente vemos muitas mulheres, lindas de verdade, que se deixam influenciar preocupadas com o consumo exacerbado de produtos para maquiar a alma repleta de tristeza, inebriado de uma energia pesada e um olhar vazio que finge ser quem ela não é e muitas vezes por falta de amor próprio."
O mundo não está fazendo novos leitores. O problema é realmente achar tempo para consumir livros.
O corpo digere emoções e a mente as interpreta; porém, é a consciência que deveria convertê-las em sabedoria. Mais consciência, menos consumo.
Se a sua vontade te remete a uma imensa fonte de desejos, se esta fonte esta nas vitrines de um shopping e convenientemente te seduz, ou se uma tentação que simplesmente corrompe seu limite e a sua lucidez, e mesmo que nesse momento o seu limite não lhe permite, mas sim, te tornará mais forte...acredite: nada vai te reprimir.
Corra e compre bastante, todos cartões tem seu limite... Foda-se os boletos!!!
A miséria quando faz parte da vida de um povo, o convívio com ela todos os dias, ainda se afigura uma novidade para os seus consumidores.
O capitalismo obrigou os pets a se tornarem um item da lista de necessidades essenciais as quais suprem a demanda de sobrevivência do poder sobre as reais e/ou as induzidas necessidades humanas, dentro de um contexto de aquisições sadias de consumo.
Eles deixaram de ser apenas de estimação
O ser humano apenas consume ou modifica o que é produzido pela natureza. Mesmo assim, ainda se rotula como sendo uma espécie superior.
A frase marqueteira que diz que "se você não paga pelo produto, logo você é o produto", vai na contramão da frase do filósofo Zigmund Bauman, que diz "Tornei me objeto ao consumir" - pois a marketeira tenta passar a falsa sensação de que se você comprar um produto, voce se tornará alguém mais feliz como senhor do produto, já Bauman está nos mostrando que o simples fato de consumir, nos funde ao produto de modo que passamos a ser produtos sob a ótica das empresas.
Incutiu-se em nossas mentes essa nova ideia segundo a qual, se você não consome, você não é nada. E é tão mais quanto mais for capaz de consumir. Se o ser humano vê a si mesmo como um consumidor, todas as suas capacidades diminuem, pois todas serão colocadas a serviço de uma possibilidade cada vez maior de consumir.
O ato de amar em si não se denomina por virtude; está na predisposição de cada indivíduo. O amor é como uma peça de roupa: ele está na vitrine pronto para o consumo, mas nem todos cairão em seu tamanho.
Pelas rotas da seda ou das especiarias caminham o lucro, a ganância, a doença e as guerras. No seu rastro crescem, além da opulência, a história, o pensamento, a ciência e a arte.
Os deveres de manter uma família. Função dos pais. Não caberiam no mundo contemporâneo. Pois, influências externas. Que controlam as forças das massas alienadas. A sociedade da ditadura do consumo. Do “aqui e agora”. As forças das suas vozes. Corrompidas. Soam tão altas. Divergindo os valores éticos. Hoje. Cabe a cada um de nós a formação de um caráter moralmente ético. Para que na harmonia do comportamento humano. Haja união entre os verdadeiros seres. Respeitando-os. Valorizando-os. Sem se deixar ser levado por interesses escusos. Pois, se houver máscara, dissimulação, rodeios. Num momento qualquer. Em meio às tempestades. Tudo desmoronará. Fragilizando a confiança daquele que vive na Luz da Justiça. Confiança não terá mais.
Pessoas compram o que elas querem não o que elas precisam, empresas compram o que elas precisam não o que elas querem.
A vida com o medo, concorrente e opressora, inclusive dentro do militarismo e pelas poucas oportunidades, convida ao domínio e a passividade se afastando da verdadeira liberdade. O consumo passa a fazer parte da felicidade como a insegurança do depois a arbitraria eternidade. Tudo hoje a qualquer preço pois os valores envelheceram e ficaram perdidos no passado.
Tempos difíceis de insensatez, veio com o advento das academias de musculação, a cultura hedonista do super corpo, cresceu o numero de mulheres bonitas, pouco letradas mas com incontroláveis soberbas. A super exposição nas redes sociais, tornam a maioria delas por fotos com poses em lugares famosos, ilustres famosas desconhecidas. Os sonhos de consumo cada vez mais alto e amores utilitários milionários, sem noção do quanto custa ganhar cada moeda, parece me que todas querem sofrer de solidão e crise existencial do mesmo jeito, em Paris, com um "modelito" da Chanel afogando sua melancolia com uma bela taça de cristal Bacarat, bebericando um Château Lafite-Rothschild de 1868.
Relações difíceis no contemporâneo, pessoas com preços em vez de valores. Benefícios em vez de relacionamentos. Em busca de ganhos em vez de trocas. Um egoísmo doentio sem a menor generosidade. Alguma beleza externa mas sem conteúdo de vida, algum.
