Sociedade Consumo
ONDE MORREM OS OLHARES
Faço parte da sociedade de consumo sem sumo; se eu pensasse em algo na minha adolescência, provavelmente eu pensaria nisso, mas nisso eu não pensava; o meu olhar caia com o sol e a magia que só a natureza proporciona nos finais das tardes, até então eu ainda não entendera esta sensibilidade de contemplar os ocasos. calção roto, pés descalços, um carretel de linha e uma pipa, eu ajudava a compor as cores maravilhosas dos verões com os tons extraordinários das minhas pipas e suas evoluções. Nunca imaginei como algo irreparável as carências materiais que me cercavam, tudo isso se perdia diante do azul anil do firmamento ou do verde oliva das colinas; as cores da natureza tinham suas magias e na hora do crepúsculo tudo ganhava poder revigorante; alguém, algo, alguma coisa surreal me fez acreditar que com a minha boca roxa de chupar jamelões, as minhas unhas encardidas e a minha pipa eu era uma espécie de sentinela daquele portal que só eu tinha a capacidade de vislumbrar. eu guardava o arrebol e os deslimites onde morrem os olhares, se perdem os sonhos e nascem as esperanças; mas isso, a minha confusa adolescência, perdida no fascínio do rosicler ainda não explicara. Minha grande preocupação eram os predadores: Simica, Brucutu e Mermequer, que derrubavam para além do horizonte as mais belas cafifas. Traçando uma estratégia para o dia seguinte, sob os tons opacos da penumbra eu retornava ao convívio do meu clã; tentava uma desculpa esfarrapada para a minha ausência, mas o cinto nas mão de mamãe jamais entendera... depois da janta, já sob a presença de papai, eu dividia, somava, subtraia e multiplicava, tentando entender a filosofia de que a ordem dos fatores não alteram o produto; eram lógicas que não me seduziam. Eu ainda tentava entender onde morrem os olhares, quando o olhar de papai já desmaiava cansado de mais uma jornada, provavelmente muito mais árdua que a deste infante sonhador.
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Faço parte da sociedade de consumo sem sumo...
"As pessoas pra mim são como lagos, eu avalio-as pelas suas profundidades..."
"Há um deus crucificado para cada judas que morre enforcado."
Os falsos padrões de mesmice impostos pela sociedade de consumo fácil, hoje, afastam nos das nossas diferentes habilidades, individualistas, criativas, geniais e saudáveis que habitam silenciosamente ocultas por murmúrios em nossas múltiplas personalidades.
A sociedade de consumo contemporânea não está doente como a grande maioria, ainda pensa. Ela deixou de ser parte de um agente e de um processo consumidor e passou a ser a muito tempo um outro tipo genérico de mercadoria fugaz em com estreito tempo de validade para o consumo seguro.
Não serei plateia dessa sociedade doente,serei autor da minha história!
"Sempre que você perceber a sociedade em conflito com a sua natureza, escolha a natureza, não importa o custo. Assim você nunca será um perdedor."
"Olhei para os animais abandonados no abrigo...os renegados da sociedade humana.Vi em seus olhos amor e esperança,medo e horror, tristeza e a certeza de terem sido traídos.Eu me revoltei e rezei:- Deus, isso é horrível! Por que oSenhor não faz nada a respeito?E Deus respondeu:- Eu fiz. Eu criei você.”
Vivemos numa sociedade hipócrita, que só pensa em resolver algum problema quando este lhe incomoda de perto.
Liberte-se
Liberte-se das amarras, das algemas, dos grilhões que a sociedade construiu.
Liberte-se do preconceito, Liberte-se do racismo, do egocentrismo, Liberte-se da falsa modéstia, liberte-se do egoísmo, Da inveja e da truculência.
Prenda-se à vida.
Liberte sua vida, daqueles que somente reclamam,
Liberte-se daqueles que observam as verdade como se fossem únicas.
Liberte-se da mentira de que a vida é um mar de rosas.
Acredite que o amor é possível, de todas as formas, em todos os gêneros, veja a liberdade em tudo o que faz.
Livre-se do pudor, da vergonha busque a coragem, fé,crendice,
Liberte-se dos incrédulos, dos pessimistas, arranque de sua vida o ódio, o recalque, o “eu podia”, ao invés, faça.
Liberte-se do pensamento de não conseguir,
Arrume formas e tempos, mesmo que hoje, eles não existam.
Liberte-se de si mesmo, das coisas que acha que já sabe, esqueça-as.
Aprenda tudo de novo, visualize novas idéias, leia muito, mas pense em tudo o que leu, e se não achar conveniente nem comente, sob pena de criar uma animação em alguém que ainda busca uma idéia.
Doe coisas velhas, junte coisas velhas, as transforme em coisas novas, até que fiquem velhas. Viva, mas seja livre,
Seja no mundo e não para o mundo.
Faça-se, remodele-se, liberte-se.
Minha luta diária é para ser reconhecida como sujeito, impor minha existência numa sociedade que insiste em negá-la.
Sociedade, padrões, regras, estupidez. Não, eu não vou seguir tudo isso. Sabe o meu coração? Então, decidi seguir ele. Talvez ele me faça cair alguma ou muitas vezes, mas vai valer a pena. Tropeços e obstáculos vão me tornar mais forte, coisa que regras não fazem. Regras me fariam ser igual, e eu não quero ser uma espécie de soldado nesse exército sem bom senso. Sabe aquela coisa de continuar mesmo que sozinho? Então, eu vou ser assim.
Se a Sociedade (corretamente) tirou o Médico do Pedestal da Infalibilidade, por que nega a ele o direito de ser humano?
O maior crime que um cidadão pode cometer contra a sociedade e a justa democracia é a idolatria a seus lideres políticos.
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