Sociedade

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Se você é um introvertido, também sabe que o preconceito contra os quietos pode provocar uma profunda dor psicológica. Quando criança, talvez tenha ouvido seus pais se desculparem pela sua timidez. (“Por que você não pode ser mais parecido com os meninos Queiroz?”, repetiam sempre os pais de um homem que entrevistei.) Ou na escola você pode ter sido estimulado a “sair da sua concha” – expressão nociva que não valoriza o fato de que alguns animais naturalmente carregam seu abrigo aonde quer que vão, assim como alguns humanos.

O Ideal da Extroversão tem sido bem-documentado em vários estudos, apesar de essas pesquisas nunca terem sido agrupadas sob um único nome. Pessoas que falam com eloquência, por exemplo, são avaliadas como mais espertas, mais bonitas, mais interessantes e mais desejáveis como amigas. A velocidade do discurso conta tanto quanto o volume: colocamos aqueles que falam rápido como mais competentes e simpáticos que aqueles que falam devagar. A mesma dinâmica aplica-se a grupos: pesquisas mostram que os eloquentes são considerados mais inteligentes que os reticentes – apesar de não haver nenhuma correlação entre o dom da tagarelice e boas ideias.

Quando alguém reprime a verdade sobre si, ele se torna um impostor. E o impostor é apreciado pela sociedade. O impostor se transforma em santo, o impostor se torna o grande líder. E todos começam a seguir o impostor. O impostor passa a ser o ideal de todos. (O Livro dos Homens)

Sou ousado, sim, sou atrevido, sim, porque eu preciso ser, porque o Brasil está mais careta do que era.

Expressar o que se pensa e não seguir os ditames pré-estabelecidos é sempre transgressor. Eu sou assim e morrerei sendo.

O que eu adquiri de liberdade me pertence. E não negocio a minha liberdade.

A lei não protege as pessoas. As pessoas protegem a lei. As pessoas sempre detestaram o mal e procuraram um modo de vida justo. Seus sentimentos - o acúmulo de sentimentos dessas pessoas - são a lei.

Jean-Jacques Rousseau disse que o homem é bom por natureza o meio que o corrompe, acredito que o problema não é do sistema e sim do próprio homem que o criou.

Ele pensou que ela fosse uma donzela presa na torre mais alta. Mal sabia que ela era dona do castelo, do dragão e de si mesma.

Alguns têm necessidade de definir-me num discurso extenso, quando eu cabo inteira numa palavra.
Ainda assim duvido que a palavra que me define perfeitamente, caiba no léxico de alguns.

Esta palavra, “velha”, bem, deveriam inventar outra porque ela já vem contaminada de coisas como a decadência, a finitude. Os velhos são produtivos, apesar de terem uma sociedade que só cultua o novo.

Neste mundo, ser um pouco louco ajuda a mantê-lo são.

Muitas vezes, as coisas pelas quais nos sentimos culpados não são problemas nossos. Outra pessoa se comporta de forma inadequada ou ultrapassa, de alguma forma, os nossos limites. Nós desafiamos esse comportamento e a pessoa fica irritada e defensiva. E então nos sentimos culpados.

Como é que os ricos e poderosos chegam onde estão? Eles são mais espertos? Mais bonitos? Nada disso, diria Maquiavel: eles são apenas mais malignos.

Há mais de dois mil anos que o poder nos diz o que temos que fazer e pensar. Eles nos querem submissos e silenciosos.

Nós criamos uma má reputação para nós mesmos, mas somos genuinamente empáticos enquanto espécie.

Algumas pessoas passam a vida inteira esperando o momento certo para mudar.

Por pior que seja o ambiente à nossa volta, pode ser suportado, desde que as pessoas que nele se encontram sejam interessantes e gentis.

Uma parte do nosso tempo livre deve ser dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente. Uma outra parte deve ser dedicada à família e aos amigos. Devemos dedicar uma terceira parte à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política. Cada cidadão deve dosar estas três partes em medidas adequadas, de acordo com a sua vocação pessoal e a sua situação concreta.

O ócio é necessário à produção de ideias, e as ideias são necessárias ao desenvolvimento da sociedade. Do mesmo modo que dedicamos tanto tempo e tanta atenção para educar os jovens para trabalhar, precisamos dedicar as mesmas coisas e em igual medida para educá-los ao ócio.