Sobre Educar uma Criança
Menina, mulher, mãe.
Inocência, amor, louvor.
Sem violência,
Sem agressão.
Não devemos nem tocar,
Sem sua autorização.
O que geram grandes crimes na vida adulta é a impunidade velada de graves delitos infantis. Perdoem sem fim de maneira errada as crianças por que são crianças e não conseguiremos jamais ressocializarmos os adultos irresponsáveis.
Sentado aqui na minha varanda, sozinho, olhando as luzes de tantas janelas em tantos prédios, e já na segunda taça de vinho, penso que a felicidade é uma palavra de difícil qualificação Comparada com uma cor, certamente teria várias nuanças. Pode significar o estado de um ser ditoso, contente, alegre, de sorte, enfim, um indivíduo satisfeito com a vida por vários motivos. E, nesta variedade de motivos, cabem várias reflexões. Sem dúvida, a felicidade é um estado de espírito e, por isso, muito pessoal e variável. De modo que a razão da felicidade de um, pode ser por outro ângulo, ainda que contrariamente, a razão da felicidade de outro. Exemplo: o portador da boa saúde, forte, belo, econômica e financeiramente bem, é feliz por estas circunstâncias; outro, doente, feio, fraco e pobre, por motivos de crença kardecista, pode se sentir satisfeito e feliz, por admitir pelo que crê, que ao reencarnar ele mesmo escolheu uma vida de sacrifícios, para purgar erros e faltas cometidas em vidas anteriores e, com isso, atingir a perfeição espiritual, para ele mais valiosa que tudo. É feliz por isso. Um outro católico praticamente por viver bem e agraciado por pedir e receber dádivas celestiais que lhe são proporcionadas por seu deus e seus santos de devoção, vive deitado no armarinho da gratidão e felicidade; outro, da mesma crença, levando vida de cão, sofrendo agruras; julga-se, também, conformado e feliz por considerar que tudo que sofre é um desígnio da divina providência e como tal deve entender como justo e aceita conformado e até agradecido. É feliz também a seu modo. Em outras palavras, o que é ótimo para uns pode ser ainda que em sentido completamente oposto, também aceitável para outro. Uma espécie de felicidade pelo avesso. O interessante é que este estado de espírito pode ser sentido, em certas circunstâncias, por uma coletividade inteira, ora sob o aspecto positivo, ora sob o aspecto negativo. Assim, a chuva diluvial que atingiu inúmeras vezes o Rio de Janeiro e, principalmente a Região Serrana, destruindo barracos nos morros e atingindo, também bairros elegantes da zona sul do rio; essa chuva que levou um prefeito a apelar para oração para que não mais chovesse, pois não tinha meios para socorrer os desabrigados, é, sob outro aspecto, a mesma chuva salvadora de vidas em todo o Rio, que poderá salvar os reservatórios, mais uma vez que, sob um terceiro aspecto, vivemos há décadas dos eternos políticos que assentam as nádegas nas cadeiras do congresso. O furacão que arrasta cidades, derruba torres, afunda barcos e mata muita gente nos EUA, considerado dos mais adiantados locais de progresso do mundo é o mesmo vento forte que no Saara, com o nome de Simum, refresca a atmosfera tórrida do Norte da África, estendendo sopro quente através do Mediterrâneo, temperando o clima de todo sul da Europa, considerado o ideal para o turismo da região. Como se vê, a felicidade não é facilmente definível. Tudo depende das circunstâncias. Enfim, as luzes acesas de cada janela desses prédios, tão distantes, continuam iluminando o que estou vendo agora. Tim Tim.
Quer lugar na “janelinha”? Pague!
Na era das redes sociais, tudo vira tribunal público. O caso da passageira Jennifer Castro, que se recusou a ceder seu lugar à janela para uma criança em um voo, é o mais recente exemplo de como a civilização às vezes tropeça em sua própria etiqueta.
De um lado, uma mãe indignada, filmando a cena e postando sua revolta. Do outro, Jennifer, acusada de egoísmo por se apegar ao que comprou com antecedência e planejamento. Entre as duas, uma criança que ainda está aprendendo a lidar com uma palavra aparentemente simples, mas cada vez mais ausente em sua formação: “não”.
Crianças não nascem sabendo que o mundo não gira ao redor delas. Isso é ensinado. Mas, quando se cria a ideia de que tudo pode ser conquistado por insistência, lágrimas ou exposição pública, o que será delas no futuro? Que tipo de adulto nasce de uma infância onde a frustração é tratada como ofensa?
No avião, o assento de Jennifer representava mais do que conforto; era um símbolo do esforço de alguém que escolheu, pagou, e estava, no direito absoluto, de ocupá-lo. Sua recusa não deveria ser enxergada como um gesto mesquinho, mas como um lembrete de que limites existem — e precisam ser respeitados.
A questão vai além do assento à janela. Está na cultura crescente de evitar dizer “não” para poupar os sentimentos das crianças. Um “não” dito hoje poupa adultos decepados pela realidade amanhã. E que realidade dura será esta, quando descobrirem que nem tudo se resolve com um pedido educado (ou uma gravação postada no Instagram).
Jennifer não deveria ser condenada por defender o que era seu. Afinal, como ensinamos às crianças o valor do esforço e da responsabilidade, se a lição implícita é que o choro ou a viralização sempre vencem? Quer um lugar na janelinha? Pague, planeje, mereça.
Assim, no futuro, essas crianças talvez entendam que o mundo é muito mais do que um assento de avião. É um lugar onde limites, direitos e responsabilidades coexistem. Respeitá-los não nos faz piores; pelo contrário, nos torna mais humanos.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Senhores pais, estabeleçam limites para que seus filhos entendam que nem sempre eles terão "um assento na janela".
Seus pequerruchos precisam ser catequizados na igreja da ordem. Mas, se não forem batizados pelo caos, naufragarão no dia mau, no mar adverso.
Filho nenhum tem a obrigação de ser bonito, inteligente e estar acima da média.
Filho tem que ser ele próprio, com suas condições e com o seu tempo.
O resto é apoio.
Algumas pessoas dizem que te amam, mas só te procuram quando tem algum interesse. E quem faz isso não te merece.
O amor verdadeiro é uma mistura de sentimentos e atitudes, portanto, se sou amada, quanto mais amada, mais correspondo. Se sou esquecida, também devo esquecer, pois amor é um reflexo no espelho.
Uma pessoa interesseira, geralmente é egoísta e ama fazer chantagem emocional para alcançar o objeto do seu desejo. Por este motivo, devemos ficar muito atentos e abrir bem os olhos, pois o amor não busca os próprios interesses.
Amor é expressão máxima de carinho e cuidado.
A presença na vida escolar é uma expressão de amor. É hoje e agora que o futuro do seu filho se constrói.
Os benefícios da participação dos pais na vida escolar não estão relacionados a morar na mesma casa; importa a qualidade do tempo que pais e filhos passam juntos.
O que move a minha vida não são as minhas certezas — mas a disposição de revê-las sempre que preciso.
Todos nascemos com o HD zerado, pois é como se fôssemos um computador novo que ainda não tem qualquer programa instalado. Ao longo da vida, portanto, é papel dos pais acrescentar programas para moldar a "máquina" de acordo com os valores que acharem mais adequados.
O trabalho infantil é crime, mas a ociosidade sem as políticas públicas ocupacionais efetivas para a educação é a mais dura perversidade cometida pela sociedade amoral diante do falso argumento e justificativas do social e da legalidade.
"Na minha infância,amaior tecnologia a que tive acesso
foi a escola.Devo a ela minhasmaiores conquistas!"
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp