Sobre Debate
Quando assistimos um debate político, percebemos que estamos num circo e somos governados por palhaços, aquele que atua melhor ganha a plateia, mas na verdade quem vence nem se quer aparece: são os manipuladores de marionetes.
Ética cristã e clonagem Humana
(fragmento de um debate do. prof. Paschoal Rangel Sdn, sobre Clonagem Humana)
A ética tradicional, porém, sente-se por vezes desarvorada diante das novidades. Os paradigmas são outros. A velha e Boa moral tinha critérios religiosos e/ ou metafísicos, baseava-se na revelação divina ou na lei e no direito natural; ou, quando mais secular, fundava-se nos códigos de ética profissional, ou na deontologia. Temos assistido, recentemente, a uma desconfessionalização ou a uma desdeontologização da ética e a uma tentativa de construir uma Bioética pragmática (utilitarista, consequencialista, hedonista), "democrática" (reduzida, muitas vezes, essa democracia a uma questão de número, isto é, de maioria numérica, de pesquisa de opinião, de força política provisória ), "filosófica ou filosófico - ideológica ".
(Paschoal Rangel. Ética Cristã e clonagem humana. Atualização. Ed. Especial. 2010)
A comprovação da atividade rural gera muito debate, pois substitui a carência exigida nos benefícios urbanos. Se, por um lado, a normatização facilita o acesso aos benefícios, sendo, por vezes, mais favorável ao segurado ( o que nem de longe significa dizer que todos os servidores cumprem essas normas), por outro, a Justiça tem criado uma interpretação própria - que ora é mais benéfica, ora mais restritiva - no que se refere à prova da condição de rurícola.
Você gosta de embate ou de debate? sabe a diferença?
Em um debate as pessoas questionam, argumentam, contestam, defendem, mas ouvem, refletem e contribuem. Embate, por outro lado, é sinônimo de colisão, choque, incompatibilidade. Os dois lados sofrem prejuízos.
Os embates não resultam em mudanças, nem em ações efetivas, ao contrário apenas polemizam e fomentam sentimentos negativos que trazem impactos também negativos em qualquer relação.
O ponto de debate entre Arminianos e calvinistas não é Deus soberano versus Deus não soberano; não é predestinação versus não predestinação; nem tão pouco Eleição versus não eleição. O ponto do debate está se Deus é meticulosamente soberano ou não; se a predestinação é baseada na presciência ou não; se a eleição é condicional ou não. O grande problema do debate são os espantalhos criados pelos calvinistas contra os Arminianos desde o diabólico Sínodo de Dort.
O silêncio,
traz duas coisas importantes para o debate;
primeiro, o constrangimento,
segundo, um espelho...
Estas revelações esclarecem ainda mais o declínio do debate democrático. "Diversidade" - slogan atraente à primeira vista - acabou significando o oposto do que parece. Na prática, diversidade resulta na legitimação de um novo dogmatismo, em que as minorias rivais entrincheiram-se por trás de um conjunto de crenças impermeáveis à discussão racional.
A finitude é cruel, corta as asas da esperança, e o ser humano, desamparado, se debate. Porém, nessa melancolia, há também uma beleza, na fugacidade da vida, a valorização do instante. Se buscamos algo além, é mera ilusão, pois a finitude é nossa única condição. Não há lugar para o eterno no âmago humano, somos seres finitos, destinados a um fim profano. Erguemos castelos de sonhos em areias movediças, desesperados em buscar uma vida que não finda. Aqueles que ambicionam a imortalidade perdida, encontram-se todos iguais no abismo da vida. Eis que alguns, desesperados, fariam pacto sinistro, barganhariam suas almas por um registro, se alguma alma tivessem a vender.
Quebramos espelhos buscando reflexos que não existem, pois somos apenas pó, almas perdidas que não persistem. Que em seus anseios insaciáveis, perseguem quimeras, correm atrás de ilusões. Cegos pela esperança, acreditam que o paraíso está além das esferas, mas ignoram o verdadeiro vazio que neles avança. Esmagam-se nas rochas das suas próprias incertezas, preenchem o vazio com fúteis anseios, mas a alma, em silêncio, clama por respostas que não chegam.
Oh, triste criatura que habita a efemeridade, a única igualdade que alcança é na obscuridade, pois aqueles que anseiam pelo etéreo sem cessar, encontram-se reunidos, iguais, no fogo do inferno a arder. Todos desprovidos de propósito, perdidos em seus anseios, perambulando na vastidão, como meros passeios. A eternidade se esconde além de suas mãos, e a igualdade, somente no tormento encontram então. Busca-se o paraíso, a promessa de redenção, mas esses são os verdadeiros desprovidos de propósito, os sem direção, pois na ânsia de alcançar a imortalidade, perdem-se na ilusão de uma falsa verdade.
No abismo do tempo, o ser se desvanece, apegado a ideias de perfeição que enlouquece, pois é na transitoriedade que reside o sentido, no efêmero que se encontra o que é vivido.
Não há propósito na busca pela eternidade, é na finitude que reside a verdade. Aceitar a impermanência, abraçar a efemeridade, é encontrar a beleza na brevidade.
Perseguem miragens de paz e felicidade, como mariposas dançando na escuridão da ansiedade. Sonham com um refúgio, onde todos os males cessarão, mas logo percebem que é mera ilusão.
Oh, humanos perdidos, buscando nas alturas, um sentido para a vida, um alívio para as agruras. Não veem que a verdadeira essência se encontra aqui, no presente efêmero, na jornada que nos consome de ti.
É na imperfeição, na luta diária, que encontramos razão. Na fragilidade do ser humano, no sofrimento e na emoção. Não há paraíso a ser conquistado além dos horizontes, pois o propósito reside no aqui e agora, em todos os montes.
Encontremos propósito nas pequenas alegrias do caminhar, pois somos seres destinados a viver, amar e se superar.
Não busquemos o paraíso em mundos além do nosso, pois é neste plano, nesta existência, que encontramos o repouso. Aceitemos nossa condição, com todas as suas imperfeições, e descobriremos que o verdadeiro propósito está nas nossas ações.
Então, não persigamos miragens de um paraíso esquivo, mas sim abracemos a vida, com tudo o que ela traz consigo. No despropositado, encontramos a razão de ser, e é assim, nessa contradição, que podemos finalmente renascer.
( Para um caro, num debate)
Tomarei a liberdade de fazer algumas considerações em teu dizer acima.
Quanto ao que disseste sobre que alguns consideram a geração hodierna, mais inteligente que as anteriores, acredito que é exatamente o contrário rs.
Paradoxalmente, um meio tão poderoso de obtenção de informação, aparentemente, está a tornar esta geração, num verdadeiro exército de MENTECAPTOS. Mas explico esse fenômeno...
O que há, como você bem falou, é a facilidade de se obter informações. Não há dúvidas algumas que nunca foi tão fácil de se obter tanta informação, depois do advento da Internet. Doutor Augusto Cury diz que uma criança hoje consegue obter mais informações que os Imperadores Romanos à época de Roma. Imagine isso!!!
Porém, ao invés de se tornar mais inteligente, o jovem de hoje parece involuir. Não culpo a Internet. Jamais. Acredito que simplesmente a Internet, consiga potencializar a inclinação de cada um. Ela em si, é inofensiva. O problema está em quem a usa.
Em outras palavras, se quem faz uso da Internet tem inclinação para tudo que não presta, certamente a internet acessada para esse fim, potencializará o que há naquele indivíduo. Mas se a Internet é usada por quem cultiva ou nutre o espírito Científico, certamente a internet potencializará o que há nesse indivíduo, agregando muito mais ( e ampliando) a inteligência dele, bem como podendo torná-lo sábio, se não o for, ou aumentando sua sabedoria, caso já seja um.
🦉
É mais fácil vencer um debate com pessoas inteligentes, do com idiotas. São tão esperientes no que fazem, que são capazes de vencer por nos fazer passar raiva, e por consequências disso, forçar uma desistência.
Dos discursos racional e patológico
Num debate, todo oponente que tente desconstruir um discurso racional com outro discurso apaixonado ( ou sentimental), perderá. Não se refuta discurso racional com discurso sentimental. O uso do sentimento ou da paixão num debate, ofusca em quem o usa, o brilho da razão. Mas vede quão em trevas ou sem brilho já se encontram tantos indivíduos!!! Neles, não há mais brilho racional algum.
E é por isso mesmo que quando entram numa disputa erística, por não fazerem o devido uso racional, partem quais loucos, para o ataque. Aliás esta é sua única forma de "raciocinar" - excluindo sempre o uso da razão.
Às 9h39 in 29.09.2023
Atualmente, muito se debate sobre o tema da "positividade tóxica". No entanto, minha perspectiva é que algo genuinamente positivo não pode ser tóxico.
Quando identificamos toxicidade, estamos, na verdade, lidando com uma ilusão disfarçada de positividade.
Essa ilusão se manifesta quando simplificamos excessivamente a complexidade da existência, reduzindo-a a uma visão superficial e evitando confrontar suas complexidades mais profundas.
O debate sobre o conceito de “Apropriação Cultural” é, de longe, um dos maiores absurdos dos últimos tempos. Beira o estapafúrdio e reflete a gigantesca miopia de pessoas que julgam poder aprisionar culturas em garrafas.
Que coisa! Diria o materialista. Meu Deus! Reclamaria o espiritualista. E que debate magnífico! Diria eu vendo eles.
Mulheres quando perdem em um debate partem pro ataque pessoal e começam a se vitimizar, lógica e argumentos não funcionam com esse tipo.
"Trocar ideias e debatê-las ajuda na troca de experiências e de conhecimentos. O confronto de ideias, desde que seja com respeito, ajuda-nos a conviver com as diferenças ".
