Sobe e Desce
Minhas lágrimas são como a chuva,ela remete os dias de chuva,quando ha felicidade ela desce em meu rosto como uma garoa,quando a decepção ela desce como se fosse uma tempestarde.
Criatura
Do universo para a terra
A onda desce
Aglutina, liga
Forma a vida na matéria.
O ser dá seu primeiro passo
Organiza molécula e átomo
Ontem era onda
Hoje já ocupa lugar no espaço.
Gera-se a vida
A matéria se reproduz
É a caminhada milenar
É a vontade da luz.
Vem o instinto
Vem o progresso
Criando funções
Órgãos e passos.
O que parece acaso
É pura perfeição
É o verbo na carne
Desvendando a imensidão.
Do instinto à vontade
Reproduzindo em espécie
Organizam-se as células
Alimenta e cresce.
Não é mais levado pela vida
Mas luta por ela
Mesmo sendo sofrida
Acima de tudo, ela é bela.
O psiquismo trabalha
Acentua disposições e funções
O mundo prepara
O ambiente e emoções.
Luta pela vida
Não é mais igual
Agora é indivíduo
E luta pelo ideal.
Vem o sentimento
Avalia e sente
Às vezes se recente
Mas é tudo crescimento.
Amadurece, sofre
Agora só ama
Cria azas
E se liberta da lama.
Agora é só mente
Que caminho magnífico
Este; que o criador.
Nos da de presente.
Um suspiro ou um soluço e um gole de vodca que desce queimando pela garganta sensível, que embriaga o andar de um tolo apaixonado que implora por um eterno esquecimento ou uma boa dose de desapego misturado com desespero e angonia, daquelas que embebeda o coração, deixando apenas aquela dormencia nos lábios, levando ao esquecimento as despedidas, as palavras e o pensamento, deixando apenas o medo e a angustia, deixando apenas uma pessoa banal implorando por um pouco mais de vodca, que seja a melhor, por favor.
A água desce a montanha, transforma-se em rio e deságua no mar. Evapora e começa outro novo ciclo. A Vida, como um todo, animal ou vegetal, também tem o seu ciclo de idas e vindas. É a Natureza cumprindo seu papel evolutivo através de personagens distintas.
'Do salto ela não desce, nem atende à minha prece. Profana aos pés da cama, me olha de cima, sente o clima, curte a fama.'
Nunca tive preguiça de alcançar os meus sonhos, mas se tentarem me derrubar, terei preguiça de descer do topo.
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Instantaneamente acontece
Mente adormece
Sentimento cresce
Coração entontece
[desce...]
Enaltece, floresce e
prevalece.
Ao menos parece.
[desce!]
Embrutece, amortece
Emputesse, entristece
Enlouquece
[desce:]
Amanhece, resplandece
Entre teses, esclarece
Mas não (ex)quece
Enobrece.
[não desce.]
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
O meu coração desce,
Um balão apagado...
Melhor fora que ardesse,
Nas trevas, incendiado.
Na bruma fastidienta.
Como um caixão à cova...
Porque antes não rebenta
De dor violenta e nova?!
Que apego ainda o sustém?
Átomo miserando...
Se o esmagasse o trem
Dum comboio arquejando!...
O inane, vil despojo
Da alma egoísta e fraca!
Trouxesse-o o mar de rojo,
Levasse-o a ressaca.
O índio, vindo lá de Itanhaém, desce o rio até chegar ao que hoje conhecemos como Portinho, e área da ponte do mar pequeno....De volta a sua aldeia o cacique lhe pergunta: Dauá por onde você andou?
E ele ainda extasiado responde ao Cacique:
- Eu desci o PEAÇABUÇU e encontrei Paranaguá(Tradução...Eu desci pelo Caminho das Palmeiras Grande e fui parar na enseada do mar grande").
Este índio, falava de algo que se transformou na cidade de Praia Grande-Litoral Sul de São Paulo.
E quem achar que deve, que conte outra...
ESMERALDA
Desce a ladeira da Glória Esmeralda,
Desesperada e maltrapilha,
No seu pescoço guizos e carretilhas
Balançam num enredo desarrumadas.
Pobre criatura nos carnavais,
Descalça, pés sujos e roupas rasgadas,
Nas ruas cata latinhas amassadas
E as vende por alguns míseros reais.
Gasta com fantasias e lantejoulas,
Ao imitar formosa e conhecida rainha,
Que na verdade perdeu tudo que tinha
Na pobre ideia do gosto de quero mais.
Nas calçadas quando se vai a ilusão
Mendiga centavos, escreve a sua história,
Quando muito mal um pão é a sua glória,
Vive escrava da alienação.
Sua mente distorce a realidade,
Vê nos olhos de quem passa a desilusão,
Mal conhece ela a piedade
Quando alguém lhe estende a mão.
Aí a jovem moça esguia
Conhece nas mãos da solidariedade
Algo mais, uma forte amizade,
Um sentimento de renovação.
Sobe a ladeira da Glória Esmeralda,
Entra em seu casebre de madeira,
Na mesa simplória a fruteira,
Guarda o vazio do seu coração.
Alegria que desce e contagia, aplainam energias em movimento, causando benefícios em harmonia, formando belas vestimentas, curando tudo por onde passa, estabelecendo bons dias.
Chega lua, desce, vem me buscar.
Devolve meu coração que roubaste.
Disfarçada de moça de sardas levou minha alma.
Devolve misturado de ti.
Fica lua, pois pedaço seu agora é meu.
Não vá lenvando o meu e deixando o seu.
Fica inteira e mistura comigo inteiro.
Passa a noite, esquece o dia.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp