So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Beijo
Um beijo em lábios é que se demora
e tremem no de abrir-se a dentes línguas
tão penetrantes quanto línguas podem.
Mas beijo é mais. É boca aberta hiante
para de encher-se ao que se mova nela.
E dentes se apertando delicados.
É língua que na boca se agitando
irá de um corpo inteiro descobrir o gosto
e sobretudo o que se oculta em sombras
e nos recantos em cabelos vive.
É beijo tudo o que de lábios seja
quanto de lábios se deseja.
Eu amo o dinheiro e ele me devolve tudo que o amor pode dar. E a felicidade é a raiz de todos os males.
Fácil sorrir quando nos da vontade.
difícil é sorrir com vontade de chorar é estar preparado para escutar esta resposta ou procurar entender o outro é entregar a alma com sinceridade, por inteiro ou ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas, afinal somos humanos é chorar ou sorrir quando der vontade respeito muito
Fácil é querer ser amado.
difícil é amar completamente e saber amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do que vem depois. amar e se entregar por inteiro é aprender a dar valor somente a quem te ama e eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha força que nenhuma outra força jamais o resgata porque só o amor constrói só o amor eterniza
A folha
A natureza são duas.
Uma,
tal qual se sabe a si mesma.
Outra, a que vemos. Mas vemos?
Ou a ilusão das coisas?
Quem sou eu para sentir
o leque de uma palmeira?
Quem sou, para ser senhor
de uma fechada, sagrada
arca de vidas autônomas?
A pretensão de ser homem
e não coisa ou caracol
esfacela-me em frente folha
que cai, depois de viver
intensa, caladamente,
e por ordem do Prefeito
vai sumir na varredura
mas continua em outra folha
alheia a meu privilégio
de ser mais forte que as folhas.
Diálogo com Fernando Pessoa.
Mote
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?
Voltas
Pessoa li o teu versar
Da quantidade de sal
Que há nas águas do mar.
Um pouco era natural
Um pouco era lacrimejar.
Era dor, saudade e tal.
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?
Porque é preciso lembrar
Do negro a chorar na nau.
Da viúva em pranto a fitar
Seu homem arrancado do local.
Podemos então concordar
Nesta questão crucial
Que nem todo o sal do mar
São lágrimas de Portugal.
Fernando é preciso falar
Do indígena tropical.
Que muito esteve a prantear
Por ser tratado tão mal.
Então se pode afirmar
De modo justo e imparcial
Muito pouco do sal do mar
São lágrimas de Portugal.
Se quiser ter uma visão verdadeira, esqueça o mundo exterior e olhe apenas para dentro do seu próprio coração.
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