Sítio
Os livros infantis são como portais mágicos que transportam as crianças para mundos de imaginação e descobertas. Eles despertam a curiosidade, alimentam a criatividade e plantam as sementes do amor pela leitura, cultivando mentes brilhantes e corações cheios de sonhos.
Quer silêncio, quer viver na tranquilidade? Vai morar num sítio.
Já tive medo do lobo mau,
e da cuca, bruxa do sítio do pica-pau,
cara feia e mau humor, não me assustam não
meu amor. Você não vai estragar o meu dia.
Escravos Cardíacos das Estrelas
Vivo no nordeste de um sítio, tão pequeno, que norte e sul se confundem, vivo numa montanha tão baixa que em meio passo chego ao mar, o ar que respiro é puro mas dói, tem cheiro de fumo, tem cheiro de gente que se mói. Vivo numa pequena casa de dois andares, e é enorme quando estou sozinho, nós somos 1 e eu lá sozinho. Estudo numa escola de gente grande, mas sou pequeno e pergunto-me se haverá algum esquema para crescer só por fora. Melhor, nem estudo mas tenho aulas que nem assisto, que nem existo mas estou sempre lá. Tenho medos que não conheço, paixões que não mereço. Amo cigarros e bebida alcoólica, como católico ama o terço, e torço secretamente para que a vida se vá a cada instante. E apesar de tudo, amo viver. Dói cada músculo que ouço, cada som que sinto e eu vejo um brilho de paz, não é droga, sem substâncias, eu sou nós que não somos iguais.
Sinto-me em casa em qualquer sítio; e é sempre o desejo que me manda embora.Os homens desejam ser escravos em qualquer parte e colher aí a força para dominar noutro sítio.Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu, estou hoje dividido entre a lealdade que devo àcalçada do outro lado da rua, como coisa real por fora,à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo,como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,desci dela, pela janela das traseiras da casa, fui até ao campo com grandes propósitos. Mas lá, encontrei só ervas e árvores, e quando havia gente, era igual à outra. Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade, estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, e não tivesse mais irmandade com as coisas, talvez uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua, a fileira de carruagens de um comboio, ou uma partida apitada de dentro da minha cabeça. No mais,uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
O mundo é para quem nasce para o conquistar, não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão. Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez. Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo. Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas, sou e talvez serei sempre, o da mata, ainda que não more nela,
Serei sempre o que não nasceu para isso. Serei sempre só o que tinha qualidades, serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta.
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,eouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
As vezes me olho no espelho e relembro o passado, as tardes no sítio, a família em torno da grande mesa na varanda. O tempo era como uma onda onde eu embarcava e seguia em frente. Corria em torno da mesa, mexia com todos, vivia sorrindo, adorava mexer na terra, caminhar livre pelo bosque que existe bem em frente á casa, amava nadar e me esbaldar de tanto brincar. Depois de um fato terrível na minha vida muita coisa mudou. Me lembro bem como passei a olhar pela janela do meu quarto e sentir um vazio imenso e constrangedor. Era como se estivesse aprisionada no tempo. Eu não sei se você vai entender, mas quando eu te conheci, estava triste e sozinha. Não que eu não gosto da solidão, eu amo meu canto, minhas coisas. Mas o tempo neste caso é cruel. Ele alimenta essa sensação de estar só e tem a capacidade de criar paredes ao nosso redor. E você, meu amor, veio como um trator, derrubando tudo e me puxando dali e quando me dei conta estava novamente ao redor daquela mesa no sítio, brincando e sorrindo. Você resgatou a minha alegria, a minha vontade de viver sem medo. Mas, olha, não me entenda mal com tudo o que vou dizer agora. Hoje vivo intensamente esse amor. Quantas promessas fizemos um para o outro, quantas horas passamos juntos no msn, quantas palavras foram escritas se resumindo em um único eu te amo forever! Nossa, e a distancia ali, e nossas vidas separadas por ela. O sentimento é quase único, não importa o que estou fazendo ou se estou dormindo ou acordada, você sempre está aqui ao meu lado. Eu queria lhe dizer que ainda não compreendo todo o resto, tua vida, teus amores, teu caminho e talvez seja por isso que me falte coragem para fechar os olhos e…. Amor, eu estou pensando em mudar. mudar desde quarto frio e sem cor. E sabe o que é mais difícil? É o reflexo de tudo isso em mim. Vivo entre dois espelhos que acabam multiplicando o nosso amor e ao mesmo tempo a minha dor de estar longe de ti. Então escuta, se amanhã eu não estiver mais aqui amor, guarde o nosso tesouro, você sempre terá uma parte de mim com você. Isso não é uma despedida, é apenas um desabafo. Ainda estou aqui, ainda não sei se vou partir.
Meu pai tinha um sítio com muitas pedras
Muitas pedras no caminho
Meu pai tinha uma vesícula
Muitas pedras na vesícula
Minha esposa tem uma bexiga
havia muitas pedras na bexiga
Minha filha tem uma bexiga
muitas pedras na bexiga
Eu não tenho pedra na bexiga
Eu não tenho pedra nos rins
Mas me dói só pensar na dor
Dói em mim, pensar que alguém tem
Papai chorou com pedras
Não no sítio
Pedras na vesícula
Minha filha chorou
Minha amada chorou
Eu chorei,doeu muito meu rim
Dói! e dói muito
Dor no rim gera crônica
Dor crônica no rim
Gera polêmica
Detesto sentir dor
ANTI-INTELECTUALISMO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (10/10/2014).
Preito à: Senac.
A frieza
Das pessoas
Mal intencionadas
Ameaçam
Empreendimentos
Veneno em fel
Sem véu
À circundar
O caminhar
Dos pés à favor
Do intelectualismo
https://www.youtube.com/watch?v=8J0rcpw45BE&feature=youtu.be
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/anti-intelectualismo.html
INDIVIDUALIDADES
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (11/10/2014).
Preito à: Coletividade.
Aquilo que para uns
É força
Para outros
É fraqueza
Aquilo que para uns é prazer
Para outros desprazer
Que para uns é vida / saúde
Para outros é doença
Que para uns é qualidade
Para outros não
https://www.youtube.com/watch?v=XNU5leYoGiQ
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/individualidades.html
ERUPÇÕES
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (18/10/2014).
Preito à: Intimidade.
Lhe invadi
Quando me tomou
Com certa calma
Obedecendo minh'alma
Que te tem amor
O calor vulcanizado
E cheio de lavas
Eruptivas
À descer sinuosidades
Da montanha
Arranhei com as próprias unhas
Os rochedos da montanha
Erupções de magma
E chuvas ácidas
Gotas de lágrimas
No centro do universo
Interno do ser
https://www.youtube.com/watch?v=NmmWoJJrr08&feature=youtu.be
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/erupcoes.html
SITE
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (21/11/2014).
Preito à: Google+.
No link seguinte https://m.google.com/app/basic/+EdsonCerqueiraFelix/about?cbp=1naasx2c7ddrc&authkey&sview=27&cid=5&soc-app=115&soc-platform=1 (este), há meu domínio cibernético.
Fique à vontade para acessá-lo, e me conhecer mais, bem como tirar proveito de conteúdo(s) publicado(s) pelo próprio polivalente (Edson Cerqueira Felix).
Desde já, um grande abraço!
SÉQUITO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/03/2014).
Preito à: Karyna Costa.
Delgada de rebordos de devaneios,
tanto viris
Oscula no bocal,
de bebida excelente,
deliciosa,
dirigida ao couto;
Embebe,
do manancial,
propriedade viticultora
Copas de champanha com gotas de líquido límpidas e traspassadas de frio,
para trocar brindes
Gavinha-me num cinto de cordialidade compassiva,
e sedal
Uma solicitação,
ao descerramento,
do espaço ordinariamente fechado,
onde se cultivam árvores,
flores,
plantas ornamentais
CHEIRO DA ESPOSA
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/03/2014).
A indivídua no modo de ver,
conclui infelicidade,
ao indivíduo que redigi-lhe
A manifestação do que se sente,
presentes,
foram omitidos
O amante ávido,
não tomou do chafariz próprio de ti...
Não entreteu-se no jardim extenso e murado,
que te pertence,
oh senhora!
A doçura molhou de enlevo,
o caráter licencioso de umas publicações
Cede gratuitamente doçura e transpiração!
Uma cama,
de relação íntima,
fantasiei
Logro tanto que existe de fato!
Práticas do onanismo...
Rijeza,
num molhar de invasão,
profunda,
por baixo da pancada de água
Oh senhora!
TAMBÉM REDUZIDO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (02/03/2014).
Preito à: “Robinho” (Um companheiro de simplicidade, juventude e etapa que atingiu a maioridade. Encontra-se falecido, assassinado criminosamente próximo ao período de 2000. Estabelecia residência no Morro do Rosário, Centro, P. do Sul – RJ, BR.)
Um movimento circular insano,
de entretenimento juvenil dopado,
arrebatado!
Um companheiro posto à margem,
e extinguido,
pela pertencente urbe,
odiosa urbe!
Ente sem graça especial,
sem dinheiro ou meios!
Suas flores encontram-se celebrando em poesia;
ar agitado,
em movimento contra o falto de justiça!
Vem ao mundo reminiscência do autor de composições literárias
Evidente na existência não obstante,
no termo
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