Sinto o Vento na Janela
Nos autobiografar
Somos o buscar e o evitar;
O querer e o desprezar;
O conseguir e o fracassar;
No objetivo de adquirir...
Somos o contentamento e o lamento;
O gosto e a angústia;
O que somos e para que somos?
...durante e no fim... enfim.
São sempre palavras ao vento...
O que é mais importante a pedra ou o vento? O momento, a circunstância e a necessidade que darão a resposta. Nunca abomine, subestime ou seja indiferente, no geral da vida, antes, pense!
Não damos conta, mas pensando bem, temos três grandes aliados na natureza: o Sol como testemunha, com sua luz que vê tudo; a Lua como cúmplice, observando silenciosamente no escurinho; e o Vento como transporte, cuja intensidade sentimos quando nos deslocamos.
O vento batia na saia,
estremecia o estendedor,
a saia mudava de cor
na leveza da cambraia...
O vento batia na saia,
batia, batia, batia,
a saia o vento sentia,
o vento batia na saia.
CÉU, VENTO E CHUVA
Céu, vento e chuva, horizonte submerso
Em nuvens, e o cerrado todo verdejante
Enxurrada, e aquele pingar borbulhante
Na estrada, atiçando sentimento diverso
Alma retirada, um devaneio tão disperso
Chão molhado, cheiro de erva rastejante
Na poça d’água um espelhar coruscante
Sensação, precipitação, ó aquoso verso
Chove no cerrado, no cerrado a chover
Cada fauna no seu canto a se esconder
Canta a seriema num cântico sem fim...
Suplicante. Céu, vento e chuva, lá fora
Cai, em uma cadente poética trovadora
Tornando o sertão num sedoso jardim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/11/2024, 10’48” – Araguari, MG
As vezes não pensamos antes de falar e a paciência se vai, com o vento que traz o simples arrependimento da consciência pesada das palavras que foram jogadas sobre este vento que por tanto andar pairando sobre as cabeças atribuladas descarrega o que foi lhe ofertado sem ao mesmo sua pedição mas sem reclamar carregou o fardo de tristeza e lágrimas de um passado amargurado que a vida lhe causou.... By: Jefferson Allmeida
Sou só poeira
Eu sou só poeira
Deixado na madeira
Deixado pelo vento minuano
No tempo... No Pampa
E quando ele quer me ver
Sofrer novamente
Ele volta me abraça...
E simplesmente
Leva-me para outra madeira
O mesmo vento que me da o ar
Que me tira o ar!
Eu sou só poeira
Deixado pelo amor
Deixado no vento minuano
Perdido no tempo
Perdido no Pampa
E quando ele quer me ver
Sofrer novamente
Ele volta e me abraça...
E simplesmente leva-me
Para os braços de outra pessoa
O mesmo amor que me da o ar
Que me tira o ar!
Simplesmente sou folha seca ao vento
Que levanta voo pela manhã...
Voa, voa meu coração passarinho
E m busca de uma nova estação.
Queria eu ser um quadro, uma pintura com muitas cores
Que embeleza uma cidade.
Que ser simplesmente palavras perdidas no tempo
Palavras levadas pelo vento!
Lembranças
Quando me vi folha
Fui levado pelo vento
Para os braços
De um novo amor.
Mas...
Quando me senti pedra
Eu fui deixado de lado
Pelas mãos
De um velho amor.
Palavras:
Vivo tão só feito pó...
Às vezes sou levado suavemente pelo vento
Aos teus ouvidos...
Palavras amor, simplesmente palavras.
Poema - Zéfiro
.
Com galhos
e janelas
se tocando
ele cessa.
Com a sombra
na parede
Pelo fio
do alfinete,
ele cessa.
Entre as teias
e o telhado
— as aranhas,
o terraço —
ele cessa.
Segue a chuva
pela fresta,
toca a pele
bem mais frio.
Ele cessa
o arrepio
Ele cessa
meu silêncio —
Só não cessa,
triste folha,
teus caminhos
pelo vento! ( ... )
- Lemos de Sousa
@lemo.sdesousa
Não construa sua casa no coração alheio sem antes firmar alicerces no seu próprio. A ausência de raízes internas torna qualquer vento um furacão.
Reconheçamos que muitas vezes levamos bagagens desnecessárias... Possibilitar que o vento leve o que não tem valor estimável, se faz necessário, quando o peso que carregamos, é maior do que aquele que podemos portar...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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