Sinto falta do meu Passado
“Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro” > mais precisamente: “Não podeis servir a Deus e a Mamon”.
“Mamon” é o deus do dinheiro, da cobiça: rival inconciliável do Deus verdadeiro, que é doador generoso e ensina a dar.
(nota de rodapé)
A insônia por causa da riqueza consome o corpo, e a preocupação que ela provoca afasta o sono. / As preocupações do dia não deixam dormir, e são piores que doença grave para tirar o sono.
Eclo 31, 1-2
O rico se afadiga para acumular riquezas e, quando descansa, afoga-se em prazeres. / O pobre se afadiga, consumindo suas forças e, quando descansa, cai na miséria.
Eclo 31, 3-4
Por que falaria em poesia da bela e exposta copa da árvore, se sua raiz, mesmo escondida também é bela e tem função vital?
Na alvorada o alvorecer
Arvorar-se pelas árvores?!
No arvorecer estou mais preocupado...
Em árvore ser.
Eu mantenho com meus versos
Os castelos sertanejos
Vagalumes nos lampejos
Trazem dos céus os anúncios
Minhas hostes de jagunços
Armam-se de dialética
E psicotomimética
É minha crença violeira
A festa da cabruêra
Mitiga a fome de luz
Dos cabras das cabras azuis
Dos carís de correnteza
O mastro de baraúna
Com mais de um lustro de história
Carrega estandarte em memória
Dos crentes na redenção...
São filhos de Dom Sebastião
Envolvidos nas histórias...
Ou são filhos das histórias...
Do Rei Dom Sebastião.
Se existe uma verdadeira vontade de parar o gatilho que extermina a juventude, especialmente a juventude negra, é preciso parar a mão do proibicionismo. Parar a Guerra às Drogas.
Certa vez me perguntaram
Quem do amor foi criador...
-Responda-me poeta! Quem o fez? Quem o criou?
Respondi não sei ao certo,
Se eu disser que sei eu minto.
Sei que toca violino...
E lhe agrada o vinho tinto.
...Nós cheiramos à éter, comemos mercúrio... Nos banhamos em cloro após um dia estressante de trabalho, manuseando cédulas que são nossas algemas. O ruído das máquinas que nós escolhemos para nós como trilha sonora constante... Já não agrada os ouvidos das crianças do amanhã...
A casa cheira a café e cânhamo pela manhã... E todo dia é diferente com o sol a pino... Apenas uma certeza é imutável, o céu estará lindo ao entardecer... Marca indelével do Vale do São Francisco.
O perdão não existe de fato
O ato de perdoar não é humano
Insano é pensar em perdão pleno
Enceno perdoar, mas trago em mim
O fim, o motor, o trote, a morte...
Perdão pleno é para Santos
Com seus mantos, são tantos
E tão poucos... São loucos
Perdão é para Deuses!
Juventude e rebeldia são estados de espírito... Podem ser recuperados, se perdidos... E a qualquer tempo.
Qual espectro azul e fluorescente
Num lampejo de aurora fulgurante
Eis então este lorde triunfante
De centelhas de amores gloriosos
Sertaneios de galopes não ditosos
Num versejo de alhures ruminado
Cavalgando num martelo agalopado
Sendo simples com olhos de brilhante
Vira estrela meu confrade radiante!
Nos mistérios deste céu todo estrelado!
Sejas sempre moleque amalucado
Com rompantes de ode declamada
Sejas pétala de sonho amalgamada
E regalos de amores suntuosos
Num repente de riachos caudalosos
Sejas pedra por Bacco edificada!
Sinto falta da letra rabiscada
Num poema de lirismo qual infante
Num remoto, atual, rápido instante
Mais um brilho neste noite estrelada.
Verso lasso num compasso diamante
Desmantelo de cenário e nevoeiro
Sentimento de um rastro forasteiro
E a certeza do vazio já dominante
A presença me faz falta doravante
Desde o olho cruzado então primeiro
Tire este meu coração de tal asseiro
Antes que a tristeza nossa então me mate
Temo que não me socorras amigo vate...
Caso eu precise do teu paradeiro.
É o tempo um cavalo encantado
Que cavalga em rumo só de ida
E de noite e de dia ele convida
Com ponteiros de hora e de minuto
A voar que o tempo é diminuto...
“Vaidade das vaidades – diz o Eclesiastes –,
vaidade das vaidades, tudo é vaidade!”/
Que proveito tira o ser humano de todo o trabalho
com o qual se afadiga debaixo do sol?/
Uma geração passa, outra vem,
e a terra continua sempre a mesma./
O sol se levanta, o sol se põe
e se apressa para voltar a seu lugar, onde renasce./
O vento gira para o sul e dobra para o norte;
passando ao redor de todas as coisas,
ele prossegue e volta aos seus rodeios./
Todos os rios correm para o mar,
e o mar contudo não transborda;
para o lugar de onde saíram
voltam os rios, no seu percurso./
Todas as coisas são difíceis
e não se pode explicá-las com palavras.
A vista não se cansa de ver,
nem o ouvido se farta de ouvir./
O que foi, é isto mesmo que será.
E o que foi feito, é isto mesmo que vai ser feito:/
não há nada de novo debaixo do sol.
Uma coisa da qual se diz: “Eis aqui algo de novo”,
ela já nos precedeu, nos séculos que houve antes de nós./
Não há memória dos tempos antigos.
E, quanto àqueles que vierem depois,
tampouco deles haverá memória junto
aos que vierem por último.
Nós chamamos pelo Teu nome
Somos Teu povo e nos humilhamos a Ti
Buscamos a Tua face
Dos céus escuta o nosso clamor...
Jesus, és o Sol da Justiça
Jesus, és a luz deste mundo
Nasce sobre nós
Trazendo cura em Tuas asas...
Jesus, a esperança, a estrela da manhã
És o Sol da Justiça
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