Sinto a tua Dor
Vira folha
Se soubesses da minha dor
Falarias de forma suave
Sua voz aguda é uma gafe
Permita-me dizer
Que não mereço tal desprazer
Mesmo assim ainda desejo você
Olhe-me de frente
Estou lhe pedindo perdão
Mas que erro cometi?
Estou me humilhando
Matando sem dó o orgulho
Residente neste ser vaidoso
Coloque-se no meu lugar
E deixe os velhos pecados para trás
Vivo em busca de femininos lábios, prazer voraz
Penteie os fios do ciúme tecidos em lã
E não mais traga a sua irmã
Senão desse amor outra vez me apoderarei
Bernardo Almeida (Livro Achados e Perdidos)
Oh dor!
Até quando tú me consumirás?
Até quando te sentirei correr nas minhas veias?
Diariamente sou atormentado por ti
Te sinto ao meu redor como um leão voraz!
Não te esqueçerás de mim?
Vai-te embora! Que os ventos te levem...
Para bem longe...
Para o abismo, para as profundesas.
O que te fiz para merecer tal desgraça?!
INDULGÊNCIA! INDULGÊNCIA!
Oh! Até quando, até quando...
Não pense em desistir.
Não fuja do destino caso houver
A dor e amiga da metamorfose
O Carbono superaquecido, a ponto da fusão forma-se a matéria mais indestrutível do mundo.
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Dor inquietante
Se entender meu coração é difícil
Esqueço o que sofri quero amar
E me enfrento novamente sem artifício
É chegada a hora de andar
Essa dor inquietante
Que tira meu sono
Balança minha cabeça a todo instante
A um não a dizer sim
O que fazer
Se a amnésia tomou conta de mim
E novamente amo
Para onde correr
Se todos os caminhos me levam ao seu
E seu olhar já cansado
Me persegue
E me desejas sem que eu sossegue
Te amo
E se nosso tempo é curto
Que eu venha a sua vida
Feito cronômetro
Passarei as mãos em seus sentimentos
E mansamente alcançarei os ponteiros
Do maior termômetro do amor
O que nos embala em delirios
E assim não paro de pensar
Que meu coração aperta a sua distância
E mesmo sem aliança
Sou casada com seu distanciar
Lupaganini
3/11/17
Viver é ter que ir levando dias tristes ou alegres, de prazer ou de dor, amores e desilusões, e o término é ausência e bagagem vazia.
Não importa quantas marcas você tem, Não importa quanta dor você já sentiu, não importa quanta dor você já causou... Hoje é um bom dia para mudar e recomeçar!
Toda essa dor que está dentro do meu peito um dia vai passar. Chegará uma hora em que tentarei ligar para você, mas não saberei mais o seu número. Poderá ser que eu tente lembrar do seu nome, mas não recordarei. Ficarei feliz pois saberei que não sofro mais por alguém que não vale a pena.
Não te entregues aos braços da dor pois ela vai te deixar cair,te entregues aos braços da fé que vai te deixar em pé.
A matemática do amor
Amar é subtrair
Chatice, rabugice
Diminuir o rancor
Abreviar a dor
É Cortar sem medo
O dedo que aponta
Afronta
Enfraquece.
Encare a dor como uma dádiva da vida. Sem ela jamais evoluíamos. O carbono só vira diamante sobre o aquecimento.
A dor nos faz mais humanos;
Os erros nos aperfeiçoam;
As lutas nos tornam fortes;
O tempo nos torna sábios;
Mas, só o amor faz tudo isso junto!
O saber
Procuro a paz desse amor
Que apascenta a minha dor.
O silêncio do teu coração
Ensurdece meu clamor...
É neste riso frio
Que sufoco meu gemido
No ardor de minha dor.
Se de dia ou de noite
Não importa como for,
Nada faz com que eu te esqueça...
Não há fogo que me aqueça
Se não for o teu calor.
Aquieta-te, oh minh‘alma...
Ela saberá do teu sofrer
Sem de ti compadecer,
Tua aflição sofrerá sozinho
Pra dividir com ela
Só o “saber” do teu amor.
Edney Valentim Araújo
Se for possível, não causes dor a ninguém, todavia, não prives a nenhum ser o privilégio de senti-la. A dor é como um rio inquieto em busca de novos caminhos, sedento pelo mar! Impedi-la ou evita-la, é retrocesso, é loucura. É calar o conselho do universo e não ter respostas do viver!
vivendo meu itinerário
tentando a fuga
é insano o percurso
estou preso numa cúpula
a dor vai te ensinar
a ir devagar
não tem o que fazer
não adianta se revoltar
a realidade
é igual merthiolate
ninguém te conta
mas ela arde
não só arde
ela te mata
te encurrala com a foice
e te da um cheque-mate
