Silêncio de um Olhar
"...no silêncio do seu olhar me perdi por caminhos jamais percorridos...por campos floridos e montanhas beijando o céu...teu olhar me conduziu...seduziu."💞
" No silêncio do seu olhar pude perceber a beleza deste momento...não ouse descrever em palavras este profundo sentimento...Amor não se define...Amor é sentimento...é silêncio de um olhar a falar com o coração. "💞
Como se diz
Aquilo que o silêncio cala
Dentro do reflexo minha imagem no teu olhar
Então te falo ao calar ...
Quando nós de mãos dadas
Levantadas ao luar
Parece as mãos de um só
Agradecendo à Deus, à rezar
Já faz quase um ano, daquela noite
Mas ainda me pego em meu pensar
Mesmo que o tempo passe
Sempre e sempre vou te amar
Mesmo que já não exista nem eu
Ou que não tenha um lugar
Sempre lembro das mãos juntas
Unidas para sempre ao luar
Me deixa aqui
Em silêncio...
Olhando como um deus sobre as nuvens o seu tímido olhar
Os teus cabelos escondendo seu rosto tímido...
Só um pouco ...
Pois seus olhos falam
Me devora
Nos teus beijos ...
De olhos fechados me sente
Algumas vezes, em revolta, olha para cima e vê meus olhos...
Nossos olhos já se conhecem
Assim como nossos corpos
Você corre de mim
Senta e me espera ...
Segura minhas mãos e recupera o fôlego nos meus lábios
Estávamos no palco do mundo
Sendo atacados por olhos vorazes que nós queriam
Mas nós não queríamos saber deles ...
A luz da lua que tocava seu rosto suavemente
Não apagava o azul dos seus olhos nem meu reflexo dentro deles
E minhas mãos acariciam sua cabeça
Paramos e nós olhamos ...
Pelo momento de um instantes
Voltamos para nossas casa
Mas agora levo você dentro do meu coração
Com esse seu olhar oculto que me devora, e nesse seu silêncio sinto tua pele arder por me querer, porque sei, porque é totalmente desmedida em seu prazer,
BABY
Guarde seu olhar de compaixão,
Cale suas palavras doces,
Já me acostumei com o silencio
E a escuridão...
A solidão me chama de baby...
Baby, baby baby baby...
A lua nos espera na varanda
Onde os fantasmas do passado
Dançam seus boleros,
Onde eu espero o momento que não veio,
Onde eu degolo aquele ser austero
Que da noite só esperava a lua...
Baby... baby..baby...
A solidão me chama de “meu bem,”
As taças tilintam irritantes,
Ao som de ébrias gargalhadas,
Daqueles que profanam a noite...
A lua se insinua na varanda,
Anda pros meus braços,
Pra insanidade inocente dos santos,
Pra ternura piegas e débil dos loucos...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se a névoa púrpura e plasmática
Bafeja este deserto de assombrações...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se tenho um punhado de estrelas na minha destra
E na minha esquerda
Um coração que pulsa
Ao ritmo de tuas lágrimas e sorrisos...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se a emoção que enrubesce sua face
Agita o sangue em suas veias
me faz manter suspensos e brilhantes os astros...
Quem disse que eu não sou Deus???
O Olhar da Fé
No silêncio onde o mundo duvida, ela semeia sonhos com mãos nuas, regando esperança na terra fria, de olhos voltados às luas.
Não vê caminhos, apenas sente que algo além já a espera, como se o invisível, paciente, trouxesse luz à primavera.
Seus passos, firmes na névoa espessa, trilham pontes de confiança e calor, porque a fé não precisa da promessa: ela já vive dentro do amor.
E então, um dia, o que era crença se veste em forma, cor e som; o invisível torna-se presença, e o impossível diz: "sim, sou dom."
No silêncio do teu olhar castanho misterioso, Vamos nos desvendando um ao outro, Estamos endoidecidos com o amor e seu feitiço delicioso...
No silêncio noturno
ilhéu da Ilha do Quiriri
Um olhar profundo
como um banho de estelar
Dos pés a cabeça
a amorosa emergência
A fortuna poética
que não dá para disfarçar
Navegando neste estuário
tenho consagrado
a rota do atemporal rimário
Daquilo que ninguém conta
sobre a Baía do Babitonga
reafirmo o pacto com o tempo.
