Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

Cerca de 259650 frases e pensamentos: Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

⁠Este é mais um soneto escrito por Adailton Ferreira
(poeta Adailton).
SONETO : As palavras silenciosas.
Acordo com a ideia na cabeça.
Transcrevo-as para o papel.
Com a caneta dou "vida" aos sentimentos.
Existem palavras tristes ou alegres que nos consomem por dentro.
São palavras que transmitem emoções.
Elas chegam aos nossos corações.
As palavras, em silencio, nos fazem chorar.
As lágrimas começam a escorrer pelo rosto.
Transbordam felicidade ou desgosto.
Meu DEUS! O que é que eu faço?
Dei-me um abraço.
Um abraço forte e silencioso.
Um abraço é o resumo de tudo que eu não pude escrever.
É um dizer silencioso: amigo eu gosto de você.

Inserida por adailton_ferreira_2

⁠Soneto de um menino

Fiz do meu peito caixa de Pandora
Do incauto sentimento singular
Que fora suprimido desde outrora
Por mais que vagueasse apenas por lá

Na triste sina de quem sempre chora
Porque não lhe convém saber amar
Na aflição de ficar ou ir embora
Frente ao tenro brilho do azul do mar

Tão intimidador que eu oceano
Porque sei que tu és sílaba tônica
Da palavra que procurei por anos

No meu conto de fadas que era crônica
Em versos solitários por engano
Nessa história de paixão platônica

(Airton Memória)

Inserida por PalavrasAtrativas

A noite num soneto
o gato pardo
é preto.

Inserida por mateus_teixi

SONETO MALFERIDO

Foste a quimera maior da minha vida
ou talvez a irreal... Evidente e ausente
contigo o amor foi no ter vorazmente
contigo, também, a alma foi repartida

Partiste, e a trova não mais te ouvida:
arde-me a inspiração, lota o presente
no cerrado agoniado fica o sol poete
num amargor da memória malferida

Amor extremo, minha perda e ganho
penitência e regozijo, dor sussurrante
um anacoreta de sentimento estranho

Sinto-me vazio, e na noite te escuto
delirante anseio, sentir sem tamanho
na vastidão do suspiro de um minuto...

© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 08 de dezembro, 2019

Inserida por LucianoSpagnol

⁠IMPRECAÇÃO (soneto)

Se por falta de inspiração, numa furna escura
Me vejo adormecido no vazio e na imprecação
- Agora, solitária e inerte, cheia de amargura
Minha poesia suspira e rascunha sem demão

E, em versos tortos e com uma certa loucura
Devaneia nas linhas sem qualquer emoção
Onde o silêncio escreve agonia que tortura
Em trovas choradas e sangradas do coração

Maldita sejas pelo lampejo sem sentido
Pelo vão que toma conta do meu prover
Pelo romântico versejar no falto perdido

Pelos amores deixados sem deles ser
Pelo prazer que passou a rimar doído
Pela poética essencial tirada do viver

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/06/2020, 10’43” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠BARCOS DE PAPEL (soneto)

Na chuva da temporada, pela calçada
A enxurrada era um rio, e o meio fio
O teu leito, com barragem e desafio
Na ingênua diversão da meninada

Bons tempos felizes, farra, mais nada
Ah! Os barcos de papel, inventivo feitio
Cada qual com um sonho e um tal brio
Navegando sem destino, a sua armada

Chuva e vento, aventura e os barquinhos
Tal qual a fado nos mostra os caminhos
E a traçada quimera no destino velejada

Barcos de papel, ah ideais, são poesias
Que nos conduzem nas cheias dos dias
No vem e vai, no balanço, da jornada...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2020, 11’05” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO INTRÍNSECO
Não quero te comparar a nada breve,
Poderia te comparar com uma noite de estrelas,
Pra quê? Não sobrevive,
Ela termina com os primeiros raios de sol.
Poderia te comparar com o outono,
Com a sutileza que carrega o amanhecer,
Pra quê? Sonha a abandono,
Ele termina com a frieza e tristeza do inverno.
Vou te comparar com o oceano,
Ele é belo e não se esvai,
Mas se perde em giros infinitos azuis.
Gira com a Terra em devaneios mil,
Não para! Ondeia, ondeia, ondeia...
Assim és tu no interior da minha poesia

⁠Para que fique registado, Ao BOM pessoal do Site; O Pensador, dedico este merecido soneto:


Ao Pensador...

É com um grande prazer que publico;
Os meus poemas, nesse vosso espaço;
Pois por lá pô-los, tão contente fico;
Por ver em vós; tanto desembaraço!

Publicar no vosso site, dá gosto;
Por bom carinho por vós demonstrado;
A embelezar tudo o que nele posto;
Pelo que aqui, vos deixo o puro agrado!

Tanto trabalho, a vós já tenho dado;
Sempre que altero, algo nos meus poemas;
Nunca encontrando, em vós um desagrado;

Pelo que deixo aqui tão bem postado;
Que adoro em vós, partilhar os meus temas;
Dando-vos já um meu: GRANDE OBRIGADO!

Com O Carinho que de mim mereceis;

Inserida por manuel_santos_1

⁠CAOS (soneto - II)

Do fundo da minha poesia, ouço e canto
Uma inspiração em suspiros e peugadas
Da imaginação, nas sofrências magoadas
Em um pélago de devaneio e de encanto

Às vezes, um torpor de o meu pranto
Escorre pelas rimas e pelas calçadas
Dos sonetos, são saudades coalhadas
Clamor da dor que retintim no tanto

Da alma ... assim agonia, glória e luto
Poetam choro e hosana, no meu fado
Numa fermentação de um senso bruto

Então cá pelas bandas do seco cerrado
Os uivos do peito que aqui então escuto
Transforma o caos em um poema alado

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29, junho de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO INTRÍNSECO
Vestido de branco, és tu dançarino,
Um sorriso sutil,
A meia luz no salão,
Me leva em teus braços em rodopios,
Meus pensamentos voam,
Cabaré improvisado, pecaminoso,
Perfume afrodisíaco me embriaga,
Meu olhar de bolero te deixa enfeitiçado,
Sublime é a dança,
Saia rodada, livre movimento,
Cheia de segredos, não tente desvendar,
Teu olhar incrédulo, serpente veneno,
Explode de desejo,
Então, te enganas, só te quero na dança, dançar e rodar...⁠

SONETO INVERNOSO

Inverno, dias tristes, sem luz...
As árvores se despem de seus trajes verdes,
Esqueletos inertes,
Meu pensamento fica triste, sinto tua falta!

Em minha cama enrolada em cobertores,
Onde estão teus braços, enlaces, abraços, não sei!
Onde estão nossos abrigos invernais?
Tudo ausente de meus sonhos, encantos, magias...

Por que partiste para tão longe?
Na solidão das minhas noites,
Fecho os olhos, imagino, sinto você
!
Apareces entre anjos imensos…
Em um céu repleto de estrelas,
Sorris para mim…⁠

⁠⁠Sonho e Desejo ( Soneto)

Despir-se o corpo e afoguear
Encolerizar-se pelo coração que bate arfante;
desejos desse instante!
Sonhar com natureza as estrelas e o mar;
Álacre o clarão do luar!

O sal deixar o mar,
Buracos negros e as estrelas se dissiparem
Da natureza o verde desarvorar,
O fogo do corpo e do sol e apagarem.

O mal desaparecer,
Da prisão domiciliar sair
O clarão da vida reaparecer,

Deixe-me contemplar,
Antes de me despedir,
Quão lindo o verde de seu olhar.

Inserida por MIssias

FIADO (soneto)

Espiando na janela, a sorte vai em bando
E as nuvens levedando o pensamento
E pelo vento a rapidez vai multiplicando
E a poesia urdindo o vário sentimento:

Pranteio, rio, apresso, acalmo.... Ando
Descanso, me cubro, e fico ao relento
Assim, cada tento, tento sem mando
Neste lugar secreto, óbice e fomento

Apressa-te, sonho, amanhã é seguinte
Um novelo em turbilhão e de requinte
Pois, o que mais importa é estar amado

Não te fies da dor nem da arrogância
O destino tem a sua real importância
E a vida, não, e nunca negocia fiado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/07/2020, 07’29” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto
Meu pai era um homem feliz

Ele nunca precisou de riqueza para viver.
Ele nunca estudou, mas era educado.
Criou a sua família trabalhando no roçado.
Nunca reclamou de nada mesmo no "cabo da enxada."

Tinha Paciência de Jó.
Era homem de uma palavra só.
Ás vezes fingia não ouvir para não discutir.
Gostava de achar graça.
Bebia "as suas cachaças".

Não mexia com ninguém
Aos filhos queria muito bem.
Lutava pela nossa felicidade.

Lembro-me com saudade.
A sua partida era esperada
A doença o venceu.
poeta Adailton

Inserida por adailton_ferreira_1

COVID (soneto)

Madrugada. Silêncio. A agonia
A treva no aflito recolhimento
A ânsia dum outro momento
Sacode a quietude da poesia

Deveras outro sentimento
Numa contaminação do dia
E então outro tempo teria
Nova era, novo nascimento

A voz de Deus Pai grita
E a das almas responde
Nesta labareda infinita

No peito o medo esconde
Num ruído saído da escrita
Dispersos, filhos de Eva... pra onde?

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 2020- Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO AO QUE FUI

E se te perguntarem quem fui eu
Diga que fui somente um entusiasta
De pouca prosa e que nunca escondeu
O desejo de ter uma vida vasta

Conte que apreciei cada jubileu
E se me elogiarem muito, diga: basta!
Fale que fui tudo, menos ateu
Diga que a saudade o tempo afasta

E se a poesia lhe cai como uma luva
Conte que eu estava triste ao compor
Sem saber o que era lágrima ou chuva

Não fale que fui poeta pensador
Porque não fui poeta e nem mandachuva
Quando se trata de versos ao amor

Inserida por PalavrasAtrativas

Soneto De Realidade

Ontem dormi ávida pelo hoje, por você
Imaginei muito, imaginei tanto....
Esqueci a realidade, e esse foi meu mal
Esqueci, que você era real

Encontrei-te como um sedento enfrente a água
E olhando sua face, ví um ser perfeito
Lindo e poético, como diaria...
Minhas pernas tremeram, e alí, o que faria?

Tomou-me como de súbito, era auspicioso
Meu coração batia, batia, batia...
Abri os olhos e alí estávamos

Então despertei para a realidade dos seres
Eu mulher, você homem, e essa vontade...
Depois achei melhor o sonho que a realidade.

Inserida por kellanyhreis

Um soneto Cativante

Aquele sorriso pra te animar
Aquele olhar pra te encantar
Os dias já não são os mesmos
Quando não vejo seus lindos cabelos

Qualquer dia desses, te levo pra jantar
Quem sabe assim, eu possa te cativar
E a você meu amor, fico de joelhos
Você não tem noção de como quero seus beijos

Que maravilhoso seria
Se tu fosses minha estrela guia
Para fazer mais feliz o meu dia

Eu vou criar laços contigo
Para a partir daí, querer ser mais do que teu amigo
Ei princesa do sorriso, quero você aqui comigo!

Inserida por flavinholeal

SONETO: ASAS À FELICIDADE

A sonhar, amar, viver
a buscar sem desistir
Segue sozinho na estrada
vazio sem medo e sem dor

Alimentando-se na esperança
em um mar vasto e sombrio
Não vê passar. Olhos, certezas.
que a felicidade voa ao vento. Relento!

Buscando sem encontrar
na vida ou mesmo na morte
coração aberto a fitar horizontes

Procurando sem achar
no lugar de sonho, estrelas
sem potes de ouro ao final do arco-íris.

Inserida por rafaeldosanjos

Irado fica o pensamento
Soneto radical
Página principal
Qual tal seu papel no texto
Que se extrai deste contexto
Tal qual, o inicial
Radical é o soneto
Pensamento? Irado fica.

Inserida por jokaluz