Seus Devaneios
Sonhos dos versos que dei...
Pelas paisagens inúmeras vezes a amei.
Nós devaneios dos maiores sentimentos de todos
Maiores momentos que a delícia a cada verso
Uma bela melodia que envolve seu corpo.
Transpassa a sintonia do amor.
Nós desejos mais secretos.
Respiração funda... A tem o prazer.
Tão mais forte que a essência do seu ser.
A lamúrias do eterno amor.
Retro nas cavas escuras do seu silêncio
Gemidos dos quais são admirados...
A ressonância ecoa entre dimensões...
Cala te amor pois a noite pertence aos poucos amantes.
Devaneios
Este amoroso tormento que no meu coração está;
Eu sei que sinto, mas não descubro a causa pela qual o sinto;
E então...
... sinto uma grande agonia, por sentir um devaneio;
... que começa com pequenos desejos e termina em muita melancolia...
Preciso e vou me afastar de você
E desses devaneios em que me coloco quando você se aproxima
Preciso parar de me roubar de mim
De me permitir essa bagunça
Preciso me merecer melhor
Preciso ser inteira pra mim
E permitir que tudo isso se encerre
Me faz transbordar
Joga em mim taças de vinho
Em meus seios, teus olhos...
Mel
Doce
Devaneios
Será minha sina ?
Acorrentada aos teus pés !
17/06/2020
Ela necessita de alguns devaneios.
De fatos, de ousadias desavisadas.
De incertezas para recorrer ao conselho do próprio instinto.
...assim...
Ela jamais irá desistir, tendo a verdade sempre respirando na essência da alma.
Apenas um sonho
Em meio aos devaneios
Viu-se uma bela imagem
Flores enfeitando o caminho
O sol iluminando a paisagem
Um par de olhos castanhos
Era o mais lindo poema
Entre linhas havia um mapa
Mas, a passagem era só de ida
Toda vez que mudava o passo
O chão ia se fundindo
De repente acabou-se o chão
Lindas asas foi se abrindo
Esvoaçou em busca do olhar
Quando finalmente pode tocar
Percebeu a distância entre eles
Despertou com sol surgindo
Poema: #Andrea_Domingues©
Todos os direitos autorais reservados 28/06/2020 às 18:00
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Poema de devaneios
Eu reluto em aceitar
Eu não quero sequer acreditar...
Mas é na sua preguiça que eu quero descansar
É na sua calma que eu preciso me acalmar
É no seu sossego que eu quero sossegar
É no seu jeito sério que eu preciso me equilibrar
É nas nossas diferenças que eu tento me encaixar
É no nosso oposto que você vem para me completar
Por mais que eu tente resistir...
Reconheço em ti a paz que eu preciso para existir...
Meu conflito constante entre a emoção e a razão
Esses devaneios que a minha mente vem a perturbar...afff
Mulher em teu doce beijo
Há tanto enlevo,
Tantos devaneios.
Este jeito amoroso
E sincero
De tocar o meu rosto
E despentear o meu cabelo,
Deixa-me entregue
Aos teus encantos
E não há dor ou tristeza
A privar-me deste instante.
Amada, por ti
Enfrento qualquer conflito,
Sou teu herói e o bandido
Que te rouba os carinhos.
Lacunas
O que deu nos meus desejos? estão fora de si!
As vezes devaneios, as vezes delírios...
Solidão, lacunas, lacunas, apenas lugar vazio, lacunas, lacunas,
penso eu, espaço teu, nunca ocupastes, o encaixe...
o portal da alma, os olhos, decaí e choram, falta brio, falta cor, falta um amor....
dividir sorrisos as vezes é preciso...encontrar o caminho da cumplicidade, e as vezes paro e me rendo a eterna sensação de solidão, noites sem luar, céu sem estrelas, dia sem sol, cessa o canto dos pássaros, alma sensível e sozinha...quanto espaço, nuances, sem compreensão, sem toque, sem alento, tempestades de sonhos, corrida com o tempo, briga com o vento, espaços e espaços...dias que não chegam, noites que não passam...
By,
Elizaete
Os últimos devaneios não me caberiam assim tão épicos líricos. A cada gota que me faço, desfaço-me em migalhas, aquelas quais espalhei pelo chão para saber o caminho de volta a casa, regressar não vem ao caso. De cretinices em cretinices aquelas quais diluo-me em prazeres impudicos fodidos e mentirosos de outrem, encontro-me cheia de más intenções e discursos vazios - a felicidade cheira a shampoo barato. Chamaria plenitude se vago não fosse o emaranhar das línguas de mesmo sabor e textura - sabe, não há atrito. Desconfio que só ele ame minhas insanidades e as aprove e desfrute como se fossem saborosas feito mel. - Não me julgues assim, não podes desejar-me tão apaixonada. - Estive a pensar nisso “minhas últimas utopias ainda me batem forte a cara” e quando menos percebi, estava a criar peixe nos olhos. Recordo que enquanto dormia eu desenhava palavras de amor invisíveis no corpo dele. Eu o tocava naquele espaço grandioso que era meu futuro na constelação de pintas de seu ombro. Mas ele não entendia os meus signos. E de repente eu não me basto, há tempos nos despedimos sem tom de fim. Faz alguma diferença eu tentar explicar? Preciso de mim, dele, de nós, não sei, preciso. De nós, aquele nós que nunca foi a gente. Eu, então, faço-me inverno, declaro-me Sibéria.
Estou
A ouvir devaneios
A falar sinceridades
Já não tenho
A infinita devoção
De um ídolo, um herói
Foi tudo perdido
Em cinco minutos de palavras
Entre trovões e lágrimas
Perdi minha identidade
Meu refúgio
Nem ao menos minha fé resta
Um vazio
A sensação de não pertencer a lugar algum
Preenche
A certeza de que nada será perdoado
Mágoas infinitas
Alfinetam a minha alma
Memórias
De um passado que só existiu pra mim
Pura ilusão
Nebulosa em meus sonhos
Criei um presente
Imaginei um futuro
Sem alicerces, sem estrutura
E a primeira trinca tudo foi ao chão
Mas não há como juntar os pedaços
Ele está lá
Fechado em seu mundo
Escondido atrás da montanhas da religião
Onde orar não é oração
Nos limites da deficiência e do egoísmo
Egoísmo de sentimentos, egoísmo de consideração
Deficiência dos sentidos
Escolheram quando não deviam escolher
Cavaram um abismo
E a cada dia a distância aumenta
Longe, longe, longe...
Entrego-me todas as noites aos meus devaneios e viajo até casa dos meus sonhos, numa colina com vista para mar e imagino uma leve brisa de maresia a envolver meu rosto.
Devaneios do trabalhador dedicado
Dou um tapa em quem denegrir a imagem do senhor
Sem o senhor não teria emprego, minha família estaria na miséria
Não sei o que seria!
Eu agradeço a compaixão do senhor
Oh, meu deus, não me imagino sem a ajuda do Sr patrão de cada dia
Sem ele, para ajudar não comeria
Sem ele para me proteger não teria teto nem telhado
Não teria restos para engrossar o caldo
Sou grato eternamente pelo suor de cada dia
O senhor me proporcionou a leitura, a luxúria do copo de vinho
Deu-me anos a mais de vida... Tenho 25
Em tempos de escravidão, seria avô de senzala
Uma vida farta dessa e alguns jogam fora, que pena
Prefiro trabalhar de sol a sol a me aventurar pela vida
Fartura para quê? Pra mim está muito bom!
Faço até bico nos dias de folga, uma horinha extra
Lá... Na vila dos pássaros escuros
Eu chamo assim, outros chamam de lixão
Vê se pode? Povo grosseiro é assim mesmo!
Bem, aqui na vila tem de tudo, até lanche de rico. Reclamar de quê?
Comemos vegetais, cereais, até iogurte eu já comi por aqui.
Bom demais da conta, sô!
O novo mundo
fulgura por detrás dos devaneios
à mercê da loucura
ou uma mera alienação,
que confundem o ser
em uma imensa tensão
e no fim torna-se um prazer
de uma forte emoção.
http://flabiofagundes.blogspot.com/
Devaneios ao vento...
em ponteiro de setas que
me impedem de seguir,
então fico aqui...
Quando etésios me
anunciam o calor do verão
em alísios me alisando
as velas da imaginação
fugindo dos amores
em tormentas que
tornan-se nuvens negras
ciclone das paixões violentas
que nos rodopiam até cessar...
quando parece que nem existiu
se não pelo estrago e
virão brisas das ilusões.
Sigo de vento em popa
com minhas fantasias de
furacão deste meu amor
impetuoso por ti
que me vê como um
fenômeno típico do tempo.
O que faço...
para soprar pra ti
esta minha manifestação abstrata
e perceberes que estou aqui...
