Sentimento Oculto

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EXPERIÊNCIA DO FIM

⁠Salgadinho, refrigerante e presente do amigo oculto... era assim que terminava todos os anos na escola. Era muito gostoso saber q no próximo dia eu e ja estava de férias e talvez melhor ainda, um tempo depois, aguardar ansiosamente pela próxima turma que entraria.

Esse era o meu ciclo por anos. Quando terminou o ensino médio um ciclo diferente se estabeleceu e lá novamente as mesmas sensações. Só mudava a situação mas a vontade em seguir era a mesma.

Eu sempre pensei sobre isso, sobre os ciclos que fazem nós gerarmos forças de vontade e seguirmos, porém as experiências sobre o "fim" de algo que tive, até hoje, eram sequênciais para um outro fator, por consequência se seguia.

Enfim, nunca realmente terminava, apenas começava algo diferente.

Envelhecer e estar perto do Fim sem nao se seguir mais ciclos deve ser uma experiência totalmente diferente das anteriores. Este fim é sua assinatura e achamos que ela deve ser bem estabelecida.

Quando ficar velho quero colocar mais dois pontinhos no Ponto Final e transforma-lo em Reticências. Quero tentar me sentir como eu era quando criança na escola, esperando acabar para poder começar novamente.

Inserida por Hiran

⁠Net

Um místico
Que acredito viver
Acreditar no oculto
Passar do virtual
Ao real
Do obscuro
E fazer transladar
Do outro lado
Para o lado que quero falar
Destapar o desprovido
Subir ao céu
Ter tempo
Para ver o desconhecido
Mundos imparalelos
Do imaginário
Mundos criados por persepcao
Onde o meu e o teu ser
Se perdem
Em labirintos
Medidos por outros
Delimitados por outros tantos
Num click
Ganho recompensa
Noutra perco a
Noutra dou
Noutra plano, navegando
De pouso e pouso
Procurando encontrar -me
E nessa busca encontro o conhecimento do rasto deixado
A vontade de prosseguir o trabalho e sair do ninho para o banquete onde as bodas são o céu.

Por : Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade

Inserida por EmanuelBrunoAndrade

AFETO OCULTO

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Gosto mais de você do que é certo,
mas guardei o gostar só para mim,
no deserto insondável do meu eu
lá no fim do sentido que não faz...
Fecho a dor, é preciso me trancar
pra manter o placebo da presença;
ter o ar que você também respira
e jamais lhe perder pra seus temores...
Não me deixo legível pra você,
quando alguma oração me denuncia
numa linha facial descuidada...
Gosto mais de saber que não lhe tenho,
mas manter meu engenho de quimera,
do que nem lhe sentir ao meu redor...

Inserida por demetriosena

CÉU OCULTO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Nunca de pecar por não pecar;
sempre fui de colher a flor da pele,
para dar de presente aos meus sentidos;
não ceder aos meus nãos que não são meus...
A minh' alma está fora do meu corpo,
minha mente se doa, se permite,
sem atritos, cuidados e rodeios
que me façam temer ferir o céu...
É o céu que se forma e vem pra nós,
o inferno se ajusta em nossos medos
pra dar voz aos conflitos que nos castram...
Não existo em razão de me guardar,
ser um anjo espremido pelas asas,
ter o ar como esmola pros pulmões...

Inserida por demetriosena

A Arte como um todo revela a essência exposta do momento e extrai o que está oculto dentro de cada um.

Inserida por Rita1602

Quando penso descrevo o oculto do mistério.

Inserida por Rita1602

Só pelo teu olhar castanho, Faço questão de deslindar o que há de oculto, Como presa no transe do caçador, Entrego-me sem medida ao teu amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Fostes além do imaginário

oculto na noite escura,

Varri todas as brumas,

escrevi o nosso rimário

nas flutuantes espumas.



Persiste em mim pleno,

revelado e prateado;

Casto como a sonata

tocando-me nas cordas

d'alma livre e apaixonada.



Viestes além do meu querer

escrito nas estrelas,

Gentil como o luar

beijando-me à beira mar,

bem no meio do anoitecer.



Porque este versejar dança

nos braços da abolição,

Sorri para Castro Alves,

gaba-se de ser constelação

a ocupar inteiro o teu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Inveja obsessora

A inveja obsessora veste a máscara da humildade, mas seu prazer oculto é ser idolatrada.

Ela finge simplicidade, enquanto se alimenta da comparação e do olhar alheio.

Sua busca não é pela verdade, mas pela ilusão de ser a melhor em silêncio ensaiado.

No fim, é escrava do aplauso que finge desprezar.

Inserida por raphael_mouro

DISLEXIA SOCIAL

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Muitas vezes o amigo oculto em fim de ano, revelado como alguém especial cujas virtudes sublimam os eventuais defeitos, é exatamente o desafeto suportado no decorrer do ano. Aquele sujeito indesejado, cujos defeitos inaceitáveis enterram as eventuais, escassas e questionáveis virtudes.
Não é uma crítica. É um elogio sincero à insondável capacidade humana de assumir a cor do ambiente, o ritmo da música e a filosofia da ocasião. Saber exatamente onde ganha, perde ou empata o que tem para investir no campo das relações humanas, muitas vezes com vistas a um futuro bem próximo.
Mais do que um elogio, é uma inveja de quem nasceu aleijado neste aspecto. Sem esse dom natural e obrigatório à sobrevivência de seres sociais. Alguém que tentou, fez o curso, mas nunca teve sucesso nas provas de única escolha que o mundo aplica nessas horas cruciais.

Inserida por demetriosena

⁠Deus Sonda os corações com Perfeição, Iluminando Tudo o que está oculto com Sua Luz Divina, revelando as intenções por meio da Sua Verdade, para queSeu Amor prevaleça em cada vida tocada por Sua Eterna Graça.

Inserida por kutscher

⁠O Dilema da Autoreclusão

Você se ocultou tanto do mundo
Que acabou ficando oculto para si mesmo
Você se escondeu tanto do mundo
Que agora vive se procurando

Nas sombras de suas próprias escolhas
Nos ecos dos seus próprios silêncios
Perdeu-se em labirintos internos
Buscando um reflexo que já não reconhece

Mas lembre-se, mesmo nas trevas
A luz pode ser encontrada
Se permitir-se ser visto
O mundo pode revelar quem você realmente é

E assim, talvez, você possa
Finalmente encontrar a si mesmo
Em um mundo cada vez mais conectado
A pressão para se conformar e se expor

Pode ser esmagadora
Nos escondemos não apenas dos outros
Mas também de nós mesmos
Para evitar o julgamento e a vulnerabilidade

Criamos uma barreira que nos impede de nos conectar
Genuinamente com os outros
Essa barreira nos impede de nos conhecer verdadeiramente
A reclusão se torna uma prisão mental

Onde, em vez de nos protegermos, nos perdemos
Escondidos nas sombras de nossas próprias escolhas
E silêncios, deixamos de ouvir nossa verdadeira voz
Substituída pelo eco de expectativas não atendidas e sonhos abandonados

Mas no ato de coragem, de mostrar quem realmente somos
Encontramos a verdadeira liberdade
Ao nos permitirmos ser vulneráveis
Descobrimos que a aceitação e o amor começam dentro de nós mesmos

E, assim, ao nos revelarmos para o mundo
Podemos, finalmente, encontrar a nós mesmos.

Inserida por martinscaline

ALGO ALÉM DA VISÃO

Este bloco de gelo acoberta uma chama;
meu olhar de Saara tem um lago oculto;
algo bom me reside, apesar da má fama,
sou alguém nas entranhas da faixa e do vulto...

Levo muitos pecados, mas mereço indulto;
tenho vida real escondida na trama
do boato e do vero; da ira e do culto;
acharás a minh´alma, revirando a lama...

Quem me quer venha fundo, mergulhe sem cisma;
queira mesmo a verdade, menospreze o prisma,
pra julgar meu melado considere a cana...

Tudo tem fundamento, sentido e razão;
cada cena e cenário algo além da visão;
minha capa de andróide uma máquina humana...

Inserida por demetriosena

⁠Ninguém me inspirava medo. Meus colegas haviam percebido isso e demonstravam por mim oculto respeito que às vezes me fazia rir.

Hermann Hesse
Demian. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
Inserida por PensamentosRS

⁠Aqui, cada emoção é sacerdócio,
cada lágrima, um rito oculto,
cada impulso, uma esfinge que guarda
o nome secreto do despertar.
Somos, então, harpas da gravidade invisível,
vibrando entre o abismo e a aurora,
entre o punho da raiva e a palma do afeto,
entre a sombra que fere e o verbo que liberta.
A tristeza — carvão para o ouro.
A alegria — sol que canta sob a pele.
O medo — vigia e labirinto.
A culpa — espelho que sangra
quando se nega a olhar.
Não somos senhores do sentir,
mas portais por onde o sentir se revela.
E o caos, tão temido,
não é ruína — é catedral em construção.
No ventre da dor germina a lucidez.
No silêncio do trauma, a chave.
No desequilíbrio, o mapa.
Na dúvida, o mestre disfarçado.
Que tua alma, ao ler-te,
não tema as marés que a erguem ou afogam —
pois toda emoção, quando escutada com reverência,
é alquimia.
E todo caos, quando acolhido com presença,
é caminho.

Inserida por karllarocha

⁠O homem é o holograma vivente do Infinito oculto: em sua carne, o traçado das veias imita os meandros da Árvore Primordial; em seus órgãos vibra a harmonia secreta das emanações eternas. Sua respiração não é apenas ar — é o sopro ritmado do universo serpenteando entre mundos, ecoando a melodia dos astros. Cada célula é um selo estelar, cada batida cardíaca ressoa como o tambor do Tempo. Aquele que ouve esse concerto silencioso com os ouvidos da alma, torna-se o alquimista do próprio ser — e, ao tocar-se, transmuta o mundo inteiro com um só gesto interior.

Inserida por karllarocha

⁠Lembre-se: Nada está oculto da Onisciência de Deus. Tudo que você trama nas regiões mais abissais do coração está diante dEle. Não existe pensamento ou lugar no universo que seja secreto para Deus.

Inserida por VerbosdoVerbo

CHORO OCULTO

Se me escorre bochornal pesar
Da alma inquietada e tão sofrida
Parece-me afliges querendo voar
Dos lamentos desta copiosa vida

E a minha triste cisma dolorida
Em lágrimas opacas põe a rolar
Nas tristuras e do silêncio saída
Não esquecida, insiste em pisar

E fico, cabisbaixo, olhando o vago
No peito o gosto pálido e amargo
E minha emoção duma cor marfim

Assim, eu choro, um choro velado
Ninguém os vê brotar de tão calado
Ninguém os vê arando dentro de mim!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
29, agosto de 2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO OCULTO

Tua poesia veio a mim. Donde viera?
Que canto? Que harmonia? Encanto
Rima doce: - tão sossegada quimera
De leve compasso verso sacrossanto

Inspiração de furiosa paixão sincera
Magnetizando os meus olhos, tanto
Em cada estrofe, que o ledor espera
A todo a leitura, e a todo o recanto

Ai! eu nunca mais consegui esquecer
A fleuma das trovas que ali exalava
E em cada linha o sentimento eleito

E a emoção subiu ao peito sem conter
Os suspiros, que cada verso provocava
Ah! versar: terno, amoroso e perfeito!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/04/2020, 22’32” – Cerrado mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO INFORTUNADO

Nas linhas da poesia cheia de gana
Há sempre um nome oculto a saber
Há, no agitado coração, carraspana
Sensação, que se quis e ainda quer
E, numa poética de emoção insana
Sonha, poetiza, deseja tudo a valer
Os versos rimando de forma profana
Pois, o sentimento fica sem entender

E, se vai sonetando o verso diverso
Título a título, num sentido qualquer
E indigente, se estabelece disperso
Triste versar infeliz, e nunca amado
Menciona quantidade no furtivo viver
Privado, carecido, e tão infortunado...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 junho, 2023, 19'00" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

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