Sentido
(Devaneios que Fazem Sentido […])
A noite pede licença quando chega a tarde
A tarde dá licença quando chega a noite
Já é d'manhã bem cedinho quando a noite d'sperta
E os sonhos são constatados quando a noite abre os olhos e vê a luz do sol
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O mesmo poema, agora em versão espanhola:
(Ensueños que Tienen Sentido [...])
Las excusas de la noche a la hora tardía
La excusa de la tarde cuando llega la noche
Es muy temprano en la mañana, cuando la noche en vela
Y los sueños se registran cuando la noche abre los ojos y ve la luz del sol
Em toda minha vida nunca havia sentido meu coração daquela forma.. Pude perceber ele contrair cada musculo.
Amores são estranhos vêm e vão
e nosso coração resisti quando sentimos que não faz mais sentido viver,
nem imaginamos que passaremos por isso e tudo serão só histórias passadas...
aí logo aparece alguém
que vem colorir seus dias...
e como você chorou, você também aprende a sorrir
e tudo que você prometeu jamais fazer de novo
você está fazendo...
se apaixonando se entregando por inteiro,
corpo alma e coração amando de novo.
Uma doce dor dói la dentro
E no pensamento fica um sorriso que nunca se desfaz...
Aí me dou conta que você já ficou guardado marcado, em mim
E me imaginar sem você seria estranho
Eu não esperava encontrar alguém que me completasse assim
Eu te amo demais....
NATUREZA É NATUREZA
Há coisas que não tem nenhuma razão, nenhum sentido. Porém vai além que tudo que pode ser explicado, isso é o ser humano, isso é viver, só assim descobrimos o que realmente é ser diferente, percebemos que isso que nos faz um ser tão complexo: o poder do sentimento, de se apaixonar e amar. Totalmente normal, e não adianta ficar decepcionado com quem seu coração escolheu para se apaixonar, isso é só uma prova que vc é humano.
Porq no final, ele escolhe através de várias imagens, lembranças, momentos. Então ele não escolhe errado, vc quem compartilha suas alegrias com as pessoas que podem ser erradas.
Fazer o que? natureza é natureza.
Você sabe qual é o verdadeiro sentido da oração? Um dos erros que mais percebo é que muitas pessoas pensam que não há relação alguma entre Deus e prosperidade. Minha visão de Deus, na infância, também era mais ou menos assim. Uma associação de virtude com pobreza.
A energia no Universo é infinita, e essa mesma energia está em você, em mim, em cada um de nós. Nós, como filhos de Deus, temos o poder de manipular essa energia a nosso favor. Não há nada mais forte e poderoso na Terra do que o espírito imortal.
A natureza obedece cegamente às Leis que a regem. Sempre. Sem escolha. Nós, pelo nosso livre-arbítrio, podemos escolher, crear, nos desenvolvermos em todos os sentidos.
É uma pena que apenas uma pequena parcela da humanidade esteja apta a perceber que tudo no Universo é energia, e que temos poder sobre essa energia. Com Vontade determinada, temos o poder de mudar a nós mesmos e ao ambiente em que vivemos. Talvez a maior preocupação das pessoas em geral seja com os bens materiais, com o dinheiro. Como a maioria das pessoas perdeu a confiança em si mesma, não é coisa muito fácil modificar sua situação econômica.
No entanto, a Vida está cheia de exemplos de pessoas que superaram as próprias dificuldades materiais graças à mudança no padrão de pensamentos.
Para tudo na vida as Leis de Deus são o guia seguro. Observe uma por uma das pessoas que superaram situações de pobreza material e verá que elas transformaram pensamentos vitoriosos em ação. Muita ação. Estamos neste planeta para agir. Orar e se queixar da sorte não resolve nada. A oração e os pensamentos construtivos devem ser acompanhados de ação, disciplina, persistência e determinação.
Isso tanto vale para a reforma íntima quanto para as questões materiais. O Universo é energia abundante, a Natureza é pródiga e abundante. Tudo o que precisamos já existe, inclusive os bens materiais que almejamos. A parte mais difícil já foi feita, que é a invenção das coisas que nos facilitam a vida. Todo o conforto, todos os recursos tecnológicos que conhecemos estão à nossa disposição há pouco tempo.
Você não precisa ser um gênio e criar aparelhos para a sua comodidade. Eles já existem. A Natureza entrou com os recursos, o homem participou com a invenção. A você compete apenas adquiri-los a custo do seu trabalho.
Recebe quem está aberto para receber. Isso vale para a paz, para o amor, para os ensinamentos, para os recursos materiais. O planeta nos oferta tudo de que precisamos em nosso estágio evolutivo. Com as mãos fechadas você não receberá nada. É preciso estar receptivo, é preciso estar com as mãos em concha, disposto a receber.
Esse é o sentido da oração, da comunhão com Deus. Deus sabe do que precisamos. Quando oramos, não estamos informando Ele sobre nossos planos. Ele sabe disso tudo. Quando oramos estamos nos predispondo a receber, estamos entrando num estado de receptividade, de passividade, de aceitação. Quando oramos criamos em nós mesmos as condições necessárias para atrair o que pedimos.
Se prosperidade não estivesse nos planos de Deus, a Natureza não seria tão abundante. Não há nada de mal nas conquistas materiais. O mal não está em possuir bens, mas em ser possuído por eles.
Se já descobriu o sentido de tudo, não me conte, porque quero percebê-las, sentir suas nuances e talvez me arrepender, mas estarei me sentindo infinito, nunca gostei daquilo que me limitasse.
Nada é tudo e tampouco
Perto do sentido ardo
Que aquece o outro
Em dia de enfado
A grandeza do lógico
Se é eminente,
Suporta o trágico
Que à na mente?
Doce sentido da vida
Que somente DEUS entende
Só o amor nos da saída
Para os percalços da mente
O amor que á
Em tudo que vê
É aquele que se dá
Ainda que sem querer.
É que tua vida não tem sentido. E por meses, eu quis que o sentido da tua vida fosse eu. Ou nós. E como isso não aconteceu, me tornei frustrada. Frustrada por achar que a culpa toda foi minha. Só que hoje, eu percebi que eu não devo me culpar por tudo. E tentei te mostrar que você também não deve se culpar por achar que tua vida é vazia. Quero que saiba que tentei. E não me arrependo de ter tentado. Porque eu não deixei te amar e querer que você seja feliz.
a dor é solitude no meu coração,
deixo meus sentimentos voarem,
nada faz sentido,
meus olhos doem quando olho para o céu,
a dor tem limites em um jogo de vaidades,
olho profundamente não sinto nada,
olho para céu não vejo mais nada,
o jogo faz minha sangrar,
meus pensamentos estão perdido,
no vento a dor é constante,
o sangue acabou e olho para céu,
não sinto mais nada,
só imagino a magica que faz o mundo girar,
no fundo do profundo é dilema olhar para o céu.
por celso roberto nadilo
Estante
O poema “A Arte de Perder” de Elisabeth Bishop nunca fez sentido para mim, desde o primeiro dia em que o li. Sempre questionei. Talvez por puro egocentrismo ou falta de maturidade, eu não sei. Passei os últimos anos da minha vida acreditando que eu podia ter tudo, que nada podia fugir de mim, que o que eu tenho eu não deveria perder.
Busquei insistentemente não perder nada. Nenhum instante, nenhum minuto sequer, nenhuma chave de todas as portas que eu abri, nenhuma parte de todos os estilhaços que caíram ao meu lado. Se eu perdia, corria pra achar. Se quebrava, corria pra remontar. Quantas noites juntei cacos, pedacinho por pedacinho, colando, remendando. Olhava a estante de longe e pensava: pronto, já dá pra colocar no lugar de novo. Ninguém vai reparar que quebrou. E voltava pra minha vida.
A verdade é que chega uma hora que você olha para a estante com mais cuidado. Com outros olhos. E isso acontece tão raramente. As vezes dura segundos. Você olha, talvez com a intenção dócil de tirar o pó. Pra ver se ainda está ali aquele porta retrato que caiu e você arrumou, dar uma folheada naquele livro que uma vez você emprestou, ouvir o DVD daquela cantora que você amava, o molho de chaves daquela casa antiga que agora está alugada e todos os vasos que já caíram e você colou.
Uma vez – e não faz muito tempo – lembro que joguei tudo no chão. Tudo. Minha estante inteira no chão. Tudo quebrado. O que não quebrou, rasguei, cortei, amassei. E me senti péssima depois. Um dia, voltei na sala. Refiz a estante, arrumei o que tinha quebrado, costurei, colei, remendei. Coloquei tudo no lugar. E o tempo passou.
Mas olhando agora, para minha estante, comecei a ver que não preciso guardar nada disso. Que tem coisas que não servem mais. Que não fazem parte de que sou hoje. Os vasos não ficaram tão bonitos como eram antes. Sim, foram charmosos um dia, mas olhando pra eles agora, posso ver cada remendo. Ao me lembrar dos cortes que fiz para juntá-los, penso até que valeu a pena. Mas hoje, hoje são somente vasos remendados. O retrato não precisa ficar a mostra por que já amarelou com o tempo. O que foi bom, simplesmente foi. Não é mais. Como a canção que hoje já não faz sentido. Como a árvore no fundo daquela foto que hoje não existe mais.
Se eu entendi o poema? Não. Ou ainda não como deveria. Há uma caixa cheia de coisas novas na sala. Mas o medo do novo é destruidor, não é? O novo, por mais que seja cheio é vazio se pararmos pra pensar. O novo não tem passado. Não tem história. O novo acovarda até os mais corajosos. Somos, bem lá no fundo, guerreiros que relutam para aceitar uma nova espada. A gente sabe que a caixa está cheia de novidades, mas não tem força suficiente para ir até elas.
Mas hoje, exatamente hoje, dia dez de outubro de 2013, olhei para as caixas repletas de coisas novas na sala. E mesmo assustada, mesmo com minhas mãos se desviando, meu corpo contestando e meu coração aflito, comecei a abri-las. Sim. Passa pela minha cabeça começar a montar outra estante e deixar essa que já existe como está. Mas não posso, não é? Preciso aprender a perder. Entender “a arte de perder” talvez ou finalmente.
Então, sentadas, eu e Elisabeth Bishop, nessa minha sala, tomando um bom vinho, rimos juntas olhando para minha estante. Cheia de histórias, de lembranças, de vasos inteiros, outros remendados, de fotos amareladas, de cartas que nunca foram enviadas, de belas canções, de sapatos com solas bem gastas, de chaves de casas por onde não entro mais, de relógios com marcador parado.
Me pergunto, em silêncio: por que eu acho que não entendi o poema ainda? Por que eu acho que não faz sentido desfazer de tudo isso? Mas afinal, é meu? Ou tudo é passageiro o suficiente para não precisar de estante?
Faço versos sem sentido para livrar-me da significação.
Gosto da vida desalinhada, sem sentido. Fujo da organização.
Tenho pés de nuvem e cabeça de céu: gosto do inverso.
Enquanto todos dançam no ritmo, eu vou na contramão: faço versos.
Quantidade não é sinônimo de qualidade. Por isso quando amamos uma pessoa, apenas ela traz sentido, e com ela o dia torna-se mais completo e indispensável.
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