Sentado a Beira do Caminho

Cerca de 55013 frases e pensamentos: Sentado a Beira do Caminho

O mundo

Uma vez eu estava na beira do mar,
olhando a água, olhando a lua
e sentindo a chuva me tocar
com agressividade.
E então ele chegou,
jovem, muito jovem,
mas com ar de quem tudo sabia,
virou e me disse:
Você é muito bela para esse mundo,
me disseram que as pessoas
são feias e muito cruéis,
mas você aparenta ser diferente.
Eu com a face em rubor o perguntei:
Se as pessoas são assim,
como é o mundo?
Fez-se silêncio, ele me encarou,
recuperou o fôlego
e com amor nas palavras disse:
O mundo é belo, feliz e triste,
ele não é grande comparado aos outros,
mas é grandioso por si só,
pois não importa o seu tamanho,
porque mesmo assim
ele consegue carregar
tudo de ruim nas costas,
mas ele se orgulha disso,
porque todo este peso é composto
por toda essa vida que trás tanta beleza.
O mundo é doloroso e muito cruel,
apesar de tanta beleza.
O menino não disse mais nada,
só agarrou minhas mãos
e disse com lágrimas nos olhos.
Bela moça, você parece com o mundo,
é bela, muito bela,
e pequena mas grandiosa,
a sua beleza é saber esperar,
pelo sentido da vida.

Instagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia

Inserida por Yasmin_Barros_Lucena

Na beira do abismo
fui me deixando,
emagrecendo de viveres,
de pesadas lágrimas.
Fui deixando rolar pela encosta
minhas amarguras,
tristezas e decepções.
Fui me esvaziando,
fiquei somente com abraços,
sorrisos e suaves beijos,
Então me lancei,
em vez cair
flutuei no ar
de tão leve que estava.
E me fiz pássaro...
Rudimar J M Zimmer

Inserida por rudimarzimmer

se lembre do café
da manhã na padaria da beira
da praia
se lembre do café
da tarde na padaria da principal
avenida do bairro
se lembre do café
coado um a um no fundo do
copo americano
se lembre do café
repassado requentado
na cafeteira
eventualmente se esqueça
por quem
sua casa
estava sendo tomada

Inserida por pensador

Hoje foi o Bargadinho,
um bom bezerro de cabeceira.
O encontrei lá,
deitado à beira do malheiro,
inturgescido,
rodeado dos casacas pretas.
Dona cascavel cuidou de lhe dar
o derradeiro beijo.
Jeito que teve foi arrastá-lo para
o canto dos finados.
Um cortejo fúnebre me seguiu,
num farfalhar aéreo,
flap, flap, flap.
Pelo carreadouro,
um passante que vinha
me confirmou o dito
dos antigos:
'só perde quem tem', meu amigo!.
Me lembrei doutra feita,
na mesma vira...

O Bargadinho se foi
e o meu coração
é que ficou embargado.
Coisas da lida,
da morte e dos percalços
lá nas bandas
da Vertentinha.

Inserida por ranish

Ontem fui caminhar sozinha à beira-mar. O entardecer estava curiosamente especial, o sol levemente me tocava a pele com seu calorzinho, e o vento trazia um frescor necessário para manter a temperatura agradável. É interessante observar as pessoas correndo, caminhando com seus cachorros, jogando vôlei na praia, deitadas na areia tomando uma cerveja, ou lendo um livro. As crianças brincando como se não houvesse amanhã. Sentei-me em meio às pedras para escutar o mar, as ondas quebrando nas rochas, e senti aquele momento, à paisana com minha solidão. O que será que ela poderia me dizer daquela experiência única da minha vida?
Foi quando algo no mar me chamou a atenção. Um pássaro se divertia mergulhado no oceano. Apesar de poder voar, ele se permitiu estar em meio aquele plano. Analisei e senti profundamente aquele momento. Ele, inteiramente sozinho, não havia nenhum outro pássaro por ali, mergulhava e depois voltava a colocar sua cabecinha para fora. Talvez procurando por algum peixe, ou somente para se divertir em meio às águas, parecia tão entretido em seu objetivo. Às vezes, vinham ondas bravas e o mar ficava mais revolto, às vezes ele somente ficava a boiar no mar tranquilo. E mergulhava e voltava. Por alguns momentos se permitiu ir mais longe e mais a fundo, e às vezes voltava próximo às pedras para se assegurar de não se perder no caminho. Ele parecia tão despreocupado, tão sozinho, mas tão cheio de vida, apenas sentindo o movimento do mar, a dança das águas, e o entardecer a chegar. Poderia ficar por horas ali, só a observar.
Foi aí que parei para pensar. Alguns animais vivem suas vidas inteiramente solitários, como é o caso do lobo-guará, do urso polar, ou do ornitorrinco. Aquele pássaro poderia até viver em bando, mas naquele momento permitiu-se cuidar de si mesmo sozinho, a se aventurar. De vez em quando, a vida irá nos trazer momentos assim. E é preciso parar para refleti-los, pois acredito que a vida nos traz aquilo que realmente estamos carecidos. É preciso colocar nosso barquinho no mar, e passar pelas tempestades, fortes ondas, ou aproveitar os momentos de calmaria. Em nossa própria companhia. É preciso descobrir-se em nossa profunda força, nossa inteligência e capacidade de nos cuidarmos, e de nos revelarmos a nós mesmos como seres únicos e singulares que somos. Gostamos de cuidar dos outros, mas é tão difícil cuidarmos de nós mesmos com o objetivo de exclusivamente nos agradarmos de nós. Estamos sempre precisando de um motivo exterior, ou de um movimento de outrem, de um elogio, ou incentivo, estamos sempre querendo dividir-nos. E assim, nunca nem nos construímos, nunca nem escutamos as nossas próprias necessidades, ou o nosso próprio coração. Vivemos, muitas vezes, aos pedaços, ou levados pelo deslocamento das multidões. É necessário nos entretermos de nós mesmos, rirmos de nossos tropeços, ou nos alegramos de nossas vitórias. Sem precisar dos aplausos de alguém, pois duas mãos já podem se tocar e produzir o som de nossa própria aprovação. Mergulhados em nosso mar de solidão, podemos traçar nosso próximo plano de voo, mais direcionados e conectados com o profundo de nosso próprio coração.

Inserida por lskato

Na beira da praia
Em uma cabana
A sua morada, seu cantinho
Com os pés descalços pisando na areia na beira da praia, tão segura, elegante e bonita,
As cores do céu, com a água do mar, dá para ver, a grande perfeita criação de Deus
Feita com amor que só pode encontra dentro de você
o sentimento do prazer, de ver a realizar os nossos sonhos de alegria e ser feliz, você existir e dentro de mim posso intender você sobre esse mar ao vento só você existi ......

Inserida por marerk

Amor, tava andando na beira do mar
Contando as horas pra você voltar
Nem vi o tempo passar
Ó, meu guri, vamos sonhar
Você pra mim me faz pensar
Na noite em que você chegou
Pra me acompanhar

Inserida por pensador

Nitidamente há uma separação entre a velha sociedade que beira o abismo e a nova sociedade que busca incessantemente a luz. Enquanto numa deve-se ter curso de grosseria, falsidade e pilantragem para se adaptar às regras de um jogo sórdido, na outra, deve-se viver com empatia, entusiasmo e amor para manter o bem-estar de todos.

Inserida por mayaravellardi

Eu te amo um tanto assim
Com toda paixão, imensa saudade
Desejo que beira a loucura
Eu te amo porque me leva ao céu
Por você existir
Sou muito feliz e orgulhosa de ter sido escolhida pelo homem mais inteligente, educado, honesto, guerreiro, gentil, romântico, sensível e apaixonante do mundo
Nunca te esqueço nem por 1 segundo
Você é o motivo para o meu viver
Ei te amo !

Inserida por LoideFaria

⁠Na beira do rio
Foi na beira do rio que ela chorou
Foi na beira do rio que suas lágrimas se misturaram às águas doces
Foi na beira do rio que ela clamou por sua Mãe
Foi na beira do rio que Oxum a abraçou, lavou suas lágrimas e lhe deu a armadura de ouro para lembra-la que filha de Oxum pode até chorar, mas jamais cairá.
Foi na beira do rio que ela chorou e foi na beira do rio que ela se levantou de cabeça erguida deixando a tristeza que carregava em seu coração se transformaram em linda cachoeira.

Inserida por katiaruiva

⁠A vida tem dessas: as vezes se está na beira para admirar a vista, e noutras, para ser tragado por ela.

Inserida por PicoleGelado

⁠"Num mundo a beira do caos, saber que temos possibilidades é um luxo!"

Inserida por RonaSaville

⁠Bioma cheio de belezas
Biodiversidade a mil
Opulência nas espécies
Na beira-mar do Brasil
Possui uma fauna endêmica
Mas com ação antropogênica
O ambiente fica hostil

Recebeu os lusitanos
No ciclo colonial
É dádiva da natureza
Patrimônio nacional
Teve guerras e armistícios
Egoísmo e sacrifício
Com a tradição ancestral

Falo sim sobre a mata-atlântica
Imensuráveis beldades
Grandes lagos e aquíferos
Solos com diversidades
De fauna, flora e história
Magnificência e memória
“Mãe” das variabilidades.

Inserida por IlanHudson19

⁠Admirar o céu estrelado enquanto a lua ilumina nossos rostos, andamos de mãos dadas na beira do mar, descalços, como é maravilhoso!

Inserida por luis_cesar_braz

⁠A Beira

Estou me afastando
Da Beira
Pois estou naufragando
Distante
levei uma rasteira
Da vida
Na qual nem foi vivida


Me sinto em dívida
Com a solidão
Estou triste
Com desilusão
Me afasto cada vez mais da luz
Estou caindo cada vez
mais na escuridão


Estou a imergir
Numa maré de dúvidas
Na qual não irei emergir
Pois estou me afastando
Da Beira


A estrada da vida
Um caminho com baixos
E altos
Ser forte não é difícil
Mas ser fraco é muito fácil
Em minha cabeça
A um tiroteio entre os positivos
E os negativos
Uma guerra de pensamentos
Uma guerra fria



Estou lutando para voltar
À beira
E deixar de fazer asneira
Pois estou perdido
Nesse mar
Há muito tempo
Esperando o momento
Certo para voltar à beira.

Inserida por AFroKid0

⁠Desviei o olhar, assustada, enjoada, dominada pelo amor, à beira de chorar e rir e finalmente, finalmente, finalmente comecei a conhecer minha mãe.

Inserida por pensador

Cada átomo no universo é único e inutilizado
O tempo passageiro leva meus destroços pra beira do mar
O colo que me erguia teve seus braços amputados
Procuro um lar elegante que tenha aroma de felicidade
O meus calçados não me permitem andar por serem desiguais
Talvez um dia eu aceite minha simplória verdade
O anel teve seu ouro dissolvido
Seu valor permanece, mas mudou sua identidade
O louvor segue a ilusão
Em busca de verdadeira afinidade
O cordão se rompeu antes do parto
A criança anoréxica permanece
Gritos, palavras e cantos foram dados
Agora o que me resta é acreditar na prece

Inserida por KaylainyChagas

Inexistência - 2016

Hotel, beira mar...
As cortinas são desenhadas por causa do sol,
Neste quarto que é melancolia, sem cor...
Os barcos valsam ao sabor das ondas brilhantes,
Vencendo as marés, que como as cortinas, são sopradas
Sobre as praias, tentando impedir seu lançar ao desconhecido...
Enquanto eu, sentado na areia da praia, sozinho,
Sinto as brisas de verão escreverem levas redondas, E se precipitarem lateralmente.
E uma após outra levantam a areia branca que envolvem meu rosto;
Meus olhos se encontram em silêncio, estáticos.
A alegria e o êxtase da cena parecem como um doce que deve ser comido.
E enquanto a luz do sol se impõe no fresco da manhã, as andorinhas, escravas dos beirais do mar, constroem seus ninhos em cima, como um homem que semeia polias, ao longo de um túnel de luz.
E para sentir a luz em mim, seguida de um rápido bater de asas dos pássaros, roubo mais um tempo da vida antes de virar e fugir dali.
Sinto o toque de um ínfimo grão de areia, que a rigor deveria passar despercebido, deliciosamente.
Giro lentamente até tocar a agua fria com meus pés.
Não há como se apegar;
Instintivamente, eles pulam as ondas.
Partem de mim, e eu a liderá-los por entre a folhagem fina que ladeia a praia.
Vou nessa vida como um cometa errante que leva para o infinito as mais raras gemas, espalhadas pelo vento alto, para novamente, terra-formar o desconhecido, desconhecido.
Portanto, inexisto, agora...

Inserida por RodrigoGuimaraesPena

Qual a vantagem de remar, remar e morrer na beira do lago?

Inserida por AUGUSTOGOMES

Não adianta ensinar pescaria a quem nunca teve interesse de estar na beira do rio.

Inserida por Joelbarbeiro

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