Sentado a Beira do Caminho

"Quando a vida estiver a beira do fim,seu juízo perguntar por que deveria ser assim,lembre-se do amor que plantou,dos sonhos que cultivou,das vidas que ajudou.Quem sabe no fim do túnel,aquela luz chamada Deus te apresenta os cestos com os trigos colhidos".
(Rodrigo Juquinha)

ODOYÁ VIRÁ

Antônia Francisca
à beira da Orla
o mar passando café
y ela mandado beijo
pra quem passa ou
a quem nunca
virá

⁠Marasmo

Mar, Ar e Asco
Vida passageira
Em volta do buraco
Tudo é beira
Nervo ciático
Num país Asiático
Estou fraco
Vou levar meu carro
Pra perto do mato
Uma criança com catarro
Tosse, tosse
A petróleo está caro
Sobe a montanha
Vai a pé
Tenha Deus, tenha fé
No oceano está o barco.

Viva Flor. . .



Brotei na barranca, morada minha
À beira das águas, contíguo à vereda
Guardo secretos segredos findas verdades
Sou feita de brandura, atenta e avivada


Me falta a voz, mas não sou mouca
Assim, nada digo aos passantes
Minha existência é breve em seu durar
Exalo olor mágico, para sequestrar atenções


Sou f lor frágil, aguerrida à beira rio
Admiro águas que passam peixes
Não conto horas corridas, nem as lentas
Amo garoas, brisas e ventos leves


Somo os minutos de minha eternidade
Conto estrelas, umas, mais que outras
Que flutuam acesas nas profundezas etéreas
Quanta paixão ainda há na leveza dessa ação?


Me arrepio ao beijo do beija-flor
Meu corpo treme, se arrepia. . . e nada entende
Sinto em cada curioso olhar, ser ternamente rara
Vivamente incontida, explodindo em amor de flor

Caminhar á beira do precipício, e sobreviver, é tão inspirador que sente-se a dor do poeta que só de pulsar vive.

⁠Está tudo bem. É como tropeçar em uma pedra na beira da estrada. É mesquinho, uma coisa pequena. O lugar onde você quer ir é mais distante, mais longe. Então está tudo bem. Você vai se levantar. E você começará a andar. Em breve...

⁠Titulo: A beira da insignificância

Eu estou perdido
Na beira da insignificância
Se é ruim com adultos
Imagina com crianças

Tenho dias em que não sei se estou controlado
Mas me sinto melhor sem ninguém ao lado
Posso estar me excluindo
Mas eu não estou errado

As pessoas nós machucam
Não tem oque fazer
Passa o dia, aperto o passo
Só para me livrar do meu dever

Não sei se quero continuar aqui
Sou tão insignificante
Passos ouço, passa vida
Tudo desinteressante

Eu acho até meio engraçado
Eu amava quando a noite vinha
Os sonhos que eu estava morrendo
Eram os melhores que eu tinha

Podia continuar falando
Mas isso iria melhorar?
Memorias estão voltando
Devo continuar?

⁠A Nossa Primeira Vez

Lembro quando nos vimos pela primeira vez, parecia que estávamos na beira de um rio...
Era um entusiasmo mistirado a excitação,...
Lembro que minhas mãos tremiam e o coração enlouqueceu e acelerava a cada batida...
Lembro que eu sentia conforto e o teu sorriso parecia a personificação da paz... Nossos olhos invadiam nossa alma, mas não sabíamos muito bem como agir...o silêncio nos envolvia...
A porta trancada, então era apenas nós ali no nosso mundo... E eu desejei baixinho que fosse sempre assim... Só a gente...
Olhamo-nos nos olhos, e nos abraçamos... Éramos um do outro, um com o outro.
Então voltamos voltamos a beira daquele rio uma outra vez... A gente já não sentia o nervoso da nossa primeira vez.... Tu me olhava profundamente em meus olhos, e eles brilhavam.... E eu adorando a forma como tu sorria e de como tudo parecia fácil...
Ficávamos a nos admirar em silêncio, mas ao mesmo tempo que nos provocavamos com carícias....Tínhamos uma conexão mental inexplicável, sentíamos uma leveza que nos fazia ir além daquele quarto...Talvez uma viagem ao passado... Pois cada vez que nos tocávamos, sentíamos uma química visceral quase impossível de controlar.... Sabiamos que nos queríamos, que nos amávamos...
Sentiamos a paz da beira de um rio....

⁠Nordeste de tudo tem
do sertão a beira mar
de fora o turista vem
se apaixona e quer ficar
se um não te quer bem
um milhão quer te amar.

⁠Os programas de TV policialescos estão à beira do ridículo, rompendo todos os parâmetros do absurdo.
O sensacionalismo cresce dia a dia, segundo a segundo marcado pelo IBOPE.
E a competição por quem mostra o crime mais bizarro que verte sangue pela tela plana segue irracionalmente.
E isso levará tais programas ao fim pela saturação suportável pelo ser humano.
Bem vindo fim!

⁠Nas sombras...
Na beira de um edifício.
Alma se desprende...
O desejo é único...
O terror é o mesmo...
Lágrimas para ter coragem.
O absurdo parece lógico...
Nada pode deixar imune...
As palavras some e o desejo aumenta.
Dia amanhece tudo parece bem.
Ninguém compreende ou se importa.
Uma voz ao longe deixa o silêncio atônito...
Implícito momento abraço desejo de viver
Mais momento que vivemos apenas na escuridão.
Nada pode deixar a verdade...
Nem mesmo o amor me devorou...
As palavras somem gagas...
Trêmula com último suspiro.
O sol cega com sua luz ofegante...
Mesmo assim continuo na beirada esperando...
Nada pode ser igual.
As coisas ganham cores e vento deixa marcas...
O chão cheio de alegrias e ilusões parece o término.
Transcende a desigualdade que nos separa...
Vultos de lembranças é como dizem...
Tempo se uni a tudo que deixamos...

⁠É na beira da loucura que se engrandece a espiritualidade

O sol e o luar, a noite inteira para festejar
Se divertir, rir, beber e caminhar à beira do mar
Talvez ceder a nós mesmos o desejo de nos beijar
Viver, aprender e ser feliz até o amanhecer.

Os gremistas chamam de chiqueiro o estadio do beira rio, pois eles só fazem merda lá dentro.

O maior remorso é, a beira da morte, sentir que deve algo a si mesmo. Então, vivo como quero, tenho comigo aquilo que amo. Morro feliz.

Dívida com nós mesmos não há morte que resolva.

Se não estamos na beira do abismo provavelmente já caímos nele e direto por inferno.

O amor é aquilo que faz o coração ficar a beira do precipício, mas também é aquilo capaz de elevá-lo as alturas.

⁠A paixão é o êxtase à beira do abismo. A saída da escuridão é a porta do paraíso e sua iluminação está vendada, a única esperança de luz que resta está no interior

⁠Sabe aquela solidão à beira da solitude, não uma solidão qualquer, essa é profunda, como se o silêncio fosse um oceano sem margem.

⁠Nível de carência:
À beira do precipício
Porque à beira da loucura
Eu já me encontrava
Louca de vontade também
Já estou muito acima
Do nível do (a)mar
Estou querendo me afogar
No líquido do seu corpo!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020