Sentado a Beira do Caminho
“Jesus ceou com pecadores, pois se ele não tivesse sentado à mesa para cear com pecadores, teria passado 33 anos de sua vida aqui na terra ceando só.”
Sentado na praça , fumando meu cigarro, olhando a fumaça subir e desaparecer devagar. Percebi que meus pensamentos são como a fumaça do meu cigarro.
Os pensamentos que ecoam na mente, e como a fumaça vão desaparecendo lentamente e dependendo do vento , desaparecem rapidamente.
Os tais pensamentos de que falo são os pensamentos positivos e negativos ao mesmo tempo. A diferença é que , os pensamentos positivos desaparecem mais rápido, assimo como a fumaça do cigarro , quando o vento forte bate.
Já os pensamentos negativos levam mais tempo pra desaparecer, como a fumaça que suavemente vai seguindo seu caminho desconhecido pelo ar.
No meu peito , na maioria das vezes , bate um aperto, como se tivesse algo esmagando meu coração, fazendo com que ele bata cada vez mais forte , mais acelerado, tentando tirar aquilo que está esmagando ele. Os pensamentos negativos , medo, ansiedade tomam conta. Exatamente nesse momento acendo outro cigarro para que os pensamentos desapareçam , assimo como a fumaça, acendo meu cigarro para que, meus pensamentos negativos sigam seu caminho desconhecido , que voem com o vento pra bem longe de mim.
Peço a Deus, que me dê forças para aguentar esse aperto no peito, esses pensamentos diariamente, e que um dia eu possa superá-los.
Peço a Deus que me dê forças para nunca mais sentir isso, e talves um dia, ajudar pessoas próximas ou talvez nem tão próximas assim, sei que por trás disso tudo, existe um grande propósito, desejo fortemente descobrir qual é esse propósito que ele tem pra mim.
Peço ao Senhor Pai, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que eu não posso modificar.
Coragem para modificar aquelas que posso e Sabedoria para distinguir uma das outras.
Só por hoje!!!
Força!!!
Em noite de lua cheia
Minha mente devaneia
Sentado na calçada
A digitar cada palavra
Que pesa mais de tonelada
Porque elas carregam fragmentos
De um coração moído
Por conta de pensamentos
A mente não acompanha
A velocidade que o coração apanha
Aqui venho eu extravasar
Lágrimas não pude deixar de derramar
Preciso partir, voltar a viajar
Antes que daqui não tenha nada a levar
Porque no meu peito já não se acha mais um lar
Tudo que sobrou, ruiu
Me leve embora, não fluiu.
PRIMAVERA DO LESTE, 20 DE NOVEMBRO DE 2021
...e gritaram ao idoso sentado na praça.
"E aí, seu... Sozinho de novo?".
E ele retrucou. "Sozinho nunca. Abandonado sempre!".
"Quem é que entende as coisas do coração?!."
Dizem que os humilhados serão exaltados, mas se você só fica sentado esperando as coisas caírem do céu, as chances de continuar sendo humilhado são bem grandes.
Meu Pai me ensinou com um simples ditado :
Meu filho, na vida tens que conhecer :
Rengo sentado e cego dormindo
Sentado no canto da cama com uma taça de sangue, eu bebo. Bebo ao relento cantando: Oh morte, tu que és tão forte vinde ao meu encontro!
A MONTANHA DA MORTE
Sentado no banco da praça, olho para cima e vejo uma linda montanha, tão alta que pode ser vista por “todos”.
Ela é linda, tem uma cachoeira de águas cristalina, e o contato da água com as pedras, formam nuvens, os raios do sol cortam as nuvens, formando um lindo arco-íris.
Como é linda a montanha, toda vez que a vejo sinto algo diferente, é como se lá décima alguém estivesse me olhando e querendo me dizer algo.
Todos os dias fico horas e horas contemplando sua beleza e imaginando, como seria bom se eu pudesse ir até o alto da montanha, todos iriam me olhar e eu seria como um rei.
Chega de sonhar, vou a busca de meu sonho, sou jovem, tenho a vida pela frente, e no livro está escrito que a felicidade está lá no alto.
Amanhã bem cedo vou partir em busca da minha felicidade, e se Deus me ajudar conseguirei chegar até o topo da montanha.
Através do jornal, consegui meu primeiro emprego, lá estou eu, trabalhando de office-boy, andando pra lá e pra cá, arquivando um monte de papeis, no final da tarde, faço horas extras, preciso chegar no alto da montanha.
O tempo vai passando, e a cada dia vou me aproximando mais do topo daquela linda montanha. Sinto que esta viagem me desgasta a cada dia, mas isso não importa, eu quero chegar até o alto daquela linda montanha e passo a passo vou chegar lá.
Mais alguns anos, me encontro sufocado por uma gravata, numa mesa de gerência com um sorriso forçado, que nem sei do que estou rindo, nem o porquê, acho que meu time ganhou o campeonato.
Estou no meio da montanha, a cachoeira faz muito barulho, a nuvem formada pela água que bate nas pedras, me impede de ver o topo da linda montanha.
Mais alguns passos e me vejo novamente sufocado por uma gravata, estou sentado numa linda e confortável poltrona, em cima da mesa uma placa muito bonita, escrito Diretor.
Do outro lado da mesa, uma moça chorando, e pedindo para que eu lhe dê um aumento de salário, parece ser uma faxineira, que dificilmente chegará ao topo da montanha.
- Não, esta é a resposta!
Já não vejo mais a cachoeira, estou bem próximo do alto da montanha e sinto saudades daquele banco da praça, de lá eu podia ver toda a montanha, a cachoeira, o arco-íris, no final da tarde, o sol se punha bem atrás dela, eu era feliz e não sabia.
Puxa, que saudade, mas agora não posso mais voltar, não ha caminho de volta, faltam poucos passos.
A mesa é grande, as cadeiras são de encostos altos e confortáveis, vários homens sentados nas cadeiras de luxo, todos sufocados pela gravata, eles são diretores, e eu já sou o Presidente, minha cadeira é maior e mais confortável, porem a gravata continua a me sufocar, parece que quanto mais, eu afrouxo, mais ela aperta, me sinto enforcado.
Aqui estou, no alto da montanha como uma estátua fria, como uma pedra, olhei para cima e não vi mais nada, olhei para os lados, ninguém estava sozinho, quando olhei para baixo, uma grande decepção, pessoas andando em círculos, muitos passando fome, outros roubando, outros matando, outros se protegendo com medo, e numa praça alguém me olhando e sorrindo.
Um urubu pousou do meu lado, tentei espantá-lo, mas ele insistia em ficar, acho que ele estava com fome, foi então que lembrei:
“Os urubus só pousam, onde tem carniça”
Já faz tempo que não sei o que é sorrir, aquela felicidade que o livro dizia, não existe, dediquei grande parte da minha “vida”, correndo atrás do nada, um vazio, quanto mais perto do topo da montanha, mais longe da felicidade, todos nós somos diferentes uns dos outros, cada um de nós deve seguir o seu caminho, para não morrer em vida, e sentir este vazio, que só quem chega ao topo da montanha pode sentir. Gostaria de poder voltar, descer cada degrau, voltar a ser feliz, poder ver novamente o arco-íris, e quem sabe voltar a vida.
Agora sentado no banco detrás de um grande carro, na frente um motorista, me levando de nenhum lugar, para lugar nenhum, em minhas mãos um jornal que diz que eu sou feliz.
Olho para o lado e vejo uma praça, feia e suja, uma lágrima sai dos meus olhos, quando vejo a faxineira sentada no banco da praça, olhando para cima e sorrindo.
A montanha é linda, faz parte do grande e maravilhoso cenário da vida, ela é de todos. E aqueles que hoje acham que são os donos da montanha, perderam o verdadeiro sentido da vida.
A verdadeira felicidade é ir e voltar até o topo da montanha, sem sair do banco da praça.
Maturidade
Sentado numa cadeira de balanço, daquelas de madeira em que se escuta o ruída de coisa velha a cada chacoalhada, passava as tardes quase sempre frias e secas daquele inverno de Moscou.
O movimento do corpo, outrora em zigue-zague portando um discurso eloquente e apaixonado na sala 18 da Faculdade de Letras e FIlosofia, passou a ser as carícias na barba e rotineiras idas a cozinha sacar um café na máquina de fazer expresso, ganho de seus alunos no quando de sua aposentadoria.
A propósito de seus alunos, que antes o assistiam com tamanho entusiasmo e devoção, tinha a companhia de uma criança naquelas tardes aparentemente pacíficas. Era como se, no fim da vida, oferecesse a alguém sua experiência, mas ganhando, em contrapartida, o ânimo e potência de vida que o café já não lhe dava mais. A criança gritava, pulava, mordia, beliscava, o fazia rir como naqueles velhos tempos que lhe eram permitidas as estripolias.
As tarde frias e pacíficas, assim como a demência nunca o habitara. Não se sabe se era o velho que voltara a criança, ou se falava a criança que habitava o velho.
No silenciar de minha alma
Sentado vi 2 pássaros a distância
A distância seria falha geográfica entre nós
Voamos em silêncio
Depois do por do sol lindo.
Kaike Machado
O retorno
Sentado na calçada
Todos os dias a te esperar
Será que estás vivo
Tens alguém pra lhe ajudar?
Oh meu filho pródigo
Quando é que vais voltar
Padeces sem abrigo
Sendo que posso te aconchegar
Levaste parte da tua herança
Mas tudo que existe a mim pertence
Pode tentar por na balança
Não cabe, é permanente
Vem meu filho querido
Tem vestes brancas e anel a te esperar
Sente-se a mesa
Um grande banquete vamos preparar
Porque estava morto e reviveu
Perdido e pode se achar
Tudo que tenho é teu
Vamos festejar
Pois há alegria plena
Aliança e vida transformada
Quando o arrependimento é genuíno
E se volta pra casa lapidada
Eu aqui sentado na grama olhando os pássaros, o sol e o rio.
O sol me aquece.
As nuvens desenham o céu.
Ouço o rio suave fazendo o seu caminho.
O vento sopra no meu rosto refletindo toda minha existência.
Eu pego um punhado de terra, coloco meus pés descalço sobre o chão, sinto firmeza, o solo refrescante me causa aquele conforto.
Sinto o cheiro das árvores.
O cavalo relincha.
As formiga me picam.
Os pássaros voam.
E o sol se despede mais uma vez
O homem que pensava demais
Sentado na ponta da ponte ele pensava…
Pensava se deveria mergulhar de cabeça naquele rio gelado ou esperar um pouco mais para a água esquentar.
Também pensava que se mergulhasse devagar poderia se acostumar com a água gelada aos poucos e criar coragem para mergulhar de cabeça finalmente. Resolveu esperar um pouco mais.
Enquanto esperava, começou a pensar na sua vida;
Pensou se deveria ter ligado para aquela moça de quem sempre gostou e convidá-la para sair.
Com lágrimas nos olhos, pensou também se deveria ter procurado aquele amigo com quem tinha brigado e tentar uma reconciliação e que o orgulho não deixara.
Lembrou que queria ter feito aquela tatuagem que sonhara desde criança e que não fez porque não sabia se iria se cansar dela um dia.
Permaneceu lá, pensando em tantas coisas que quis fazer durante sua vida, mas que não fez porque seriam decisões sérias demais, algo definitivo demais, e porque era orgulhoso demais.
Tomar uma decisão qualquer e realmente tornar aquilo possível o amedrontava e então pensou que deveria esperar um pouco mais para ter certeza se seria o caminho certo a seguir.
E continuou pensando. Pensou tanto, por tanto tempo, que a água do rio congelou e não daria para mergulhar mais nela mesmo. E sendo assim, resolveu se levantar e talvez fazer algo em que tinha pensado durante esse tempo.
Teve um pouco de dificuldade para se levantar, sentindo o peso da idade no corpo. Ele pensou tanto que a vida passou e ele a perdeu lá, só pensando.
E o último pensamento que lhe veio à cabeça foi: eu devia ter mergulhado de cabeça, ao invés de só pensar em fazê-lo.
Antes de partir ele lhe pergunta: e você, vai mergulhar de cabeça ou esperar a água congelar?
Treina com pessoas que compartilha do mesmo pensamento é melhor que fica sentado reclamando da vida.
Acho que tá na hora de correr atrás do que nos faz feliz, do que ficar sentado reclamando. Esperando a vida passar e algum milagre acontecer.
Ontem, fui feliz!
Sentado no banco
de um campo de futebol
contemplei as estrelas,
de mäos dadas
caminhei a beira mar,
deitei-me na areia da praia,
debaixo de uma mafureira,
vivi beijos de novela,
aqueles de tirar o fólego,
Por ela,
inventei viagem
pra conhecer
onde eu,
ja conheci,
e vezes sem conta,
vi a meia noite
regressando a casa
depois de um jato
de felicidade,
Mas a distância foi cruel,
arrancou-me
a metáde da felicidade,
dilacerando em pedaços
este meu nobre,
mas agora,
pobre coraçäo,
que entäo vive
feito catavento,
seguindo o vento,
sem saber
quando vai
mudar de direcçäo
ai, coitada!
coitada das cebernaútas,
que veem em mim,
alguém pra sonhar junto
Pois näo sabem
que em mim
näo mais vive o coraçäo
que mora nele
um vazio medonho,
um
vazio de afugentar
aos que o descobrem,
Pois coraçäo
ja forá,
pela distäncia,
dilacerado em pedaços
e pedaços ninguem abraça.
O despreso de alguém que tanto amamos é como estar sentado á mesa para sacear a fome, mas a quantidade posta não é capaz de surtir nenhum efeito, e continuamos sempre com fome.
Três luas
Eu estou aqui no mesmo lugar
Na mesma igreja onde nos conhecemos
Estou sentado no mesmo banco
Eu me lembro de você, do seu sorriso
Do seu jeito de falar, de como mexia nos cabelos
Eu sinto saudades, te mando mensagens
Você não responde, parece distante
No instante, sou relutante
Ao mesmo tempo em que falo de você, falo de mim
Quando você esta por perto, da impressão que não esta aqui.
E o que eu faço de mim? Se a melhor parte levou pra si
Não tenho outras amigas pra desabafa
Para os meus amigos, eu sou um cara duro sem muitas emoções
Você foi quem mais me conheceu e sinceramente
Foi a que mais me trouxe saudade
A que mais me deu motivos para escrever
Possivelmente a que mais me fez sofrer
Já se vão três luas que me acompanharam nessa minha solidão
Elas foram às mesmas que ai incendiou seu coração, em outra paixão talvez
O certo, é que eu estava certo, quando te disse que você iria esquecer-se de mim
E eu quis está errado, de maneira que ainda estou apaixonado
Apaixonado por você e mesmo sem querer
Continuo acreditando, naqueles mesmos sonhos
Que compartilhei com você. Pode ir embora amor
Mas antes de fechar essa carta, tentar não só ler
Esforça-te para entender!
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