Sensação
A saudade é uma impecável e indigesta sensação de vazio preenchido. Uma intransponível ponte dividindo dois mundos.
Deus perfume suave que vem bem de mansinho, nos encher de paz, uma sensação boa que sempre vai estar presente...!
intuitivamente intuitiva,
essa sensação não me diz coisa boa,
cheira a mentira,
cheira a calúnia,
cheira a inveja e traz a mágoa, basta esperar.
Amigo, aquele que entendem até o nosso silêncio e participa dele. E no final a sensação e de termos uma longa conversa totalmente compreendida.
VIVER
Eu havia esquecido
A sensação do vento
Tocando o meu rosto
Eu havia esquecido
Que os pássaros voam
Em busca de uma suave Liberdade
Eu havia esquecido
O simples beijo de um beija - flor
Eu havia esquecido
Onde nasce o Sol ou quando surge a Lua
Eu havia esquecido
Que nesta vida levo apenas uma bagagem
O amor e a simplicidade de poder vivenciar
Momentos tristes,
Momentos felizes
Mas enfim...
Eu havia esquecido
Que não posso me esqueçer do que é belo
E de todas as oportunidades
Que DEUS me concede para poder viver.
Há então a diferente sensação entra a humildade e a humilhação. Há também a intensidade e a retroação, chega a ser estupidamente importante a escolha dessa imensa fração. Tudo que vemos não passa de fajuta encenação.
Ensinamos nossas crianças a mentir,
Elogiamos a indiferença,
aplaudimos o desrespeito,
fingimos santidade,
tentamos vaidade,
e no final nem saberemos, ao menos,
se realmente terá sido valho,
todo esse trabalho,
e todo esse
envolvimento.
A sensação de querer chorar e não poder é horrível. Seguro o máximo que posso, pois não quero que me achem fraco ou sintam pena de mim.
Não sei o que é essa sensação por pensar em você, queria ser sua tatuagem pra colar em você e não largar. Queria ser sua sombra pra aparecer nos seus dias radiantes de sol, mostrando a beleza mais bonita do seu ser. Quem sabe, ser sua sina? Seu legado? Sua rotina mais adorada?
Não sei fingir, não sei esconder, não sei brincar de dar certo. Não sei te ver e não te querer, não sei não sentir, não sei …
A vida separa, inesperadamente une. Mas não afasta de nós o mais singelo sentimento, O amor que existe pode ser inusitado para outrém, mas tem vigor pra se apresentar nos olhos de quem vê.
Fugindo, escondendo, ocultando…
Talvez valha qualquer vintém negar pra si, e para a vida. Abdicar de transformar a realidade em poesia, caricias, amor à nós,
Nessa viagem com tantas voltas, com tantos me lembrei de você, com um gosto de você, espero que fique.
AMBIGUIDADE
É incrível a sensação de aqui
poder senti-lo e, da maneira
menos abrupta, encontrar a
paz que sempre me foi desejada.
Desfrutar das lembranças que
coroam os sentimentos bons e
pelejar para que esta permaneça
até que terminem os meus dias.
Todavia, as coisas não são como
Queremos; a banda não pode tocar
Ininterruptamente. Você não se faz
presente hoje, mas esteve ontem comigo.
As coisas mudam às vezes; e nós nem percebemos. E ficamos com a sensação que fomos deixados pra trás, por nós mesmos. Mas se de verdade, nos deixamos pra trás?! Se nos esquecemos da segunda pessoa mais importante em nós; Nós mesmo! Talvez alguns não liguem de ser deixados pra trás, mas eu sim! Não ligo de evoluir, me transformar em alguém melhor, caminhar para o inicio de tudo, mas mudar ou me largar, me mutilar por outros, como eu?! Não... sei que isso não é liberdade; A tão sonhada e pregada "LIBERDADE". Deixar de ser um pra ser nós, processo natural do ser; mas deixar de ser um pra ser outro?! Não. É uma degradação a si mesmo. Os pais deviam ensinar que isso nos limita a viver, a ser feliz, mas já não são eles a tanto, tanto tempo que talvez não percebam que eles já não são mais eles mesmos; são mais um dos desconhecidos pedaços de muitos outros. Podem ser pedaços de amores, amigos, admiradores, carrascos, mutiladores, formadores de opinião ou simplesmente pessoas mutiladas, mutilando outros inocentemente.
Talvez, pra alguns somente um libertador não seja o suficiente, no entanto pra mim que às vezes me sinto escrava de uma rota mal escolhida, das circunstancias, cega das placas da felicidade e do acerto, surda dos alertas e dos avisos. Ele é de fato minha unica esperança. A única razão pra que meu corpo e mente permaneçam de uma forma meio estranha e as vezes meio fracassada porém, lutando. Não sou eu portadora dessa força, da fé ou mesmo da contrariedade, mas sim Ele dotado de um Amor sublime e de uma força incalculável. Nos mostrando, melhor dizendo me mostrando com cada gesto, cada segundo, cada queda, cada suspiro, cada lagrima, cada desespero (até mesmo o desespero desesperador ), cada silêncio, cada tormento, cada amigo, cada estranho, cada dificuldade que passei e às que estão por vir que o me amar foi uma escolha não um mérito meu ainda assim Ele continuou escolhendo me Amar todos os dias. Ele fez algo que eu não podia fazer, salvar à mim mesmo, nem me libertar, pois, nem sabia que era escrava até saber o que de verdade me tinha sido reservado. Se não fosse essa decisão eterna d'Ele, eu nunca saberia o que é liberdade e amor, mesmo que estes estivessem diante dos meus olhos.
Então acho que os nossos dias devíamos começar e terminar dizendo assim -Até aqui nos ajudou o Senhor (1 Samuel 7:12).
Nunca almejei viver em topo
Vaidosamente, olhar os outros de cima
A sensação deve ser a mesma que
dar de cara com "o nada"
A falsa promessa do "tudo"
Um retroceder de coração vazio
Um morrer na verdadeira solidão
Não. Estou bem aqui "embaixo"
"Prefiro me virar e revirar mesmo que do avesso e
viver o que tenho por dentro, entre meus iguais"
Independente de cor, raça, religião e opiniões
AMOR PERFEITO É AQUELE QUE VOCÊ OLHA NOS OLHOS DO SEU AMOR E ESTE TRANSMITE A SENSAÇÃO DO PRAZER ABSTRATO, A FELICIDADE DE SER CORRESPONDIDO.
Antonio R Fedossi- escritor—editorainteracao.com.br
Eu escrevo e, escrevo e, escrevo. Eu escrevo até doer os dedos e, queimar minha alma. A sensação de asfixia é grande, é exorbitante. A garganta pigarreia e o corpo desmorona. Eu tento, eu tento, mas eu não consigo libertar minhas dores. De escritora amadora, passei a ser o buda no caminho do nirvana. A minha cabeça pede trégua, meus músculos pedem trégua, meu coração pede trégua. Tudo em mim levanta a bandeira branca, mas só consigo ouvir o sopro do vento lá fora, não tem ninguém para responder. Não tem ninguém com vontade o bastante para fazer com que eu pare com isso. E, eu escrevo e, escrevo e, escrevo, mas o nó continua entalado em mim. Eu escuto músicas reflexivas que me ajudam, naquele dó escravo do piano, eu me sinto um pouco melhor, mas volto a escrever. Não me falta inspiração, me falta dedicação. Me falta ser viva assim fora do papel, fora dos meus textos. Todos os dias a caminho do trabalho, pegando o transporte público, eu me transporto dentro da bolha e, fico lá. Fico lá, observando as pessoas a minha volta, escuto suas conversas, eu rio em silêncio, tiro minhas conclusões e, as vejo partir. E, é assim que me sinto, uma espectadora observando a vida das pessoas, observando o resquício de vida que parte, sem eu me dar conta. A cada dia, um dos meus suspiros leva mais um sopro da minha vida. E, eu continuo a escrever e, escrever, para que assim me sobre alguma coisa. Eu não queria ser lembrada, não queria marcar a vida de ninguém, não queria me tornar passado ou futuro, sempre quis ser presente, quis ser vida, quis ser alegria, quis ser luz, mas acontece que escritores deixam sua marca no mundo. Escritores são lembrados depois de suas mortes, depois de terem vivido suas vidas mesquinhas. E, eles escrevem e, escrevem. E, eu não paro de escrever e; escrever, porque minha vida se tornou um labirinto cheio de caminhos que me carregam de volta para o ponto de partida. De todas as minhas escolhas, nada parecer mudar, nada parece dar certo, nada parece seguir o rumo do mundo. Me arde o peito correr e, perceber que corri em círculos, apenas. Minha cabeça me arrebenta os neurônios. E, eu quero chorar para isso acabar, mas o sofrimento é insistente. Se ao menos alguém lesse meus textos, a dor seria menor, mas não é. E, os meus temores começam a se tornar realidade, porque as coisas nunca mudam. O meu relógio biológico estagnou no tempo e, agora eu me sinto presa. Eu estou presa. E, eu continuo a escrever; eu continuo, porque isso é a única coisa que não acaba, porque é a única coisa em mim que é capaz de mudar o curso natural das coisas.
