Seco
Ao longo da viagem vejo o mato seco, com pequenas e fragéis árvores verdes em meio a imensa seca, onde grandes árvores se encontram completamente marrons. É incrível como sua persistência me convence a continuar lutando contra tudo, inclusive aquilo que venha tentar me deixar fraca ou incapaz de algo que eu venero e aprecio muito.
Neblina de lembranças
Aquele olhar seco que volta em direção á neblina, sussurra por alguém, o olhar perdido em desespero sem sequer possuir um refúgio, perdido nas lembranças que criara sobre vastas perspectivas de momentos inesquecíveis. Esse olhar outrora foi vivo, enérgico, porém nesta manhã estava mais cinza que os céus em dias chuvosos, era uma chuva sem trégua, o próprio olhar era a tempestade, ondas quebrando nas costas rochosas, uma noite de puro agouro onde a melodia tocada era o canto das corujas e dos morcegos. A falência desse olhar afundou junto com aquele corpo frio naquela manhã, tanto o olhar como seu dono perdiam seu propósito, e de cabisbaixa, a única coisa que podia fazer era olhar quem tanto amou partir. Talvez seu olhar seja reflexo de quem foi um dia, ou talvez seja assim que queria olhar para ela. Frustração, medo, arrependimento: Essas três coisas dançam em tons distintos dentro de sua íris. Tudo fica escuro, seu corpo está prestes a afundar no esquecimento, e só uma única vez quisera aquele rapaz, que aqueles olhos se abrissem mais uma vez, não para dizer que a ama, ou lhe agarrar firmemente, mas tão somente para que seus olhares cruzassem novamente, e quem sabe, o olhar vivo da morta acendesse o olhar morto do vivo… É um jogo de sentimentos… Essa neblina cobriu tudo… Adeus.
Bebo a seco sem saber que
A seco bebe o dever.
Bebo pra quem sabe um dia
Esquecer que toda fantasia
Veste o dia com uma tal bohemia
Que inventa de inventar o viver.
Vivo seco sem saber que
Sedento vive o dever
Vivo pra quem me quer mal
Saber que todo anormal
Faz da fantasia e bohemia
O dever de viver o dia.
Nada de muito especial
Para pouco paranormal.
Zarpar
O cerrado é seco, chove pouco
Vou zarpar pro mar
Sem chuva a gente fica louco
As nuvens de lá tem pingos a gotejar
Levarei somente uma camisa
Deixo aqui meu erário, o poetar
Lá vou viver de brisa
Pois aqui brisa não há
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Um dia
Eu era rio seco, hoje sou mar em abundância!
Um dia
Eu era, verso inacabado, hoje sou poesia viva,
Transbordante e cheia de amor.
Um dia
Eu era nada! Hoje sou o tudo.
Um dia
Eu era, solitária.
Hoje tenho milhões de gente ao meu redor.
Um dia
Eu era sem DEUS.
Hoje ELe é comigo!
E sou, me tornei, feliz em sua companhia!
Somos sementes
Se plantadas
Com amor em solo seco
Germinaremos
Com carinho
E floresceremos com gratidão
Para as mãos
Que vão nos colher algum dia!
Minha vida!
O trabalho começa cedo
enxada, semente e chão
calo seco em cada dedo
são as marcas do sertão
todo ano o mesmo enredo
a seca metendo medo
e Jesus dando a proteção.
Não seja seco, não seja frio. Não mande uma mensagem, mande mil. Demonstre, fale, se declare. Deixe bem claro, amar não custa caro.
AMOR BANDIDO
Sonhei com um amor andarilho
chegando lindo,leve e puro
Mas depois indo embora seco e seguro
Deixando apenas meu coração in exílio.
Sim ,um amor bandido
daqueles que nos arrebatam os sentidos
Roubam-nos os sonhos
e depois vai embora sem arrependimento
atirando-nos na lama e no peito
um imenso balde de gelo .
Sonhei com um amor profano
domando meus silêncios
acordando meus desejos
aproveitando do ensejo
a levar-me na nuvens .
Mas depois deixando-me
num templo de mágoas, de dor ,de pesadelos,
de desalento , de desamor ...
Foi quando uma nova onda
me despertou, me carregou
e me levou embora em suas águas.
Abraçou meu coração com calma
e fez questão de fazer-me amada.
Foi quando um novo amor
sem pressa e nem partida
sem dor e nem despedida
me beijou com alma
e me fizeste sua morada .
Por inúmeras vezes, o som chegou a ecoar pela boca. Entretanto, engoli seco. Uma situação semelhante me veio a mente: como o gole de um bom vinho sem ao menos apreciar seu gosto.
Naquele diálogo você soou uma pergunta com um ar seco, em meios a tantas palavras frias algo saiu " você ainda me ama" eu parei por uns minutos eu não queria te responde aquilo era tão real que me doía por um momento eu te disse que não queria te responde, depois parei pensei mas um pouco talvez aquela seria minha chance de te demostra que acabou pra mim do mesmo jeito que pra você quando na verdade nem começou, minhas palavras foram mas secas que sua pergunta "eu te amo, mas que parei de falar e ruim dizer te amo sozinha" eu queria ter falado toda verdade te cuspido na sua cara todas as palavras que me feriste eu queria te rasga o coração embora sua certeza é não me amar e não querer tá ali sabe amado eu tenho pena dá pessoa que se tornas-te, eu percebi que o momento que mas precisa de cuidado é agora quando tu me dá mas desprezo, eu vou sair dá tua vida um hora ou outra, mas ainda vou permanecer por umas uns instantes até você se curar desse sentimento pricioneiro que te tornou assim
Tristeza esse tempo.
Tudo seco,
tudo cinza.
As vaquinhas ficam atarantadas
debaixo desse sol de agosto.
Desgosto de tardes amarelas.
Saudades da esperança
que nunca madura.
Se mesmo em solo seco, ríspido e cruel, pode nascer uma bela flor. Imagina nos corações que se derretem por amor. Mesmo quando tudo parece triste,pungente, siga em frente a procura daquilo que te faz bem.
__________Lia Nick
Não Te Faltes De Mim!
Não te faltes de mim!
Porque secarias o meu mar
E o deserto seco e amargo
Invadiria o meu rosto
Espinharia meu corpo
Como um cacto solitário.
Não te faltes de mim!
Porque teu silêncio
Perturbaria o meu sol,
Queimaria meus sonhos,
Sufocar-me-ia de realidades
Estúpidas e cruéis.
Não te faltes de mim!
Porque vida sem ti não se vinga.
E quando da estrada percorrida,
Fria e abatida,
Teu vazio há de me corroer
Minha rota, minhas rosas,
Retrato de um porvir,
Numa triste desventura.
E mesmo assim,
Se assim tu me faltares,
Quando dos olhos por abrir
Não mais te encontrar,
Fecho-me para o mundo
Em cinzas gotas de dor
A me manchar as vestes da alma.
E de lá, um turvo sabor,
Em completo,
Há de me sempre tomar.
Na abundância, substitua de vez em quando a fartura de alimentos por pão seco e água, e terás mais gratidão pela vida.
Passiflora Incarnata
Amargo, seco, doloroso.
Um gole, desgostos...
Bebo deste liquido
Sempre que respiro.
Sou interprete dos abismos,
Sucção ao proibido,
É isto como alimento!
Penetra meus tormentos.
Faz da carne servo
Da alma inundação,
Obediência, escravidão.
Dum desejo abstrato
Em langor e alentado
Me envolvo calado.
ONDE NAVEGAR MINHA NAU?
Onde navegar minha nau?
Tudo anda tão seco, árido
Esturricado pela desilusão
Sem encanto, sem vento
Desamparado, sem manual!
Onde navegar minha nau?
Sem água, sem dia, noite
Ferido no próprio coração
Perdido na solidão do tempo
Vivendo como um Bacurau!
Onde navegar minha nau?
Se não existe porto, mar
Tudo anda revolto na imensidão
Sem ver na linha do horizonte...
Um destino que possa atracar!
Quando alguém me magoa eu abro um sorriso, assim que ela vira as costa eu engulo seco e respiro para então conseguir sorrir sem chorar.
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