Seca

Cerca de 1291 frases e pensamentos: Seca

Cedo ou tarde, cai a seda sobre o rosto, o olhar se contrai e os punhos se fecham. A boca seca, o desejo e uma humanidade. Escolhas e espinhos, sangue e justiça? Aquele homem morreu por nós. O vento está frio essa noite.

Inserida por AlanAlex

Pois derramarei água na terra sedenta, e torrentes na terra seca; derramarei meu Espírito sobre sua prole, e minha bênção sobre seus descendentes.
Eles brotarão como relva nova, como salgueiros junto a regatos.

Isaías 44:3,4

Seca

A folha secou, a árvore murchou
o sol se pôs e o inverno chegou.
Lembranças inundam uma mente senil,
que dentro de alguns instantes
também as apagará.

Grito. Alguém ouve?
Você está bem. Logo supera.
A vida se supera, mas não reina.
Queima, mas apaga
com a enxurrada que vem com as lágrimas.

Onde estou? Para onde vou?
Caminho e não vejo fim.
Paro, respiro. Existo?
Nem sei para que
tampouco porque.

Sigo para onde não vejo.
Fico, pois o medo estagna.
A árvore já não balança,
fruto não deu.
Está podre por dentro. Seca viveu.

Inserida por VeraLuzVerao

O clima está alterado,e o sertão de seca e sol,como nunca:Tem lugares com pessoas desabrigadas pelas fortes chuvas.Planeta terra.

Inserida por Cacio01

O MEU SILÊNCIO

O meu silêncio grita de dor
Seca ferozmente a minha voz
Nada ficou deste poema já seco
Agora vivo afogada de lágrimas
Pois tu deixaste tanto em mim
E as palavras já não têm sentido
Nas letras que tiveram vida em mim
É um desassossego, é tecer no escuro
Nos desabafos entre as páginas soltas
De um velho livro, num poema para ti
No desejo forte de me encontrar
Nos teus braços, perto do teu coração.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Cordel: a seca...
um Apocalipse no sertão

O agricultor sofre demais
Com a seca no sertão
Essa dura realidade
É de partir o coração

A seca ta acabando tudo
E todo ano é assim
Sai esturricando o verde
Parecendo não ter fim

É grande a minha tristeza
Quando eu olho pro sertão
Vendo a chuva tão distante
E o sol rachando o chão

Aí eu me ajoelho e rezo
Pra Jesus nos ajudar
E lhe peço humildemente
Que mande chuva para cá

Pois o meu gado está morrendo
E eu não sei o que fazer
Minhas cabras e bacourinhos
Eu vendi pra não morrer

Na varanda lá de casa
Ainda me lembro com tristeza
Do roçado e os pés de frutas
Destruídos pela seca

Antigamente a gente tinha
Os nossos porcos no chiqueiro
Na lavoura era fartura
Tinhamos até um galinheiro

Das nossas vacas vinham o leite
Pra fazer queijo e coalhada
Manteiga da terra e escaldado
Além do doce e a nata

No nosso plantio tinha batata
Melancia e melão
Macaxeira e milho verde
Jerimum e o feijão

Lá na horta tinha tomate
Batatinha e cenoura
coentro e berinjela
Pimentão, alho e cebola

Nas noites de lua cheia
A gente sempre ia caçar
Voltávamos com uma fartura
De peba, mocó e préa

A gente criava Guiné
Patos, jumentos e uns touros
Ovelhas, cabritos de raça
Uns 4 cachorros e 1 poldo

E nas noites de São João
Comíamos milho e beju
Tapioca molhada no coco
Canjica, pamonha e angú

Essas lembranças do passado
Eu recordo com emoção
Da felicidade que um dia
Eu vivi no meu sertão

Esse sertão já foi motivo
De muita felicidade
Hoje tudo se acabou-se
Só restou mesmo a saudade

Ainda recordo com alegria
os bons tempos de abundância
A chuva caindo no chão
Nos enchendo de esperança

Só que aqui no meu sertão
Onde tudo era fartura
Não se ver mas mata verde
É só tristeza e amargura

Morreram todos os pés de frutas
Os de manga, os de caju
De acerola e às bananeiras
As laranjeiras e os de embu

A seca é tão devastadora
Que os peixes morreram tudo
Tucunaré e a tilapia
Não escapou nem o cascudo

Essa seca é muito árdua
Que eu nunca vi ser tão cruel
Às abelhas foram embora
E acabou com nosso mel

Às plantações se acabaram
Com a seca repentina
No sertão não sobrou nada
Nem mesmo o galo de campina

Os pardais foram embora
Em busca de sobrevivência
Arribaçãm pegou o beco
E o urubu pediu clemência

Não existe mas açudes
Nem barreiros e nem cacimbas
A falta de chuva é grande
Que o verde virou caatinga

O plantio de algodão
Ficaram secos e não tem mais
Nenhum pezinho de palmatória
Para dar aos animais

Essa seca tão cruel
Está tirando a alegria
E os sonhos do sertanejo
Que trabalha noite e dia

Toda manhã quando eu acordo
Eu não sei como dizer
a minha esposa e a meus filhos
Que não tem mas o que comer

Viver dessa maneira
Me corta o coração
Essa seca desgraçada
Tá acabando com o sertão

Eu imploro ao meu jesus
Um homem santo e salvador
Que ajude o sertão
Que a seca esturricou

Pois o sertão está sem água
Sem trabalho e sem comer
O sertanejo ta abandonado
E a tendência é morrer

Mas o sertanejo é teimoso
E tem muita fé no coração
Ele morre de fome e sede
Mas não abandona o sertão

Mas logo logo, a chuva chega
E eu sei que ela vai
Acabar com o sofrimento
Do sertanejo e dos animais

E quando a chuva aqui chegar
Eu vou ter que conseguir
Começar tudo de novo
E o meu sertão reconstruir.

Inserida por Robinhopoeta

e a sombra que escure o céu, a terra seca se abre esperando por água, meu coração renasce tão puro feito véu, de noivas indormidas de noites mal vividas.

e as nuvens vai passando e água na terra jogando, feito o rio desaguando no mar, meu coração vai lavando e pela vida vou te amando.

Inserida por gnpoesia

O nordestino é de valor
se levanta a cada baque
vive na seca e na dor
mas não tem um de araque
pode ir por onde for
mesmo para o exterior
que não perde seu sotaque.

Inserida por GVM

Ela é somente uma planta murcha e seca, que ainda não se desfez, mas ainda está alí...mesmo "sem vida", "vazia", onde todos que a olham, ainda a vê muito linda e exuberante, mas não soubem ou ao menos pensaram como realmente estavam suas raízes.

Inserida por DaciaAlves

Se por fora somos inverno...Por dentro devemos ser verão...Sentimentos ruins ...São como Folhas secas caídas pelo chão...breves vestígios de inverno....Coração aquecido abriga ... Amores com ares de verão ...Que chegam como vento solto...Quando assovia uma canção ...Sabe que só se tem amor ...Quando se doa o coração.

Inserida por zeni_muniz

Quando minha mãe se foi para outra dimensão, fiquei como uma árvore seca e pálida, sem frutos e flores... Depois de dois anos voltei a ter alguns “ramos”, hoje sobrevivo da orquídea que ela mesma plantou! Orquídeas, falam sim!

Inserida por DebbieVillela

SOPRO!

Aqui a seca avassala
no raiar do azul celeste
o cheiro da terra exala
o perfume que me deste
mesmo se a vida apunhala
quanto mais o povo fala
mais eu amo meu nordeste.

Inserida por GVM

SABER!

A seca ainda contamina
fez tanta gente partir
a verba virou propina
e não vieram investir
o que pouca gente imagina
é que a mizéria nordestina
jamais deixou de existir.

Inserida por GVM

Pobre de ti:
O veneno da inveja cada vez seca e empobrece mais o teu coração!

Inserida por MariliaMasgalos

IDA DE LÁ.

A seca assola o sertão
a tempo a chuva não cai
sem verde na plantação
o nordestino se vai
leva na mala o gibão
mas dentro do coração
a esperança é quem vai.

Inserida por GVM

O homem sem oração e semelhante uma terra seca que não produz frutos.

Inserida por ThallesPimenta

Onde a fonte seca é pela falta da graça do rever-te além das tramas, sí celebrar nossa vida, estará além das danças

Inserida por ClaudethCamoes

O Tao do Cerrado

Resistência milenar às adversidades:
solo ácido, seca, raios, fogo, enxada,
foice, ignorância, trator e correntão.

Por suas profundas raízes - quando queimado
na primeira chuva é capaz de renascer
em rubros, brilhantes, tenros brotos.

Não apresenta a exuberância da floresta tropical
porém discreto, guarda preciosos remédios
sortilégios e segredos, como ensina a vó indígena.

Considerado infrutífero pelos homens do progresso
sem importância econômica, sem valor
pelos tecnocratas importados - os mais equivocados.

Leve, profundo e misterioso como o Tao -
o caminho da vida - o universo inominado
ensina pelo seu exemplo o viver em equilíbrio:
sem desperdício, no fluxo exato, resíduo zero.

Que dizer de sua rara beleza :
vasto planisfério de luzes e estrelas
espaço em céu aberto de chapadas,
cristal das águas transparentes,
rochas de calcário e jardins de bonsai.

Na força dos seus contrastes
a um só tempo: delicado e agreste
frágil e vigoroso, bizarro e gracioso.

Não podemos permitir que a grosseria
a cegueira e ganância de homens sem raiz
possa vencer a sua obstinada vocação
às mutações, ao milagre da vida.

Inserida por romulo_andrade

Deep ecology

com imprevisível alegria
no friozinho duma manhã de seca
massagear os pés sob um espelho d'água:

caminho descalço sobre pedrinhas e seixos
sinto essa nascente brotar
devagarinho
borbulhante
cristalina
um milagre em círculos
que se expandem.

Delícias são coisas simples nesta vida
felicidade pode estar bem perto:
Deixar de lado as couraças do adulto
e conectar-se ao Ser, sempre agora
é o que nos liberta.

Inserida por romulo_andrade

Pra toda pessoa
que se sente seca
sem graça e vazia:
um chá de infância
pode ajudar.

E revisitar o seu Sonho
lembrar o que é poesia
um banho de cachoeira
ou quem sabe, voltar à Bahia.

Inserida por romulo_andrade

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