Se Voce Chora eu Choro
Me vejo como um criador de memórias. Muitas das coisas loucas que eu faço é simplesmente para me recordar no futuro.
E eu fico aqui,de longe assistindo tua luta diária atrás
de colocar alguém no meu lugar.
Beijando outras bocas,sentindo outros perfumes,
se embriagando em outros corpos na
tentativa frustrada de me esquecer.
O teu orgulho não te deixa ver que
igual a mim não tem.
Que vai te fazer rir de um jeito desastrado.
Que vai bagunçar teu cabelo na
insistência de fazer cafuné antes de dormir.
Você não vai encontrar,melhor desistir.
Ninguém vai te tocar do meu jeito,te abraçar
com meu calor,te fazer sentir
especial como eu fazia.
Estou aqui,aguardando cair sua ficha,e você
perceber que ao contrario do que me disse,
eu sou sim,insubstituível.
Eu pensava, que aquela dor que eu sentia, tinha ido embora... Mas ai eu descobrir que ela volta quando eu machuco as pessoas que eu amo.
E gostar dele tinha esse gosto bom de mar que só ele tinha, ou melhor, que só ele tem, só eu que não sinto mais.
Pudera eu retroceder naquele instante, que permiti a razão do coração.
Quisera meu eu, recuar e desistir imediatamente.
Sem entender, algo ocorreu além do esteriótipo "amor". Mistura de cumplicidade, amizade, união,
Isento de qualquer infelicidade.
Foi assim, um reencontro do século passado não solucionado, o qual novamente repetiu-se.
Eu aprendo tudo aquilo que me ensinam e devolvo tudo aquilo que aprendo e transmito para as outras pessoas.
Estação de amores
A vida me esperou
Desobedeceu às regras
Porque eu pedi um tempo no jogo
Fiz de conta que tinha desistido
Varrido
Da minha área
Todas as táticas de guerra.
Menti.
Estou aqui e vou reverter esse estado
Liquidificado. Gaseificado
No pequeno compartimento do meu coração.
Ainda estou na estação
De possíveis amores.
Vou me deleitar com os sabores
De um abraço.
De uma mão na minha mão.
Meu pequeno Gigante
Quando eu era uma menininha
Papai me carregava ao pescoço.
Ele era do tamanho da Torre da nossa igreja.
Lá de cima eu via o mundo fantástico.
Ficava tudo muito longe de mim.
Eu ia a balançar as pernas
Manejando o meu leme, a cabeça de papai.
Quando ele me punha no chão, gritava:
Agora veja se me alcança.
Eu saia dando pulinhos tentando cobrir
Suas passadas
Sem jamais conseguir
Também pudera. Papai era um gigante
Que calçava as botas de sete-léguas.
Ele já se foi pra outra morada
Eu fiquei aqui com a saudade e a doce lembrança
De um pequeno pai com um pouco mais de um metro e sessenta.
Aqui eu encontro a paz, bem aqui eu descanso em paz, um enorme desejo de viver sempre assim, abraçado, colado, amarrados... Em um desejo único, sincero e verdadeiro. O de amar amar e amar. Te amo sempre e pra sempre minha vida.
#fototiradapelamamae #filhoamorunico #coracaoforodocorpo #amorincomparável
Boa noite vida
Poesia, eu te vivo, te respiro
tu és meu encanto, minha vida,
alma, meu espírito,
somos apenas uma,
quem á de nos decifrar?!
Dê adeus ao seu antigo "eu". Dê adeus à aventura que já devia ter acabado. E dê boas vindas para a nova que se inicia. E ela, meu amigo, começa agora.
Labirinto
Nunca me disseram que a vida é fácil
Eu também nunca quis esse “é” da coisa
Ser por ser me limita demais!
Prefiro não ser a ser eternamente “a coisa”.
O verbo “estar” é mais livre.
Ensinaram-me a entender o mundo
Ensinaram-me com detalhes a estrutura atômica
E o que eu mais queria era me entender.
Minha mente é um turbilhão de informações
Raras pessoas apontaram-me caminhos
Rumo ao meu próprio entendimento
Mas... para cada direção há sentidos opostos.
Errei o caminho...
Perdi-me em mim mesmo
A trajetória foi calidamente dolorosa, disforme
As lágrimas entraram em calefação
Enveredei por caminhos desconhecidos
Farejei minha felicidade como
o cão fareja o caminho de volta a casa
depois de um triste abandono
Farejei por mim e aspirei minha
essência
Tenho momentos felizes
Controlo-me para não me perder...
em um simples espirro
Eu vivo!
É só isso!
Se eu contar que o mundo
Não para de girar
Se eu contar que as águas
São para navegar
E lembrar que a vida é algo a conquistar
Conquistar
quantas vezes eu te disse, babe, que meus versos nunca são pra ninguém além de mim? quantas vezes eu deixei claro que a escrita sempre foi uma válvula de escape pra toda a insanidade que me abriga? meus garranchos mal rimados são um eixo interno, que me permitem ser inteira, mesmo as vezes ficando tão rasa, minguada e quase vazia.
Copo vazio
Como eu posso encher um copo vazio
Nesta minh’alma vazia
Se tudo que me restou, são lágrimas...
Mundo cruel.
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