Se Voce Chora eu Choro
A verdade é que a única coisa que me faz não voltar para ela sou eu. Sou eu. Eu é que sou a razão por não estar feliz. A verdade? A verdade é que voltaria para ela a cada segundo e pensei nisso no primeiro segundo em que a vi. Tento arranjar soluções na minha cabeça do porquê que ela fez o que fez.
1ª Porque estava com saudades minhas e estava em sofrimento. Nós estávamos mal e não falávamos e quando falávamos discutia-mos. Por isso ela procurou conforto.
2º Queria saber como era ou queria melhorar para saber o que fazer quando fosse a nossa vez.
3º Porque tinha vontade de fazer. Por muito que me custe se calhar estava com vontade. Se calhar não lhe dei tudo o que tinha para dar quando pude e se calhar ela simplesmente teve vontade.
Não sei. Mas isso importa? Importa qual foi a razão? Não sei. Será que eu vou superar isto? Será que sou egoísta? Será que prefiro o orgulho do que ser feliz? Será que prefiro não estar com ela do que estar? Não. Eu prefiro estar com ela. A verdade é que eu não consigo superar o que aconteceu. Se calhar nunca irei superar. Será que ela pensa em mim tanto como eu penso nela?
Não são as grandes coisas que contam e eu percebo isso. Eu percebi isso. Não interessa de que cor ela tem os olhos, não interessa se ela é loira ou morena. Não interessa. Aquelas coisas que todos procuram. Não interessam. Eu não vejo isso nela. Eu vejo a forma como ela sorri. Eu noto como ela ri. Eu ouvia até a respiração e como ela encaixava tão bem com a minha. Eu gostava a maneira como ela olhava para mim. E gostava como ela me fazia sentir. Eu amava a sensação de saber que ela era minha. E é isto que conta. A maneira como a minha mão descia a cintura dela. E a maneira como ela sorria entre os nossos beijos. É isto que eu me vou recordar nas noites em que não vou conseguir dormir. É isso que eu amo nela. O amor que ela tinha por mim. E a maneira que ela me fez sentir. Espero que a tenho feito sentir algo também.
Somos tão covardes assim?
Talvez seja o fim
ou talvez seja o começo
de tudo isso
Eu não posso culpar o mundo por ser mal comigo diga por favo não cale agora.
Seu amor e tão verdadeiro
pelo amor deus está na sua frente
olha agora por favo
eu encisto em te amar
Quando a dificuldade chega e a tristeza aperta o coração eu simplesmente olho para o alto e converso com Deus, peço para que ele me estenda a mão, então logo Ele chega, e vem me ajudar
Ele vem e me diz: "Filha, descansa o teu coração, entregue sua vida em minhas mãos."
A dor da minha alma me devora, não sei como me defender...
Eu fico sempre esperando uma mudança de fora, mas é preciso de tempo para compreender que a vida espera de mim uma transformação vinda de dentro... Mas na maioria das vezes não consigo, preciso de uma mudança de mentalidade, uma mudança de vida. Sinto-me triste outra vez... Mas não consigo mudar isso... Parece que falta um pedaço dentro de mim.
As vezes eu me arrependo do que escrevo,
Até desejo voltar atrás,
Principalmente diante do silêncio.
Esse é um dos meus medos,
Escrevo o que penso,
Mas nem sempre com bom senso,
Tomo um destino, e me perco no caminho.
Quisera eu não ter esse problema,
As vezes ser poeta é ruim,
Muitos são como eu,
De entrega total ao que ainda não é seu.
Desejamos tanto tal amor,
Mas só recebemos dor,
E não é de solidão ou negação,
Mas do silêncio que por sua vez nós mesmos provocamos.
Somos muitas das vezes sós,
E quando vem o silêncio daquela em que nos inspiramos,
Nós nos desesperamos, por não saber,
Por respostas não obter.
Escrevemos pra provocar uma reação,
Seja de amor e paixão ou repulsa/negação,
A falta delas,
Seu silêncio...
Nos assustam.
Ela está online. E não me fala. Ela nunca mais me vai falar, e a culpa é minha. Foi o que eu quis. Ou o que ela pensa que eu quis. Ela consegue tanto resistir.
Sabe, amor, eu só queria dizer muito obrigada. Obrigada por estar aqui e nunca ter ido. Obrigada por me amar, segurar minha mão e dizer que tudo vai ficar bem.
Quando eu sonho com a gente, eu acordo sorrindo, sabia? É como se estivéssemos dormido juntos. Acordo com aquela sensação de paz e de tranquilidade. Meu dia começa bem, mais leve, mais bonito. Não vejo a hora de acordar dentro do seu abraço.
E eu? Bom, eu sou um erro no percurso, uma curva mal feita, a batida do carro, um grito de desespero, sou a visão de um cego, a audição do surdo, sou o espinho da rosa, a guerra na faixa de Gaza, sou aquela lágrima que não cai, a angústia, sou as palavras não ditas, sou o adeus, a ida, a partida, o não voltar mais. Sou aquilo que incomoda, pesa, dói e machuca.
Eu não preciso de ajuda, nem de palavras de consolo e nem mesmo de um abraço. Eu não preciso de nada. Agora vai embora e encontre o tudo que você merece. Eu estou bem.
AMOR
Além do alcance dos
Meus delgados sonhos,
Onde eu posso me entregar,
Reina meu eterno coração
Apaixonado desprovido de
Mistérios quando
O emblema do Amor
Reacende tua chama,
Acalanta-me no virtuoso
Momento em que teu
Olhar reflete no meu
Raios soberanos,
Aniquilando as
Marcas mórbidas
Oriundas de uma busca
Repleta de obstáculos,
Acende-se então a chama
Mágica do encontro
Ostentado pela dádiva
Recíproca de teu chamado,
Alvorecido em cada gesto,
Movido pela ansiedade de
Ofegantes desejos, viver eternas
Realidades em teu coração,
Assim
Muitos
Outros
Resplandecem.
APRENDER
Eu mesmo não queria
Que as flores retornassem
Ainda verdes de se ver
E cavei o chão do tempo
Para enterrar as cáusticas
Que me puseram
Enquanto a chuva cantava
O inverno mais frio
No tom da minha lástima
No espelho d’água que surgia
Eu via meu sorriso bailar
E o meu olhar aplaudir
Agora eu quero me aquecer
Na luz mais quente
Do olhar que horas me prova
Que as flores dadas
São gestos adversos
A quem se deveria fazer.
BAHIA DA POESIA
Filho:
Oxente mainha,
eu obedeço a senhora,
mas num quero comê camarão não.
Mãe:
Destá,
então vá catá coquinho na praia
porque tu num tem querer não.
— Olhou para o céu,
vestido de azul e branco,
olhou para o mar,
vestido de azul e branco.
Filho:
Vixi, hoje tem baba!
— Aperreou com a bola e partiu
com a boca cheia de dente
a caminho do mar.
MINHA HISTÓRIA DE VIDA
Pucha o fole sanfoneiro
pucha o fole sanfoneiro
que eu quero dançar
Mesmo sem saber
Eu quero tentar
No meu tempo de criança a pai pedia a bença
Pai e mãe me abençoava e eu na penitência
Ia trabaiar na roçar nove anos de idade
Venho de família pobre não tiver vaidade
Com nove anos de idade
Mudei de cidade
Onde vivo até hoje
Você que sabe dança
Eu posso lhe invejar
Porque nunca aprendi
Nunca tive coragem
Mais hoje encorajado
To salão estou aqui
Minha história de vida
Não tem dança nem bebida
Tive que trabalha pra conseguir o que eu queria
Parabéns pro cabra que dançou com Maria
Perdi minha paquera e muito gostando dela
Arrumei uma sem juízo
Passei muito perigo
Pensei estar no céu Mais sair no prejuízo
Poeta Antonio Luís
17/08/2015
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