Se Vi longe e Pq me Apoiei em Ombros de Gigantes
Um poema para kellany
Quando a vi pela primeira vez
Algo chamou minha atenção.
Te vi sorrindo em silêncio e me pareceu tão bom.
Descobri que em seu sorriso morram as estrelas e que seus olhos brilham como o luar.
Fechei os meus por um instante e você já não estava mais lá.
Então senti tua respiração tranquila como as ondas do mar.
E quando o teu peito estava junto ao meu
Senti o teu abraço tão meu, que não queria mais soltar.
Como poder explicar, se os seus detalhes são tantos quanto as águas do mar.
É que teu jeito quieto faz um convite para mergulhar nos teus mistérios.
Pequena lua te peço, nunca pare de brilhar.
Quando olho no espelho fico constrangido, pois é um raio x de minha mente e coração e o fluxo que vigora nessa camada simplesmente é cheio de aborrecimentos, perante os céus é que elevo esta petição, louvo e chamo pelo espírito de misericórdia, em nome do senhor Jesus, adorado e contemplado pela nobreza singular do caráter de pureza, longe estou de penetrar nessa magnitude beleza do teu amor, porém reconheço muitas das minhas limitações e entendo que somente invocando o teu nome, oh Jesus, que o altíssimo venha com auxílio para o aliviar e encaminhar , pois a vida só tem sentido e diretriz pela participação da tua graça, da intercessão do teu poder, diante de nossas dificuldades faça a mim e também a este leitor que sejamos agraciados com teu olhar, com tua benevolência, tua compaixão seja a esteira de descanso, pois as turbulências e as perturbações costumam denegrir a disposição que necessitamos em harmonizar tua palavra oh altíssimo.
Giovane Silva Santos
Eu vi muitos se levarem pelas distrações e se perderem pelos descaminhos e labirintos da vida...
Prosseguir e aprendi com o tempo e com os livros que a persistência premeia os pacientes.
E os precipitados continuam correndo sem ter tempo para o deleite do sossego..
(Roubá-la para mim)
Estou planejando o mair roubo que já vi
Vou roubá-la, Roubá-la para mim
Porque não posso pagar tão auto preço
És tão preciosa, Tão preciosa como uma pedra cujo valor não se pode estimas.
Não posso pagar tão auto preço, mas reconheço seu valor
e se olhares em meus olhos veras
que tudo que tenho está dentro de mim.
Vou roubá-la, roubá-la para mim
talvez seja de manhã quando o sol brilhar e sua luz resplandecer.
Não poderás tão fácil de mim se esconder
Dizer que vi um anjo
Está errado se esse anjo é você, Inexplicavelmente,
mais do que todas as maneiras pelas quais o resultado é o mesmo.
Amor, tava andando na beira do mar
Contando as horas pra você voltar
Nem vi o tempo passar
Ó, meu guri, vamos sonhar
Você pra mim me faz pensar
Na noite em que você chegou
Pra me acompanhar
Primeiro de abril...
Imaginem Deus sussurrando em nossos ouvidos:
"Foi tudo uma brincadeira, viu?!".
E de repente eu me vi apaixonado por teus olhos, mas quando você sorriu.
Aaah, senti meu coração se abundar!
Status
Triste e sozinha.
Uma pandemia se disseminando lá fora
Pessoas mortas
Um risco a todas as vidas.
Eu permaneço
No escuro do meu quarto
Em meio a esses pensamentos e emoções.
Nada disso me parece convidativo.
A crise vem restabelecer a humanização de cada indivíduo. Ela propõe uma reflexão sobre o SER e a VIDA em outro nível de consciência.
“Aqueles que viram e experimentaram os milagres divinos se rebelaram, imagine a mente do povo que vive na escuridão.”
Giovane Silva Santos
Dizem que os opostos se atraem, mas eu vi que se machucam. Já os iguais se completam e se merecem de verdade. É tão bonito o encontro de duas pessoas donas de seus seres, donas das suas solidões. A felicidade não é apenas acrescentada, é multiplicada, torna-se um tremendo fenômeno de celebração. E eles não exploram um ao outro, eles compartilham. Eles não utilizam o outro. Ao invés disso, ambos tornam-se UM e desfrutam a existência que os rodeiam.
Eu que sempre disse que saudade é balela, estou sentido a mais do que nunca. Decisões são tomadas visando um futuro melhor: o topo da pirâmide. Mas a parte ruim desse plano são os degraus dessa pirâmide. A saudade é como flecha que atinge seu coração em cheio.
Ontem à noite quando estive sozinho
Eu vi o moinho do vento me chamar
Não se pra vida ou pra morte
Só sei que vi ele rodar
Ontem pareceu está tudo tão perto
E ao mesmo tempo tão longe
Senti o calafrio senti a dor
Senti a morte chegar
Eu não sabia se ria ou chorava
Só sentia que ia acabar.
Pois a solidão de estar só
E gritar como um poste de luz
E ninguém escutar
Era tão grande
Que eu não sabia se era sorte
De ver o moinho rodar.
Ele me chamava vem vem
E eu gritava não hoje não é dia de chorar
Ontem à noite tudo
Doía e eu o moinho da morte
Chamar-me.
De vista, parecia livres, mas os vi presos, tristes e encarcerados pelas suas próprias e exacerbadas paixões.
Amor em poesia,
onde o belo seduz, a alma silencia
e o coração acelera bombeando sangue
à órgãos vitais; um amor em poesia
é o elixir da vida.
E vi tulipas e cravos brancos.
E vi melros, nos laranjais...
Em verdes campos!...
E o rouxinol da menina e moça, já não cai.
A dama do tempo antigo,
Não mais sofre, de sofrimento.
E a «Menina e Moça», canta alegremente...
E Bimmarder, diz a Avalor: Deus é contigo.
No ribeiro, não há mais morte.
E Camões, sofrimento, não tem, nem pouca sorte.
Gil Vicente, não mais murmurará.
Dom Sebastião, de Alcácer, voltará.
E em cavalo, branco, virá...
E em Apocalipse, com o cordeiro, reinará!...
Um retrato dolorido do isolamento
Vi meus vizinhos aos poucos irem perdendo o brilho nos olhos por não poderem conviver com o próprio neto. Vi o neto deles, que mora na casa da frente, chorar por não poder abraçar os avós.
Vi minha vizinha, a mãe do bebê sofrer por ter que inventar mil desculpas para o filho não entrar na casa dos avós.
- Bê, o vovô perdeu a chave do portão, não tem como entrar, meu filho.
Eu olhei dentro dos olhos da avó deles e vi a dor de não poder abraçar o neto, a tristeza de estar isolada e o medo de não saber quando poderiam novamente estarem juntos.
Tenho visto cenas como essas diariamente e meu coração é revolto de um amor impensável que me faz querer estar perto deles para aliviar um pouco esse sofrimento que o isolamento vem lhes causando.
Minha mãe, para ajudar, se oferece para dar uma voltinha com o menininho na rua (que é sem saída e 100% segura).
Quando somos obrigadas a sair para comprar algo que está faltando, questionamos sempre se eles precisam de algo.
É o mínimo que se pode fazer como pessoa, de pessoa para pessoa.
Não é um favor, é uma obrigação como ser humano, porque se não pudermos tirar algo bom dessa crise, o que estaríamos aprendendo, então?
Meu desejo? É que possamos logo sair dessa e que tudo seja MELHOR que antes.
Não quero nunca mais ver um garoto de 3 anos tentando entrar no quintal dos avós para abraça-los e ser impedido por algo que ele ainda nem entende.
Não quero nunca mais ver uma mãe ter que inventar mil desculpas ao filho na tentativa de proteger sua família, seus pais.
Não quero nunca mais ver um casal de senhores chorarem por não poderem abraçar o próprio neto.
Não é justo, por isso, vamos ficar em casa o máximo que conseguirmos, até essa crise passar, para que os Bernardos desse mundo possam abraçar seus avós.
Texto de Vida Erin Zurich
