Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
Por que você me mostrou o ceus
e depois me deixou chegar ao chao
por que você me fez acreditar
e tirou todas minhas esperanças
por que você me fez amar
e quebrantou meu coração
por que você me envolveu em sua vida
e depois me descartou assim
por que você me mostrou o caminho da felicidade
e agora vivo em prantos...
por que você me amou e depois disse adeus
você era tudo pra mim
e hoje sou nada sem você
Naceu nas terras do Norte,
das chuvas no chão rachado.
O homem de rosto molhado,
em busca da própria sorte.
Viveu para ser lutador
nos campos verdes do sertão.
Sempre pregando a paz
que trazia no coração.
Seu rosto sempre cansado
pela luta do cotiano.
Na busca do pão para os seus
nas colheitas de todo ano.
Na sua casinha no pé da serra
ouvia o cantar da passarada,
ouvia os sapos do brejo
no inicio das invernadas.
Aquele lugar foi seu reino
onde sempre plantou amor,
onde plantou a esperança
sem nunca falar de dor.
Os anos se passarão
em tamanha lentidão,
mas chegou o dia afinal
de deixar o velho sertão.
partiu para uma outra vida
para um reino desconhecido,
deixou em nós a saudade
o nosso amigo preferido.
O seu casebre abandonado
é hoje sua única lembrança,
suas palavras ainda soam
como nossa esperança.
Seu ideal se espalhou
como sementes no ar,
vivemos semeando o amor
melhor semente não há.
Para Raimundo Avelino Alves (Meu avô, in memorian).
"pé de dominó é aquela pessoa que sempre cai no chão como um efeito dominó e nunca tenta levantar-se"
Lágrimas
as lagrimas que escorrem de um rosto apaixonado
que caem sobre o chao e secam com o tempo...
as lagrimas que fluem de um coração quebrantado
e os cacos voam com vento..
as labrimas.. as que voce fez brotar
e que até hoje nao consigo esconde-las
quando penso em você
ou quando finje nao entender
que tudo que eu fiz foi por amar você...
as labrimas que caem como incerteza
que surgem por tamanha tristeza
por covarde solidão
que permanece cravada em meu coração...
essas lagrimas sao de amor
sao de amar alguem
elas tem um amargo sabor
que nao desejo pra ninguém..
as lagrimas.. sao elas que me mostram
e me fazem perceber o quanto eu ainda amo você!
AVE GRANDE, FORTE.
GAROA. NO CHÃO AVOA
PÁSSARO DA MORTE
(IN MEMORIAM)
(17+07+2007)
Às vítimas do acidente da TAM em São Paulo
Mesmo quando a vida embaça
É por que foi aquecida...
Mesmo quando o nosso chão escorrega,
Pode ser por causa da limpesa...
Tudo tem o efeito
mas teve primeiro a causa...
Se meu coração tem certeza
è por que ele ouviu a esperança!
Meu sol, meu mar, meu ar...
fincando bandeira de posse em meu chão
em meu caminhar...
que a mim não me desferez nada além de vocês
partirei em domínio deste território
apossar-me, onde todos pensam ser posseiros
ignorando-me...
Onde deixei a ermo
na minha tradução de vida
se pudessem, levariam-me até meu pensar...
em detrimento de mentalidades que sempre ignorei.
Encontrar forças e retornar ao que a mim pertence
antes que por numa espécie de troféu do domínio
me levem além dos anos, também a alma...
Preciso tanto renascer, ressurgir como a uma fênix das cinzas de mim mesma...
Sozinho encontrar um caminho
onde me arranque das garras do condicionamento
onde me parece tudo perdido e triste...
só falta você além de mim mesma...
Eu faço versos assim.
Como quem respira ou canta.
A poesia nasce em mim.
Como do chão nasce a planta...
O vento sopra impetuoso,
vergando a copa das árvores.
As folhas caem no chão:
folhas secas, folhas verdes.
Por que não somente as secas?
Quando meu amor chegou
Foi quando eu andava sem rumo
Que encontrei o passarinho no chão
Frágil como eu, ele voava perdido
Até que nos encontramos no meio da multidão
A alma do passarinho era leve como seu voo
Eram dois passarinhos voando na mesma direção
Quando o coloquei na mão, senti que para ele
Eu entregaria meu coração.
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