Se eu Pudesse Nascer Novamente eu
Feliz seria eu, se pudesse entregar as palavras não ditas que fazem um caos na minha mente, como forma de modelar o que não pode ser expresso, de buscar o que só pode ser sentido e de acusar um sorriso impensado. Feliz eu seria, se pudesse escolher um tempo, escolheria o agora, só por hora, para aliviar a vontade que, de algum jeito, me faz querer mais, mais um olhar, um sorriso, um beijo, mais um amor.
Doces Palavras
Queria te fazer um poesia,
E que nela, pudesse dizer o que realmente sinto,
Com palavras simples, sinceras, honestas,
Queria nela, ser direto, sem rodeios,
E que fosse linda, da mesma forma que tu és,
Que mostrasse a alegria que me transmite teu olhar,
E dizer como teu sorriso me deixa bobo,
Queria fazer uma poesia, pra dizer o quanto me alegra te amar,
Te mostrar, a beleza do olhar, que você me da,
Mostrar que sua voz em meus ouvidos são melodias,
Queria poder encontrar palavras para fazer essa poesia,
Pois nenhuma consegue ao menos chegar perto do que sinto,
Pois o que sinto, não tenho palavras pra descrever,
Queria poder dizer, que tua beleza me brinda de um cálice de amor sem fim,
E queria nesta poesia dizer-te de uma forma clara e limpa,
Que te amo de um amor sem fim.
Hoje foram tantas as coisas que provocaram o meu riso que se eu pudesse teria sorrido só metade delas para guardar a outra parte para os dias menos propícios às graças.
Se eu pudesse, pediria para não sentir saudades suas.
Dói demais fisicamente, e agora, até minha alma anda confusa com tanta dor.
Não sei se estou viva, ou se já morri de amor.
Ah se eu pudesse ter todos que eu gosto perto de mim. Falo isso porque sou de carne e osso. E por isso tenho saudade, sinto falta. Falta daqueles que foram, daqueles que estão e ainda dos que irão vir. Das conversas, das reuniões, das bebidas, dos conselhos, das brigas também. Um dia terei todos de volta, eu sei disso. Eu sei.
(Folhas de Novembro)
Mesmo que o universo
Pudesse ser medido.
Ainda assim, não haveria algo
para comparar a
imensidão do meu amor.
Se todos os dias que fiquei triste, pudesse colocá-los para viver daqui para frente. Sorriria na maior parte das vezes, pois tenho a certeza que causaria a felicidade daqueles que compartilharam a tristeza comigo.
Se eu pudesse reviver qualquer dia da minha vida, eu reviveria aquele em que você disse 'Para Sempre', mais desta vez diria Adeus.
Papai do Céu,
Eu esperei as luzes se apagarem e o silêncio tomar conta para que eu pudesse me ajoelhar diante de Ti e confessar em Teus ouvidos que estou com medo. Não quero que ninguém ouça meus soluços contidos nem que testemunhem minhas mãos tremendo em prece. É que nesta solidão de escuro sinto medo e ninguém pode saber. No meio deste silêncio tenho que sussurrar em desespero para que segure minha mão, porque ninguém mais poderia. Ninguém pode saber que fui uma menina má; ninguém pode me olhar com essa sua compaixão e me dizer que tudo vai dar certo; ninguém mais vai dizer que não existem bichos no escuro e que por isso o medo vai embora daqui a pouco. Por favor, Papai do Céu, me faz menina grande, forte e corajosa. Me faz menina capaz de perdoar os próprios erros.
Um piano abandonado, viu-se inútil sem um bom pianista que pudesse tocá-lo.
A cidade inteira não se importava com seu som.
Muito menos com todos os arranjos e orquestras nos quais participou.
Sua história de nada valia, pois sua música era ultrapassada demais.
Muito triste e sem perspectivas, o piano tocava apenas em 'Dó'.
A poeira cobriu suas teclas, e suas cordas estavam desafinadas.
Havia virado uma mesa, uma tábua forrada com jornais amarelados.
Contudo, em uma manhã, um velhinho entrou na loja querendo sorrir.
Com seus passos lentos retirou seus óculos e com um lenço os limpou.
Mirou o velho piano, cheio de saudades e cercado de 'Sol'.
Abriu sua carteira, contou as notas e moedas que economizou por 'Si'.
Levou o velho piano, limpou, afinou e lustrou o marfim.
Sentou-se ao piano em frente a janela, que se iluminava à luz do jardim.
Tocou o velho e o piano, uma música-saudade que os enalteceu.
Os vizinhos que não se importavam, logo se encantavam ao som que surgia dali.
A cidade logo repensava, porque tanto tempo ouviu música ruim.
E o piano encontrou o seu tom, o velho o seu dom e se fizeram arte assim.
Saudade
Se a saudade não doesse assim
Nem tão grande fosse a solidão
Se eu pudesse gostar só de mim
Te expulsava do meu coração
Se eu pudesse não ser como sou
E aprendesse como te odiar
Mas só sei sentir amor, você sabe que ganhou
Mas não vou me entregar
Dama Libélula
Inaugurei meu aniversário com flores holandesas
Para que você pudesse solenizar com meus sonhos
Obtive a sensação indesejável por tolos em lhe querer
Apenas podia enfeitar a dopamina de meu cérebro ao imaginar-te comigo
Saciar os sentimentos infláveis sobre meu peito
Em conseguir conquistar minha dama libélula
Sobre cada passo de dança teu naquele salão de festa
Lembrou-me cada noite sobre o luar do interior na infância
Onde a liberdade de seres por vezes inferiores aos homens
Esbanjava a sensação do frescor em tuas asas esverdeadas
Clareava minha mente no vestido em que você trajava
Você rodopiava
Você me rodopiava
Incansavelmente apaixonada em encantar-me por dentro
Pela primeira vez em minha vida que meus olhos amaram-te
Fixaram em teu corpo dançante e celeste como os anéis de saturno
Iluminaram o meu ser nos melhores tempos de primavera
Captei teus pensamentos em morar sobre as estrelas
Eu e você como pontos de diamantes sobre o universo
Onde teu olhar fixava dentro do meu e dizia
Poderíamos ficar
Poderíamos voar.
Se eu pudesse entrar no futuro e intercalar as escadas do destino voltaria no passado e repararia as cicatrizes deixadas pelo presente.
Se eu pudesse voltar.
foi se um tempo
um tempo que, já quase esquecido,
surge de repente, agora se apoiando em velhas lembranças;
rebusca a memória, força momentos que vem e vão como se fossem estrofe de um velha canção de ninar;
fecho os olhos e me vejo em lugares, cheio de rostos
conhecidos com perguntas que ficarão sem respostas.
o tempo se foi hoje. /i
Ah se pudesse levantar voo
varrido seria pelos ventos do sul
soando um sopro sacudido no tempo
valendo um troco no vale do esquecimento
ah se pudesse levantar voo
asas não bastariam
levitaria todo o peso-corpo
pouco a pouco avançaria
ah se pudesse levantar voo
do chão não passaria
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